Quinta
“E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14).
Como todos sabemos muito bem, a queda de Satanás não afetou o Céu apenas, mas a Terra também, e sua queda e rebelião no Céu se manifestam aqui na Terra no que chamamos de “grande conflito”. Ele é real, amargo e envolve todos nós.
7. Qual é o assunto de Apocalipse 12:7-12? Que cuidado, e ao mesmo tempo, que esperança, podemos tirar desses versos?
7 Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;
8 todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles.
9 E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.
10 Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus.
11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.
12 Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta. Apoc 12:7-12
Felizmente, por causa da cruz, por causa do que Jesus fez por nós ali, sabemos como tudo terminará. A vitória está garantida para todos os que estão cobertos pelo manto da perfeição de Cristo. Por isso, Satanás trabalha arduamente para impedir que o maior número possível de pessoas encontrem a justiça salvadora, que lhes garante um lugar na eternidade.
8. Leia novamente 2 Coríntios 11:14, prestando atenção ao contexto em que Paulo está escrevendo. Que mensagem importante devemos tirar dessa passagem para nós?
E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. 2Coríntios 11:14
Satanás atua de várias formas para nos enganar, para nos afastar de um relacionamento de salvação com Cristo, e ele não reluta em usar outros professos cristãos para fazer exatamente isso. Na verdade, muitas vezes essa pode ser sua estratégia mais eficaz.
Perigos espirituais espreitam ao nosso redor (Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; 1Pe 5:8). É importante lembrarmos, entretanto, que estamos lidando com um inimigo derrotado: o diabo perdeu, sua ruína é certa, seu domínio acabará. No entanto, de nós mesmos, não podemos lutar com ele e vencer. Nossa única esperança e força são encontradas nAquele que já o derrotou, e esse é Jesus. Sua vitória é nossa, desde que a supliquemos para nós mesmos, com fé e obediência.
Quais são as maneiras sutis pelas quais o diabo pode, lenta mas seguramente, passo a passo, minar nossa fé, se não formos cuidadosos? Que escolhas do dia a dia podemos fazer para garantir que ele não tenha sucesso?
Sexta Estudo adicional
Quando Satanás tenta denegrir e arruinar os filhos de Deus, Cristo Se interpõe. Embora tenham pecado, Cristo colocou sobre Si a culpa de seus pecados” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 169).
“O pecado entrou no mundo pela rebelião daquele que esteve à frente dos santos anjos. Qual foi a razão de tão grande mudança, transformando um súdito nobre e honrado num apóstata? A resposta é dada: ‘Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor’ (Ez 28:17). Se o Senhor não houvesse feito o querubim cobridor tão belo e tão semelhante à Sua própria imagem; Se Deus não tivesse concedido a ele honra especial; Se o Criador tivesse deixado algo incompleto quanto aos dons de beleza, poder e honra, então Satanás poderia ter tido alguma desculpa” (Ellen G. White, The General Conference Daily Bulletin, 2 de março de 1897).
Perguntas para reflexão:
1. Considere os conceitos de moralidade e liberdade. Pode haver verdadeira moralidade à parte da liberdade? As ações consideradas boas são realmente boas se são forçadas e se não provêm da livre escolha? Comente.
2. Não importando quanto Satanás tinha, isso não era suficiente. De que maneiras manifestamos a mesma atitude? Como podemos evitar esse caminho destrutivo?
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