terça-feira, 20 de setembro de 2011

Adoração no livro do Apocalipse (resumo do estudo nº 13)




9  Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos;
10  e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação. Apocalipse 7:9, 10

Conhecer: As cenas de adoração no Apocalipse: os adoradores, onde eles estão, o que fazem, dizem e cantam, e por quê.
Sentir: Profundo temor, amor indescritível e gratidão, prostrando-se diante do trono de Deus em adoração.
Fazer: Unir-se em adoração eterna ao Criador, Redentor, Juiz e Rei.

Esboço

I. Um cântico novo

A. Quais são os temas dos cânticos de adoração cantados em Apocalipse?
B. Onde estão os adoradores, o que eles têm nas mãos, e como expressam sua reverência?
C. Como a música no Céu se relaciona com o que acontece na Terra?

II. Senso de reverência

A. Quando nos curvamos diante de Deus e colocamos nossas coroas diante do trono, que emoções estão em nosso coração?
B. Que outras ações, comportamento e emoções fazem parte do culto e adoração?
C. Por que nossos corpos e ações têm um papel importante na expressão da adoração?

III. Unindo-se ao coro

A culminação de tudo o que Deus tem feito por este mundo e o Universo só pode ser reconhecida através da adoração. Como podemos participar dessa adoração a cada hora, dia, semana, e por toda a eternidade? Por que cantar com a igreja é um aspecto importante da adoração, do qual precisamos participar, aqui e no Céu?

Resumo: 
Nossa maior alegria é cantar louvores e adorar ao nosso Criador, Rei, Juiz e Salvador.

Adoração é um tema importante no livro do Apocalipse, e escolher a quem adoramos é vital hoje, amanhã e para a eternidade.

Peça aos alunos que partilhem uma experiência em que se sentiram pequenos. Apresentar exemplos, e talvez contar uma experiência pessoal pode ser útil para estimular o exercício. Muitas dessas experiências podem incluir episódios em meio à natureza, como estar num barco em mar aberto e ser envolvido por uma tempestade, olhar para as estrelas numa noite clara, observar o pôr do sol, fazer parte de uma grande multidão ou tentar achar o caminho através de uma cidade grande e desconhecida. Partilhar essas experiências pode ser uma oportunidade útil e agradável de ajudar os alunos a conhecer uns aos outros e edificar a comunidade, sendo também uma valiosa introdução à discussão da lição.

Atividade: 
Depois que os alunos compartilharem algumas de suas experiências, peça que eles identifiquem os elementos comuns em cada uma delas. Comente sobre o que esses elementos têm em comum com a adoração e compare-os com as experiências de Jó e João, registradas em Jó 42:1-6 e Apocalipse 1:13-18, respectivamente.

1  Então, respondeu Jó ao SENHOR:
2  Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.
3  Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia.
4  Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás.
5  Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.
6  Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. Jó 42:1-6

13  e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.
14  A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo;
15  os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas.
16  Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força.
17  Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último
18  e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. Apocalipse 1:13-18

Assim como acontece com muitas outras histórias registradas na Bíblia, quando as pessoas são confrontadas com a realidade de Deus, comumente reconhecem sua própria pequenez e indignidade, à luz da bondade e grandeza de Deus.

Compreensão
O Apocalipse descreve os capítulos finais do "grande conflito", em sua plena realidade. Cenas de adoração celestial são colocadas ao lado de episódios de conflito e engano terrenos. O reino perfeito de Deus é contrastado com a angústia deste mundo fracassado, com o pecado e Satanás atingindo seu clímax destrutivo. Mas as visões que João registra são, no fim das contas, sobre a esperança e a restauração da verdadeira adoração em nossa vida, em nossas escolhas hoje, e no Universo restaurado para sempre.

Comentário Bíblico

I. Adoração reverente

8  E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir.
9  Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos,
10  os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando:
11  Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas. Ap 4:8-11

8  e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos,
9  e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação
10  e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.
11  Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,
12  proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.
13  Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos.
14  E os quatro seres viventes respondiam: Amém! Também os anciãos prostraram-se e adoraram. Ap 5:8-14

9  Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos;
10  e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.
11  Todos os anjos estavam de pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e ante o trono se prostraram sobre o seu rosto, e adoraram a Deus,
12  dizendo: Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém! Ap 7:9-12

15  O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.
16  E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus,
17  dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.
18  Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.
19  Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada Ap 11:15-19

1  Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus.
2  Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus;
3  e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!
4  Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos. Ap 15:1-4

