À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz. Salmo 55:17
Conhecer: O papel da oração na vida cristã como foi mostrado por Cristo e por outros na Bíblia.
Sentir: Humildade e desejo de abrir o coração diante de Deus, reconhecendo a total necessidade e dependência do Senhor.
Fazer: Orar sem cessar.
Esboço
I. Vida de oração
A. Cristo orava intensamente. Seu exemplo nos incentiva em relação à grande necessidade de oração?
B. Que tipos de coisas eram motivos das orações de Cristo? Suas orações eram sempre respondidas com um "Sim"? Por quê?
C. Que papel teve a oração na vida de outros heróis e heroínas da Bíblia?
II. De todo o coração
A. Quais são as atitudes com as quais temos que nos aproximar de Deus em nossas orações?
B. Em quais situações Cristo mostrou essas atitudes?
C. Que papel tem a obediência em nossa vida de oração?
III. Oração perseverante
A. Que histórias Jesus contou que ilustram a importância da persistência, determinação e fé na oração?
B. Sua vida de oração fortaleceu sua fé?
C. Há algumas coisas que Deus não nos dá, a menos que peçamos? Por quê?
Resumo:
A oração é uma forma de comunhão com Deus e, como tal, devemos praticá-la o máximo possível. Em Sua vida de oração, Cristo demonstrou atitudes que ajudarão muito em nossas orações, incluindo humildade, submissão à vontade de Deus e persistência.
Motivação
A oração é o dom mais íntimo que Deus deu à humanidade. No entanto, é muito mais do que um meio de comunicação. É a oportunidade de se aproximar do Senhor de maneira especial.
Nesta seção de abertura, pergunte aos alunos: Sua vida é semelhante à vida de Jesus Cristo? A oração é uma das formas de Deus nos manter ligados a Si mesmo, de modo que, em nossa esfera, possamos olhar, pensar e agir como Ele faz na Sua. Se possível, leve para a classe uma ou duas figuras de pequenos cavalos-marinhos.
Essas minúsculas criaturas raramente chegam a ter mais de uma polegada. Passando a maior parte da vida em um só lugar, é uma das espécies mais bem camufladas no oceano, tanto que foi descoberta apenas quando cientistas examinaram um pedaço de coral hospedeiro gorgoniano em um laboratório. Eles têm a mesma cor do coral em que vivem. Seus corpos são terminados com grandes tubérculos bulbosos semelhantes aos encontrados no coral. Cavalos-marinhos pigmeus são conhecidos por habitar recifes de corais no oeste do Pacífico tropical, incluindo a Austrália (estado de Queensland), Indonésia, Japão, Nova Caledônia, Papua Nova Guiné e Filipinas.
Essas criaturas exóticas de tal maneira se parecem com o coral em que vivem que é quase impossível detectá-las a olho nu. Sua aparência exótica é superada apenas pela dança matinal do amor, perfeitamente coreografada, realizada por casais de cavalos-marinhos pigmeus.
Pense nisto:
Ao estudar essas belas criaturas do mar, peça que a classe considere nossa semelhança com nosso anfitrião – Jesus Cristo. Que tipo de percepção a simbiose entre o cavalo-marinho e o coral pode revelar sobre a interação íntima entre Deus e a humanidade? Da mesma forma que os cavalos-marinhos pigmeus vivem no coral gorgoniano e se parecem com ele, a Bíblia diz que em Jesus nós "vivemos, e nos movemos, e existimos" (At 17:28). À luz desse verso, que papel a oração deve ter em nossa vida espiritual?
Compreensão
Jesus orou. Ele acreditava no poder da oração. Acreditava que a oração podia mover a mão de Deus e trazer paz em tempos de aflição. Mais do que isso, entretanto, a oração para Ele era tão essencial como respirar.
Comentário Bíblico
I. Perseverança na oração
À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz. Sl 55:17
Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: Lc 18:1.)
A lição desta semana deixa claro que devemos orar não somente quando estamos em tempo de crise (mas que bênção é falar com Deus nesses momentos!). O fugitivo Davi encontrava profundo consolo na comunhão com Deus através da oração. Talvez quando a vida está constantemente em risco, encontramos conforto na presença de Deus. Mesmo nessas circunstâncias, Davi expressava confiança: "Ele ouvirá a minha voz" (Sl 55:17).
20 Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência.
21 Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós.
22 A seguir, dirigiu-se aos discípulos: Virá o tempo em que desejareis ver um dos dias do Filho do Homem e não o vereis.
23 E vos dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Não vades nem os sigais;
24 porque assim como o relâmpago, fuzilando, brilha de uma à outra extremidade do céu, assim será, no seu dia, o Filho do Homem.
