quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Cuidado com a tentação

Segunda                                       




Disse Natã a Davi: Tu és o homem” (2Sm 12:7).

Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. Gálatas 6:1

A seriedade das palavras de Paulo em Gálatas 6:1 – guardar nossa vida para que nós também não entremos em tentação – não deve ser menosprezada. Uma indicação da urgência e interesse pessoal por trás do conselho de Paulo pode ser vista em sua maneira de fazer o apelo. A expressão traduzida por “olhando por ti mesmo” (RC) ou “guarda-te” (RA) significa literalmente “considerar cuidadosamente” ou “prestar cuidadosa atenção a” (Rm 16:17; Fp 2:4). Então, o que Paulo disse literalmente foi: “mantenha um olhar atento sobre si mesmo” para que o pecado também não o pegue de surpresa. Para realçar essa advertência, Paulo mudou da segunda pessoa do plural (“vós”) na primeira metade de Gálatas 6:1 para a segunda pessoa do singular (“guarda-te”) na última metade do verso. Esta não era uma advertência geral que se aplicava a toda a congregação; era uma advertência pessoal, dirigida a cada indivíduo dentro da igreja.

Meus irmãos, peço que tomem cuidado com as pessoas que provocam divisões, que atrapalham os outros na fé e que vão contra o ensinamento que vocês receberam. Afastem-se dessas pessoas Rm 16:17

Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros. Fp 2:4

Paulo não identificou explicitamente a natureza da tentação contra a qual ele advertiu os gálatas com tanta firmeza. Talvez ele não tivesse uma transgressão específica em mente, mas estivesse simplesmente se referindo ao perigo de cometer o mesmo pecado, não importando qual fosse, do qual eles estivessem tentando restaurar outra pessoa. Ao mesmo tempo, suas palavras em Gálatas 5:26 contra a atitude de se tornarem “presunçosos” (NVI) sugere que ele os estivesse advertindo contra a ideia de que eram, de alguma forma, espiritualmente superiores àqueles aos quais estavam restaurando.

2. Por que Paulo precisou advertir os gálatas contra o orgulho espiritual?

Portanto, aquele que pensa que está de pé é melhor ter cuidado para não cair. 1Co 10:12

Mas Jesus lhe disse: —Eu afirmo a você que isto é verdade: nesta mesma noite, antes que o galo cante, você dirá três vezes que não me conhece. Mt 26:34
1  O SENHOR Deus mandou que o profeta Natã fosse falar com Davi. Natã foi e disse: —Havia dois homens que viviam na mesma cidade: um era rico, e o outro era pobre.
2  O rico possuía muito gado e ovelhas,
3  enquanto que o pobre tinha somente uma ovelha, que havia comprado. Ele cuidou dela, e ela cresceu na sua casa, junto com os filhos dele. Ele a alimentava com a sua própria comida, deixava que ela bebesse no seu próprio copo, e ela dormia no seu colo. A ovelha era como uma filha para ele.
4  Certo dia um visitante chegou à casa do homem rico. Este não quis matar um dos seus próprios animais para preparar uma refeição para o visitante; em vez disso, pegou a ovelha do homem pobre, matou-a e preparou com ela uma refeição para o seu hóspede.
5  Então Davi ficou furioso com aquele homem e disse: —Eu juro pelo SENHOR, o Deus vivo, que o homem que fez isso deve ser morto!
6  Ele deverá pagar quatro vezes o que tirou, por ter feito uma coisa tão cruel!
7  Então Natã disse a Davi: —Esse homem é você. E é isto o que diz o SENHOR, o Deus de Israel: “Eu tornei você rei de Israel e o salvei de Saul. 2Sm 12:1-7

Um dos maiores perigos para a caminhada cristã é o sentimento de orgulho espiritual, que nos faz pensar que somos, de alguma forma, imunes a cometer certos tipos de pecado. O fato preocupante é que todos temos a mesma natureza pecaminosa, que está em oposição a Deus. Assim, sem o poder da restrição do Espírito de Deus, poderíamos nos entregar a quase qualquer pecado, se as circunstâncias fossem convenientes. Essa consciência da nossa verdadeira identidade fora de Cristo pode nos impedir de cair no pecado da justiça própria e nos tornar mais solidários com os que erram.

Quantas vezes você condenou os outros (talvez apenas em seu coração) por terem cometido pecados que, um dia, você também cometeu? 



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