Jesus continuou: —Se vocês me amam, obedeçam aos
meus mandamentos. João 14:15
Conhecer: O tipo
de experiência pessoal necessária para que se possa dar um testemunho
convincente do amor de Deus.
Sentir: Disposição de receber o amor de Deus, o
qual desperta, suaviza e purifica o amor pelos outros, e leva ao desejo de
compartilhar as experiências com Deus.
Fazer: Servir a Cristo por amor, assim como
Cristo nos ofereceu Sua vida por amor.
Esboço
I. Amor constrangedor
A. Por que a culpa e o dever não são bons
motivadores para o testemunho?
B. A experiência de ser liberto da culpa e
da escravidão do pecado, e se tornar filho de Deus, feliz e seguro, transborda
em testemunho sincero da bondade de Deus.
II. Amor que desperta
A. Por que é importante meditar no
sacrifício de Cristo por nós, acreditar que Ele nos ama, aceitar Seu amor e
entregar o coração a Ele?
B. Seu amor por nós desperta nosso amor
por Ele.
C. Por que o amor é um pré-requisito
fundamental para o testemunho verdadeiro?
III. Amor obediente
A. Quando amamos e somos amados, o que
muda em nossos relacionamentos?
B. O amor verdadeiro resulta em obediência, e nossa obediência amorosa
demonstra um relacionamento de amor com Deus.
Resumo:
O serviço amoroso de Cristo por nós
desperta um relacionamento de amor com Deus e serve de base para nosso
verdadeiro testemunho do amor de Deus por nós, refletido em nosso ministério de
amor para com os outros.
Motivação
O amplo e incondicional amor de Deus por Suas criaturas é o padrão para avaliar
nossa fé e testemunho. Refletir esse amor divino, ainda que palidamente, é a
essência do que significa ser embaixador de Cristo.
O complexo, muitas vezes oculto, reino da motivação humana, influencia cada
aspecto da nossa vida física e espiritual. Nesta semana, ajude a classe a
descobrir maneiras práticas de separar os fios dos motivos saudáveis e não
saudáveis para o testemunho.
Atividade de abertura:
Este foi considerado um dos mais bárbaros
"experimentos científicos" realizados. No século XIII, Frederico II,
imperador do Sacro Império Romano, tentou descobrir o idioma que Deus deu a
Adão e Eva no Jardim do Éden. Em sua teoria, ele sugeriu que, se os bebês
recém-nascidos fossem isolados de todas as línguas faladas, eles acabariam
aprendendo a falar a "linguagem natural" da humanidade. E assim o
imperador preparou seu experimento. Ele tomou uma série de recém-nascidos de
seus pais e os entregou aos cuidadores, que foram proibidos de falar, abraçar
ou brincar com as crianças. Os bebês foram até manipulados com instrumentos
especiais, para garantir que eles nunca experimentassem o toque humano.
Mas Frederico não teve a oportunidade sequer de provar ou refutar sua teoria
sobre a "linguagem natural". Embora fossem regularmente alimentados,
banhados e vestidos, cada um dos bebês morreu antes de atingir a idade da fala.
Por quê? Estudiosos modernos têm atribuído a deficiência no desenvolvimento dos
bebês principalmente à ausência de amor, expresso por meio do toque e voz
humanos. (Daniel G. Amen, Change
Your Brain, Change Your Life [Mude
Seu Cérebro, Mude Sua Vida]; Nova York, Three Rivers Press, 1998, p. 73).
Pense nisto:
Em sua opinião, por que uma das
necessidades humanas mais fundamentais é dar e receber amor? Isso poderia estar
relacionado com o caráter daquele que nos criou?
O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti,
poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no
seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo. Sofonias 3:17
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas
e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus filhos
como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o
quisestes! Lucas 13:34
Eis que estou à porta e bato; se alguém
ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e
ele, comigo. Apocalipse 3:20
Observando especialmente as imagens. O que
devemos pensar de um ser de poder incomensurável que anseia cantar sobre nós,
reunir-nos como uma galinha ajunta seus pintinhos e que está à porta do nosso
coração e bate? Separe alguns momentos para considerar a natureza
extraordinária do amor divino, que fomos chamados a partilhar com o mundo.
Compreensão
Conduza a classe no estudo de importantes passagens bíblicas que revelam que o
Senhor tem um profundo desejo de que o "amor" defina nossa resposta a
Ele.
Comentário Bíblico
I. Uma revolução do amor
6 Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo
pelos ímpios.
7
Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom
alguém se anime a morrer.
8 Mas
Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por
nós, sendo nós ainda pecadores.
9
Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por
ele salvos da ira.
