Nesta semana, vamos estudar a vida de Geazi, o servo do profeta Eliseu. Essa história teve lugar no século IX antes de Cristo. O quadro maior era o seguinte: O povo de Deus já estava dividido entre duas nações – Sul e Norte. Eliseu atuou mais no reino do Norte. Além disso, seu ministério alcançou alguns países vizinhos como Moabe, Edom e Síria. O nome de Geazi significa “Vale da minha visão”. Tudo indica que Geazi teve a visão nublada por causa da cobiça, do amor ao dinheiro e falta de um relacionamento profundo com Deus. Geazi teve o privilégio de assessorar um dos maiores e mais respeitados profetas de Israel – Eliseu. Teve o privilégio de ver a realização de milagres extraordinários e deles participar, ao lado de Eliseu. Teve a oportunidade de ver atos grandiosos de Deus. Talvez tivesse a honra de ser o sucessor de Eliseu. No meio do processo do milagre da cura de Naamã, em vez de aproveitar a oportunidade e mostrar o verdadeiro Deus a Naamã como fizera Eliseu, tentou aproveitar para servir a si mesmo com bens terrenos. Ellen White diz: “Geazi… tivera oportunidade, durante anos, para desenvolver o espírito de abnegação que caracterizava a vida de labores de seu mestre. Fora seu privilégio se tornar um nobre porta-bandeira no exército do Senhor. Os melhores dons do Céu por muito tempo haviam estado ao seu alcance…” (Profetas e Reis, p. 250). Entretanto, cegado pela cobiça, num instante deixou que essas oportunidades passassem dele. Por um instante, perdeu tudo e terminou a vida carregando a maldição da lepra em seus ombros e vendo seus familiares leprosos.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Geazi errando o alvo (comentário ao estudo nº 12)
Objetivo – Mostrar como podemos servir a Deus aproveitando as oportunidades que nos são concedidas.
Verdade central: Aproveite as oportunidades servindo.
INTRODUÇÃO
Nesta semana, vamos estudar a vida de Geazi, o servo do profeta Eliseu. Essa história teve lugar no século IX antes de Cristo. O quadro maior era o seguinte: O povo de Deus já estava dividido entre duas nações – Sul e Norte. Eliseu atuou mais no reino do Norte. Além disso, seu ministério alcançou alguns países vizinhos como Moabe, Edom e Síria. O nome de Geazi significa “Vale da minha visão”. Tudo indica que Geazi teve a visão nublada por causa da cobiça, do amor ao dinheiro e falta de um relacionamento profundo com Deus. Geazi teve o privilégio de assessorar um dos maiores e mais respeitados profetas de Israel – Eliseu. Teve o privilégio de ver a realização de milagres extraordinários e deles participar, ao lado de Eliseu. Teve a oportunidade de ver atos grandiosos de Deus. Talvez tivesse a honra de ser o sucessor de Eliseu. No meio do processo do milagre da cura de Naamã, em vez de aproveitar a oportunidade e mostrar o verdadeiro Deus a Naamã como fizera Eliseu, tentou aproveitar para servir a si mesmo com bens terrenos. Ellen White diz: “Geazi… tivera oportunidade, durante anos, para desenvolver o espírito de abnegação que caracterizava a vida de labores de seu mestre. Fora seu privilégio se tornar um nobre porta-bandeira no exército do Senhor. Os melhores dons do Céu por muito tempo haviam estado ao seu alcance…” (Profetas e Reis, p. 250). Entretanto, cegado pela cobiça, num instante deixou que essas oportunidades passassem dele. Por um instante, perdeu tudo e terminou a vida carregando a maldição da lepra em seus ombros e vendo seus familiares leprosos.
