segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sem a veste nupcial

Quarta                                    




4. O que a veste nupcial representa na parábola de Mateus 22:1-14? Por que a rejeição dela deveria ser, literalmente, uma questão de vida eterna ou morte eterna?
1 De novo, entrou Jesus a falar por parábolas, dizendo-lhes:
2  O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho.
3  Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir.
4  Enviou ainda outros servos, com esta ordem: Dizei aos convidados: Eis que já preparei o meu banquete; os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas.
5  Eles, porém, não se importaram e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio;
6  e os outros, agarrando os servos, os maltrataram e mataram.
7  O rei ficou irado e, enviando as suas tropas, exterminou aqueles assassinos e lhes incendiou a cidade.
8  Então, disse aos seus servos: Está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos.
9  Ide, pois, para as encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas a quantos encontrardes.
10  E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados.
11  Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial
12  e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.
13  Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.
14  Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos. Mateus 22:1-14
A menos que alguém acredite no conceito “uma vez salvo, salvo para sempre”, não existe problema com a ideia de que, em algum momento da história, Deus finalmente irá separar Seus professos seguidores.

Nessa ocasião Ele distinguirá o trigo do joio

24 ¶ Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo;
25  mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se.
26  E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio.
27  Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio?
28  Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio?
29  Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo.
30  Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.         (Mt 13:24-30),

o sábio do insensato

1  Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo.
2  Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes.
3  As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo;
4  no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas.
5  E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram.
6  Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro!
7  Então, se levantaram todas aquelas virgens e prepararam as suas lâmpadas.
8  E as néscias disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando.
9  Mas as prudentes responderam: Não, para que não nos falte a nós e a vós outras! Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o.
10  E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta.
11  Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta!
12  Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço.
13  Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora. (Mt 25:1-13),

o fiel do infiel

14  Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens.
15  A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu.
16  O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco.
17  Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois.
18  Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor.
19  Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
20  Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei.
21  Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
22  E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei.
23  Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
24  Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste,
25  receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
26  Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
27  Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu.
28  Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez.
29  Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
30  E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes. (Mt 25:14-30),

e os que são verdadeiramente cobertos com o manto de Sua justiça dos que não são

12  e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.
13  Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.
14  Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos. (Mt 22:1-14).

 Uma razão para isso é que alguns deles têm feito e ainda podem estar fazendo coisas terríveis, até mesmo em Seu nome.

Será que não haverá algum tipo de acerto de contas no fim, entre os verdadeiros e os falsos, que pretendem obter as mesmas promessas de salvação reivindicadas constantemente pelos sinceros, especialmente em uma religião cuja base é que você é salvo pelo que outra Pessoa fez por você?

Pense nisto:
Se a salvação fosse simplesmente por nossas obras, seria fácil; precisaríamos somente contabilizá-las. Elas seriam suficientes ou não, ponto final. Mas em uma fé em que a salvação repousa nos méritos do que outra Pessoa fez por nós, uma fé em que a justiça necessária para a salvação existe em Alguém à parte de nós mesmos, a questão fica mais sutil, mais diversificada. Assim, um julgamento por Alguém que nunca erra pareceria mais necessário nessa religião do que em uma religião em que as obras são o padrão, não é?

É disso que trata esta parábola: Deus separando o verdadeiro e o falso dentre os que professaram segui-Lo. E qual é o fator decisivo? Saber se eles foram vestidos com o maravilhoso manto de justiça que Cristo oferece gratuitamente a todos.

Essa parábola estabelece uma importante distinção entre ser membro de uma igreja e ser um pecador salvo pela justiça de Cristo. Essas não são claramente a mesma coisa, certo?

Considere sua vida, suas obras, ações, palavras, seus pensamentos e sua atitude para com os amigos e inimigos. Eles refletem a vida de alguém que veste o manto da justiça de Cristo ou de alguém que apenas veio para a festa? 








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