Terça
4. Reflita nas confortantes palavras de Jesus a Seus discípulos em João 14:1, 2.
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. João 14:1, 2.
Em que circunstância Ele proferiu essa promessa?
33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir.
34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.
35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.
36 Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus: Para onde vou, não me podes seguir agora; mais tarde, porém, me seguirás.
37 Replicou Pedro: Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a própria vida.
38 Respondeu Jesus: Darás a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo que jamais cantará o galo antes que me negues três vezes. Jo 13:33-38.
Para onde Ele dirigiu os pensamentos dos discípulos?
Essas palavras de amor fomentam a confiança. Confiança no Pai, confiança em Jesus, porque essa é uma confiança que pode libertar o coração perturbado que encara o futuro em angústia. Jesus chama imediatamente a atenção dos discípulos para o reino que lhes está preparando. Em outras palavras, não importa o que aconteça a vocês aqui, não importa quão mal vão as coisas, é isso que vocês têm à sua espera. Assim, confiem em Mim e em Minhas promessas. Foi isso que Jesus lhes disse em seguida, e está nos dizendo agora.
Em algumas sessões de aconselhamento, os clientes representam papéis relevantes para a vida real, situações que levam ao aumento da autoconfiança e da autoestima. Embora essas estratégias alcancem um nível relativamente elevado de sucesso, elas se concentram em obter confiança em si mesmo a fim de reduzir a possibilidade de se sentir ansioso. Isso é aceitável, mas incompleto, porque a confiança em nós mesmos não passa de um pequeno passo. Precisamos aprender a confiar em Deus.
5. Como o salmista compara a confiança em Deus com a confiança na humanidade?
Melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem. Melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar em príncipes. Sl 118:8, 9
Os seres humanos podem ser inconstantes e temperamentais, mas Deus e Suas promessas nunca mudam. O rei da Itália e o rei da Boêmia prometeram ao reformador João Huss segurança e proteção no caminho e na estada. Eles quebraram as promessas, e Huss foi martirizado. Em outro caso, o rei Carlos I enviou a Thomas Wentworth, estadista inglês, um documento afirmando: “Pela palavra de um rei, você não sofrerá perda nem de vida, de honra nem de fortuna”. Pouco depois, porém, a sentença de morte de Wentworth foi assinada pelo mesmo rei.
E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Mateus 18:3
A primeira tarefa das crianças é desenvolver confiança em sua mãe ou babá. Depois disso, os pequenos se sentem contentes e confiantes em relação ao mundo e ao futuro que os espera. Esse é o princípio da confiança. Jesus nos pediu que nos relacionássemos com Ele como uma criança com sua mãe, deixando-se acalmar e confortar por seu carinho. Quanto a nós, porém, temos que escolher conscientemente fazer exatamente isso.
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