quarta-feira, 27 de junho de 2012

Um ministério perpétuo (resumo do estudo nº 13)






18 Jesus disse: —Com o que o Reino de Deus é parecido? Que comparação posso usar?
19  Ele é como uma semente de mostarda que um homem pega e planta na sua horta. A planta cresce e fica uma árvore, e os passarinhos fazem ninhos nos seus ramos Lc 13:18-19

Saber: Que não há “aposentadoria” do ministério espiritual e que devemos, ao mesmo tempo, transmiti-lo aos outros por meio de orientação e discipulado.
Sentir: A experiência de comunhão e serviço que assegura o crescimento dos novos cristãos e oferece reconciliação aos que se afastaram da comunhão.
Fazer: Orientar e treinar outros nos ministérios em que são habilitados.

Esboço

I. Ministério perpétuo
A. Por que devemos considerar que nosso trabalho de compartilhar o evangelho e promover o crescimento da igreja jamais está concluído?
B. Como Cristo nos ensinou a capacitar os outros? Como podemos orientar outras pessoas para assumir os ministérios pelos quais somos apaixonados?

II. Alimentando e reconciliando
A. Que atitudes são importantes ao nutrir nos novos cristãos a comunhão e o senso de que pertencem à família da igreja?
B. Que atitudes são importantes quando procuramos reconciliar os que se tornaram desiludidos e perderam o senso de comunhão no corpo de Cristo?

III. Discipulado
A. Como podemos ajudar os novos cristãos a criar novos laços de amizade e se firmar na comunhão?
B. O que podemos fazer para orientar os novos crentes no serviço? Como podemos ajudá-los a encontrar seu lugar como obreiros no reino de Deus?

Resumo: 
Visto que somos filhos de Deus, sempre procuraremos promover Seu reino, ministrar aos Seus filhos e compartilhar tudo o que sabemos de Sua bondade.

Motivação
A força da vida cristã é o profundo relacionamento de amor com Deus. Uma vibrante e saudável caminhada com Ele se manifesta no desejo permanente de salvar os perdidos.

Conte a seguinte história com suas próprias palavras. O ponto mais importante que ela apresenta é que o evangelismo pode, às vezes, ser difícil, mas devemos continuar na força do Senhor.

Numa tarde de sábado, uma igreja reuniu os jovens para uma atividade de testemunho na comunidade. A igreja havia comprado uma série de folhetos. Após algumas orientações de segurança, os jovens e seus líderes entraram nos carros e saíram para semear as sementes para o reino de Deus.

Tendo estacionado em vários cantos da cidade, começaram a distribuir os folhetos para as pessoas que passavam. No início, muitos jovens estavam apreensivos, mas a cada folheto entregue eles se tornavam cada vez mais ousados, tendo até mesmo longas conversas com estranhos.

Então, um dos adolescentes entregou um folheto a um homem dentro de um carro parado em um cruzamento. O homem pegou o folheto com um sorriso. Ele tirou o acendedor de cigarros e queimou o folheto, antes de jogá-lo na rua e acelerar enquanto dava uma risada.

Pense nisto: 
Como o ato de desdém do homem que queimou o folheto afetou o rapaz que lhe havia entregado o material? O que esse episódio nos diz sobre o mundo em que somos chamados a ministrar? O que você, como líder, diria a alguém, jovem ou idoso, que experimentasse um insulto semelhante?

Compreensão
Jesus viveu um ministério perpétuo. Ele nos deixou o exemplo. Sua vida jamais foi dividida em compartimentos. Ele viveu “uma” vida, que O habilitou a ministrar aos outros com muita eficiência.