25 Mas importa que primeiro ele padeça muitas coisas e seja rejeitado por esta geração.
26 Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem:
27 comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos.
28 O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;
29 mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos.
30 Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar.
31 Naquele dia, quem estiver no eirado e tiver os seus bens em casa não desça para tirá-los; e de igual modo quem estiver no campo não volte para trás.
32 Lembrai-vos da mulher de Ló.
33 Quem quiser preservar a sua vida perdê-la-á; e quem a perder de fato a salvará.
34 Digo-vos que, naquela noite, dois estarão numa cama; um será tomado, e deixado o outro;
35 duas mulheres estarão juntas moendo; uma será tomada, e deixada a outra.
36 Dois estarão no campo; um será tomado, e o outro, deixado.
37 Então, lhe perguntaram: Onde será isso, Senhor? Respondeu-lhes: Onde estiver o corpo, aí se ajuntarão também os abutres. Lc 17:20-37
Quando Jesus falou aos discípulos acerca da vinda do reino de Deus (Lc 17:20-37), o quadro que Ele descreveu os assustou. Leia esses versos novamente e se coloque naquela situação. Perceba que o contexto ali é de medo. Os discípulos estavam com medo, apreensivos e inseguros.
Jesus poderia ter falado palavras de encorajamento. De fato, Ele o fez (leia Jo 16). Preeminente no arsenal da paz de Cristo é o chamado à oração. Ele contou aos discípulos a parábola da viúva persistente, porque desejava que eles soubessem que precisavam buscar a Deus com perseverança. Queria também que eles soubessem que Seu Pai, o juiz, está mais inclinado a conceder suas petições do que o juiz da parábola. No entanto, as chaves para essas bênçãos especiais eram profundo exame de consciência e oração fervorosa e perseverante.
Pense nisto:
Se a oração é um dos meios divinos para nos trazer paz quando nosso coração está ansioso, por que muitas vezes desistimos de orar, quando as situações não mudam dentro do nosso prazo?
II. Ele ora por nós
13 Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele.
14 Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar Mc 3:13, 14
1 Depois de dizer essas coisas, Jesus olhou para o céu e disse: —Pai, chegou a hora. Revela a natureza divina do teu Filho a fim de que ele revele a tua natureza gloriosa.
2 Pois tens dado ao Filho autoridade sobre todos os seres humanos para que ele dê a vida eterna a todos os que lhe deste.
3 E a vida eterna é esta: que eles conheçam a ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo.
4 Eu revelei no mundo a tua natureza gloriosa, terminando assim o trabalho que me deste para fazer.
5 E agora, Pai, dá-me na tua presença a mesma grandeza divina que eu tinha contigo antes de o mundo existir.
6 —Eu mostrei quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem
7 e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti.
8 Pois eu lhes entreguei a mensagem que tu me deste, e eles a receberam, e ficaram sabendo que é verdade que eu vim de ti, e creram que tu me enviaste.
9 —Eu peço em favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus.
10 Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste.
11 Agora estou indo para perto de ti. Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo. Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um.
12 Quando estava com eles no mundo, eu os guardava pelo poder do teu nome, o mesmo nome que me deste. Tomei conta deles; e nenhum se perdeu, a não ser aquele que já ia se perder para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem.
13 E agora estou indo para perto de ti. Mas digo isso enquanto estou no mundo para que o coração deles fique cheio da minha alegria.
14 Eu lhes dei a tua mensagem, mas o mundo ficou com ódio deles porque eles não são do mundo, como eu também não sou.
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno.
16 Assim como eu não sou do mundo, eles também não são.
17 Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade.
18 Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei.
19 Em favor deles eu me entrego completamente a ti. Faço isso para que, de fato, eles também sejam completamente teus.
20 —Não peço somente por eles, mas também em favor das pessoas que vão crer em mim por meio da mensagem deles.
21 E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste.
22 A natureza divina que tu me deste eu reparti com eles a fim de que possam ser um, assim como tu e eu somos um.
23 Eu estou unido com eles, e tu estás unido comigo, para que eles sejam completamente unidos, a fim de que o mundo saiba que me enviaste e que amas os meus seguidores como também me amas.
24 —Pai, quero que, onde eu estiver, aqueles que me deste estejam comigo a fim de que vejam a minha natureza divina, que tu me deste; pois me amaste antes da criação do mundo.
25 Pai justo, o mundo não te conhece, mas eu te conheço; e aqueles que me deste sabem que tu me enviaste.
26 Eu fiz com que eles te conheçam e continuarei a fazer isso para que o amor que tens por mim esteja neles e para que eu também esteja unido com eles. Jo 17
A lição desta semana apresenta o Salvador que orava. O estudo de segunda-feira nos lembra que, mesmo tendo sido Deus em carne humana, Jesus sentia a necessidade de orar. Ele orou por Si mesmo, mas muitas vezes Suas orações focalizavam as necessidades dos que estavam ao Seu redor, num esforço para salvar a todos.