Nesta semana, vamos estudar a vida de Geazi, o servo do profeta Eliseu. Essa história teve lugar no século IX antes de Cristo. O quadro maior era o seguinte: O povo de Deus já estava dividido entre duas nações – Sul e Norte. Eliseu atuou mais no reino do Norte. Além disso, seu ministério alcançou alguns países vizinhos como Moabe, Edom e Síria. O nome de Geazi significa “Vale da minha visão”. Tudo indica que Geazi teve a visão nublada por causa da cobiça, do amor ao dinheiro e falta de um relacionamento profundo com Deus. Geazi teve o privilégio de assessorar um dos maiores e mais respeitados profetas de Israel – Eliseu. Teve o privilégio de ver a realização de milagres extraordinários e deles participar, ao lado de Eliseu. Teve a oportunidade de ver atos grandiosos de Deus. Talvez tivesse a honra de ser o sucessor de Eliseu. No meio do processo do milagre da cura de Naamã, em vez de aproveitar a oportunidade e mostrar o verdadeiro Deus a Naamã como fizera Eliseu, tentou aproveitar para servir a si mesmo com bens terrenos. Ellen White diz: “Geazi… tivera oportunidade, durante anos, para desenvolver o espírito de abnegação que caracterizava a vida de labores de seu mestre. Fora seu privilégio se tornar um nobre porta-bandeira no exército do Senhor. Os melhores dons do Céu por muito tempo haviam estado ao seu alcance…” (Profetas e Reis, p. 250). Entretanto, cegado pela cobiça, num instante deixou que essas oportunidades passassem dele. Por um instante, perdeu tudo e terminou a vida carregando a maldição da lepra em seus ombros e vendo seus familiares leprosos.
PERGUNTA: Vocês conhecem alguma história de pessoas que, por um instante de ganância, perderam tudo que tinham? Se sim, partilhe.
I. Geazi como servo
Os servos estavam divididos em duas categorias:
a) Servo mordomo.
Este era um empregado, um trabalhador contratado ou assalariado. Klingbeil diz: “Um servo existia para ajudar o senhor a executar os planos do seu senhor. Às vezes, envolvia levar mensagens, agir em nome da pessoa e executar qualquer tarefa servil necessária. Em outras ocasiões, envolvia a administração das finanças e da casa...”.
b) O servo escravo.
Esse era comprado, e, portanto, era propriedade do seu senhor. Geazi não era um escravo, era um servo contratado. O próprio Eliseu tinha sido servo do profeta Elias. Eliseu era filho de um fazendeiro quando o profeta Elias o chamou para acompanhá-lo (1Rs 19:19-21). Ellen White o apresenta assim: Eliseu “foi escolhido pelo Senhor como ajudador de Elias, e mediante provação e luta demonstrou ser fiel a seu encargo” (Patriarcas e Profetas, p. 267). E ainda no livro Educação, diz: “…deveres usuais ainda constituíam a sua disciplina. Fala-se dele como o que despejava água nas mãos de Elias, seu senhor” (Educação, p. 59). Para Geazi, ser um servo de Eliseu foi, sem dúvida, um grande privilégio. O autor da lição diz que essa foi uma singular oportunidade. “Geazi teve a maravilhosa oportunidade de estar associado intimamente a alguém tão abençoado por Deus como Eliseu”. “Estar próximo a Eliseu era como estar ’almoçando‘ com Deus. Eliseu emanava o poder de Deus e era grandemente respeitado.” Disse Anderson Rogério. Tudo indica que Eliseu como mestre estava profundamente interessado em ver Geazi desenvolver seus talentos e crescer. Na narrativa de 2 Reis 4: 8 a 17, uma mulher construiu um quarto separado para Eliseu e seu servo Geazi. Como forma de gratidão, Eliseu prometeu a ela que Deus lhe daria um filho dentro de um ano. Ela não tinha filho e seu esposo era velho (2Rs 4:14). Note que, antes de Eliseu fazer a promessa, ele pediu a opinião de Geazi. O servo, o aprendiz foi quem sugeriu o presente de um filho. O autor da lição diz: “Eliseu deu a Geazi a oportunidade de desencadear um milagre.” Na ocasião da cura de Naamã, Eliseu enviou Geazi para falar com ele sobre a ida ao Jordão e os sete mergulhos. Que grandeza tinha esse chefe!
Discussão:
Você já notou que chefes e ou dirigentes mesquinhos têm medo de ver seus subordinados crescer? Alguns ficam desesperados e arrumam até transferência para seu “Servo”! Mas os chefes e ou dirigentes inspirados em Cristo e em Eliseu fazem o contrário. Se você é um líder, qual é seu tipo? Que tal imitar o exemplo de Eliseu?
