1 Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus.
Reconhecer: Que o sofrimento e a morte de Cristo foram o cumprimento das profecias do Antigo Testamento.
Esboço
I. Morto desde a fundação do mundo
B. Por que foi necessário que Cristo sofresse e morresse para que o mundo fosse restaurado? Por que Deus não podia simplesmente ter ignorado o pecado de Adão e Eva?
C. O apóstolo Paulo se refere a Cristo como "nosso Cordeiro pascal” (1Co 5:7). Por que o cordeiro pascal é um tipo de Cristo?
II. Salvo por outro
III. Compelido a compartilhar
Resumo:
O sofrimento e morte de Cristo não foi, em última análise, um erro de justiça, mas parte do plano divino para lidar com o pecado e restaurar os pecadores à comunhão ininterrupta com Deus.
Enquanto muitos ficaram frustrados porque o túnel levaria mais de dois meses para ser perfurado, outros estavam preocupados porque o tamanho do túnel, que se estendia por
Por que o túnel tinha que ser tão pequeno? Embora os engenheiros tivessem explicações detalhadas, a resposta simples foi que isso era "necessário" para que o resgate tivesse sucesso. Um túnel de escape maior (em uma mina muito explorada e que tinha mais de um século de existência) era simplesmente demasiado perigoso.
Pense nisto: A situação dos mineiros chilenos pode ser comparada com a nossa necessidade de resgate divino. Quanto dos detalhes sobre a "necessidade" do plano de resgate de Deus precisamos de entender?
Peça que os alunos escrevam em um papel três razões para acreditar na cruz e aceitar os benefícios do sacrifício de Cristo.
Comentário
Bíblico
I. A necessidade do sofrimento e morte de Cristo (At 17:1-4.)
De acordo com Lucas, um componente central da apresentação do evangelho aos tessalonicenses foi o fato de que o sofrimento e a morte de Cristo não foram um erro trágico, mas uma "necessidade" divina. A palavra grega traduzida como "necessário" (dei) é uma palavra significativa para Lucas. Ela ocorre dezoito vezes em seu evangelho e vinte e duas vezes no livro de Atos. Lucas usa essa palavra para indicar que os eventos da vida de Jesus não foram meramente o resultado do acaso, mas parte de um plano divino revelado nas Escrituras para redimir a raça humana.
A primeira vez que Lucas usa essa palavra em seu evangelho ocorre quando José e Maria perderam de vista a Jesus, quando Ele estava com doze anos de idade, em Jerusalém (Lc 2:41-51). Quando eles finalmente O encontraram no templo, Jesus disse que não deveria ter sido nenhuma surpresa que Ele estivesse ali porque era "necessário" [Eu devia, NVI] que Ele estivesse "na casa de [Seu] Pai" (Lc 2:49, RA). Essa mesma mensagem básica ocorre várias vezes em Lucas, quando Jesus fala sobre vários aspectos de Sua vida. Jesus fala sobre Sua necessidade divina de pregar o evangelho (Lc 4:43), de curar uma mulher aleijada no sábado (13:16), de participar da refeição na casa de Zaqueu e, mais importante e com mais frequência, da necessidade de Seu sofrimento, rejeição e morte em Jerusalém (Lc 13:33; 17:25; 22:37; 24:7, 26).
Embora seja fácil ver a "necessidade" por trás de alguns desses eventos, como a cura de alguém para demonstrar o amor de Deus, por que também foi "necessário" que Jesus sofresse e morresse, como parte do plano de Deus para salvar o mundo? Deus não poderia simplesmente ter ignorado o pecado ou, para usar uma metáfora do golfe, ter nos dado uma segunda chance que não exigisse Sua morte?
Mesmo que ignorar um pecado pareça uma coisa fácil de fazer, Deus não poderia ter feito isso sem comprometer Sua justiça e santidade. O pecado não é um problema trivial. É inteiramente oposto a Deus. O pecado é mal, causa sofrimento e morte. Ignorar o pecado teria sido o equivalente a justificar sua existência. Deus não poderia fazer isso. Sua natureza exigiu que Ele resolvesse o problema do pecado. No entanto, como um Deus de amor, Ele também queria oferecer misericórdia aos pecadores.
A fim de ser justo ao lidar com o pecado e ser misericordioso no trato com os pecadores, Deus decidiu assumir o castigo e a penalidade de nossos pecados. Ele fez isso enviando Jesus para ser nosso Substituto. Jesus morreu a morte que nós merecemos, para que tivéssemos a vida que Ele merecia. É exatamente isso que o apóstolo Paulo explica em Romanos 3:26, onde ele diz que a morte de Jesus tornou possível que Deus fosse "justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus".
Pense nisto: A Bíblia repetidamente descreve Deus como sendo justo ao lidar com o pecado e ao mesmo tempo amoroso no trato com os pecadores. Que imagens distorcidas surgiriam se enfatizássemos apenas um desses atributos?
II. A "loucura" da cruz
Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; Rom 1:16
Enquanto os primeiros cristãos viam o sofrimento e morte de Cristo como uma parte "necessária" do plano de Deus para redimir o mundo, judeus e gentios não viam dessa maneira. A ideia de que o Messias aguardado há muito tempo devesse ser crucificado parecia absurda para os judeus. O Messias devia ter derrotado os inimigos de Israel, não ter sido crucificado por eles. Os romanos também pensavam que os cristãos estavam iludidos em seguir a Jesus. Quem adoraria alguém que fosse, pelo menos na mente de um romano, um criminoso crucificado? Do ponto de vista do mundo, a cruz era um objeto de vergonha e derrota, e não algo a ser venerado.
Em um pedaço de grafite antigo descoberto em Roma, aproximadamente do tempo de Paulo, podemos ter um vislumbre do tipo de zombaria e desprezo que os cristãos devem ter experimentado como resultado de sua fé. Curiosamente, essa descoberta, conhecida como o grafite de Alexamenos, também parece ser o mais antigo desenho conhecido da crucifixão de Jesus. Ele retrata uma cena de crucifixão, em que o indivíduo na cruz tem a cabeça de um burro, mas o corpo de um homem. Ao lado da cruz, um jovem pode ser visto ajoelhado
Pense nisto:
Incentive os alunos a usar as questões a seguir como uma maneira de pensar sobre a necessidade da morte de Cristo a partir de uma perspectiva bíblica.
2. A realidade do sofrimento é uma das questões mais difíceis que impedem as pessoas de acreditar na existência de um Deus todo-poderoso e amoroso. Embora certamente não existam respostas fáceis ou rápidas para o problema do sofrimento, que conforto e esperança encontramos no pensamento de que havia necessidade do sofrimento de Cristo em nosso favor?
Muitas pessoas nunca pensam realmente sobre a necessidade de que Jesus viesse como nosso Substituto. Use a seguinte atividade para ajudar os alunos a refletir sobre essa questão, considerando em primeiro lugar suas próprias circunstâncias.
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