Com
que se parece o Reino de Deus? Com que o compararei? É como um grão de mostarda
que um homem semeou em sua horta. Ele cresceu e se tornou uma árvore, e as aves
do céu fizeram ninhos em seus ramos (Lc 13:18, 19, NVI).
Pensamento-chave: Evangelismo e testemunho são o meio pelo
qual a semente de mostarda (a igreja de Deus) se torna uma grande árvore que
enche o mundo.
Você pode ter ouvido dizer ou pode até
mesmo ter dito: “Eu já fiz a minha parte. Agora deixarei a tarefa para os mais
jovens.” Ou: “Fui líder de evangelismo durante muito tempo. Agora vou deixar
que as pessoas mais novas assumam a liderança.”
Em certo sentido, esse tipo de declaração é compreensível. As pessoas
envelhecem, às vezes sua saúde falha ou outras circunstâncias da vida as
impedem de manter a liderança nos ministérios da igreja. Às vezes as pessoas
simplesmente ficam esgotadas e precisam de uma pausa. Além disso, também,
alguns podem acreditar que o Senhor os chama a cumprir Sua vontade em outras
áreas do trabalho da igreja.
No entanto, há uma grande diferença entre mudar a ênfase do ministério e deixar
de ministrar. Enquanto temos fôlego devemos, de uma forma ou de outra,
continuar ministrando.
Nesta semana focalizaremos nossa necessidade de permanecer envolvidos nos
ministérios de evangelismo e testemunho. Não importa qual seja nossa função na
igreja, sempre haverá oportunidade de nos envolvermos em algum ministério.
Domingo Evangelismo e testemunho
incessante
É preciso enfatizar novamente que
testemunho e evangelismo devem continuar enquanto houver pessoas que necessitam
de salvação. É plano de Deus salvar tantas pessoas quanto possível. Entretanto,
os que aceitaram Jesus como Salvador pessoal são chamados a trabalhar com Deus
nessa obra de salvar. Não importa quem somos, onde estamos e em que circunstâncias
nos encontramos; se nosso coração está em sintonia com Cristo, se temos
profunda apreciação pelo que Ele fez por nós e pelo que Ele nos pede que
façamos em resposta, sempre teremos oportunidade de testemunhar e ministrar.
1. O que a mulher samaritana encontrou na
pessoa e nas palavras de Jesus que a impeliu a compartilhar com os habitantes
da sua cidade? Que princípios do testemunho encontrados nesse relato podem nos
ajudar na obra de alcançar os outros?
7 Uma
mulher samaritana veio tirar água, e Jesus lhe disse: —Por favor, me dê um
pouco de água.
8 (Os
discípulos de Jesus tinham ido até a cidade comprar comida.)
9 A
mulher respondeu: —O senhor é judeu, e eu sou samaritana. Então como é que o
senhor me pede água? (Ela disse isso porque os judeus não se dão com os
samaritanos.)
10
Então Jesus disse: —Se você soubesse o que Deus pode dar e quem é que
está lhe pedindo água, você pediria, e ele lhe daria a água da vida.
11 Ela
respondeu: —O senhor não tem balde para tirar água, e o poço é fundo. Como é
que vai conseguir essa água da vida?
12
Nosso antepassado Jacó nos deu este poço. Ele, os seus filhos e os seus
animais beberam água daqui. Será que o senhor é mais importante do que Jacó?
13
Então Jesus disse: —Quem beber desta água terá sede de novo,
14 mas a
pessoa que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que
eu lhe der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna.
15
Então a mulher pediu: —Por favor, me dê dessa água! Assim eu nunca mais
terei sede e não precisarei mais vir aqui buscar água.
16 —Vá
chamar o seu marido e volte aqui! —ordenou Jesus.
17 —Eu
não tenho marido! —respondeu a mulher. Então Jesus disse: —Você está certa ao
dizer que não tem marido,
18 pois
já teve cinco, e este que você tem agora não é, de fato, seu marido. Sim, você
falou a verdade.
19 A
mulher respondeu: —Agora eu sei que o senhor é um profeta!
20 Os
nossos antepassados adoravam a Deus neste monte, mas vocês, judeus, dizem que
Jerusalém é o lugar onde devemos adorá-lo.
21
Jesus disse: —Mulher, creia no que eu digo: chegará o tempo em que
ninguém vai adorar a Deus nem neste monte nem em Jerusalém.
22
Vocês, samaritanos, não sabem o que adoram, mas nós sabemos o que
adoramos porque a salvação vem dos judeus.
23 Mas
virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão
adorar o Pai em espírito e em
verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem.
24 Deus
é Espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade.
25 A
mulher respondeu: —Eu sei que o Messias, chamado Cristo, tem de vir. E, quando
ele vier, vai explicar tudo para nós.
26 Então
Jesus afirmou: —Pois eu, que estou falando com você, sou o Messias.
