Saber: Os sintomas físicos e mentais de desânimo e depressão experimentados pelos personagens bíblicos, bem como pelos cristãos de hoje.
Sentir: O poder da esperança que vem de ouvir e falar com Deus e meditar no que Ele fez.
Fazer: Focalizar o perdão, a misericórdia salvadora, a bondade e as provisões divinas para o futuro como antídoto para a tristeza, desânimo e depressão.
Esboço
I. Lágrimas por alimento
A. Que tristeza profunda, desânimo, ou depressão experimentaram pessoas como Elias, Davi e Jesus?
B. Quais são os sintomas mentais e físicos que acompanham a depressão?
C. Como o perdão e a aceitação de Deus aliviam a depressão?
II. Esperança
A. Como a oração e a meditação no que Deus faz ou fez podem transformar sentimentos de desamparo e negativismo?
B. Qual é a melhor fonte de esperança?
C. Como partilhar nossa dor com outros contribui para nossa cura?
III. Para fora e para cima
A. Partilhar nossa dor e tristeza pode ser útil, mas precisamos também olhar para fora e mostrar interesse pelas necessidades dos outros.
B. Em que tipos de declarações positivas devemos meditar, acerca do cuidado de Deus em relação à nossa autoestima e esperança para o futuro?
Resumo:
Profundos sentimentos de tristeza, desapontamento e culpa podem levar à depressão. Partilhar esses sentimentos com outros, em atitude de oração, e aceitar as provisões de Deus, o perdão e um futuro brilhante, livre do mal, podem ajudar na cura da depressão.
Motivação
As dificuldades da vida são tantas que nenhum ser humano pode suportá-las por muito tempo, sem sentir um pouco de desespero, ou pior, depressão. Deus nos têm dado um meio de permanecer ligados a Ele, para que vivamos vitoriosa, destemida e esperançosamente. Esse meio é encontrado nas disciplinas da vida espiritual.
O estudo desta semana examina a perda de esperança que resulta da depressão. Seja a depressão o resultado de algum desequilíbrio químico natural ou o preço cobrado por algum pecado escondido ou agente estressor, Deus não pode nos ajudar plenamente até que entendamos nossa total incapacidade de dirigir a vida por nossa própria conta. Seu alvo no Passo 1 é descobrir o pensamento dos alunos sobre situações em que chegamos ao fim de nossa capacidade de melhorar nossa situação.
Atividade de abertura:
Partilhe e discuta a seguinte história. Em 7 de outubro de 2008, agências de notícias relataram um terrível assassinato-suicídio que aconteceu em um excelente condomínio fechado nos arredores de Los Angeles, Califórnia, EUA.
Enfrentando uma agravante crise financeira, Karthik Rajaram, de 45 anos de idade atirou em seis membros de sua família enquanto dormiam em suas camas, e em seguida, virou a arma contra si mesmo. Rajaram escreveu em sua nota de suicídio que, dada a sua situação, ele só tinha duas opções. Ele poderia se matar, caso em que sua família iria continuar a sofrer, porque ele não estaria ali ajudando a prover para eles. Ou ele poderia matar a todos e resolver definitivamente o que realmente era um problema temporário. Ele escolheu a última, acreditando que essa era uma escolha mais honrosa.
Comente: Peça que os alunos partilhem momentos em sua vida em que se sentiram sem esperança. Eles já tiveram pensamentos de prejudicar a si mesmos ou outros? Como eles finalmente saíram de seu estado depressivo? O que eles aprenderam sobre si mesmos e sua capacidade de “dirigir” a vida durante essas circunstâncias?
Compreensão
Só para os professores: O objetivo desta seção Compreensão é examinar a condição humana e o plano de Deus para nos ajudar a lidar com isso. Como a lição afirma, Deus está extremamente preocupado conosco, Sua criação especial. Quando sofremos, Ele sofre. Quando precisamos de ajuda, Ele chega em tempo, e antes do tempo, porque Ele antecipa nossa necessidade.
Comentário bíblico
I. “Dentro e fora”
haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Lc 21:26
18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
19 Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
20 Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Rm 7:18-20.)
Em seu famoso diagnóstico do problema do pecado, o apóstolo escreveu: “Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim (Rm 7:18-20, NVI). O inimigo trabalha no íntimo, procurando enfraquecer nossa habilidade de fazer o que agrada a Deus. Colocado de outra forma, poderíamos dizer que o problema do pecado nos torna impotentes para viver com esperança em uma época sem esperança.
Em resumo, precisamos de ajuda. É imprudente viver de acordo com o credo de Protágoras de que o "homem é a medida de todas as coisas". Medo, tristeza e depressão são os resultados do pecado, e até que aceitemos que temos o problema do pecado, encontrar o antídoto (Jesus) para esses males se revelará ilusório.
Pense nisto: Adão e Eva foram criados perfeitos e colocados em um mundo perfeito. Dado o seu ambiente perfeito, por que eles ainda tinham necessidade de Deus? O que nos diz sua necessidade de Deus, mesmo em estado de pureza, sobre a nossa própria necessidade dEle em nosso estado de pecado?
II. O chamado à adoração
1 Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.
2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?
3 As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite, enquanto me dizem continuamente: O teu Deus, onde está?
4 Lembro-me destas coisas—e dentro de mim se me derrama a alma—,de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa.
5 Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu. Sl 42:1-5
lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. 1Pe 5:7.)
