Quinta
Esta não foi a primeira vez que ele havia tido essa experiência. Em Apocalipse 19:10, ele estava prestes a fazer a mesma coisa, e novamente, foi impedido e orientado a adorar ao Senhor. Isso lembra uma das declarações de Cristo a Satanás: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a Ele darás culto” (Mt 4:10).
Em ambos os casos, também, João caiu aos pés do ser que ele desejava adorar, um símbolo de entrega, de submissão e de reverência diante do objeto de adoração. Qualquer outra coisa diferente não é realmente adoração, certo?
É por isso que adoração não é apenas o que fazemos no sábado, por algumas horas a cada semana. Adoração é cair aos pés de nosso Senhor o tempo todo. Trata-se de toda a nossa atitude e relacionamento com Deus. Adoração é o que devemos fazer sete dias por semana, 24 horas por dia; é uma vida de fé, de obediência e de entrega ao Senhor. É colocar Deus em primeiro lugar em tudo o que dizemos, fazemos e pensamos. Adoração é nossa maneira de tratar os outros, como tratamos aqueles que amamos, e os que não nos amam. Adorar é obedecer aos mandamentos, servir aos necessitados, morrer para o eu e proclamar o evangelho.
Além do mais, pense na criação, no Deus que criou todas as coisas. Então, pense na cruz, no Criador morrendo pelos pecados daqueles que Ele havia criado, suportando em Si mesmo o castigo que eles mereciam, a fim de que essas criaturas indignas pudessem ter a oportunidade de ser recriadas em um novo Céu e uma nova Terra.
Porque Deus criou tudo o que existe, qualquer outra coisa que adorarmos significa adorar a criação acima do Criador, adorar ídolos de uma forma ou de outra, adorar o que não pode nos salvar. Em contraste com isso, com a imagem do Criador sobre a cruz, a questão é: por que haveríamos de adorar qualquer outra coisa ou qualquer outro ser?
Sexta Estudo adicional
Leia de Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 582-592: “O Maior Perigo Para o Lar e a Vida’’; p. 603-612: “O Último Convite Divino”; p. 662-678: “O Final e Glorioso Triunfo”.
“O salmista diz: ‘Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos nEle com tremor’ (Sl 2:11). Na adoração, reconhecemos a majestade impressionante e poder infinito do Rei; lembramos que ‘nosso Deus é fogo consumidor’ (Dt 4:24; Hb 12:29), que nos consumiria imediatamente, se não fosse pelo sacrifício substitutivo de Jesus, que foi ‘consumido’ no altar do Calvário em nosso lugar”
“Assim, nossa adoração manterá um equilíbrio entre alegria e reverência. Será uma alegria santa... Nossa adoração deve ter profunda reverência... e ainda uma vibrante alegria” (Documento de Richard M. Davidson, professor do Seminário da Andrews University, Adoração no Antigo Testamento, p. 3, 30).
“Os resgatados entoam um cântico de louvor que ecoa repetidas vezes pelas abóbadas do Céu: ‘Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro’ (Ap 7:10)...”
“Em toda aquela resplendente multidão ninguém há que atribua a salvação a si mesmo, como se houvesse prevalecido pelo próprio poder e bondade. Nada se diz do que fizeram ou sofreram; antes, o motivo de cada cântico, a nota fundamental de toda antífona, é: Salvação ao nosso Deus, e ao Cordeiro” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 665).
Perguntas para reflexão:
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