11 Continuou: Certo homem tinha dois filhos;
Conhecer: (1) A resposta do pai ao pedido do filho pródigo para sair de casa, e (2) sua atitude à volta do rapaz, em comparação com a do filho mais velho.
Esboço
I. Pai perdoador
B. Qual foi a atitude do pai para com o filho enquanto ele esteve longe?
II. Coração aberto
III. Amar com o amor de Deus
Resumo:
Motivação
A parábola do filho pródigo ilustra a compreensão da atitude misericordiosa de Deus para com Seus filhos perdidos. Deus não apenas aceita ansiosamente de volta para Si os pecadores arrependidos, mas também os aguarda, vai ao seu encontro enquanto eles ainda estão longe de casa e os “veste” com Seu perdão e amor.
Atividade de abertura:
Peça que os alunos deem sugestões quanto a diversos pecados que levaram o filho pródigo ao chiqueiro. Escreva cada pecado em um porco e coloque-o no chiqueiro. Alguns dos pecados podem incluir ganância, egoísmo, rebelião, desperdício, negligência e estupidez. Não importa quantas “pecados” você ponha no chiqueiro, mas quanto mais, melhor.
Discussão:
Nessa história muito simples são encontrados profundos conceitos para a compreensão da graça e do perdão maravilhoso que se estendem a nós por nosso amoroso Deus.
Comentário Bíblico
A parábola do filho pródigo pode ser dividida em quatro fases principais, que correspondem à viagem de volta dos cristãos a Deus:
I. A perda do filho pródigo
(Recapitule com a classe Lc 15:11-32.)
Na verdade, a perda é mútua. Deus perdeu um filho. (João 3:16 - Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna) o Pai ama tanto Seus filhos que essa perda é insuportável, e assim, Jesus foi enviado para morrer em nosso lugar.
O filho perdeu o pai. O pecado nos separa de Deus. Isaías diz assim: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Is 59:2,). Na parábola do filho pródigo, o filho se perdeu por vontade própria. A vontade própria faz com que hoje desperdicemos a vida nas coisas deste mundo, centrando-nos no que é material em detrimento do que é espiritual.
Pense nisto:
II. Colher as consequências do pecado
Financiado pelo dinheiro de seu pai, o filho pródigo caiu no prazer e “pulou de cabeça” numa vida de pecado desmedido, esbanjando toda a herança em uma vida (podemos supor) desregrada, bebidas e prostitutas. Por fim, ele estava colhendo as consequências. As consequências dos pecados do filho foram muitas. Seus pecados lhe custaram não só a estabilidade financeira e uma casa confortável, mas dignidade, respeito próprio, reputação, pureza e boa consciência. “O que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna” (Gl 6:7, 8, NVI).
Observe que, quando o filho entrou em problemas naquele país distante, ele procurou a ajuda de “um dos cidadãos daquela terra” em vez de procurar a ajuda do pai. O “cidadão” não o amava. Explorou-o como mão de obra barata durante uma recessão econômica, oferecendo-lhe o humilhante trabalho manual de um chiqueiro. Talvez o cidadão tenha sido um dos “amigos” que se haviam beneficiado dos gastos perdulários do filho. E quando o dinheiro acabou, talvez o filho esperasse que esse “amigo” se lembrasse de sua generosidade e de todos os bons momentos que o dinheiro havia proporcionado. É muito possível que o cidadão sequer soubesse de quem esse rapaz era filho. Talvez o filho ainda esperasse trocar o conceito do nome de seu pai por uma esmola. Mas havia fome na terra e, de repente, não importava quem ele era – nem quem era seu pai. O filho ficou com uma escolha difícil: comer a lavagem servida a uma manada de porcos ou morrer de fome. E assim, o filho do homem rico, nascido com uma vida de facilidades e privilégios, com empregados para atender a cada uma de suas necessidades da infância, encontrava-se em uma existência miserável, catando restos em um chiqueiro e dormindo com os porcos. Como as coisas na vida podem mudar tão depressa, especialmente quando estamos fazendo o que sabemos ser errado!
A viagem de volta para casa foi constituída de várias etapas preliminares. No entanto, antes que o filho pródigo pudesse dar até mesmo esses passos, foi necessário um catalisador. Algo precisou despertar o filho antes que ele decidisse voltar para casa. A Bíblia diz que ele caiu em si, outra maneira de dizer que ele chegou ao fundo do poço. Ou, no seu caso, o fundo imundo de um chiqueiro.
Nesse marco zero emocional, ele (1) olhou honestamente a si mesmo, fazendo um balanço das diferenças entre sua vida atual e a vida na casa de seu pai. Como podemos realmente ir a um lugar melhor se nem somos capazes de olhar a nós mesmos com honestidade e ver quem realmente somos?
Ele (2) admitiu que havia cometido um grande erro, um pecado contra Deus e contra seu pai. Muito frequentemente, não percebemos um erro a menos que as consequências estejam à frente de nossa vida.
Ele (3) percebeu como era indigno, e isso o ajudou a perceber quanto precisava do pai. Da mesma forma, devemos compreender nossa necessidade do Pai celestial.
Finalmente, ele (4) agiu. Pensar na situação e ter brilhantes revelações de Deus não foi suficiente. Isso não leva a lugar nenhum se não houver ação. Você tem que começar a sair do chiqueiro. O filho se levantou e começou a viagem de volta para casa.
Inicialmente, pode-se argumentar que seus motivos para ir para casa eram puramente materialistas. Ele estava pensando no que poderia obter. Afinal, ele afirmava que mesmo os criados na casa de seu pai comiam melhor do que ele. Mas uma coisa gradual e dramática, teve lugar no caminho para casa. Mudaram os motivos que o puseram a caminho de casa. Até o momento em que chegou a casa, ele não se considerava herdeiro, mas servo. Na verdade, ele nem sequer se sentia digno de ser chamado filho de seu pai. Como aconteceu ao pródigo, assim acontece conosco. Nossas razões e motivos para ir a Deus mudam, tornando-se altruístas, quando nos aproximamos dEle em nossa jornada para casa.
Pense nisto:
Enquanto o filho ainda estava longe, à distância, o pai o viu. Ele não esperou que o filho fizesse todo o caminho até a casa. O pai saiu correndo em direção ao filho.
As ações do pai nesta história são uma bela imagem de como Deus nos acolhe de volta ao redil. Deus não espera que andemos todo o caminho, Ele vem ao nosso encontro como somos, onde estamos. Nosso passado é totalmente limpo. Deus não nos põe em liberdade condicional quando vamos a Ele com coração contrito, tristes por nossos pecados. A restauração é imediata. Deus nos restaura instantaneamente ao lugar de Seus filhos. Não há nenhuma pergunta, não há culpa, não há nenhum “bem que eu avisei!”
Pense nisto: Como você se sente quando perde algo valioso e, em seguida, o encontra novamente? Como essa pode ser uma pequena parte daquilo que Deus sente quando volta para casa um filho que estava perdido? Como isso deve nos inspirar a voltar a Ele quando caímos?
Embora a parábola do filho pródigo trate principalmente do filho mais novo, o filho mais velho desempenha um papel importante. Ele sempre havia sido obediente e submisso, e nunca havia desrespeitado publicamente o pai. No entanto, ele ficou furioso quando o irmão mais novo foi recebido como herói.
Perguntas para reflexão e aplicação:
Há muitas lições valiosas a ser aprendidas nesta parábola:
A parábola do filho pródigo é realmente muito emocionante. Aprendo muito, como
ResponderExcluirDeus trata conosco como filhos queridos e amados. Deus abençoe!