O salmista Davi compreendeu os altos e baixos da vida. Nas rochas e cavernas que foram seu refúgio durante os anos que passou fugindo de Saul, Davi tinha esperança de que ele voltaria a ver o semblante de Deus. A palavra semblante se refere à aparência da pessoa, principalmente a expressão no rosto. Em sua noite de luta, o salmista ainda tinha fixado em sua mente a imagem de um Deus cuja face estava voltada para ele e cuja expressão era de amor e cuidado.
Como ele conseguiu manter esse quadro em tempos difíceis? Alguém disse que Davi adorava a Deus. Ele havia se acostumado com a presença de Deus em sua vida porque ele tinha a intenção de procurar essa presença. O salmo 42 foi escrito para Deus. É um cântico em Sua adoração. A ligação pessoal com Deus fazia parte do esquema de adoração de Davi.
Davi usou seu tempo de adoração para louvar a Deus, mas também o via como uma forma de se entregar a Deus e lançar todas as suas ansiedades sobre Ele (1Pe 5:7). Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo - Deus em carne humana - priorizava tanto Sua vida devocional que nem mesmo a exaustão o impedia de Se levantar cedo e buscar a presença de Seu Pai (Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava. Mc 1:35).
Pense nisto:
O chamado para adorar “Aquele que fez os céus, a Terra, o mar e as fontes das águas” (Ap 14:7, NVI) se destaca na mensagem do primeiro anjo. Se a adoração é ordenada por Deus, por que Seus seguidores muitas vezes negligenciam esse exercício espiritual diário? Como a falta de experiências pessoais e coletivas de adoração poderia influenciar o bem-estar mental e a visão global da vida?
III. O chamado à oração incessante
2 Emudeci em silêncio, calei acerca do bem, e a minha dor se agravou.
3 Esbraseou-se-me no peito o coração; enquanto eu meditava, ateou-se o fogo; então, disse eu com a própria língua:
4 Dá-me a conhecer, SENHOR, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade.
5 Deste aos meus dias o comprimento de alguns palmos; à tua presença, o prazo da minha vida é nada. Na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é pura vaidade.
6 Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará.
Em Celebração da Disciplina, o autor Richard Foster escreve: "Na oração, verdadeira oração, começamos a pensar os pensamentos de Deus de acordo com Ele: desejar as coisas que Ele deseja, amar as coisas que Ele ama, escolher as coisas que Ele escolhe. Progressivamente, somos ensinados a ver as coisas do Seu ponto de vista" (San Francisco: HarperSanFrancisco, 1998), p. 33,
A lição de terça-feira destaca a necessidade de que as pessoas emocionalmente desafiadas falem sobre seus problemas para alguém. No Salmo 39 nos é dito que Davi sofreu profunda angústia no coração e desconforto íntimo, quando ficou em silêncio, quando tentou lidar com seus conflitos internos sozinho.
Talvez seja por isso que o apóstolo Paulo exorta os crentes de Tessalônica a orar “sem cessar" (1Ts 5:17). O significado literal desse verso é "orar incessantemente". A advertência da Bíblia é que nunca permitamos que a conexão com o Céu seja quebrada por qualquer coisa ou pessoa. Por meio dessa conexão, Deus transmite paz para nossas preocupações, esperança para nossos medos e alegria para nossas tristezas.
Pense nisto:
Em Lucas 18:1, Jesus contou uma parábola aos Seus discípulos “para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar” (NVI). Você sabia que, durante o tempo de Cristo, ensinava-se que três vezes ao dia era a quantidade ideal de tempo para buscar a Deus? Pensavam que qualquer coisa mais do que isso cansava a Deus. Será que às vezes somos vítimas de tal pensamento, por exemplo quando levamos os mesmos problemas a Deus repetidamente?
Aplicação
Esta seção de aplicação determina como a contínua ligação com Deus ajuda a nos mantermos emocionalmente equilibrados e prontos para ajudar a levar a carga dos que nos rodeiam.
Perguntas para reflexão
1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.
2 Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.
3 Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado;
4 permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.
5 Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
6 Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam.
7 Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.
8 Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos. João 15:1-8,
Jesus dá aos discípulos o segredo de uma vida frutífera e saudável: permanecer em Cristo. O que isso significa na prática? Como devemos "permanecer em Cristo"?
Que papel o Espírito Santo desempenha em nos ajudar a manter a esperança diante das provações da vida? O que Romanos 15:13 nos diz sobre a ligação entre o Espírito Santo e nossa capacidade de ter esperança em Deus?
E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo. Romanos 15:13
Como o Espírito Santo afeta o íntimo do nosso ser? (para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; Ef 3:16).
Perguntas de aplicação
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Isaías 53:6. De que maneiras você costuma se afastar de Deus, a fonte de sua força? Em que momentos em sua vida você está mais propenso a se desviar?
Isaías 53:4 diz: "Certamente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e sobre Si levou as nossas doenças” (NVI). Se Jesus está disposto a carregar nossas dores e sofrimentos, por que insistimos em carregá-las nós mesmos?
Criatividade
Partilhe a seguinte atividade. Completem as declarações. Compartilhem suas respostas.
Atividade:
1. Sinto-me estressado quando. . .
2. Fico deprimido quando. . .
3. Encontro esperança quando. . .
4. Prefiro entregar meu estresse a Deus por meio de. . .
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