1  Depois destas coisas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus,
2  porquanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.
3  Segunda vez disseram: Aleluia! E a sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.
4  Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia!
5  Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes. Ap 19:1-5

A escritora Annie Dillard perguntou: “Por que nós, pessoas das igrejas parecemos turistas alegres e descuidados em uma excursão ao Absoluto?” Ela continua a observar: “No geral eu não acho cristãos... suficientemente sensíveis às circunstâncias. Alguém tem a mínima ideia do tipo de poder que invocamos tão alegremente? Ou, como eu suspeito, ninguém acredita em nenhuma das palavras que pronuncia? As igrejas são crianças brincando no chão com seus laboratórios químicos de brinquedo, misturando uma quantidade de explosivo... É loucura usar na igreja os chapéus de palha ou de veludo que as senhoras usam. Deveríamos usar capacetes. Diáconos deveriam distribuir coletes salva-vidas e foguetes de sinalização e amarrar-nos aos nossos bancos” (Teaching a Stone to Talk [Ensinando a Pedra a Falar], HarperCollins, 1982, p. 52).

As observações de Dillard destacam o perigo de perder o senso da distinção divina: Sua grandeza, poder supremo e majestade. Ao mesmo tempo, ela também toca implicitamente no que pode ser o antídoto para o problema: nutrir um sentimento de admiração por uma Divindade tão incompreensível em poder e majestade. Mas como podemos começar a reverenciar esse ser? Como podemos levar esse senso de admiração para o ato de adoração? Os escritos do apóstolo João no livro do Apocalipse são um bom lugar para se obter respostas. O Apocalipse inclui algumas das mais incríveis e impressionantes cenas de adoração registradas na Bíblia. Quando adoramos, estamos, de certa forma, nos unindo com esse tipo de adoração eterna. Esse é um privilégio maravilhoso e uma responsabilidade assustadora!

Pense nisto: 
Por que às vezes encaramos a adoração de forma tão leviana? Como podemos equilibrar a reverência com a alegria? 

Como as descrições de adoração celestial, no Apocalipse, devem afetar a maneira pela qual a igreja adora?

II. A escolha da adoração

1  Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.
2  A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.
3  Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;
4  e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?
5  Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;
6  e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu.
7  Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação;
8  e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
9  Se alguém tem ouvidos, ouça.
10  Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.
11  Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.
12  Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.
13  Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens.
14  Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu;
15  e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta.
16  A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,
17  para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.
18  Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis. Apocalipse 13

1  Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.
2  Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa.
3  Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
4  São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro;
5  e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula.
6  Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo,
7  dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
8  Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.
9  Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão,
10  também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.
11  A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.
12  Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
13  Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.
14  Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada.
15  Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu!
16  E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada.
17  Então, saiu do santuário, que se encontra no céu, outro anjo, tendo ele mesmo também uma foice afiada.
18  Saiu ainda do altar outro anjo, aquele que tem autoridade sobre o fogo, e falou em grande voz ao que tinha a foice afiada, dizendo: Toma a tua foice afiada e ajunta os cachos da videira da terra, porquanto as suas uvas estão amadurecidas!
19  Então, o anjo passou a sua foice na terra, e vindimou a videira da terra, e lançou-a no grande lagar da cólera de Deus.
20  E o lagar foi pisado fora da cidade, e correu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, numa extensão de mil e seiscentos estádios. Apocalipse 14

O Apocalipse descreve um falso sistema de adoração que procura tomar o lugar da verdadeira adoração a Deus. Ao mesmo tempo que fala contra Deus e Seu povo, esse falso sistema também tenta imitar a verdadeira adoração, que é fundamental para a vida no Céu. Esse contraste entre o falso e o verdadeiro sistema de adoração, retratado em Apocalipse 13 e 14, é um convite para adorar “
Aquele que fez o céu, e a Terra" (Ap 14:7), bem como um alerta para se ter cuidado, devoção e discernimento para se saber a quem e como adorar. Às vezes, a adoração não é o que parece: os adoradores podem ser enganados, e Satanás está atuando para subverter os melhores dons que Deus nos dá.

Pense nisto: 
Se aceitamos que adorar a Deus é uma parte importante da vida cristã, o que devemos buscar, para discernir qual é a adoração genuína?

Qual é a importância da verdade na adoração? É necessário ter "todas as respostas" para adorar verdadeiramente? Por quê? O que faz a diferença?

III. Dominado

8  Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo.
9  Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.Ap 22:8, 9.)

