Visto
que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar Ele o evangelho, assim
falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso
coração (1Ts 2:4).
Pensamento-chave: Ao revelar qual deve ser o verdadeiro
motivo do ministério, Paulo pode nos ajudar a examinar nosso coração e nossa
vida à luz do evangelho.
A lição desta semana marca uma importante
transição dos argumentos da primeira carta aos Tessalonicenses. Paulo partiu do
foco na igreja (1Ts 1:2-10) para o foco nos apóstolos e na
experiência deles em Tessalônica (1Ts 2:1-12). No capítulo anterior, Paulo deu
graças a Deus porque os cristãos em Tessalônica seguiram o exemplo dele e, por
sua vez, tornaram-se modelos de fidelidade. Agora, em 1Tessalonicenses 2:1-12, ele examinou com mais
profundidade o tipo de vida que permite aos apóstolos atuar como exemplos a ser
seguidos.
Embora existam muitas possíveis motivações para o ensino, pregação e serviço,
Paulo apontou a mais importante: que o ministério seja agradável a Deus. Paulo
estava menos preocupado com o crescimento numérico da igreja do que com seu
crescimento, por meio da graça de Deus, nos princípios espirituais corretos.
Nesta lição vislumbramos a vida íntima de Paulo. Ele a expôs de um modo que nos
desafia a alinhar nossas esperanças espirituais, sonhos e motivações para que
agrademos a Deus e influenciemos os outros de modo correto.
Domingo Ousadia no sofrimento
(1Ts 2:1, 2)
1 Porque vós, irmãos, sabeis, pessoalmente,
que a nossa estada entre vós não se tornou infrutífera;
2 mas, apesar de maltratados e ultrajados em
Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos
anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta. 1Tessalonicenses
2:1, 2
Em 1 Tessalonicenses 2:1 são retomados os temas do capítulo 1. A expressão “vós, irmãos, sabeis” do verso 1 relembra
a mesma linguagem de 1 Tessalonicenses 1:5. E a referência de Paulo à
“estada” ou “visita” (NVI) à igreja relembra 1 Tessalonicenses 1:9. Assim, Paulo continuou os
temas que ele levantou no primeiro capítulo da carta. O fim do capítulo
anterior estava relacionado com o que “todos” sabiam sobre os tessalonicenses.
Neste capítulo ele considera o que os leitores sabiam acerca dos apóstolos e o
comprometimento deles com a fé.
Paulo lembrou como ele e Silas foram maltratados de modo vergonhoso em Filipos
em virtude da pregação do evangelho. No longo caminho de Filipos a Tessalônica,
cada passo era uma lembrança dolorosa desse tratamento cruel. Sem dúvida, eles
traziam sinais exteriores da dor, mesmo no momento da chegada a Tessalônica.
Nesse ponto, teria sido fácil adotar uma abordagem menos direta para o
evangelismo na nova cidade. Depois de tudo que tinham acabado de passar, quem
iria censurá-los?
Mas os tessalonicenses se mostraram ansiosos por receber a verdade e abertos
para ela. A realidade dizia: “Jamais pregue o evangelho novamente.” Mas, no
meio da dor e do sofrimento, Deus estava dizendo a Paulo e Silas: “Sejam
ousados. Sejam fortes!” Por isso, eles “começaram a ser ousados” (1Ts 2:2, tradução do autor), apesar da probabilidade de que a
perseguição se repetisse. Havia um forte e evidente contraste entre sua
condição humana (e todas as fragilidades que vêm com ela) e o poder que Deus
lhes concedia.
No fim, o Senhor usou essas circunstâncias exteriores para Sua glória. As feridas
visíveis dos pregadores evidenciavam duas coisas aos tessalonicenses. Primeira,
sua pregação do evangelho realmente era o resultado de sua convicção pessoal.
Eles não estavam fazendo isso para benefício pessoal (veja 1Ts 2:3-6). Segunda, ficou claro para os
ouvintes que Deus estava de uma forma poderosa com Paulo e Silas. O evangelho
que eles pregavam não era apenas uma concepção intelectual, mas era acompanhado
pela presença viva do Senhor, como revelado na vida dos apóstolos (v. 13).
