Segunda
Para nós, cujos conceitos do mundo, da realidade e de tudo, na verdade, são filtrados, contaminados e distorcidos pelo pecado, é muito difícil imaginar plenamente a condição moral de Adão e Eva no Éden. Eles não conheciam dor, sofrimento, engano, traição, morte, perda, vergonha, especialmente a vergonha sexual (que é talvez a mais prevalecente hoje, em um mundo tão envolvido nas consequências do pecado).
2. Qual é a proximidade do relacionamento e intimidade entre Adão e Eva, revelados em Gênesis 2:20-25?
20 Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.
21 Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.
22 E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
23 E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
25 Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam. Gênesis 2:20-25
Como “uma só carne” (Gn 2:24), Adão e Eva eram próximos então, não só de Deus, mas um do outro. O texto é muito claro, muito definido: eles estavam nus e não se envergonhavam (v. 25). Isso demonstra pureza e inocência!
“Esse casal, que não tinha pecados, não fazia uso de vestes artificiais; estavam revestidos de uma cobertura de luz e glória, idêntica à dos anjos. Enquanto viveram em obediência a Deus, essa veste de luz continuou a envolvê-los” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 45).
Não nos é dito como essa luz se parecia exatamente, como funcionava, nem qual era seu propósito. Apenas que, mesmo com essa luz, eles ainda eram considerados “nus”. O fato de que eles não tinham vergonha deve ter significado que essa cobertura de luz não escondia completamente sua nudez, mas, naquele ambiente sem pecado, isso não importava, pois havia inocência.
Em certo sentido, a ênfase na nudez parece revelar a condição de proximidade física desfrutada pelo casal sem pecado. Havia uma sinceridade, uma transparência, uma inocência sobre eles e sobre tudo que faziam, que tornava possível esse estado de coisas. Eles viviam em completa honestidade, franqueza e liberdade entre si e diante de Deus. Afinal de contas, foi assim que o Senhor ordenou. Como isso deve ter sido agradável!
Quanta sinceridade e transparência existem em sua vida? Ou você está constantemente escondendo as coisas, pegando atalhos morais, disfarçando-se em capas que não revelam o que realmente está acontecendo? (Portanto, não os temais; pois nada há encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido. Mt 10:26). Nesse último caso, que aspectos de sua vida você deve começar a mudar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário