Verdade: A comunhão com Deus nos leva a desenvolver relacionamentos saudáveis.
Introdução
A lição apresenta o plano de Deus para os relacionamentos humanos e os princípios que o fundamentam. Identifica as atitudes básicas para a interação saudável, bem como o crescimento pessoal e social. Também apresenta os recursos divinos para desenvolvê-las em nossa vida.
Em nosso estudo, vamos tentar responder a quatro perguntas importantes:
1. Como lidar com a ingratidão?
2. Como agir com aqueles que erram?
3. Como agir quando prejudicamos os outros?
4. Quais são as diretrizes de Jesus sobre o relacionamento humano?
Deus nos fez seres sociais; por isso, o relacionamento humano é tão importante em nossa experiência pessoal. Mas a interação social implica no desenvolvimento de habilidades específicas, o que exige disposição, esforço pessoal e vontade de crescer.
Quando Deus criou o homem, Ele afirmou: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18). Com isso, Deus apresenta a importância da socialização para o desenvolvimento saudável. A saúde é definida pela Organização Mundial da Saúde como o “perfeito estado de bem-estar físico, social e emocional”, confirmando esse conceito divino. A qualidade dos relacionamentos é um dos indicadores da saúde social de uma pessoa, e também da qualidade de vida.
Mas quais são as bases para a construção de relacionamentos saudáveis?
O relacionamento com aqueles que nos tratam bem é fácil, mas quando nos sentimos prejudicados por alguém, nossa inclinação natural é a de retribuir com a mesma moeda. Ao contrário disso, a presença de Cristo no coração nos ajuda a desenvolver outra disposição, como Paulo expressa em Efésios 4:1-3. Esses versos enfatizam as seguintes atitudes:
Perguntas:
Deus nos orienta a usar o perdão como Ele o fez através de Cristo (Ef 4:32). O efeito terapêutico do perdão é poderoso para quem o recebe e mais ainda para quem o oferece. Ele liberta a pessoa ofendida de sentimentos ruins e dores desnecessárias e a aproxima de Deus. Possibilita ao ofensor a oportunidade de nascer uma segunda vez na vida daquele a quem ofendeu, ao mesmo tempo que lhe proporciona a chance de reconstruir a vida.
Jesus, a expressão máxima do perdão, ensinou que é preciso obter a reconciliação antes de oferecer algum culto a Deus (Mt 5:23-25). A religiosidade só encontra significado quando é traduzida em atitudes de mudança no relacionamento com as pessoas. Isso não significa que devamos ignorar as injustiças sofridas, mas considerá-las na perspectiva divina do perdão: “Se teu irmão pecar, repreende-o; e se ele se arrepender, perdoa-lhe. Mesmo se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; tu lhe perdoarás” (Lc 17:3-4).
III. Confissão e crescimento espiritual
Deus nos ensina a confissão de nossos pecados. Ao fazê-lo, demonstramos o reconhecimento de nossa culpa e a disposição de reparação ao ofendido. Há também a confissão de pecados a um mentor espiritual, em quem o ofensor confie. Esse processo provê cura emocional e espiritual. Esse assunto será mais profundamente explorado na Lição 5, mas é importante antecipar que a culpa, se não tratada, pode gerar sentimentos negativos e sofrimento persistente, favorecendo a instalação de doenças.
IV. Lidando com os problemas de relacionamento
A Igreja é uma comunidade formada por pessoas que têm virtudes, qualidades e deficiências pessoais. É normal que surjam problemas de relacionamento, resultantes principalmente das diferentes perspectivas e formação diversa de seus membros. Mas a aplicação do princípio da regra áurea é a chave para solucionar essas dificuldades: fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem conosco. Deus nos enche o coração de amor e paz na proporção em que repartimos Seu amor com nosso próximo.
Perguntas:
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