O que você apontaria como evidência de que
Deus mudou sua vida? Essa evidência é percebida pelos outros?
Segunda O caráter dos apóstolos
(1Ts 2:3)
2. O que Paulo declarou a respeito dos
seus motivos para ensinar e exortar?
Aquilo que
anunciamos a vocês não se baseia em erros ou em má intenção; e também não
tentamos enganar ninguém. 1Ts 2:3
Era muito conhecido no mundo antigo o
conceito de que havia três chaves para persuadir as pessoas a mudar suas ideias
ou práticas. As pessoas julgam o poder de um argumento com base no caráter (em
grego: ethos) do orador, na qualidade ou lógica do argumento (logos), e no
poder do apelo do orador sobre as emoções ou interesse (pathos) do ouvinte. Em 1Tessalonicenses 2:3-6, Paulo focalizou o
caráter dos apóstolos como um importante elemento da pregação que promoveu
mudanças radicais entre os tessalonicenses.
Nesses versos, Paulo traçou um contraste entre ele e os filósofos populares,
cuja pregação muitas vezes era motivada pelo benefício pessoal (veja a lição 3). Paulo usou três
palavras no verso 3 para descrever possíveis motivações equivocadas para a
pregação ou ministério.
A primeira é “engano”, um erro intelectual. Um pregador podia estar
entusiasmado com uma ideia que estivesse simplesmente errada. Poderia estar
totalmente sincero, mas iludido. Ele poderia pensar que estivesse fazendo o bem
aos outros, mas ser motivado por ideias falsas.
A segunda palavra é “impureza”, ou “imundícia.” As pessoas são atraídas por
indivíduos amplamente conhecidos por seu poder, ideias ou desempenho. Algumas
figuras públicas podem ser motivadas pelas oportunidades sexuais que vêm com a
fama ou notoriedade.
A terceira palavra é mais bem traduzida por “dolo” ou “fraudulência”. Nesse
caso, o orador estaria ciente de que as ideias apresentadas estavam erradas,
mas conscientemente tentaria enganar as pessoas a fim de se beneficiar.
Paulo e Silas não eram motivados por nenhuma dessas coisas. Se tivessem sido,
sua experiência em Filipos provavelmente teria feito com que abandonassem a
pregação. A ousadia que eles demonstravam em Tessalônica era possível somente
pelo poder de Deus atuando por meio deles. O poder que o evangelho teve em
Tessalônica (1Ts 1:5) em parte era devido ao caráter dos
apóstolos, que brilhava em suas apresentações. Os argumentos lógicos e apelos
emocionais não eram suficientes. O caráter deles estava de acordo com suas
declarações. Essa autenticidade tem um poder tremendo no mundo de hoje, como
tinha nos tempos antigos.
Pense em seus motivos para tudo que faz.
Eles são puros, livres de erro, dolo e impureza? Se eles não são o que deveriam
ser, como você pode mudar para melhor?
Portanto, sejam obedientes a Deus e deixem
de ser teimosos. Dt 10:16
Com a força que Cristo me dá, posso
enfrentar qualquer situação. Fp 4:13
1 Por causa do teu amor, ó Deus, tem
misericórdia de mim. Por causa da tua grande compaixão apaga os meus pecados.
2 Purifica-me de todas as minhas maldades e
lava-me do meu pecado.
3 Pois eu conheço bem os meus erros, e o meu
pecado está sempre diante de mim.
4 Contra ti eu pequei—somente contra ti—e fiz
o que detestas. Tu tens razão quando me julgas e estás certo quando me
condenas.
5 De fato, tenho sido mau desde que nasci;
tenho sido pecador desde o dia em que fui concebido.
6 O que
tu queres é um coração sincero; enche o meu coração com a tua sabedoria.
7 Tira de mim o meu pecado, e ficarei limpo; lava-me,
e ficarei mais branco do que a neve.
8 Faze-me ouvir outra vez os sons de alegria
e de felicidade; e, ainda que tenhas me esmagado e quebrado, eu serei feliz de
novo.
9 Não olhes para os meus pecados e apaga
todas as minhas maldades.
