Como cristãos, não devemos esquecer o fato de que o primeiro pecado da humanidade estava relacionado com o apetite. Adão e Eva foram orientados a não comer de determinada árvore (Gn 2:16-17) e, ainda assim, eles comeram dela (Gn 3:6).
Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. (Gn 3:6).
Isso foi pecado, puro e simples. Consequentemente, por mais que sejamos cuidadosos em não fazer da alimentação um ídolo, não devemos diminuir sua importância. Em meio a tantas vozes, precisamos buscar sabedoria a fim de encontrar o equilíbrio correto no que devemos comer e beber.
2. Que mudança sobreveio à alimentação humana por causa do Dilúvio? Por que aconteceu isso? Como essa mudança reflete uma desarmonia muito maior provocada pelo pecado? Gên 9:3, 4; Compare com Gên 1:26-30
Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. 27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 28 E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. 29 E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. 30 E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez. (Gên 1:26-30)
Só depois do Dilúvio, com a destruição da vegetação, Deus deu permissão à humanidade para comer os animais. Que significativa mudança no relacionamento entre o homem e os animais! Hoje, estamos tão acostumados a isso que certamente nem percebemos quão dramática deve ter sido essa modificação.
3. Que distinção entre os animais já estava presente desde antes do Dilúvio? Gn 7:1, 2; 8:20. Como esses versos afastam a ideia de que a distinção entre as carnes limpas e imundas começou com a nação judaica?
Levantou Noé um altar ao SENHOR e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar. (Gên 8:20)
Estes versos provam que a diferença entre as carnes limpas e imundas não teve origem com a economia judaica. Como poderia ser, se não havia nenhum judeu ou nação judaica naquele momento? Sem dúvida, quando Deus chamou os judeus e os tornou um povo separado sob a aliança com Ele, deu-lhes também uma revelação detalhada da distinção relativa aos animais limpos e imundos. Levítico 11 e Deuteronômio 14 fornecem descrições muito extensas sobre esse assunto. No entanto, existe certo debate nos meios teológicos e até no mundo médico com respeito às razões para a distinção, mas o componente da saúde parece um dos motivos mais óbvios. Muitos dos animais considerados imundos não constituem exatamente as coisas mais sadias que uma pessoa pode introduzir em seu corpo (como ratos, porcos, serpentes e abutres), não é verdade? Se, como acreditamos, Deus quer que cuidemos de nosso corpo, faria algum sentido que Ele nos mostrasse as coisas que não servem para nossa alimentação?
Deuteronômio 14 3 Não comam nada que seja impuro. 4 Vocês podem comer a carne dos seguintes animais: vacas, carneiros, cabritos, 5 veados, gazelas, corços, cabritos selvagens, antílopes, carneiros selvagens e gamos. 6 Todos esses animais têm o casco dividido em dois, e ruminam, e podem ser comidos. 7 Mas nenhum animal deve ser comido, a não ser que tenha o casco dividido e que rumine. Portanto, não comam camelos, lebres ou coelhos selvagens, pois ruminam, mas não têm o casco dividido. Para vocês esses animais são impuros. 8 Não comam carne de porco. Para vocês os porcos são impuros porque têm o casco dividido, mas não ruminam. Não comam nenhum desses animais, nem toquem neles quando estiverem mortos. 9 —Vocês podem comer qualquer peixe que tenha barbatanas e escamas, 10 mas não podem comer peixes que não tenham barbatanas nem escamas. Para vocês esses peixes são impuros. 11 —Vocês podem comer qualquer ave pura, 12 porém não comam as seguintes aves: águias, urubus, águias marinhas, 13 açores, falcões, 14 corvos, 15 avestruzes, corujas, gaivotas, gaviões, 16 mochos, íbis, gralhas, 17 pelicanos, abutres, corvos marinhos, 18 cegonhas, garças e poupas; e também morcegos. 19 —Todos os insetos que voam são impuros; vocês não podem comê-los. 20 Mas podem comer todos os insetos puros.

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