II. Uma mentira sempre exigirá outra
Um passo na direção errada tem somente duas alternativas:
a) Ou você se humilha, reconhece seu erro e retorna;
b) Ou você terá que dar outros passos na direção errada, até que finalmente vai se deparar com a realidade: A verdade! Veja o exemplo de Geazi:
1. Primeiro passo na direção errada: Deixou que a cobiça aflorasse de seu peito. Foi em busca do dinheiro de Naamã, racionalizando que Eliseu deveria ter cobrado alguma coisa pelo que fizera (2Rs 5:20).
2. Segundo passo na direção errada: Geazi correu atrás da comitiva do Sírio (2Rs 5:21). Ellen White diz: “Assim, em segredo, ‘foi Geazi em alcance de Naamã’” (Profetas e Reis, p. 251). As coisas certas e divinas não são tratadas nem feitas em segredo. A prática em segredo tinha a intenção de ocultar o fato.
3. Após os enganos anteriores, o passo seguinte foi inventar algo convincente. Para dar peso à sua atitude, ele inventou uma história e forjou a primeira mentira declarada. Disse ele: “Meu senhor me mandou dizer: Eis que, agora mesmo, vieram a mim dois jovens dentre os discípulos dos profetas da região montanhosa de Efraim; dá-lhes, pois, um talento de prata e duas vestes festivais” (2Rs 5:22).
4. Ao chegar diante de Eliseu, Geazi portou-se como se nada tivesse acontecido. Isso chama-se disfarce, que é uma mentira silenciosa. Mas, ao ser indagado por Eliseu: “Donde vens, Geazi?”, ele respondeu: “Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte.” Mais um passo na direção errada. Mais uma mentira declarada (2Rs 5:25).
Ellen White afirma que a mentira de Geazi foi premeditada. “Geazi pensava enganar Eliseu, mas Deus revelou ao Seu profeta as palavras que Geazi havia dito a Naamã, bem como todo o pormenor da cena que tivera lugar entre os dois homens” (Profetas e Reis, p. 252).
CONTRASTES -
Ellen White diz que o ato de Eliseu em curar Naamã o levou a ter conhecimento do verdadeiro Deus. Note suas palavras: “Não somente foi curado da lepra, mas abençoado com o conhecimento do verdadeiro Deus” (O Colportor Evangelista, p. 239). Mas do comportamento de Geazi diz: “A conduta de Geazi foi de molde a colocar uma pedra de tropeço no caminho de Naamã, sobre cuja mente havia incidido maravilhosa luz, e que estava favoravelmente disposto para a adoração do Deus vivo. Para o engano praticado por Geazi não podia haver nenhuma desculpa. Até o dia de sua morte, ele permaneceu leproso, amaldiçoado por Deus e evitado por seus semelhantes. (Profetas e Reis, p. 252).
PARA DISCUSSÃO:
Por que as pessoas mentem mesmo quando elas sabem que sua mentira será descoberta? A mentira é uma espécie de vício? Você acha que tem cura? Qual?
III. O amor ao dinheiro
Há um provérbio moderno que diz: “Passar tempo num estacionamento não me converte em um carro.” Isso é verdade, porque muitos estão envolvidos com a igreja e com as coisas sagradas; alguns são pastores e líderes de instituições e igrejas; pregam e ensinam. Mas não são cristãos. São egoístas, cobiçosos e interesseiros em seu bem estar. O estacionamento espiritual não os converteu em cristãos. Foi isso o que aconteceu com Geazi. Ele lidava com as coisas sagradas por formalismo. Ele era envolvido com as atividades da Igreja. Mas, por ser egoísta e cobiçoso, não teve a vida transformada pelo exemplo e as obras poderosas de Eliseu. Por quê? Eis algumas possíveis razões:
1. Ele era um profissional da religião. Corremos o risco de nos preocupar com o salário, com a roupa, com o carro e ter pouca ou nenhuma preocupação com nossa ligação pessoal com Deus.
2. Ele estava interessado em si mesmo. O milagre da cura da lepra de Naamã o havia levado para perto de Deus. Mas Geazi foi uma pedra de tropeço no processo. Diz Ellen White: “A conduta de Geazi foi de molde a colocar uma pedra de tropeço no caminho de Naamã.” Geazi não estava preocupado com sua missão. Estava preocupado consigo mesmo. Corremos o mesmo risco hoje.
3. Geazi expressou sua ganância por dinheiro. Trabalhar para ter dinheiro não é problema, nem tampouco ter dinheiro é pecado. O pecado é ter amor ao dinheiro. Paulo disse que “amor ao dinheiro” é “a raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1Tm 6:10). Algumas pessoas têm compulsão por dinheiro. E isso é pecaminoso.
