terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Bons pensamentos (estudo nº 06)




Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento (Filipenses 4:8).

Leituras da semana: Mc 7:21-23; Lc 6:45; At 14:2; 15:24; Gl 3:1; Sl 19:14; Cl 3:1-17

Como uma das mais utilizadas formas de intervenção na saúde mental de hoje, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) se baseia na suposição de que a maioria dos problemas psicológicos alcança melhora quando se identificam e mudam percepções, pensamentos e comportamentos inexatos e inadequados.

As pessoas depressivas tendem a interpretar os fatos de forma negativa; as pessoas ansiosas tendem a encarar o futuro com apreensão; e as que têm baixa autoestima maximizam o sucesso dos outros e minimizam o seu próprio. Assim, a TCC procura acostumar as pessoas a identificar e mudar seus hábitos doentios de pensamento em busca de melhores alternativas que promovam o comportamento desejável e eliminem os não desejados.

A Bíblia fala sobre a relação entre pensamentos e ações (
O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. Lc 6:45).

Bons padrões de pensamento são não apenas saudáveis, mas também fornecem um caminho para a integridade: “Acaso, não erram os que maquinam o mal? Mas amor e fidelidade haverá para os que planejam o bem” (Pv 14:22).

Nesta semana, vamos analisar algumas verdades bíblicas que podem nos ajudar a obter controle sobre nossa atividade mental, permitindo que Cristo tome conta de nossa mente.


Domingo                                      Pensamentos: a raiz do comportamento

1. Por que a Bíblia declara ser importante controlar não só nossas ações e palavras, mas também os pensamentos? 

21  Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios,
22  a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
23  Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem. Mc 7:21-23; 

O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração. Lc 6:45

Pessoas que sofrem de desordens no controle dos impulsos não conseguem resistir ao impulso de roubar, atacar alguém ou jogar. Os clínicos da saúde mental sabem que, frequentemente, esses impulsos são precedidos por certo pensamento (ou cadeia de pensamentos) que leva ao comportamento indesejável.

Consequentemente, os pacientes são treinados a identificar esses pensamentos que provocam determinada ação, desviá-los imediatamente e ocupar a mente com outra coisa qualquer. Desse modo, eles obtêm controle sobre os pensamentos e evitam as ações resultantes.

Realmente, muitas vezes, os atos pecaminosos são precedidos por pensamentos definidos. (Não é isso que significa tentação?) É dever de todo cristão aprender a identificar, com a ajuda de Deus, os primeiros passos desse processo, porque a alimentação de pensamentos errôneos leva quase inevitavelmente ao pecado.

2. Que alternativa é proposta por Paulo para lidar com o comportamento imoral?

5  Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.
6  Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.
7  Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
8  Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Rm 8:5-8

Paulo mostrou que a mente e o comportamento estão intimamente ligados. A mente cheia do Espírito busca boas ações, e a mente dominada pelo pecado leva a atos pecaminosos. Não é suficiente mudar o comportamento por motivo de conveniência ou para apresentar para o mundo uma aparência justa. O coração (mente) precisa ser transformado, caso contrário os eventuais frutos mostrarão a verdadeira natureza desse coração.

Precisamos de um senso constante do poder enobrecedor dos pensamentos puros e da influência prejudicial dos maus pensamentos. Voltemos os pensamentos às coisas santas. Que sejam puros e verdadeiros, pois a única segurança para qualquer pessoa é o pensamento correto” (Ellen G. White, Signs of the Times, 23 de agosto de 1905).

Suponha que você tivesse que expressar verbalmente a outros os pensamentos que teve nas últimas 24 horas. O que você diria? Você ficaria envergonhado? O que sua resposta lhe diz sobre as mudanças que precisa fazer? 




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