Comentário Bíblico


I. Um novo paradigma

7
  Uma mulher samaritana veio tirar água, e Jesus lhe disse: —Por favor, me dê um pouco de água.
8  (Os discípulos de Jesus tinham ido até a cidade comprar comida.)
9  A mulher respondeu: —O senhor é judeu, e eu sou samaritana. Então como é que o senhor me pede água? (Ela disse isso porque os judeus não se dão com os samaritanos.)
10  Então Jesus disse: —Se você soubesse o que Deus pode dar e quem é que está lhe pedindo água, você pediria, e ele lhe daria a água da vida.
11  Ela respondeu: —O senhor não tem balde para tirar água, e o poço é fundo. Como é que vai conseguir essa água da vida?
12  Nosso antepassado Jacó nos deu este poço. Ele, os seus filhos e os seus animais beberam água daqui. Será que o senhor é mais importante do que Jacó?
13  Então Jesus disse: —Quem beber desta água terá sede de novo,
14  mas a pessoa que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna.
15  Então a mulher pediu: —Por favor, me dê dessa água! Assim eu nunca mais terei sede e não precisarei mais vir aqui buscar água.
16  —Vá chamar o seu marido e volte aqui! —ordenou Jesus.
17  —Eu não tenho marido! —respondeu a mulher. Então Jesus disse: —Você está certa ao dizer que não tem marido,
18  pois já teve cinco, e este que você tem agora não é, de fato, seu marido. Sim, você falou a verdade.
19  A mulher respondeu: —Agora eu sei que o senhor é um profeta!
20  Os nossos antepassados adoravam a Deus neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde devemos adorá-lo.
21  Jesus disse: —Mulher, creia no que eu digo: chegará o tempo em que ninguém vai adorar a Deus nem neste monte nem em Jerusalém.
22  Vocês, samaritanos, não sabem o que adoram, mas nós sabemos o que adoramos porque a salvação vem dos judeus.
23  Mas virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem.
24  Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade.
25  A mulher respondeu: —Eu sei que o Messias, chamado Cristo, tem de vir. E, quando ele vier, vai explicar tudo para nós.
26  Então Jesus afirmou: —Pois eu, que estou falando com você, sou o Messias.
27 Naquele momento chegaram os seus discípulos e ficaram admirados, pois ele estava conversando com uma mulher. Mas nenhum deles perguntou à mulher o que ela queria. E também não perguntaram a Jesus por que motivo ele estava falando com ela.
28  Em seguida, a mulher deixou ali o seu pote, voltou até a cidade e disse a todas as pessoas:
29  —Venham ver o homem que disse tudo o que eu tenho feito. Será que ele é o Messias?
30  Muitas pessoas saíram da cidade e foram para o lugar onde Jesus estava. Jo 4:7-30

18  Então Jesus chegou perto deles e disse: —Deus me deu todo o poder no céu e na terra.
19  Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
20  e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos. Mt 28:18-20

A ênfase da lição de domingo sobre os passos do evangelismo é instrutiva. Há um processo pelo qual as pessoas são levadas de uma vida de pecado para uma vida de entrega a Deus. Essa obra do reino é o grande chamado da vida do cristão (Mt 28:18-20). Esse chamado exige muito dos que o aceitam.

Quando Jesus percebeu a oportunidade de dar "água viva" à mulher samaritana, Ele estava consciente de todos os tabus que quebraria ao falar com ela, um dos quais era o ódio racial que existia entre judeus e samaritanos (leia um pouco mais sobre essa história em 2Rs 17:23-29; Ed 4). O Comentário Bíblico Adventista [The SDA Bible Commentary] diz: "
O ódio racial mantinha judeus e samaritanos tão distantes que eles evitavam o convívio social, se possível" (v. 5, p. 938).

Pense nisto:
O que as ações de Jesus nos dizem sobre a importância de compartilhar a mensagem da salvação a todo custo? Que outros tabus culturais Jesus quebrou ao Se aproximar da mulher samaritana? Que lições existem para nós na comunicação de Jesus com essa mulher, apesar de sua má reputação?

II. Comunhão profunda

E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações. At 2:42

Na lição de segunda-feira, aprendemos que a comunhão cristã é uma das formas pelas quais Deus fundamenta os novos cristãos na fé. A palavra koinonia, usada por Paulo em Atos 2:42, significa compartilhar, unidade, estreita associação, companheirismo, participação, sociedade, comunhão e fraternidade. Koinonia é a unidade iniciada e dirigida pelo Espírito Santo.

Os novos cristãos mencionados em Atos se entregavam de todo o coração a Deus e ao serviço uns dos outros. Eles comiam juntos. Há comunhão mais íntima entre amigos do que compartilhar uma refeição? Jesus foi repreendido porque comia com os pecadores (
Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo: —Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles. Lc 15:2). Devemos notar aqui que os crentes não relegam a comunicação e o companheirismo a um determinado dia da semana ou a certa forma de foco ministerial. Eles não se reúnem apenas quando a igreja sai para realizar um ministério em algum lugar. Os cristãos possuem uma cultura espiritual de solicitude e de testemunho.

Pense nisto: 
A Escola Sabatina é um dos ministérios essenciais da igreja local. Ela pode ser uma experiência que ofereça cuidado e crescimento? Além de proporcionar a oportunidade de estudar a verdade, para que outro propósito a Escola Sabatina existe? Depois de ser atacados durante a semana pelo diabo, como podemos encorajar os que vão à Escola Sabatina?

III. O alvo em vista

18
  Então Jesus chegou perto deles e disse: —Deus me deu todo o poder no céu e na terra.
19  Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
20  e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos. Mt 28:18-20

A lição desta semana termina com um duplo foco na recuperação dos membros perdidos e na conservação de todos os membros, de modo que nenhum deles deixe a comunhão.

À medida que novos membros se unem à igreja, há uma sensação palpável de entusiasmo. Muitas vezes, os membros antigos veem isso como prova de que Deus está abençoando a igreja e que a igreja está ativamente envolvida no ministério ao qual foi chamada. Os novos membros são conduzidos ao ministério ativo e preparados para o serviço. Igrejas que crescem têm uma aura sobre elas. Isso pode levar a uma espécie de negligência em relação ao ministério para a comunidade mais ampla? Essas igrejas podem se tornar focalizadas em si mesmas, enquanto professam cumprir a comissão evangélica?