4. O desejo de possuir a prata e as vestes do sírio não foi uma fatalidade na vida de Geazi. Ele havia alimentado a cobiça e esta gerou o pecado da ganância. E é o pecado que gera a morte (Tg 1:15).
5. Geazi tinha certeza do poder de Deus nos milagres que presenciou. Mas esse poder não teve acesso ao seu coração.
6. O problema não é a quantidade de posses materiais que temos, mas nossa atitude para com elas.
Geazi deixou que sua cobiça interferisse com o testemunho que Eliseu queria dar a esse novo converso.
RESPONDA: Por que os maiores casos de desonestidade estão relacionados com dinheiro?
IV. Que diferença faz um minuto na vida!
Muitas pessoas tiveram a vida mudada pela ação praticada em um minuto. Esta mudança pode ser para o bem ou para o mal. O indivíduo que perde a cabeça e atira contra a esposa, mãe, pai ou mesmo alguém com quem discutiu; momentos depois ele diz: “Não sei onde estava com a cabeça quando fiz aquilo. Agora é tarde!” Outros decidem em um minuto seguir um conselho, mudar de rumo, mudar de ideia, etc. E essa mudança feita em um minuto mudou a vida deles para o bem para sempre. Esta mudança, às vezes, tem ocorrido por uma simples palavra – sim ou não. E isso é tudo.
A vida de Geazi tem três momentos distintos e especiais:
1) O primeiro momento foi grandioso, quando ele intermediou o acordo entre Eliseu e a sunamita, do qual resultou o milagre do nascimento do bebê (2Rs 4).
2) O segundo momento especial foi por ocasião da cura de Naamã (2Rs 5).
3) E o terceiro foi quando ele apareceu no palácio real do rei de Israel, Jorão contando sobre os milagres de Eliseu (2Rs 8).
Se a história de Geazi tivesse ficado marcada por estes três momentos mágicos, teria sido tão bom! O fim da história de Geazi seria glamouroso. Quem sabe ele até tivesse sido o sucessor de Eliseu. Mas, em um minuto, sua história foi mudada. Foi o momento da bobeira, diria alguém. Foi quando ele decidiu inventar uma história para obter os bens de Naamã. Nessa decisão. tomada em um minuto, Geazi jogou seu belo futuro pela janela do tempo.
MEDITE:
As decisões que tomamos em um minuto são geralmente baseadas no que temos alimentado na mente há tempo. Com base nisso, você acha que a decisão de Geazi foi gerada naquele momento, ou ele já alimentava o espírito cobiçoso e ganancioso havia tempo? Dê sua opinião.
Conclusão
Depois de conhecer um pouco mais sobre Geazi, como você o apresentaria para alguém? O que seria destacado em seu Curriculum Vitae? Penso que seria mais ou menos assim:
Nome: Geazi.
Profissão: Servo do profeta Eliseu.
QI: Elevado. Ele é muito inteligente e esperto.
Aparência: Impecável, gosta de se vestir bem e tem bom gosto.
Campo espiritual: Conhece bem teologia, mas não tem um relacionamento pessoal com Deus. Sensibilidade: No começo de seu trabalho era super sensível. Mas hoje já não mostra nenhuma sensibilidade diante das necessidades das pessoas.
Ética no trabalho: Não tem ética. Mente e está disposto a praticar ações duvidosas, desde que tenha proveito disso. Situação atual: Desempregado.
Talvez, quando ler este comentário, você comece a pensar em você, seu ministério, sua profissão e até em sua participação nas coisas sagradas. Que avaliação Deus está fazendo de você agora? Sua inteligência, sua aparência, seus cuidados com você, parece que estão bem. Mas tem você sensibilidade para com as necessidades das pessoas que estão sob seu comando? O que elas dirão? E como anda sua ética? Suas atitudes, suas decisões são éticas? Pense que a vida de Geazi está registrada como um relato fiel de como eu não devo ser. Pense nisso e comece a mudar, se necessário for. Jesus disse que a disposição de ser servo era uma condição prévia para qualquer posição de liderança na igreja (Mc 9:35).Quais são alguns modos práticos de servir aos outros?
Autor: Pr. Dr. Ivanaudo Barbosa
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