10 Ó Deus, cria em mim um coração puro e dá-me uma vontade nova e firme! Sl 51:1-10
Terça Agradar
a Deus (1Ts 2:4-6)
3. Qual era a motivação de Paulo para o
ministério? Quais eram as alternativas do mundo? Por que muitos não percebem as
diferenças e se enganam quanto à pureza dos próprios motivos? Por que é tão
fácil alguém se enganar?
4 Pelo contrário, sempre falamos como Deus
quer que falemos, porque ele nos aprovou e nos deu a tarefa de anunciar o
evangelho. Não queremos agradar as pessoas, mas a Deus, que põe à prova as
nossas intenções.
5 Pois vocês sabem muito bem que não usamos
palavras bonitas para enganar vocês, nem procuramos tapear vocês para conseguir
dinheiro. Deus é testemunha disso.
6 Nunca procuramos elogios de ninguém, nem de
vocês nem de outros. 1Ts 2:4-6
Apalavra geralmente traduzida como
“aprovados” (1Ts 2:4) reflete a ideia de teste ou exame. Os
apóstolos permitiram que Deus pusesse à prova a integridade de sua vida e
intenções. O objetivo desse teste era garantir que o evangelho que pregavam não
seria distorcido pela divergência entre o que eles pregavam e o que praticavam.
Os filósofos populares da época escreviam sobre a importância do autoexame.
Eles ensinavam que, se você quiser fazer diferença no mundo, precisa examinar
constantemente seus motivos e intenções. Paulo leva essa ideia um passo
adiante. Além da autoavaliação, ele foi examinado por Deus. O Senhor verificou
que a pregação de Paulo era coerente com sua vida interior. Em última
instância, somente Deus merece ser agradado.
Os seres humanos precisam de um senso de valor para atuar. Muitas vezes
procuramos esse valor acumulando bens, por meio de realizações ou das opiniões
positivas que os outros expressam sobre nós. Mas todas essas fontes de
autoestima são frágeis e muito transitórias. A autoestima genuína e duradoura é
encontrada apenas por intermédio do evangelho. Quando compreendemos plenamente
que Cristo morreu por nós, começamos a experimentar um senso de valor que nada
neste mundo pode abalar.
4. Que outras coisas podem motivar os
mensageiros?
5 Pois vocês sabem muito bem que não usamos
palavras bonitas para enganar vocês, nem procuramos tapear vocês para conseguir
dinheiro. Deus é testemunha disso.
6 Nunca procuramos elogios de ninguém, nem de vocês nem de outros. 1Ts 2:5, 6
O conceito de bajulação retoma o tema de
agradar pessoas, um fundamento fraco para o evangelismo. Paulo não estava
motivado pelo que as outras pessoas pensavam dele. Ele também excluiu outra
motivação mundana para o ministério: o dinheiro. Pessoas que foram abençoadas
pelo ministério de alguém geralmente ficam ansiosas para dar dinheiro para esse
ministério ou para comprar seus produtos. Isso pode tentar os obreiros de Deus
a perder o foco da única motivação que realmente importa: agradar a Deus.
O que em sua vida agrada a Deus, e por
quê? O que não agrada?
Quarta Afeição
profunda (1Ts 2:7, 8)
5. Em 1Tessalonicenses 2:4,
a principal motivação de Paulo para o ministério era agradar a Deus. Que
motivação adicional Paulo apresentou nos versos seguintes?
4 Pelo contrário, sempre falamos como Deus
quer que falemos, porque ele nos aprovou e nos deu a tarefa de anunciar o
evangelho. Não queremos agradar as pessoas, mas a Deus, que põe à prova as
nossas intenções.
6 Nunca procuramos elogios de ninguém, nem de
vocês nem de outros.
7 No entanto, tínhamos o direito de exigir de
vocês alguma coisa, por sermos apóstolos de Cristo. Mas, quando estivemos com
vocês, nós fomos como crianças, fomos como uma mãe ao cuidar dos seus filhos.
