segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A viúva de Sarepta O salto de fé (resumo do estudo nº 11)





13  Elias lhe disse: Não temas; vai e faze o que disseste; mas primeiro faze dele para mim um bolo pequeno e traze-mo aqui fora; depois, farás para ti mesma e para teu filho.
14  Porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: A farinha da tua panela não se acabará, e o azeite da tua botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR fizer chover sobre a terra. 1Reis 17:13, 14

Saber: Descrever as circunstâncias que levaram Elias a pedir ajuda daquela mãe viúva, pagã, em terra estrangeira.
Sentir: O conflito que essa mãe faminta deve ter vivido quando um estrangeiro, de outra religião, pediu sua última porção de comida.
Fazer: Avançar pela fé quando Deus chamar à ação, mesmo não sabendo todos os detalhes da jornada.

Esboço
I. No limite
A viúva estava no fim de seus recursos, Assim como Elias, quando Deus os aproximou. Como eles serviram um ao outro, e como isso influiu o crescimento de sua fé?
II. Fé suficiente para ser generoso
A. Embora diante da morte, a viúva ainda foi generosa o suficiente para partilhar com um estrangeiro o que ela acreditava ser a última refeição que podia prover para seu filho e para si mesma. Que certeza Elias ofereceu, juntamente com seu pedido de alimento?
B. Como Deus nos encoraja, ao pedir que obedeçamos aos Seus requisitos?
III. Agindo pela fé
A. O que Deus tem pedido para você fazer, que o leva ao território do desconhecido e potencialmente ameaçador da vida?
B. Em quais garantias do cuidado de Deus você confia?

Resumo: 
A viúva de Sarepta cuidou das necessidades de Elias, pela fé, embora estivesse no limite de seus recursos, e Deus abençoou ricamente a ela, seu filho e Elias.

Motivação
Hoje, Deus está tão interessado em planejar para nós um salto de fé em nossa jornada para o Céu como estava em relação à viúva de Sarepta.

Use a história abaixo para lembrar que, embora Deus planeje que executemos o salto de fé em nossa jornada para o Céu, devemos ser cuidadosos para não confundir fé com presunção.

Introdução: 
Um autor escreveu uma biografia. A protagonista da biografia planejou uma excursão para promover o lançamento do livro. Porém, faltavam os recursos necessários para a viagem, para levá-la de um lugar para outro.

A mulher considerou seu dilema e finalmente escolheu apenas o caminho de buscar a direção divina para. Depois de obter o que acreditava ser uma resposta, ela abordou o autor e revelou seu método de chegar à solução. “Quando fechei os olhos e abri a Bíblia, meu dedo parou na frase “descem ao Egito”. Então, visto que a mensagem se refere a viagem, preciso que você me leve por toda parte para grandes reuniões, para dar entrevistas e autografar livros neste verão”, ela disse.

O autor, porém, resistiu a essa abordagem supersticiosa e artifical para buscar a orientação da Bíblia. Tal abordagem poderia ter apanhado o autor desprevenido se ele não tivesse sido apto, biblicamente, a detectar presunção no pedido.

Pense nisto: 
Consideremos por um momento que a viúva de Sarepta pode ter sido encontrada desprevenida pelo pedido aparentemente audacioso de alimento em um tempo de fome. O pedido de Elias foi igualmente apresentado como vindo “de cima”, como o pedido feito ao autor. Qual foi a diferença entre os dois pedidos? Como a viúva foi soube diferenciar entre o pedido feito pela fé e o pedido feito pela presunção? Que orientação essa história nos oferece para discernir entre presunção e o que é verdadeiramente a direção de Deus?

Compreensão
Como sabemos que a resposta da viúva à promessa era a fé que desabrochava e não presunção?


Comentário bíblico


I. Deus guia Seus filhos pela fé

9 Dispõe-te, e vai a Sarepta, que pertence a Sidom, e demora-te ali, onde ordenei a uma mulher viúva que te dê comida.
12  Porém ela respondeu: Tão certo como vive o SENHOR, teu Deus, nada tenho cozido; há somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou preparar esse resto de comida para mim e para o meu filho; comê-lo-emos e morreremos.
14  Porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: A farinha da tua panela não se acabará, e o azeite da tua botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR fizer chover sobre a terra. 1Rs 17:9, 12, 14.)

De fato, a viúva morava no ponto central da adoração de Baal (Fenícia). Mas mesmo antes da chegada de Elias, “
era uma crente no verdadeiro Deus, e tinha andado em toda a luz que brilhava em seu caminho” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 129). Parafraseando, a viúva estava no ambiente pagão, mas não pertencia ao paganismo (veja Ellen G. White,Vidas que Falam, p. 206, 207).

Dirija sua classe em uma discussão de como Deus gentilmente, passo a passo, edificou a fé da viúva a fim de prepará-la para a chegada e o pedido de Elias. Questões evidentes para conversar:

Verso 9: Deus, bem como Elias, deram uma ordem à viúva. Para ela, receber uma orientação direta do Deus de Israel deve ter significado que Deus era real e estava atuando em sua vida.

Verso 12: Assim como Elias, por orientação divina, reconheceu a viúva, ela reconheceu Elias em sua saudação: “
Tão certo como vive o Senhor, teu Deus”.

