Conhecer: O processo pelo qual somos revestidos de Cristo no batismo e nos tornamos herdeiros do Seu reino.
Fazer: Viver como filhos de Deus, não mais diminuídos sob a restrição da lei, mas livres para aceitar os plenos direitos da herança.
Esboço
I. Herdeiros, revestidos de Cristo
II. Abba, Meu Pai
III. Herdeiros do reino
C. Como nossa lista de tarefas diárias reflete nossa condição de filhos de Deus e herdeiros de Seu reino?
Resumo:
Motivação
A vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo foram os meios divinos para nos libertar do poder do pecado e da morte e nos colocar de voltar em um relacionamento correto com Ele. Somos chamados a viver livres em Cristo.
A seguinte história verídica nos lembra de que a liberdade a nós concedida por Deus através de Cristo, é um dos mais preciosos dons possuídos pelos seres humanos caídos e deve ser celebrada como tal.
Em abril de 2002 Ray Krone, um antigo detento do corredor da morte, se tornou o centésimo prisioneiro nos Estados Unidos a ser dispensado pela prova do DNA desde que a pena de morte foi restabelecida em 1976. Krone tinha passado mais de dez anos na prisão por um homicídio que não cometeu.
Como Krone passou seu primeiro dia de liberdade? Ele comeu bife e foi nadar na piscina de um hotel, deixando escapar um grito de alegria à medida que a água fria o envolvia. Quase imediatamente após sua libertação, começou a denunciar as deficiências no sistema de justiça que fizeram com que ele perdesse a fé. Krone havia sido condenado não uma, mas duas vezes pelo mesmo crime, sendo que na última vez foi condenado à prisão perpétua.
Quando perguntaram como ele planejava reconstruir a vida, Ray Krone respondeu: “Eu não penso
Pense nisto:
Compreensão
Como a lição desta semana deixa claro, os profetas do Antigo Testamento enfrentaram a difícil tarefa de expor os pecados escondidos, e os não tão escondidos, do povo que muitas vezes alegava estar adorando o Deus verdadeiro.
Comentário Bíblico
I. Mortos de verdade
A lição desta semana esboça o papel fundamental que o batismo desempenha na completa renovação da vida do pecador. Segundo o estudo de domingo, “unir nossa vida com Cristo” é uma “decisão radical”.
Em Romanos 6:4, o apóstolo Paulo ampliou o conceito do significado do batismo. Ele descreveu o processo dizendo que “fomos sepultados com Ele na morte por meio do batismo” (NVI). Esse geralmente é um dos conceitos mais difíceis de compreender, de que através do batismo a pessoa morreu verdadeiramente para seu antigo modo de viver. No entanto, essa compreensão é afirmada em Gálatas 3:26.
A morte do cristão para o pecado no batismo é tão real e completa como a morte literal de Cristo. Como o surgimento de Cristo da sepultura indica total renovação, também nossa saída da sepultura de água do batismo sinaliza nova forma de vida em Cristo.
O batismo representa uma união com Cristo. Paulo observa: “Em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1Co 12:13).
Pense nisto: Por que muitos cristãos lutam para aceitar a totalidade de sua morte em Cristo? Como devemos entender o fato de que, embora estejamos mortos para o pecado, certos pecados continuam a nos desafiar? Como Satanás usa essa tensão entre a velha e a nova vida para nos desencorajar?
II. Até mesmo Seu poder?
Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro Gál 4:7
Um dos aspectos verdadeiramente inspiradores do ministério de Jesus na Terra foi o difícil exercício de Seu domínio sobre Satanás, começando com a tentação que Ele enfrentou no deserto (Mt 4:4-11). Como o autor deixa claro no estudo desta semana, visto que somos co-herdeiros com Cristo, tudo o que pertence a Ele pertence a nós, até mesmo Seu poder. Parte da liberdade oferecida por Cristo é uma crescente capacidade de resistir e abandonar o pecado em todas as suas formas. Deus nos adotou da “escravidão do pecado”.
Pense por um momento sobre a incapacidade de Satanás em ter êxito com Jesus em qualquer frente, como foi descrito por Ellen G. White: “Ao vir Jesus ao mundo, o poder de Satanás se voltou contra Ele. Desde o tempo em que aqui apareceu, como a Criancinha de Belém, manobrou o usurpador para promover Sua destruição. Por todos os meios possíveis, procurou impedir Jesus de desenvolver infância perfeita, imaculada varonilidade, um ministério santo e sacrifício irrepreensível. Porém ele foi derrotado. Não pôde levar Jesus a pecar. Não O conseguiu desanimar nem desviá-Lo da obra para cuja realização viera ao mundo. Do deserto ao Calvário, Ele foi açoitado pela tempestade da ira de Satanás, mas quanto mais impiedosa era ela, tanto mais firmemente o Filho de Deus Se apegava à mão de Seu Pai, avançando na ensanguentada vereda. Todos os esforços de Satanás para oprimi-Lo e vencê-Lo, só faziam ressaltar, mais nitidamente, a pureza de Seu caráter” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 759).
Pense nisto: Muitos cristãos não acreditam que em Jesus eles também podem ser vitoriosos sobre as artimanhas de Satanás. O que os impede de experimentar a liberdade do poder de certos pecados? Estariam destinados a lutar para sempre? Explique.
O estudo desta semana se encerra com o apelo de Paulo para que os novos cristãos gálatas não retornassem aos “rudimentos fracos e pobres” que uma vez os havia escravizado (Gl 4:9). Para Paulo, o retorno ao legalismo passado seria semelhante a voltar à adoração pagã.
Paulo exortou seu público gentio da seguinte forma: “Que se tornem como eu, pois eu me tornei como vocês” (Gl 4:12, NVI).
Podemos apenas começar a imaginar como essa declaração chegou aos ouvidos do público de Paulo entre os judeus. O apóstolo rejeitou enfaticamente qualquer separação entre ele e os gentios. Em 1 Coríntios 9:21 ele afirmou que havia se tornado como um gentio para que porventura pudesse levar alguns a Cristo: “Para os que estão sem lei, tornei-me como sem lei (embora não esteja livre da lei de Deus, e sim sob a lei de Cristo), a fim de ganhar os que não têm a lei” (NVI).
A liberdade de Paulo em Cristo removeu a visão estreita e paroquial e o tornou aberto a partilhar o amor de Deus por toda parte.
Pense nisto:
Aplicação
Como filhos e filhas adotivos de Deus, devemos apreender a vida do Pai, o que significa permanecer nEle
Perguntas para reflexão
Perguntas de aplicação
1. Como podemos conciliar a liberdade em Cristo com o ensino da Bíblia sobre assuntos como modéstia no vestir, comportamento cristão e reforma de saúde? O que podemos e o que não podemos fazer?
Perguntas para testemunho
2. Leia a parábola da grande ceia encontrada em Lucas 14:15-24. Jesus ordenou aos Seus servos: “Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a Minha casa” (v. 23). Por que o Pai está tão desejoso de compartilhar Sua generosidade com tantas pessoas quanto possível? Como podemos “obrigar” as pessoas a vir para a grande celebração da adoção?
Criatividade
Compartilhe a seguinte mensagem com os alunos e pergunte como eles poderiam aplicar as verdades aprendidas nesta semana para atender a necessidade do aflito coração da pessoa mencionada a seguir. Peça que os membros da classe façam uma lista das coisas que diriam a essa pessoa.
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