Em seu livro desafiador The Externally Focused Church [A Igreja Focalizada para Fora], os autores Rick Rusaw e Eric Swanson escreveram: "
Igrejas focalizadas para dentro se concentram em trazer pessoas para dentro da igreja e gerar atividades ali. ... Essas são boas igrejas, cheias de pessoas boas. O que elas fazem é vital, mas não é suficiente para que sejam igrejas sadias. Adoração, ensino e devoção pessoal são absolutamente necessários para desenvolver a capacidade interna essencial a fim de manter o foco externo. No entanto, se todos os recursos humanos e financeiros são aplicados dentro das quatro paredes da igreja, não importando que as coisas pareçam ser "espirituais", algo está faltando" (Loveland, Colorado; Group Publishing, 2004, p. 16).

Pense nisto: 
Como você pode ajudar sua igreja a cumprir a comissão evangélica de Mateus 28:18-20 e evitar a obsessão pelo que acontece dentro de suas quatro paredes?

Aplicação
Como podemos aplicar os processos de avaliação à nossa vida pessoal? Incentive os membros da classe a responder às perguntas abaixo, formulando as respostas a partir de sua experiência pessoal com Deus.

Perguntas para reflexão
1. Algumas igrejas estabelecem um processo claro para a incorporação dos novos cristãos na comunhão e no trabalho da igreja. Que coisas devem ser incluídas em tal processo? O que não deve ser incluído?
2. Ajudem uns aos outros e assim vocês estarão obedecendo à lei de Cristo. Gálatas 6:2. O que os membros do corpo de Cristo devem fazer pelos outros membros? Por quê? De que maneiras específicas essa ética de cuidar dos outros fortalece o trabalho da igreja?

Perguntas de aplicação
1. Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês vêem que o dia está chegando. Hebreus 10:25. Parte desse verso transmite o senso de urgência a respeito de nos reunirmos como família de cristãos. Alguns membros acreditam que podem se concentrar melhor em Deus adorando pela internet, em vez de ir à igreja. O que você diria para convencê-los a começar a frequentar a igreja?
2. Algumas igrejas têm uma cultura de comunhão tão forte que as pessoas de fora dificilmente podem ter acesso a ela. O que os membros podem fazer para romper com a cultura exclusivista na igreja?
3. Como sua classe da Escola Sabatina pode ajudar a recuperar os membros afastados da igreja? Qual é o papel da oração nesse processo?
4. Como a Escola Sabatina pode apoiar a missão mundial da igreja? A missão mundial é um dos principais focos da Escola Sabatina.

Perguntas para testemunhar
1. Testemunhar pode ser um processo "sujo". Quando participamos dele, nossa vida, muitas vezes, se envolve com pessoas que têm problemas significativos. Como podemos continuar a ministrar aos que sofrem quando suas dores começam a complicar nossa vida?
2. Que contribuição, além de dinheiro, os idosos podem dar aos esforços evangelísticos da igreja? Como isso pode se tornar uma parte essencial dos esforços de uma congregação para alcançar os de dentro e os de fora?

Criatividade
Foi pela fé que Jacó, pouco antes de morrer, abençoou os filhos de José. Ele se apoiou na sua bengala e adorou a Deus. Hebreus 11:21. O objetivo deste exercício final é a aceitação do chamado ao ministério por toda a vida. Jacó tinha muitas falhas. Ele cometeu muitos erros, porém Deus o perdoou, o abençoou e o habilitou a abençoar os outros. Mostre que, no caso de morrermos antes da vinda de Jesus, devemos ser totalmente consumidos, tendo consagrado tudo a Deus!

O incidente mencionado em Hebreus 11:21 ocorreu em Gênesis 48. Jacó era um homem idoso, cego e fraco. Ele havia sofrido muito e aprendido duras lições nas mãos de Deus. Enquanto se preparava para a morte, continuou seu ministério, principalmente para com a família. Abençoou os filhos de José, Manassés e Efraim, e adorou a Deus até o fim da vida.

1. Como foi a vida de Jacó? Apesar de sua falta de fidelidade, em alguns momentos, o que a história dele revela sobre a misericórdia de Deus para conosco?
2. O que a família de Jacó sofreu como resultado de seus pecados e falhas como pai?
3. Que momento mudou sua vida para sempre? O que Deus fez por ele

26  Então o homem disse: —Solte-me, pois já está amanhecendo. —Não solto enquanto o senhor não me abençoar—respondeu Jacó.
27  Aí o homem perguntou: —Como você se chama? —Jacó—respondeu ele.
28  Então o homem disse: —O seu nome não será mais Jacó. Você lutou com Deus e com os homens e venceu; por isso o seu nome será Israel.  (Gn 32:26-28)?




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