Verso 14: Antes de entregar sua última porção de comida, ela recebeu de Elias a promessa de Deus de que, se ela concordasse, os suprimentos não faltariam.

Isso foi suficiente. Depois que ela recebeu uma ordem do próprio Deus, seguida pelo discernimento divino para reconhecer seu hóspede, o caminho estava preparado para que ela não rejeitasse, sem pelo menos testar, o terceiro passo — a promessa.

Pense nisto: 
Deus nunca removerá todo motivo para a dúvida. Ele dá prova suficiente sobre a qual basear a fé” (Ellen G. White,Patriarcas e Profetas, p. 432). Comente se a viúva agiu com base em presunção ou em uma fé crescente.

II. Mantendo a fé viva
12  Porém ela respondeu: Tão certo como vive o SENHOR, teu Deus, nada tenho cozido; há somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou preparar esse resto de comida para mim e para o meu filho; comê-lo-emos e morreremos.
24  Então, a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade.    1Rs 17:12, 24.)

O que aconteceu, em apenas doze versos, para que a viúva tivesse que concluir mais uma vez, “Agora sei quem você é”? Conhecendo a narrativa do começo ao fim, é fácil perguntarmos: Depois do milagre do óleo sempre fluindo, como poderia, eventualmente, surgir a dúvida?

Possivelmente, ela havia começado a pensar que o óleo contínuo estava garantido e pediu algo para sacudir sua fé novamente. Ou talvez o desânimo havia se estabelecido por falta de autoestima. Se esse foi o caso, duas razões possíveis para essa falta poderia ser sua posição social ou culpa e autorrecriminação.

Primeiro, viúvas tinham um status inferior na sociedade. O autor nem mesmo menciona seu nome na Bíblia. Porém, ela aparece em (Lucas 4:26 
-e a nenhuma delas foi Elias enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom).como a primeira ilustração registrada para um sermão de Jesus! (Que outra viúva – frequentemente chamada a maior arrecadadora de fundos  que a igreja teve em todos os tempos – foi anônima?

42  Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante.
43  E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes.
44  Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento. Mc 12:42-44).

Segundo, a viúva se culpava pela morte do filho. Ser dominado pela culpa é uma armadilha fácil e perigosa. Embora sejamos todos culpados de um jeito ou de outro, sempre devemos lembrar que Jesus carregou nossa culpa na cruz.

Pense nisto: 
Quanto mais perto nos achegamos de Cristo mais claramente contemplamos a pureza e grandeza de Seu caráter e menos sentimos desejo de exaltar o eu. O contraste entre nosso caráter e o dEle conduzirá à humilhação do ser e profundo exame de coração” (Ellen G. White, Olhando Para o Alto, [MM 1983], p. 40). Mesmo os pecados perdoados podem depois ser percebidos em uma luz mais clara? Foi essa a experiência de Davi no Salmo 51, depois do perdão?

Aplicação
Avaliar a fé é uma reflexão pessoal. Estou reconhecendo as experiências da vida (provas dolorosas, promessas confortadoras, respostas à oração) como passos do crescimento espiritual?

Perguntas para consideração
Frequentemente, enfrentamos dois tipos de “testes” em relação à fé. O primeiro é aquele no qual realmente não temos escolha. Talvez você vá ao médico e receba más notícias. Esse não é um desafio que você escolheu. Foi colocado sobre você.

Em contraste com isso, talvez seja oferecido a você o emprego dos sonhos, o trabalho que você sempre quis. Tudo está definido até que você ouve as palavras, “Você terá que trabalhar em alguns sábados”.

Quais são as diferenças nesses cenários, e que papel a fé desempenha em ambos?

Criatividade
Enfatize que a fé não é apenas uma palavra abstrata, que está por aí, em algum lugar. A fé visivelmente recompensada, provada, nesse relato da Fenícia, pode acontecer na sua cidade também.

Exemplo: 
Momentos antes da noite de abertura de uma série evangelística, a eletricidade foi cortada, deixando a igreja em escuridão total. O diácono-chefe olhava atentamente a uma pequena sobra de óleo combustível no gerador quase vazio, tomado emprestado às pressas para manter acesas as luzes, computador e projetor funcionando. Ele estava orando mais do que nunca quando a reunião avançou meia hora além do horário. No último amém, as luzes se apagaram.

O óleo (alimento ou combustível) ainda flui! Sem a história da viúva, por que poderíamos nos inclinar a ver tais relatos como propaganda exagerada?

Atividade: 
Releia o Verso Para Memorizar. Em resposta aos seguintes lembretes, partilhe voluntariamente uma descrição emocional em uma palavra (desde o nascimento espiritual até o presente), de como você sentiu/sente que sua experiência espiritual começou:

Minha primeira consciência de que “Jesus me ama” ________________________________________________________________
O dia do meu batismo: __________________________________________
Experiência de perdão memorável: ________________________________

Oração de encerramento do professor: “Jesus, obrigado porque nosso Verso Para Memorizar diz que ‘
Aquele que começou boa obra em [nós] há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus’ (Fp 1:6). Sabemos realmente que o Senhor não nos trouxe até aqui para nos deixar agora”.

Finalmente, repita em voz alta a oração, cada um inserindo seu próprio nome: “Jesus, eu sei, com certeza, que o Senhor não trouxe Maria até aqui para deixar Maria agora”.



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