segunda-feira, 6 de junho de 2011

O convite do rei

Segunda                                




Festa de casamento é uma coisa. Festa de casamento de um rei é outra coisa. E ser convidado para um banquete de casamento realizado por um rei para seu próprio filho teria sido realmente uma honra muito grande. Na Bíblia, as imagens do casamento, especialmente o casamento do Filho, são, naturalmente, uma referência óbvia ao relacionamento entre Jesus e Sua igreja

2  Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. 
9 Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; Ap 21:2, 9

21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.
22  As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor;
23  porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Ef 5:21-23

2. Leia Mateus 22:1-8. Como essa parte da parábola se ajusta com o que vimos no capítulo anterior? Que tema idêntico aparece?

1 De novo, entrou Jesus a falar por parábolas, dizendo-lhes:
2  O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho.
3  Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir.
4  Enviou ainda outros servos, com esta ordem: Dizei aos convidados: Eis que já preparei o meu banquete; os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas.
5  Eles, porém, não se importaram e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio;
6  e os outros, agarrando os servos, os maltrataram e mataram.
7  O rei ficou irado e, enviando as suas tropas, exterminou aqueles assassinos e lhes incendiou a cidade.
8  Então, disse aos seus servos: Está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos. Mateus 22:1-8

Observe, também, como todos os preparativos foram feitos pelo rei: ele organizou o casamento, preparou o jantar e abateu os animais. Na verdade, a mensagem foi: “tudo está preparado. Venham para o banquete de casamento” (v. 4, NVI). No fim, tudo que o povo tinha que fazer era aceitar o que lhe era oferecido.

Observe, também, as coisas que motivaram o povo a desprezar o convite. Alguns desprezaram o convite, ou seja, não o levaram a sério; acharam que não era significativo e não o consideraram importante. Isso poderia simbolizar os que atualmente não levam a sério as reivindicações de Deus, que por diversas razões nunca se abrem para a verdade. Outros “se foram” (v. 5). Jesus disse que o caminho da salvação é estreito (Mt 7:14  -
porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela); as pessoas podem encontrar todo tipo de desculpas para evitar e rejeitar o convite. Para outros, foi simplesmente a atração das coisas materiais. E, finalmente, enquanto alguns simplesmente ignoraram o convite, outros efetivamente perseguiram os mensageiros. Seja qual for a razão, todos eles ficaram de fora. Pense, também, nas palavras do rei, ao dizer que os que rejeitaram o convite “não eram dignos”. Como entender isso, à luz da universalidade de todo o pecado e pecaminosidade humanos? Qual de nós é realmente digno de ser convidado para festa do Rei? No fim, como veremos, “dignidade” no sentido bíblico, vem do que Cristo faz por nós; nossa dignidade não está em nós mesmos, mas no que permitimos que Deus faça por nós e em nós.

Das razões apresentadas acima pelos que rejeitaram o convite, com qual delas você acha mais difícil lidar, em sua própria vida? Que promessas você pode suplicar, para habilitá-lo a enfrentá-la?






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