8 Nós os amávamos tanto, que gostaríamos de
ter dado a vocês não somente a boa notícia que vem de Deus, mas até mesmo a
nossa própria vida. Como nós os amávamos! 1Ts 2:6-8
No mundo de hoje, dinheiro, sexo e poder
são frequentemente considerados as principais motivações para o comportamento
humano, pelo menos para as pessoas absorvidas pelo interesse próprio. Em 1Tessalonicenses 2:3-6, Paulo usou uma série de
palavras diferentes para descartar motivações semelhantes em relação ao seu
ministério. Ganância, imoralidade, engano e bajulação não têm lugar na vida
cristã, nem no ministério. Os apóstolos foram motivados principalmente pelo
desejo de agradar a Deus em tudo o que faziam.
No verso 6, Paulo mencionou que os apóstolos
poderiam ter sido um fardo para os tessalonicenses, ou, literalmente, poderiam
ter tentado “impor sua vontade”. Como apóstolos e mestres, eles poderiam ter
exigido o reconhecimento de seu status. Poderiam ter esperado favores
monetários e ser tratados com honra especial. Mas, em Tessalônica, Paulo
recusou qualquer coisa que comprometesse seus motivos, ou que fosse uma pedra
de tropeço no caminho dos novos conversos.
Embora sua principal motivação fosse agradar a Deus, nos versos 7 e 8 ele
expressou uma motivação adicional: a grande afeição pelos tessalonicenses. O
verso 8 usou a linguagem da afeição. Para Paulo, pregar o evangelho era muito
mais do que um dever. Ele dedicava ao povo o coração, e até mesmo o ser
inteiro.
6. Como as igrejas da Macedônia, incluindo
a de Tessalônica, responderam à ternura dos apóstolos? O que isso nos ensina
sobre a importância do caráter dos que testemunham aos outros?
1 Irmãos, queremos que vocês saibam o que a
graça de Deus tem feito nas igrejas da província da Macedônia.
2 Os irmãos dali têm sido muito provados
pelas aflições por que têm passado. Mas a alegria deles foi tanta, que, embora
sendo muito pobres, eles deram ofertas com grande generosidade.
3 Afirmo a vocês que eles fizeram tudo o que
podiam e mais ainda. E, com toda a boa vontade,
4 pediram com insistência que os deixássemos
participar da ajuda para o povo de Deus da Judéia e eles insistiram nisso.
5 E fizeram muito mais do que esperávamos.
Primeiro, eles deram a si mesmos ao Senhor e depois, pela vontade de Deus, eles
se deram a nós também. 2Co 8:1-5
Na lição de segunda-feira, mencionamos as
três chaves antigas para a persuasão: o caráter do orador (ethos), a lógica do
argumento (logos), e o apelo à emoção ou interesse próprio (pathos). Nos versos 4-6, Paulo enfatizou o caráter dos
apóstolos como motivo para segui-los. Nos versos 7 e 8, vemos um apelo ao pathos, o
vínculo emocional que se desenvolveu entre os apóstolos e os tessalonicenses.
O evangelho manifesta seu maior poder quando toca o coração.
Pense no caráter de alguém que o
influenciou de forma positiva. O que especificamente tocou seu coração? Como
você pode imitar essas mesmas características?
Quinta Para não ser um fardo (1Ts 2:9-12)
7. Enquanto Paulo esteve em Tessalônica,
que outras coisas ele fez, além de pregar o evangelho, e por quê?
9 Irmãos, vocês com certeza lembram de como
trabalhamos e lutamos para ganhar o nosso sustento. Trabalhávamos de dia e de
noite a fim de não sermos uma carga para vocês, enquanto anunciávamos a vocês a
boa notícia que vem de Deus.
10 Vocês são nossas testemunhas e Deus também
de que o nosso comportamento entre vocês que creram foi limpo, correto e sem
nenhuma falha. 1Ts 2:9, 10
A ideia de que Paulo trabalhava “noite e
dia” seria um grande exagero, se tomada literalmente. O grego, entretanto,
expressa uma ideia qualitativa, e não a quantidade real de tempo despendido. Em
outras palavras, Paulo estava dizendo que trabalhava além do chamado do dever,
para não sobrecarregá-los. Ele não queria que nada atrapalhasse seu testemunho
a eles.
