mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências. Romanos 13:14
Saber: O que significa estar “revestido de Cristo” no que se refere à nossa condição legal diante de Deus, nossa vida espiritual diária e nosso futuro estado corporal.
Esboço
I. Transformados legal, moral e fisicamente
A. Como o fato de sermos “revestidos de Cristo” nos transforma prontamente, e ao longo do tempo?
II. O desejo de ser revestido
III. À semelhança de Deus
A. Que devemos fazer para nos revestir do corpo de Cristo?
Resumo: Ser revestidos de Cristo significa não apenas que Deus passa a nos considerar justificados e justos, mas que, ao diariamente vivermos a vida de Cristo, em vez da nossa, somos diariamente refeitos à semelhança divina. Finalmente, quando Jesus voltar, assumiremos o novo corpo glorioso e imortal que Ele dará aos Seus remidos.
Motivação
O relacionamento com Deus não se trata de mera informação. Deve ser uma transformação, uma experiência contínua na vida do cristão. A vida do cristão só será completa quando o cristão for totalmente transformado na segunda vinda.
Esteja preparado para sugerir, mostrar e partilhar alguns dos exemplos de imagens e histórias de transformação de sua cultura. Considere especialmente histórias de notícias atuais com que os membros da classe estejam familiarizados e sejam capazes de reconhecer. Possíveis exemplos incluem:
Pergunte aos alunos o que essas histórias têm em comum e por que acham que somos atraídos por histórias de transformação.
Atividade de abertura:
Comente: Qual é a importância de uma boa história de transformação, e por quê? Se lhe fosse oferecida a oportunidade de transformar a vida em uma das formas discutidas acima, qual você escolheria?
Compreensão
A seguinte pesquisa da Bíblia examina três aspectos da transformação como resultado fundamental da experiência da salvação.
Comentário Bíblico
I. Uma escolha subversiva – uma vida nova
1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?
Em A Peculiar People (Um Povo Peculiar), Rodney Clapp menciona a descrição de Paulo sobre o começo de uma vida nova (2Co 5:17) e descreve o batismo como um ato de desobediência civil. A família, a nação, o mercado, a entidade patronal, a universidade, o anunciante, a agência, o formador de opinião “não são mais a principal fonte de identidade, apoio e crescimento” para o novo cristão. Dessa forma, afirma Clapp, o batismo “é profundamente subversivo. Cada vez que a Igreja leva o batismo a sério, em seu significado mais profundo, a sociedade envolvida não pode deixar de vê-lo ao menos como uma potencial ameaça política” (p. 100).
Clapp não se refere à política no sentido de uma campanha eleitoral ou um debate na mídia. Em vez disso, ele está destacando o real sentido em que o fato de declarar que “Jesus é o Senhor” também deve ser uma declaração poderosa de que tudo mais e todos os demais não são. A decisão de receber o batismo significa aceitar a cidadania em um reino diferente e um tipo diferente de vida.
Viver na contramão da sociedade dominante, de forma criativa e com graça, não é necessariamente fácil. Mas esse é o chamado de Deus, respondido no momento de nosso batismo e renovado a cada batismo a que assistimos: “Portanto, fomos sepultados com Ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova” (Rm 6:4, NVI).
Pense nisto: O que você acha desse ponto de vista sobre o batismo? Qual é a importância do batismo para ser transformado em Cristo?
1 Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas.
Em seu breve romance Life After God (Vida Segundo Deus), Douglas Coupland faz um de seus personagens refletir sobre a verdadeira necessidade que todos temos de ser transformados: “Meu segredo é que preciso de Deus, que estou doente e não posso mais viver sozinho. Preciso de Deus para me ajudar a dar, porque já não me sinto capaz de dar, para me ajudar a ser bom, porque já não me sinto capaz de ser bom, ajudar-me a amar, porque não me sinto capaz de amar” (p. 359).
Viver com Deus deve fazer diferença em nossa vida, nossas prioridades e ações, e precisamos que Ele faça a diferença em nossa vida. Paulo expõe assim: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente” (Rm 12:2, NVI). Ele amplia esse pensamento em Romanos 12 e 13.
Com muita frequência, a evangelização tem se concentrado apenas em levar as pessoas ao ponto da decisão e do batismo. Mas Jesus nos instruiu que temos de fazer discípulos (cf. Mt 28:20 - ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século). O discipulado e a transformação espiritual devem ser partes permanentes de nossa experiência de fé. As práticas espirituais se tornam parte de nossa vida em contínuo crescimento e transformação em Cristo.
Pense nisto: Em que aspectos da sua vida você sente particularmente necessidade de Deus, e por quê? Quais são algumas das práticas espirituais que podem ajudar essa contínua transformação espiritual?
49 E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial.
Jesus nos salva no momento em que aceitamos o que Ele fez por nós ao morrer. Não temos que alcançar determinado nível de comportamento para receber esse dom (Tome como exemplo a história do ladrão na cruz, em Lc 23:40-43). Mas Deus não nos deixa onde nos encontra. Ele promete que seremos mudados – transformados – e que, finalmente, teremos uma espécie completamente nova e eterna de vida, quando Ele voltar.
Paulo baseia sua exaltação sobre essa completa transformação na certeza da ressurreição de Cristo. Se Jesus ressuscitou para um novo tipo de vida – e isso aconteceu – Paulo nos exorta a ser assim, também. Olhando para o futuro, Paulo antecipava o tempo em que todos nós vamos compartilhar essa mesma novidade de vida completa e eternamente: “Todos nós vamos ser transformados, num instante, num abrir e fechar de olhos, quando tocar a última trombeta” (1Co 15:51, 52, NTLH).
Pense nisto:
A experiência de transformação não é uma coisa espiritual, apenas, está ligada a ocasiões, eventos, decisões e práticas específicas em nossa vida. Entre outros, o batismo é um marco significativo. A lembrança daquele tempo em nossa vida é importante para reafirmar nossos compromissos e reorientá-los para a necessidade de transformação contínua. Igualmente, quando partilhamos essas histórias com outros, a fé pode ser reafirmada. Convide os alunos a contar suas histórias, mas de forma que seja sensível aos membros da classe que ainda não são batizados.
Atividade: Lembre-se de seu batismo: Qual foi a experiência que o levou a essa decisão? Onde e quando você foi batizado? Quais foram as circunstâncias em que você foi batizado? Como sua experiência cristã cresceu e continuou a ser transformada, desde essa data? Compartilhe essa história com outros membros da classe, até mesmo mostrando fotos do evento, se houver. Quando o maior número possível dos membros da classe tiverem contado suas histórias, ore com eles, confirmando essas decisões e compromissos assumidos em outras ocasiões em sua vida.
A transformação é algo que experimentamos em pequenas coisas todos os dias, algo que podemos partilhar com os outros, mas que são apenas vislumbres da transformação que Deus nos oferece. Devemos procurar maneiras de reconhecer esse tipo de transformação em nossa vida diária e buscar formas de partilhá-las intencionalmente com os outros em nossa comunidade.
Sugestões para atividades individuais
1. Após um dia de trabalho, ao tomar banho e vestir roupas limpas: Como descrever o sentimento de estar renovado e refrigerado?
Sugestões para atividades em grupo ou equipe:
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