“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito” (Rm 8:1, RC).
A história cristã está cheia de páginas escuras. Coisas horríveis foram feitas por professos seguidores de Cristo e, segundo nossa compreensão da profecia, mais mal será feito em Seu nome, também, antes da segunda vinda de Jesus. Nesta semana examinaremos uma parábola fascinante, que revela a verdade dolorosa de que nem todos os que professam ser seguidores de Cristo são de fato. Naturalmente, quem somos nós para julgar entre os fiéis e os infiéis? Quem somos nós para ver o “cisco que está no olho do [nosso] irmão, e não [nos darmos] conta da viga que está em [nosso] próprio olho?” (Mt 7:3, NVI). Nós não fazemos esse julgamento. Mas Deus faz.
“Os convidados à ceia do evangelho são os que professam servir a Deus, cujos nomes estão escritos no livro da vida. Nem todos, porém, que professam ser cristãos, são discípulos verdadeiros. Antes que seja dada a recompensa final, precisa ser decidido quem está apto para participar da herança dos justos. Essa decisão deve ser feita antes da segunda vinda de Cristo, nas nuvens do céu; porque quando Ele vier, o galardão estará com Ele ‘para retribuir a cada um segundo as suas obras’” (Ap 22:12; Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 310).
Domingo Dias de fervor
Relatando alguns dos últimos dias do ministério terrestre de Jesus, o capítulo 21 de Mateus está cheio de drama, tensão e agitação. Revela também, como a Bíblia faz frequentemente, a terrível habilidade de nosso coração, de nos enganar, e o poder do maligno de cegar nossa mente para as verdades mais óbvias. Ao olhar para o passado, é fácil pensar: Como esses líderes puderam ter sido tão duros, tão cegos e tão furiosos, diante de toda a evidência que Jesus lhes tinha dado?
No entanto, não devemos nos enganar. Existe alguma razão para pensar, mesmo como adventistas do sétimo dia, vivendo com tanta luz, que somos muito diferentes? Não manifestamos, às vezes, uma indiferença dura e insensível com relação à verdade, especialmente quando interfere nos nossos pecados, desejos acariciados e mundanismo? Claro, Deus nos ama, Cristo morreu por nós, e o perdão está disponível a todos. Mas essas mesmas palavras poderiam ser ditas sobre as pessoas nesse capítulo, bem como os que não apenas viraram as costas para Jesus, mas que trabalharam contra Ele. Quão cuidadosos devemos ser, pois enganamos a nós mesmos se pensamos que não podemos ser enganados também!
1. O pano de fundo para a parábola de Mateus 22, está em Mateus 21. Entre tantas coisas que acontecem ali, qual é o tema básico? Como você resumiria esse capítulo? E mais importante, que lições espirituais podemos tirar dele?
Talvez as linhas mais fascinantes de todo o capítulo sejam as duas últimas. Não importando quão duro fosse o coração das pessoas para com Jesus, algo de Sua mensagem deve ter alcançado sucesso, porque elas sabiam que Ele estivera falando a respeito delas. Teria sido um problema se elas tivessem deixado de compreender totalmente o assunto, mas entenderam. Esse foi o problema: as pessoas pareciam ter entendido, pelo menos o suficiente para querer tirar Jesus do caminho. Como é fascinante, igualmente, que tenha sido o próprio povo, as multidões de judeus atraídos para Jesus, que impediram os líderes de prendê-Lo naquele momento! Como é triste que os que deveriam ter sido os professores dos outros eram os que tinham mais a aprender e, em muitos casos, nunca chegaram a aprender! Quando eles finalmente aprenderem, será tarde demais! (Rm 14:10 - Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus).
Nenhum comentário:
Postar um comentário