Os discípulos devem ter reagido de modo muito sério quando Jesus lhes contou como havia orado por eles antes de chamá-los ao ministério. Por que foi necessária uma noite inteira de oração? Considere o seguinte: "Nenhum dos doze foi escolhido por sua perfeição de caráter ou capacidade. Cristo escolheu homens que estavam dispostos e aptos a aprender, cujo caráter podia ser transformado. Todos tinham graves defeitos quando foram chamados, mas, por Sua graça, esses defeitos foram removidos (exceto no caso de Judas), e em seu lugar Jesus plantou as sementes preciosas do caráter divino que germinaram, cresceram, amadureceram e mais tarde produziram o fruto de um caráter semelhante ao de Cristo" (The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 5, p. 592). O Pai revelou a Jesus, com toda a ênfase, o caráter dos homens que Ele usaria para mudar o mundo. Jesus sabia que só poderia obter esse tipo de percepção a partir de uma Fonte, e Ele apreciava o meio de consegui-la: a oração.
Pense nisto:
Leia João 17. Faça uma lista de pelo menos três coisas específicas que Jesus pediu que o Pai fizesse pelos discípulos, e por todos os que, mais tarde, acreditassem em Seu nome. Jesus poderia conhecer os assuntos pelos quais devia orar em benefício dos outros se Ele mesmo não tivesse o hábito de orar? Comente.
se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores. Tg 2:9
De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Tg 3:10
Podemos perceber na Bíblia que Jesus estava em constante comunicação com o Pai. Vemos isso no fato de que muitas vezes não foi mencionado que Jesus tivesse orado antes de realizar um milagre ou feito alguma demonstração sobrenatural do poder divino.
22 Aconteceu que, num daqueles dias, entrou ele num barco em companhia dos seus discípulos e disse-lhes: Passemos para a outra margem do lago; e partiram.
23 Enquanto navegavam, ele adormeceu. E sobreveio uma tempestade de vento no lago, correndo eles o perigo de soçobrar.
24 Chegando-se a ele, despertaram-no dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo! Despertando-se Jesus, repreendeu o vento e a fúria da água. Tudo cessou, e veio a bonança.
25 Então, lhes disse: Onde está a vossa fé? Eles, possuídos de temor e admiração, diziam uns aos outros: Quem é este que até aos ventos e às ondas repreende, e lhe obedecem? Lucas 8:22-25
Jesus não orou para que os ventos e as ondas se acalmassem. Simplesmente ordenou que se aquietassem.
18 Vieram, então, uns homens trazendo em um leito um paralítico; e procuravam introduzi-lo e pô-lo diante de Jesus.
19 E, não achando por onde introduzi-lo por causa da multidão, subindo ao eirado, o desceram no leito, por entre os ladrilhos, para o meio, diante de Jesus.
20 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados.
21 E os escribas e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
22 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração?
23 Qual é mais fácil, dizer: Estão perdoados os teus pecados ou: Levanta-te e anda?
24 Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados—disse ao paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa.
25 Imediatamente, se levantou diante deles e, tomando o leito em que permanecera deitado, voltou para casa, glorificando a Deus. Lucas 5:18-25,
Jesus não orou para que o paralítico andasse. Ele viu a fé dos amigos do paralítico e a descrença dos líderes religiosos que pensavam que Cristo estivesse blasfemando de Deus por alegar perdoar pecados, e Ele agiu.
Como Jesus poderia agir de forma tão ousada? A resposta é fácil: Ele era Deus em carne humana. Mas, se Jesus tivesse utilizado algum poder do qual fôssemos privados, por que os discípulos foram capazes de exercer esse poder?
1 Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.
2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
4 Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.
5 A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos;
6 mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel;
7 e, à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus.
8 Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.
9 Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre nos vossos cintos;
10 nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de sandálias, nem de bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento.
11 E, em qualquer cidade ou povoado em que entrardes, indagai quem neles é digno; e aí ficai até vos retirardes.
12 Ao entrardes na casa, saudai-a;
13 se, com efeito, a casa for digna, venha sobre ela a vossa paz; se, porém, não o for, torne para vós outros a vossa paz.
14 Se alguém não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés.
15 Em verdade vos digo que menos rigor haverá para Sodoma e Gomorra, no Dia do Juízo, do que para aquela cidade.
16 Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. (
Mt 10).
O segredo do poder de Jesus era conhecer a vontade de Seu Pai. Como Ele a conhecia? Ele orava.
35 Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava.
