Terça
Com a rejeição de dois convites, o rei enviou outro, dessa vez para “todos os que” encontrassem (Mt 22:9), e ordenou aos servos que os convidassem para as bodas. Dessa vez, porém, a aceitação foi diferente, porque, de acordo com o texto, eles saíram e “reuniram todos os que encontraram” (Mt 22:10).
3. Leia o restante da parábola (Mt 22:9-14). Quem eram os que foram à festa do casamento? O que significa o fato de que, entre os que foram, havia “maus e bons”? 9 Ide, pois, para as encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas a quantos encontrardes.
10 E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados.
11 Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial
12 e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.
13 Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.
14 Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos. (Mt 22:9-14)
Você já reparou que algumas das piores, mais sórdidas e mais detestáveis pessoas são professos cristãos? Ou que alguns dos mais críticos, condenatórios, hipócritas, e pessoas abertamente más são os que vão à igreja, que reivindicam as promessas de salvação e que professam certeza de salvação?
Isso não é novidade. Como entender, por exemplo, a fé dos cruzados, tão dedicados ao Senhor Jesus, que pilhavam e saqueavam em seu caminho para a Terra Santa? Uma testemunha relatou o seguinte: “nossas tropas cozinhavam pagãos adultos em panelas. Colocavam crianças em espetos e as devoravam grelhadas”. Como esses horrores poderiam ter sido feitos em nome de Jesus?
É fácil (você diz): Esses não eram cristãos verdadeiros. Mas como você sabe? Como você pode julgar seu coração, o que lhes foi ensinado, e que oportunidades tiveram de ter um conhecimento melhor? Não é possível que alguns tenham se arrependido depois, suplicando as mesmas promessas de perdão e graça que clamamos? O que dizer dos atos horrendos dos que, ao que parece, se tornaram pessoas muito piedosas? Quem somos nós para julgar o coração?
Não deveríamos julgar, mas Deus deve julgar, e julgará (Rm 14:10; Hb 10:30; Ec 12:14; Dn 7:9, 10). Os adventistas do sétimo dia chamam esse evento de “juízo investigativo”, que é revelado nessa parábola.
Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Rm 14:10
Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Hb 10:30
Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más. Ec 12:14
9 Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente.
10 Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros. Dn 7:9, 10
Pense em algumas das coisas feitas pelos professos cristãos ao longo da história, e às vezes, também, em nome de Jesus. Como essa parábola nos ajuda a entender como Deus irá lidar de maneira justa com eles?
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