10 Porque, se nós, quando inimigos, fomos
reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida;
11 e não apenas isto, mas também nos gloriamos
em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora,
a reconciliação. Rm 5:6-11
7 Queridos amigos, amemos uns aos outros
porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus.
8 Quem
não ama não o conhece, pois Deus é amor.
9 Foi
assim que Deus mostrou o seu amor por nós: ele mandou o seu único Filho ao
mundo para que pudéssemos ter vida por meio dele.
10 E o
amor é isto: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e mandou
o seu Filho para que, por meio dele, os nossos pecados fossem perdoados.
11
Amigos, se foi assim que Deus nos amou, então nós devemos nos amar uns
aos outros.
12
Nunca ninguém viu Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus vive unido
conosco, e o seu amor enche completamente o nosso coração.
13 A
razão por que podemos ter a certeza de que vivemos unidos com Deus e de que ele
vive unido conosco é esta: ele nos deu o seu Espírito.
14 E nós vimos e anunciamos aos outros que o
Pai enviou o Filho para ser o Salvador do mundo.
15 Todo
aquele que afirma que Jesus é o Filho de Deus, Deus vive unido com ele, e ele vive
unido com Deus.
16 E
nós mesmos conhecemos o amor que Deus tem por nós e cremos nesse amor. Deus é
amor. Aquele que vive no amor vive unido com Deus, e Deus vive unido com ele.
17 Assim o amor em nós é totalmente verdadeiro
para que tenhamos coragem no Dia do Juízo, porque a nossa vida neste mundo é
como a vida de Cristo.
18 No
amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto,
aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro,
porque o medo mostra que existe castigo.
19 Nós
amamos porque Deus nos amou primeiro.
20 Se alguém diz: “Eu amo a Deus”, mas odeia o
seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não
amar o seu irmão, a quem vê. 1Jo 4:7-21
Ágape é a palavra grega
usada repetidamente pelos escritores do Novo Testamento para descrever o
transcendente, abnegado amor revelado por Deus à humanidade. Mas esse era um
conceito estranho no mundo pagão que circundava a igreja cristã primitiva. Na
filosofia pagã, "misericórdia" e "piedade" eram
consideradas "defeitos de caráter". Havia uma prática amplamente
aceita de "descartar" meninas recém-nascidas. Existia a crença de que
as divindades pagãs eram tão propensas a atormentar os seres humanos quanto a
ajudá-los.
Nesse contexto, o conceito cristão do amor ágape era nada menos do que uma
bomba cultural. No lugar dos deuses pagãos, egoístas e caprichosos, o
cristianismo reconhecia que havia um ser divino que buscava ativamente um
relacionamento de amor com a humanidade. E ainda mais radical era a ideia de
que esse Deus esperava que os homens tratassem uns aos outros com o mesmo tipo
de amor!
Tertuliano, escritor cristão do segundo século, registrou como o amor cristão
atraía a atenção pagã: "São
principalmente as obras de um amor tão nobre que levam muitos a colocar uma
marca sobre nós. 'Veja', dizem eles, "como eles se amam" (Apologia,
cap. 39). Mesmo o imperador Juliano, inimigo da igreja cristã, reconheceu, em
362 d.C., que os “ímpios galileus apoiam não apenas os seus pobres, mas também
os nossos" (Rodney
Stark, The Rise of
Christianity: A Sociologist Reconsiders History [A Ascensão do Cristianismo: Um
Sociólogo Reconsidera a História; Princeton, N. J., Princeton University Press,
1996, p. 84).
Atividade:
Ao reler 1 João 4:7-11, peça que os alunos imaginem que
estão ouvindo essas palavras com os ouvidos de alguém mergulhado nas normas
culturais e religiosas do paganismo. Quais podem ter sido suas reações, e por
quê?
Pense nisto:
Como o fato de saber mais sobre esse
contexto cultural o ajuda a melhor compreender as razões para a ênfase do amor
ágape como algo central para a identidade e testemunho dos cristãos?
II. Mais que um sentimento
14 Pois o amor de Cristo
nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram.
15 E
ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas
para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
16 Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém
conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já
agora não o conhecemos deste modo.
17 E,
assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já
passaram; eis que se fizeram novas.
18 Ora,
tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos
deu o ministério da reconciliação,
19 a
saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando
aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.
20 De
sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por
nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com
Deus.
21 Aquele que não conheceu pecado, ele o fez
pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. 2Coríntios 5:14-21.)
O "amor" pode significar coisas diferentes em contextos diferentes.
Então, qual é a natureza do amor que alimenta o testemunho cristão?
