Por acaso eu procuro a aprovação das pessoas? Não! O que eu quero é a aprovação de Deus. Será que agora estou querendo agradar as pessoas? Se estivesse, eu não seria servo de Cristo. Gál 1:10
Conhecer: Como Paulo definiu a autenticidade do seu chamado evangélico e seus ensinos.
Sentir: Empatia com a ardente paixão e a determinação com que Paulo defendeu a verdade do evangelho e lutou contra os ensinos errôneos na Galácia.
Esboço
I. A defesa de Paulo
B. Como o relato que Paulo fez de sua história pessoal no ministério ampara sua alegação de autoridade? Como essas alegações foram fundamentadas por outros na liderança da igreja?
III. Chamado atual para defender o evangelho com fervor
Resumo:
Enfatize o fato de que, embora Paulo tivesse defendido sua autoridade para ensinar, ele chamou a atenção para a única autoridade verdadeira: Jesus Cristo.
O mundo
Comente:
Na igreja primitiva, como hoje, a essência do ensinamento estava em uma pessoa, Jesus Cristo, Sua vida e ministério. Naquele tempo a igreja primitiva não tinha a coleção completa de documentos que nós conhecemos como o Novo Testamento. Mas eles tinham apóstolos vivos, pessoas que tinham conhecido e andado com Jesus durante Sua existência terrena. Necessariamente, uma quantidade significativa de confiança e autoridade foi dada a eles. Enfatize a importância do papel de Paulo como apóstolo e o que significavam os esforços para questioná-lo ou minimizá-lo.
Comentário Bíblico
I. “Segundo a sabedoria que lhe foi dada...”
15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada,
A maioria dos estudantes da Bíblia bem informados está ciente de que os primeiros cristãos não conheciam outras Escrituras, senão as do Antigo Testamento, e de que o Novo Testamento, como o conhecemos, não se formou até o segundo século, pelo menos. No entanto, 2Pedro se refere às cartas de Paulo como Escrituras, ou pelo menos sugere esse status, ao compará-las com as “outras Escrituras”. Alguns estudiosos têm, por isso, proposto uma data tardia para 2Pedro, mesmo negando a autoria de Pedro. Eles perguntam: Como o autor poderia saber que as cartas de Paulo receberiam o status de Escrituras?
Em primeiro lugar, a igreja primitiva reconheceu grandemente a presença de ativa inspiração em seu meio. Os apóstolos, incluindo Paulo, não eram simplesmente carismáticos, indivíduos altamente espirituais, que tinham algumas boas ideias e hábeis pensamentos, como poderíamos considerar um determinado pastor ou professor hoje. Parte da estima que eles recebiam ocorria porque eles tinham conhecido, encontrado e andado com o Cristo vivo e eram considerados dignos de representá-Lo diante do mundo.
Por isso, as coisas que os apóstolos escreveram ou ensinaram possuíam autoridade extra. Não sabemos se, na época, esses escritos ou ensinos foram colocados no mesmo nível do Pentateuco ou dos profetas do cânon normativo do Antigo Testamento. Mas eles certamente foram considerados como tendo plena autoridade.
Esse ponto nos leva à situação específica abordada por Paulo
Pense nisto:
II. A autoridade de Paulo
11 Meus irmãos, eu afirmo a vocês que o evangelho que eu anuncio não é uma invenção humana.
Como vimos, os adversários de Paulo o atacaram com base em suas qualidades pessoais e na integridade da sua vocação e ensinamentos. Superficialmente, seus ataques violentos poderiam ter sido apelativos para as pessoas do ambiente greco-romano do primeiro século. Paulo não havia conhecido Jesus durante a vida terrena de Cristo, o que ele mesmo admitia. Assim, quer gostasse ou não, ele não podia ser visto da mesma forma que, por exemplo, Pedro.
Além disso, os judaizantes, adversários de Paulo, falavam em defesa da tradição. Respeito pela tradição era uma coisa sobre a qual judeus, romanos e gregos, concordavam. Ao contrário da recente crença que progredia, as pessoas daquela época acreditavam que a era dourada (literal) tinha sido no passado e que as coisas desde então estavam entrando
A resposta de Paulo? Seus adversários estavam absolutamente certos. Ele não havia recebido suas doutrinas por meio de contato pessoal com o Jesus histórico durante Seu ministério terrestre. Ele as tinha recebido do Jesus celestial, ressuscitado, que agora habitava à direita do Pai no Céu. Evidentemente, essa revelação era tão autêntica e poderosa que, mesmo os que haviam andado com Jesus durante Seu ministério terrestre eram obrigados a reconhecê-la e, de fato, “glorificavam a Deus” por causa dela (v. 24).
Quanto ao conhecimento das tradições judaicas de interpretação das Escrituras e prática religiosa, Paulo estava habilitado, mesmo acima de seus críticos. E esse conhecimento lhe havia trazido pouco proveito! A tradição o havia colocado no caminho errado, que o levava à perseguição dos próprios cristãos judeus, que agora alegavam que ele não estava suficientemente enraizado no judaísmo. Na verdade, para se tornar o apóstolo que era, ele teve que abandonar grande parte da ostentação que lhe teria dado mais credibilidade aos olhos de seus acusadores.
Pense nisto: Em seu ministério Paulo não podia depender de muitas das coisas que outros poderiam usar para lhes garantir o próprio valor e autossuficiência. Sobre que você baseia a certeza de seu chamado e da presença da graça de Deus em sua vida?
Use as seguintes perguntas para desafiar os alunos a basear a vida na autoridade do mesmo Jesus Cristo do qual Paulo dependia para sua autoridade para ensinar e pregar.
2. No começo, provavelmente tivesse sido difícil para as “colunas” da Igreja em Jerusalém aceitarem o apostolado de Paulo. Mas somos informados de que, finalmente, eles louvaram a Deus por isso. E mesmo os acusadores de Paulo na Galácia não atacaram frontalmente as afirmações de Paulo. Embora, aparentemente, os adversários de Paulo poudessem facilmente dizer que ele estava imaginando coisas, o que mostrou claramente a autenticidade do seu ministério?
Perguntas de aplicação
A carta de Paulo aos gálatas vai ao cerne da razão pela qual cremos naquilo que cremos, que é uma questão de autoridade. Ressalte que na vida cristã só existe uma autoridade final, e essa é Jesus Cristo e o Evangelho que Ele viveu e pregou. Somos atraídos para ele por causa da maneira como se manifesta em nossa vida e experiência, assim como as alegações que Paulo fazia a respeito de sua autoridade se demonstravam em seu ministério eficaz e em sua vida radicalmente transformada. A atividade a seguir desafiará seus alunos a avaliar as autoridades que eles aceitam e a tornar Deus e Sua Palavra os primeiros na vida deles.
Pergunte aos seus alunos como eles sabem o que sabem. Por que eles acreditam na existência da Antártida, por exemplo? Quantos foram lá? Talvez eles conheçam alguém que foi lá, mas como eles sabem que essa pessoa é confiável? Depois que os alunos acumularem evidências da credibilidade das autoridades que eles aceitam, compare essas autoridades com as Escrituras.
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