1 De novo, entrou Jesus a falar por parábolas, dizendo-lhes:
Esboço
I. Juízo no casamento
II. Convidados relutantes
III. Dignos de ser escolhidos
Resumo:
A justiça de Cristo é a única roupa feita no Céu, oferecida à humanidade caída e, se esperamos jantar com o Rei, devemos vesti-la conscientemente, a cada dia.
Leiam o texto a seguir sobre a ideia de obter algo “de graça”. Talvez a classe tenha interesse em discutir se os brindes afetam seus hábitos de compras. O objetivo deste texto de abertura é levar a classe a pensar no poder que Deus nos oferece em Seu dom gratuito de vestes de justiça de Cristo.
Grátis. É a palavra que enche de futuros compradores as lojas de departamentos em que se paga pela maioria das mercadorias um preço mais alto. Doar um ou dois itens baratos e cobrar o resgate de um xeique pelo resto de suas mercadorias. Artigos “grátis” são doados aos visitantes que, em seguida, procuram e compram outros itens a preços “normais”.
Reconheçamos que os consumidores já estão percebendo o esquema, especialmente os que vivem online. O consumidor online quer tudo grátis. As empresas estão começando a ceder à pressão. Se uma empresa oferece um brinde com seu logo, os concorrentes não podem se dar o luxo de imitá-la?
O Google, titã onipresente da internet, oferece a qualquer pessoa que tenha um computador e acesso à internet quase uma centena de diferentes serviços, a maioria de forma gratuita. Sua fórmula é muito simples: ofereça coisas interessantes, e as pessoas certamente vão encontrá-lo.
O marketing online pode ter descoberto recentemente o poder do grátis, mas, muito antes de termos sido criados, Deus sabia que isso iria funcionar em nós.
Pense nisto: Deus ofereceu à humanidade caída um presente de proporções épicas: a morte de Jesus pagou o preço de nossos pecados, enquanto Sua vida sem pecado cobre nossa vida pecaminosa. Qual é a atitude da maioria dos seres humanos perante essa extraordinária oferta de graça? Por que mais pessoas não aceitam essa “oferta grátis”?
Comentário Bíblico
Esta seção do comentário bíblico examina resumidamente o longo tempo da história de Israel como noiva especial de Deus. Também explora a plenitude da justiça de Cristo e as facetas de Sua justiça que O tornam indispensável para nossa salvação.
Em Mateus 21, vemos Jesus em uma forma rara. Do começo ao fim, a mensagem de todo o capítulo pode ser resumida no verso
Foi Deus quem primeiro chamou Abraão, pai da nação, com incomparáveis promessas de bênçãos: “Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção. Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da Terra serão abençoados” (Gn 12:2, 3, NVI).
Deus reafirmou essa aliança com a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai (Êx 19:1-5). Deus prometeu colocar Seu Espírito no coração de Seu povo escolhido para que este pudesse obedecer às Suas leis e decretos, ou seja, guardar as promessas da aliança.
A nação de Israel deveria ser o tesouro especial de Deus, nação de sacerdotes que servisse como exemplo da justiça de Deus e uma bênção em um mundo pecaminoso. Mas, como os primeiros convidados para a ceia das bodas (Mt 22:3), muitos desprezaram o convite, preferindo seguir seu próprio caminho. Naturalmente, muitos foram fiéis a Jesus, e foram esses que constituíram o núcleo da igreja primitiva.
8 Então, disse aos seus servos: Está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos.
O estudo de terça-feira destaca que muitos professos cristãos terão dificuldades em aceitar os moradores das periferias e os sem-teto que obtiverem entrada na festa do rei. Mas, como a lição afirma, nenhum de nós está qualificado a julgar os participantes da festa.
Além disso, o próprio rei estabeleceu o critério de entrada: estar vestido com a roupa fornecida. Devemos notar aqui que nada falta à roupa. Em uma palavra, ela é completa, perfeitamente adaptada para atender a cada convidado. Não importando sua origem ou posição na vida, quando os convidados entram, estão perfeitamente adequados, como súditos reais. E, na verdade, é isso que eles são.
Colossenses 2 diz: “Porquanto, nEle, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. Também, nEle, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade” (v. 9, 10). Essa é a plenitude que nos cobre quando vestimos o caráter de Cristo. O traje oferecido pelo Rei não é uma roupa comum.
O SDA Bible Commentary esclarece a plenitude de Jesus que nos está disponível: “Na esfera de Cristo, o homem pode não só ver sua meta da perfeição, mas também pode receber poder para obtê-la. Quando aceitamos Sua sabedoria, nos tornamos sábios. Pela comunhão diária com Ele, a semelhança divina se torna realidade dentro do ser humano. Nada há para esta vida nem para a eternidade que o homem não possa receber por meio da união espiritual com Cristo” (v. 7, p. 202).
Pense nisto:
Um convidado foi para a festa de casamento sem a roupa adequada. Ele não se preparou para o evento, apesar de que tudo que era necessário tinha sido oferecido. Esse homem representa os professos cristãos que decidem usar a própria justiça, em vez da justiça de Cristo. Mas, em Cristo, há mais que apenas justiça. Considere o que o apóstolo Paulo diz em 1 Coríntios 1:30: “É... por iniciativa dEle que vocês estão
Pense nisto:
1. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; Filip 3:8, 9. De acordo com esses versos, qual era a paixão que movia a vida de Paulo? Você está apaixonado por estar “em Cristo”? O que o impede de permanecer totalmente nEle?
Perguntas de aplicação
Perguntas para testemunhar
Segue abaixo uma citação altamente desafiadora de Ellen G. White, escrita mais de cem anos atrás. Leia-a e conduza uma discussão das questões que se seguem. O objetivo desse exercício é analisar o que motivou Ellen G. White a escrever a seguinte crítica à fé religiosa, como era praticada por alguns cristãos à época do que agora é conhecido na história como o Grande Avivamento no início e meados do século 19:
“Professar uma religião se tornou moda no mundo. Governantes, políticos, advogados, médicos e negociantes aderem à igreja como o meio de alcançar o respeito e confiança da sociedade e promover seus próprios interesses mundanos. Procuram, assim, encobrir, sob o manto do cristianismo, todas as suas transações injustas. As várias corporações religiosas, robustecidas com a riqueza e influência dos mundanos batizados, mais ainda se empenham em obter maior popularidade e proteção. Igrejas pomposas, embelezadas da maneira mais extravagante, erguem-se nas movimentadas avenidas. Os adoradores se vestem com luxo e de acordo com a moda. Paga-se um elevado salário ao talentoso pastor para entreter e atrair o povo. Seus sermões não devem tocar nos pecados populares, mas devem ser suaves e agradáveis aos ouvidos da aristocracia. Deste modo, ímpios de elevada posição são alistados nos registros da igreja, e os modernos pecados são escondidos sob o véu da piedade” (O Grande Conflito, p. 386).
Considere o seguinte: Essa mensagem se aplica hoje?
Como os cristãos devem responder a essas práticas? É melhor que essas questões sejam deixadas para que Deus cuide no tempo da colheita (Mt 13:30 - Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro), ou os cristãos são chamados a “clamar a plenos pulmões ” e “não se deter” (Is 58:1)? Justifique sua resposta.
Como você pode ajudar aqueles que estão vestindo a roupa errada a vestir a justiça de Cristo?
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