quinta-feira, 21 de maio de 2009

Experimentando a alegria do sábado



Quando falamos sobre o mandamento do sábado, normalmente nos referimos à versão que achamos em Êxodo 20. Nesse texto, o mandamento está ancorado na criação do mundo. Cada sábado, somos lembrados de que Deus é nosso criador e que somos Suas criaturas, com tudo que essa verdade gloriosa implica. Mas, na versão dos Dez Mandamentos no livro de Deuteronômio, descobrimos um aspecto adicional. O sábado semanal também é uma comemoração do livramento de Israel da escravidão egípcia e, deste modo, por extensão, de todo tipo de escravidão de que a graça de Deus liberta a humanidade.


5. Leia cuidadosamente Deuteronômio 5:12-15 e compare com Êxodo 20:8-11. O que esses textos acrescentam um ao outro? Como se complementam? Existem ainda outras coisas de que devemos nos “lembrar” em nossa guarda do sábado? Nesse caso, o que pode ser?


Deuteronômio 5:12-15   -  "Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado."


Êxodo 20:8-11  -  "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou."


O sábado é não apenas um sinal da criação mas da redenção. Ele nos aponta para a salvação que temos em Jesus, que não só nos recria agora (2Co 5:17Gl 6:15) mas oferece a esperança da eternidade em um novo Céu e uma nova Terra (2Pe 3:13). De fato, os judeus consideravam o sábado um símbolo do “mundo por vir”; isto é, o novo céu e a nova Terra. É uma antecipação semanal do que teremos na eternidade e deve servir como lembrança especial do que nos foi dado por Jesus.


(2Co 5:17; -  "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."


Gl 6:15)   -  "Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura." 


(2Pe 3:13)  -  "Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça."


Em nível mais prático, o sábado ajuda a nos livrar da escravidão do relógio e do calendário. Muitos são também escravos do computador e do celular. Para muitos, ficou incrivelmente difícil separar o tempo de trabalho do tempo de lazer. Parece que a vida moderna exige que estejamos sempre ao alcance e que estejamos sempre prontos a passar para o modo de trabalho. O sábado é o antídoto perfeito para essa doença, que ameaça toda forma de descanso verdadeiro, tanto espiritual como físico.


“Separar o sábado como um dia santo significa que podemos cessar nossa produtividade e nossas realizações durante um dia em cada sete. O mais admirável nessa prática é que muda nossa atitude com relação ao restante da semana. Ela nos deixa livres até para nos preocupar menos com o quanto produzimos nos outros dias. Além disso, quando encerramos aquela fútil corrida após o vento, podemos descansar verdadeiramente e aprender a nos encantar de novas maneiras” (Marva J. Dawn,Keeping the Sabbath Wholly [Guardando Completamente o Sábado], p. 19).


Texto extraído de:  http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2009/frlic822009.html


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