Algumas vezes durante as visões registradas no Apocalipse, João ficou completamente dominado pelo que viu e experimentou. No livro Following Jesus in a Culture of Fear [Seguindo Jesus em uma Cultura do Medo] (Brazos Press, 2007), Scott Bader-Saye cita o teólogo irlandês David Ford, argumentando que nossa vida é moldada por aquilo que nos domina, tanto as coisas positivas como as negativas. “
Nossos medos esmagadores”, observa Bader-Saye, “precisam, eles próprios, ser dominados pelas coisas maiores e melhores, por um senso de coragem e de plenitude de vida, que vem quando colocamos nossos medos e vulnerabilidades dentro de uma história mais ampla, que é, em última análise, esperançosa” (p. 60). Essa história maior é a história ou histórias de Jesus, a realidade do reino de Deus, e a esperança que Ele oferece a nós e ao nosso mundo. E isso é sempre o fundamento para a adoração.

Pense nisto: 
Como podemos manter nosso foco em Deus e Seus propósitos quando as situações em nossa vida parecem esmagadoras?

Como as cenas de adoração celestial em Apocalipse se relacionam com as cenas, muitas vezes assustadoras, nesse mesmo livro, relacionadas com o povo de Deus na Terra? Que reafirmação essas cenas de adoração nos oferecem?

Aplicação
As advertências sobre adoração no Apocalipse devem nos levar a uma solene consideração e a perguntas sobre o que é a verdadeira adoração. Por outro lado, as descrições da adoração no Céu nos dão um vislumbre do que a adoração pode, deve e vai ser. Depois de várias semanas estudando esse tema, temos muito fundamento para a discussão.

Perguntas de aplicação

1. Onde é que o evangelho se encaixa nas descrições da adoração verdadeira e falsa em Apocalipse? –
2. Não parece, às vezes, pelas descrições, como as de Apocalipse, que Deus só gosta de ouvir as pessoas Lhe dizendo, o tempo todo, o quanto Ele é bom? Como você responderia esta pergunta, se viesse de um amigo que tem um pequeno conhecimento de Deus e está preocupado com a ideia de que o Senhor parece um tanto egoísta? –
3. Em que medida as descrições feitas no Apocalipse sobre a adoração no Céu, nos dão diretrizes sobre a maneira pela qual devemos adorar? O que aprendemos sobre a forma ideal de adorarmos na igreja, por exemplo? –
4. Qual é o papel das emoções na adoração saudável? Como podemos usar nossas emoções para adorar apropriadamente? Quando e como a emoção pode desempenhar um papel demasiadamente grande na adoração? –
5. Que aspecto da adoração a torna tão importante e faz dela um fator determinante no conflito final, descrito em Apocalipse 13 e 14? –
6. Apocalipse 14:11 descreve o triste fim dos que escolhem adorar “a besta e a sua imagem” (v. 9, NVI). Como podemos equilibrar essas advertências (talvez ameaças) com a insistência de Deus sobre a liberdade de escolha? –
7. Qual é o papel da adoração na nova Terra, descrita no fim do Apocalipse? Será que precisaremos adorar a Deus, uma vez que nosso relacionamento com Ele será restaurado e renovado? Por quê?

Criatividade
Após 13 semanas falando sobre adoração, os membros da classe podem ter novas ideias, compreensões e apreciações da adoração, bem como de sua importância na história da Bíblia, da vida do cristão e da Igreja. Permita que os alunos reflitam sobre o que eles descobriram, para compartilhar algumas dessas ideias, e separar algum tempo para adorar juntos. Não gaste muito tempo falando sobre adoração sem ter adorado. Vamos encontrar formas de incorporar a adoração de maneira mais intencional em nossa vida todos os dias.

Sugestões de atividades individuais
O estudo de sexta-feira começa com uma definição de "adoração" de Richard M. Davidson. Examine essa definição. Depois do estudo deste trimestre, como você definiria “adoração”? Partilhe suas definições com os membros da classe. Como sua definição de "adoração" mudou durante as últimas semanas de estudo?

Sugestões para atividades em grupo
Peça que os alunos tragam algo para compartilhar, que os ajude na adoração ou que ajude a explicar o que a adoração significa para eles. Pode ser uma música, um poema, obra literária, texto bíblico favorito, foto, ou qualquer outra coisa. Peça que eles expliquem seus itens e depois os mostrem para o restante da classe. Confirme os membros da classe em sua adoração, incentive a classe a aprender uns com os outros, e a usar esses itens diferentes como oportunidades para a adoração em grupo.




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