A. É irresistível ("Pois o
amor de Cristo nos constrange”
[v. 14, NVI]). A palavra constranger está intimamente relacionada
com "obrigar", "forçar" ou "exigir". Isso implica
que nossa escolha é de alguma forma limitada. Você acha que Paulo estava
sugerindo que o amor de Cristo nos coage de alguma forma? Se não, em sua
opinião, por que Paulo usou essa palavra específica para descrever a influência
do amor de Cristo em nossa vida?
B. Ele transforma ("As
coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” [v. 16, 17, NVI]).
C. Ele não vem sozinho, mas com uma missão específica ("Portanto, somos embaixadores de Cristo” [v. 20, NVI]).
Considere as palavras de Ellen G. White: "O amor não pode existir sem se revelar em atos exteriores,
assim como o fogo não pode ser mantido aceso sem combustível” (Testemunhos para a Igreja, v.
1, p. 695).
III. “Destruidores”
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei
o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus,
20 visto que ninguém será justificado diante
dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do
pecado. Rm 3:19-20
No amor não existe medo; antes, o perfeito
amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não
é aperfeiçoado no amor. 1Jo 4:18
Os motivos realmente importam? Muitos pensadores influentes ao longo da
história, desde Nicolau Maquiavel a John Stuart Mill, têm dito que não. Eles
assumiram uma postura "utilitarista", argumentando que o importante é
o resultado das ações, não a motivação, nem a moralidade das ações. O que você
acha?
Leia as severas palavras de Cristo sobre a hipocrisia
25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas,
porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão
cheios de rapina e intemperança!
26 Fariseu cego, limpa primeiro o interior do
copo, para que também o seu exterior fique limpo!
27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas,
porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos,
mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Mateus 23:25-27.
Cristo rejeita explicitamente a ideia de
que se fazemos as coisas certas, nossos motivos são irrelevantes. Ele nos chama
para uma vida integrada, em que não haja separação entre ações e convicções.
Por que isso é tão importante para Ele?
Pense nisto:
15
Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros,
porém, o fazem de boa vontade;
16 estes, por amor, sabendo que estou incumbido
da defesa do evangelho;
17
aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente,
julgando suscitar tribulação às minhas cadeias.
18
Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo
pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim,
sempre me regozijarei. Filipenses 1:15-18.
Por que Paulo disse que ainda se
regozijava, embora a motivação fosse errada? Ele estava dizendo que a motivação
realmente não importa? Por quê? Como essas palavras de Paulo podem ser
conciliadas com as de Cristo em Mateus 23?
Que "destruidores" as Escrituras identificam que podem manchar nossos
motivos e corromper nossa resposta de amor a Deus? Por exemplo, medo de que
nunca estaremos à altura
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos
que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável
perante Deus,
20
visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão
de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Rm 3:19, 20
intensa consciência da nossa culpa diante
de Deus (leia a lista de acusações contra a natureza humana contida em
10 como
está escrito: Não há justo, nem um sequer,
11 não
há quem entenda, não há quem busque a Deus;
12
todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem,
não há nem um sequer.
13 A
garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora
está nos seus lábios,
14 a
boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura;
15 são
os seus pés velozes para derramar sangue,
16 nos
seus caminhos, há destruição e miséria;
17
desconheceram o caminho da paz.
18 Não
há temor de Deus diante de seus olhos.
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos
que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável
perante Deus,
20 visto que ninguém será justificado diante
dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do
pecado. Romanos 3:10-20
orgulho e todas as suas variantes,
incluindo inveja, vaidade e ambição
15
Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros,
porém, o fazem de boa vontade;
16 estes, por amor, sabendo que estou incumbido
da defesa do evangelho;
17
aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente,
julgando suscitar tribulação às minhas cadeias.
18
Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo
pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim,
sempre me regozijarei. Filipenses 1:15-18.
porque amaram mais a glória dos homens do
que a glória de Deus. Jo 12:43
Atividade:
O que a culpa, o medo e o orgulho têm em
comum? Todos eles nos fazem olhar para dentro de nós e nos tornam preocupados
com as próprias necessidades, desejos e interesses.
Escreva dois títulos em um quadro de escrever ou em um pedaço de papel:
"Testemunho motivado por interesse próprio" e "Testemunho
motivado pelo amor." Peça que a classe pense em possíveis diferenças entre
essas duas abordagens. Como seria o desempenho de cada uma delas dentro da
metodologia de evangelismo que escolhemos? Que expectativas poderíamos ter? Em
longo prazo, teríamos capacidade de formar discípulos para Cristo? O que as
duras palavras de Cristo em Mateus 23:13-15, sobre a abordagem evangelística
dos fariseus acrescenta a essa discussão?
