Segunda
E, naturalmente, Satanás estava ali para acusá-los, para questionar seu arrependimento, seu desejo de reforma e de encontrar a misericórdia e a graça de Deus. Haverá melhor maneira de desencorajar as pessoas no grande conflito do que levá-las a pensar que seus pecados são grandes demais para que o Senhor as possa perdoar? Ao longo da história, e mesmo hoje, quantas pessoas têm se tornado vítimas desse perverso engano de Satanás! O que torna a ameaça tão poderosa é que ele não precisa mentir acerca de nossos pecados, certo? Tudo o que ele tem que fazer é nos lembrar deles e, sem conhecer a graça de Deus, seremos esmagados pelo senso de desespero e perdição. Mesmo sem um acusador para lançá-los diante de Deus, nossos pecados são mais que suficientes para nos condenar.
O verbo hebraico traduzido nesse caso como “acusar” dá origem também à palavra “Satanás”; são as mesmas três consoantes hebraicas que formam a base para ambas as palavras. Sem dúvida, Satanás é o acusador, mas todos devemos conhecer o famoso texto: “Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus” (Ap 12:10).
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