Além disso, ele era muito cuidadoso para se comportar de modo a não causar
ofensa diante de Deus nem de outros (1Ts 2:10; Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto
Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele. Lc 2:52). Paulo e os apóstolos procuravam ser
irrepreensíveis em seus relacionamentos para que o evangelho se tornasse o foco
central de atenção.
8. Que analogia Paulo usou para descrever
sua maneira de tratar os tessalonicenses? O que essa analogia ensina?
11 Vocês sabem que tratamos cada um como um
pai trata os seus filhos.
12 Nós os animamos e aconselhamos para que
vocês vivessem de uma maneira que agrade a Deus, que os chama para terem parte
no seu Reino e na sua glória. 1Ts 2:11, 12
11 Por acaso algum de vocês será capaz de dar
uma cobra ao seu filho, quando ele pede um peixe?
12 Ou, se o filho pedir um ovo, vai lhe dar um
escorpião?
13 Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas
boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai, que está no céu, dará o Espírito Santo
aos que lhe pedirem! Lc 11:11-13
O bom pai provê limites, encorajamento e
amor. Ele adapta a educação e disciplina ao caráter único e à condição
emocional de cada filho. Dependendo do filho e da situação, o pai pode oferecer
incentivo, um “sermão” ou uma punição.
Havia certa tensão na abordagem missionária de Paulo. Por um lado, ele sempre
procurava adaptar sua abordagem ao caráter específico e à situação do povo. Por
outro lado, ele estava muito preocupado com a autenticidade, de modo que o
exterior e o interior fossem uma coisa só. Como alguém pode ser autêntico e
genuíno e ainda ser “tudo para com todas as pessoas”?
O segredo era o amor que Paulo tinha por seus conversos. Ele fazia tudo que
podia para exemplificar autenticidade. No entanto, percebia que eles não
estavam preparados para lidar com algumas coisas (leia também Jo 16:12). Por isso, ele trabalhava com as mãos
e adaptava a instrução, tudo para evitar barreiras desnecessárias à aceitação
do evangelho. Uma poderosa lição de autossacrifício.
Sexta Estudo
adicional
Não importa quão alta seja a profissão,
aquele cujo coração não está cheio de amor a Deus e aos semelhantes não é
verdadeiro discípulo de Cristo. ... Poderá ostentar grande liberalidade; mas se
ele, por qualquer outro motivo que não o genuíno amor, entregar todos os seus
bens para sustento dos pobres, esse ato não o recomendará ao favor de Deus” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 318, 319).
“Ao mesmo tempo que Paulo
tinha cuidado em apresentar aos seus conversos os positivos ensinos da Escritura
com relação à devida manutenção da obra de Deus, ... em várias ocasiões, ...
trabalhou num ofício para obter a própria subsistência. ...
“É em Tessalônica que primeiro
ouvimos a respeito de Paulo trabalhar com as próprias mãos num meio de vida, enquanto
pregava a Palavra” (1Ts 2:6, 9; 2Ts 3:8, 9). ...
“Mas Paulo não considerava
perdido o tempo assim empregado. ... Dava a seus companheiros de trabalho
instruções quanto às coisas espirituais, e dava ao mesmo tempo um exemplo de
atividade e de esmero” (Rm
12:11, RC; Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p.
234-236).
Perguntas para reflexão
1. Na prática, como se pode encontrar
alegria ou coragem em meio ao sofrimento? Por que é muito mais fácil falar do
que realmente descobrir essa alegria e coragem?
2. Considere alguém cuja vida
evidentemente não reflete as alegações de ser cristão. Como essa pessoa influenciou
você na caminhada com o Senhor?
3. Quais são as armadilhas de se tornar
ligado emocionalmente às pessoas a quem você está partilhando o evangelho? Como
podemos estabelecer os limites adequados?
Resumo:
Nessa passagem, Paulo abriu o coração para
revelar a verdadeira motivação para o ministério. O motivo principal é agradar
a Deus, quer agrademos ou não aqueles a quem ministramos. A motivação do
dinheiro, sexo e poder não têm lugar no coração decidido a agradar a Deus. O
segundo motivo mais importante para o ministério é o amor sincero pelos
perdidos. Esses dois motivos são claramente expressos em 1Tessalonicenses 2:1-12.
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