13 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas,
porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem
deixais entrar os que estão entrando!
14 Ai
de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque devorais as casas das viúvas e,
para o justificar, fazeis longas orações; por isso, sofrereis juízo muito mais
severo!
15 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas,
porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o
tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós! Mt 23:13-15
Aplicação
Como podemos conservar nossos motivos, quando se trata de compartilhar a fé?
Comente com a classe as formas práticas de integrar aos nossos pensamentos a
cada dia os princípios bíblicos examinados.
Os Sete Grandes Motivadores. Os
profissionais do marketing estudam a psicologia dos consumidores a fim de criar
campanhas publicitárias mais eficazes. Como um publicitário afirma, por trás de
cada venda estará um dos "sete grandes motivadores" da publicidade: ganância, medo, culpa, raiva, desejo de
exclusividade, salvação e lisonja. (Joe Greenfield, "Use One of These 7 Great
Motivators to Ensure Online Marketing Success!” [Use Um dos 7 Grandes Motivadores para
Assegurar o Sucesso do Marketing Online]; http://ezinearticles.com/?Use-One-of-These-7-Great-Motivators-to-Ensure-Online-Marketing!)
Atividade:
De que forma é evidente que o diabo
utiliza uma abordagem semelhante, adaptando suas tentativas de corromper nossos
motivos, tendo em mente nossas fraquezas pessoais? Comente uma "campanha
publicitária" imaginária que os inimigos de Cristo poderiam usar em um
esforço para criar uma barreira entre nossas atividades de testemunho e nosso
amor por Cristo. Quais seriam as mensagens principais?
"Apenas mais um trabalho a fazer": Em seu livro The Protestant Ethic and the
Spirit of Capitalism [A
Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo], de 1905, o sociólogo alemão Max
Weber criou a expressão "ética puritana do trabalho". Ele traçou a
linha de pensamento teológico desde Martinho Lutero até depois de João Calvino.
Weber argumentou que essa teologia produziu uma forma de cristianismo que
tornou o ideal do "trabalho árduo" uma das virtudes fundamentais da
vida piedosa.
Perguntas para reflexão
1. Em lugar da motivação com base no amor
a Deus, de que forma abordamos o testemunho com a "ética protestante do
trabalho"? Demonstramos, por meio de nossas ações, a crença de que
trabalhar duro o suficiente e durante o tempo suficiente pode "realizar o
trabalho"? Quais são alguns dos perigos de focalizar as obras em nossa
abordagem do testemunho e evangelismo? De que maneira podemos ficar preocupados
em "ganhar pessoas", em vez de formar discípulos? Quais são os
perigos de elevar nossa importância e diminuir o papel do Espírito Santo? Como
isso poderia levar ao desânimo, especialmente se não alcançamos nossos alvos?
Ellen G. White escreveu: "Deus
poderia ter confiado aos anjos celestiais a mensagem do evangelho e toda a obra
de amoroso ministério... Mas, em Seu infinito amor, preferiu tornar-nos
cooperadores Seus" (Caminho a Cristo, p. 79).
Como você reage a essa afirmação? Para os envolvidos em uma abordagem de
testemunho orientada para as obras, como essa revelação poderia funcionar como
um metafórico balde de água fria sobre suas cabeças?
Criatividade
Use os momentos finais do estudo da lição para orientar a classe de volta para
a pessoa de Cristo – a âncora da nossa fé e testemunho.
Em um mundo ideal, nosso compromisso de
testemunhar fluiria puramente de nossa resposta ao sacrifício de Cristo e ao
Seu amor por nós. No entanto, nas palavras das Escrituras, e em nossa própria
experiência, vemos que há outras forças poderosas atuando, forças que podem
subverter nossas boas intenções. Como podemos desfazer o nó desesperadamente
complicado de nossos motivos e desejos, conscientes e inconscientes? Precisamos
fazer isso? Ou basta simplesmente reconhecer nossa incapacidade e submeter toda
a confusão nas amorosas mãos do nosso Criador?
Atividade:
Encerre a classe lendo o Salmo 51:1-13, que Davi escreveu depois de se
arrepender do pecado de adultério com Bate-Seba. Davi reconheceu sinceramente
que Deus o conhecia completamente – as coisas boas, más e terríveis. Então,
Davi se rendeu humildemente, mas com confiança, à misericórdia de Deus. Leia o
salmo com atitude de reflexão e oração. Focalize especialmente os versos 10-13. De que forma essas palavras
resumem os principais temas desta lição?
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