Quinta
“Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não O serve” (Ml 3:18).
Apesar de todo o drama, o confronto de Elias com os 450 profetas no Monte Carmelo se resumia a uma questão para as pessoas ali reunidas com eles: “Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-nO; mas, se Baal é Deus, sigam-no” (1Rs 18: 21, NVI). Por mais específico que fosse o contexto, cada pessoa precisa responder à seguinte questão: Será que adoro e sigo o Deus verdadeiro, ou não? Podemos ser capazes de “oscilar entre duas opiniões” por algum tempo, mas cedo ou tarde, todos ficam de um lado ou outro.
No fim, quando o grande conflito terminar, toda a humanidade terá sido dividida para sempre, em duas classes: “O que serve a Deus e o que não O serve” (Ml 3:18). Como Jesus disse, de modo tão claro e direto: “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Lc 11:23). Como Ele poderia ter sido mais claro?
16 Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros; o SENHOR atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome.
17 Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.
18 Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve.
1 Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.
2 Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria.
3 Pisareis os perversos, porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos.
4 Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe prescrevi em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos.
5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR;
6 ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição. Malaquias 3:16–4:6
6. Tendo em mente a história de Elias no Monte Carmelo, leia Malaquias 3:16–4:6. Qual é a mensagem do Senhor ali? Como podemos entender essa “mensagem de Elias”, no contexto dos eventos dos últimos dias e toda a questão da adoração?
7 dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
8 Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.
9 Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão,
10 também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.
11 A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.
12 Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Ap 14:7-12.
Assim como João Batista, a quem Jesus Se referiu como “Elias” (Mt 17:11-13), tinha uma mensagem de reforma, arrependimento, e obediência, Malaquias deixa claro (Ml 4:1, 5) que “Elias” virá novamente pouco antes do fim do pecado e do mal. O livro do Apocalipse proclama uma mensagem de advertência para a última geração, um chamado à obediência e à adoração do Deus Criador. Assim como aconteceu com Elias no Carmelo, de maneira muito dramática, as pessoas terão que fazer a escolha mais importante de sua vida, uma escolha repleta de consequências realmente eternas. A boa notícia é que, mesmo antes que esses eventos finais se desdobrem, podemos fazer escolhas diárias que nos prepararão inteiramente para estar ao lado do Senhor, quando ocorrer, entre as nações, a batalha final entre o bem e o mal.
Pense nas escolhas diárias que você tem feito (talvez nos últimos dias), mesmo a respeito das mínimas coisas
Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. (Lc 16:10).
A julgar por essas escolhas (e as concessões que podem se manifestar nelas, qual dos dois lados você está escolhendo? Medite nas implicações de sua resposta.
Sexta Estudo adicional
Leia de Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 99-108: “Jeroboão”; p. 114-116: “Apostasia Nacional”; p. 119-128: “Elias, o Tesbita”; p. 129-142: “A Voz de Severa Repreensão”; p. 143-154: “O Carmelo”.
A apostasia predominante hoje é similar à que predominou em Israel nos dias do profeta” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 170).
“Deus tem muitos milhares [nesta época] cujos joelhos não se dobraram a Baal… [e] muitos que têm adorado Baal ignorantemente, mas com quem o Espírito de Deus está ainda lutando” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 171).
A. W. Tozer, um pregador muito conhecido do século XX (morreu em 1963), muitas vezes pregou contra o culto do “deus do entretenimento”, sugerindo que não importa quão arduamente as igrejas tentem, elas não podem competir com a ideia que o mundo tem sobre entretenimento. É a cruz de Jesus Cristo, diz Tozer, não o entretenimento, que ganhará pessoas para Cristo. Veja A. W. Tozer, Tozer On Worship and Entertainment [Sobre Adoração e Entretenimento], compilado por James L. Snyder (Camp Hill, Pennsylvania:. Wing Spread Publishers, 1997), p. 108, 109.
Perguntas para reflexão:
1. Quanto a sociedade tem afetado a visão da Igreja sobre as questões morais atuais?
2. As descrições da adoração a Baal sugerem que isso era muito prazeroso, o que poderia explicar sua popularidade. Como podemos restaurar o senso de temor e reverência a Deus em nossa adoração, em lugar de incentivar a expectativa de ser distraído?
3. A Igreja Adventista tem mudado nos últimos vinte anos? Em sua opinião, de que forma ela melhorou, e de que maneira precisa melhorar? Se chegarmos até lá, como você acha que a Igreja será daqui a vinte anos? Como será a forma do culto de sua igreja local?
4. Pense na maneira drástica em que a nação de Israel caiu em apostasia. Nada disso aconteceu da noite para o dia. Uma característica do diabo é a paciência. Individualmente e como igreja, como podemos evitar o caminho lento, mas seguro, no qual Israel seguiu?
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