36 Procuravam-no diligentemente Simão e os que com ele estavam.
37 Tendo-o encontrado, lhe disseram: Todos te buscam.
38 Jesus, porém, lhes disse: Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim. Marcos 1:35-38
Examine a decisão que Jesus fez em Marcos 1:35-38. Quantas pessoas seriam capazes de deixar naquele lugar claras oportunidades para o ministério e seguir para outro lugar? Visto que Jesus recebia Seus planos diários diretamente do Pai, quando Ele encontrava pessoas em necessidade, podia simplesmente agir em seu favor. Por quê? Estava agindo de acordo com a vontade de Deus, uma vontade que Ele conhecia em primeira mão, através da oração constante.
Pense nisto:
Jesus não estava sozinho nessa tendência para a comunicação ininterrupta com Deus. O apóstolo Paulo também tinha essa inclinação. Em 1Tessalonicenses 2:9, ele declarou que trabalhava "noite e dia" pela causa de Deus. Qual era o seu segredo? Leia 1Tessalonicenses 3:10.
Porque, vos recordais, irmãos, do nosso labor e fadiga; e de como, noite e dia labutando para não vivermos à custa de nenhum de vós, vos proclamamos o evangelho de Deus. 1Tess 2:9
orando noite e dia, com máximo empenho, para vos ver pessoalmente e reparar as deficiências da vossa fé? 1Tess3:10.
Aplicação
A oração traz mudança de vida e a oportunidade de mover a mão da Onipotência. Considere esses dois conceitos com a classe, respondendo às seguintes perguntas.
Perguntas para reflexão
1. O estudo de terça-feira nos permite saber que a oração ajuda a pessoa a se esvaziar de si mesma. Qual é a conexão entre esse esvaziamento do próprio eu e a morte para si mesmo, sobre a qual o apóstolo Paulo escreveu em 1Coríntios 15:31? (
Dia após dia, morro! Eu o protesto, irmãos, pela glória que tenho em vós outros, em Cristo Jesus, nosso Senhor.) 2. Existe relação entre a oração e o conhecimento a respeito do que devemos orar? A lição deixa claro que não devemos esperar até que sejamos peritos em oração para começar a orar. Por que as coisas são assim? De que forma Deus nos ensina quando optamos por passar tempo com Ele em oração?
3. Muitas pessoas hesitam em orar porque temem que Deus não os aceite após os erros cometidos. Qual é o critério de Deus para a comunhão conosco? Ele tem um critério? Comente.
Perguntas de aplicação
1. Quais orações na Bíblia tocam mais seu coração? Você tem uma oração favorita que serve de modelo para algumas de suas orações? O que as orações bíblicas nos ensinam sobre a oração?
2. Se Deus conhece nossas necessidades, desejos e a melhor forma de atendê-los, por que pede que oremos? Deus está interessado simplesmente em satisfazer nossas necessidades, ou nossos desejos são um convite a maior comunhão com Ele?
3. O que você faz quando Deus não responde às suas orações? Como você lida com isso?
Perguntas para testemunho
1 se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. 2Crônicas 7:14 O que você diria a um não cristão que se sentisse excluído das bênçãos oferecidas nesse verso? 2. O estudo de quarta-feira nos lembra de que devemos pedir a Deus para suprir nossas necessidades Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. (Mt 7:7) Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. Tg 4:2-3). Que coisas devemos pedir a Deus? Que pedidos são inadmissíveis? Como podemos ajudar um amigo que pode estar pedindo a Deus algo que não seja para seu melhor interesse?
Criatividade
Compartilhe a seguinte situação verídica com a classe. Peça que os alunos respondam às necessidades dessa pessoa.
Um amigo compartilhou a seguinte dificuldade com outro: Ele acreditava em Deus, mas uma circunstância em sua vida lhe havia trazido muito desânimo. Como pastor, ele conhecia intimamente o poder de Deus. Ele tinha visto Deus atuar na vida de inúmeras pessoas. Tinha testemunhado Deus curar pessoas em situações que pareciam terríveis.
Assim, quando uma querida irmã da sua igreja ficou doente, ele fez o que sempre fizera: orou. Sabia que Deus era poderoso para curar essa pessoa e, dado o histórico divino em sua vida, ele supôs que isso aconteceria mais uma vez. Jejuou pela irmã agonizante e esperou em Deus. O Senhor não respondeu imediatamente, mas ele continuou a orar pela doente e por sua família. Ele até mesmo a ungiu. No entanto, para sua completa tristeza, a irmã faleceu.
A natureza aparentemente arbitrária dessa “falha” de Deus em curar a mulher o deixou calado e incrédulo. Dentro de poucos meses, ele perdeu a fé em Deus.
Se você fosse o amigo ouvindo essa história de sofrimento, o que diria para ajudar o amigo a recuperar a fé em Deus e no poder da oração?
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