27 Naquele momento chegaram os seus discípulos
e ficaram admirados, pois ele estava conversando com uma mulher. Mas nenhum
deles perguntou à mulher o que ela queria. E também não perguntaram a Jesus por
que motivo ele estava falando com ela.
28 Em
seguida, a mulher deixou ali o seu pote, voltou até a cidade e disse a todas as
pessoas:
29
—Venham ver o homem que disse tudo o que eu tenho feito. Será que ele é
o Messias?
30 Muitas pessoas saíram da cidade e foram para o
lugar onde Jesus estava. Jo 4:7-30
Parece que Jesus seguiu uma “fórmula”
simples quando falou com a mulher de Samaria: 1. Ele chamou sua atenção: “Dê-me um pouco de água” (v. 7, NVI); 2. Ele despertou seu
interesse: “Como o Senhor,
sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber?” (v. 9, NVI); 3. Ele criou um desejo: “Senhor, dê-me dessa água” (v. 15, NVI); 4. Ele produziu convicção:
“Senhor, vejo que é profeta” (v. 19, NVI); e 5. Ações posteriores: “Venham ver um homem que me disse tudo o que
tenho feito. Será que Ele não é o Cristo?” (v. 29, NVI).
Esses cinco estágios de evangelismo não precisam necessariamente ocorrer em um
único encontro como aconteceu com Jesus e a mulher junto ao poço de Jacó. Eles
podem acontecer durante um período em que você continua a testemunhar para
alguém. As situações variam muito, mas os princípios vistos nessa passagem
podem ser amplamente aplicados às nossas tentativas de alcançar as pessoas.
Além disso, embora a conversa inicial estivesse relacionada com a água literal,
o objetivo de Jesus era fazer com que a mulher samaritana desejasse beber a
água da vida. No fim, ainda que sejamos chamados a ajudar as pessoas nas
situações em que as encontramos, e a ministrar às suas necessidades da forma
que podemos, nunca devemos nos esquecer de que sua maior necessidade é a
salvação em Jesus.
Quantas vezes você aproveita as
oportunidades de testemunhar ou de ministrar? Não é verdade que muitas vezes
encontramos pessoas que, apesar da interação conosco, não têm a mínima ideia da
doutrina em que acreditamos, dos princípios que defendemos nem da esperança que
temos? Como podemos nos tornar testemunhas mais eficientes?
Segunda Um ambiente
estimulante
Uma parte vital da evangelização ocorre na
igreja a cada semana. Esse aspecto do evangelismo é chamado de “nutrição” e
“integração”. Temos sido muito bons em convidar as pessoas para nossas igrejas,
mas nem sempre temos criado com tanta eficiência um ambiente que incentive as
pessoas a voltar e se firmar na comunhão. Se devemos fazer discípulos,
precisamos dar atenção ao estabelecimento e sustentação de cada novo cristão.
O que isso significa? “Estabelecer” dá a ideia de colocar alguma coisa sobre
uma base firme e permanente. É ajudar a proporcionar ao recém-convertido um
alicerce de fé e comunhão. A ideia de “nutrir” geralmente é explicada por
conceitos como “cultivar, criar, cuidar, promover, treinar e educar”. Quando
alguém aceita o Senhor Jesus como Salvador pessoal, todas essas áreas do
estabelecimento e nutrição devem ser aplicadas espiritual e socialmente dentro
da comunidade cristã. Em outras palavras, um novo cristão precisa ser
desenvolvido, cuidado, estimulado, treinado e educado nos caminhos do Senhor.
“Companheirismo” é fundamental. Nesse ambiente, as pessoas tocam e influenciam
umas às outras. Os que se unem a uma igreja devem receber atenção por meio da
comunhão espiritual.
2. Qual é a importância da comunhão
espiritual entre os cristãos? Por que isso é especialmente importante no caso
de novos cristãos, aqueles que vêm para a igreja por meio do nosso evangelismo
e testemunho?
Porém, se
vivemos na luz, como Deus está na luz, então estamos unidos uns com os outros,
e o sangue de Jesus, o seu Filho, nos limpa de todo pecado. 1Jo 1:7
E todos continuavam firmes, seguindo os
ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e
fazendo orações. At 2:42
19 Os seguidores de Jesus foram espalhados
pela perseguição que havia começado com a morte de Estêvão. Alguns foram até a
região da Fenícia, a ilha de Chipre e a cidade de Antioquia e anunciavam a
palavra de Deus somente aos judeus.
20 Mas
outros, que eram de Chipre e da cidade de Cirene, foram até Antioquia e falaram
também aos não-judeus, anunciando a eles a boa notícia a respeito do Senhor
Jesus.
21 O
poder do Senhor estava com eles, e muitas pessoas creram e se converteram ao
Senhor.
22
Essas notícias chegaram à igreja de Jerusalém, que resolveu mandar
Barnabé para Antioquia.
23 Quando chegou lá e viu como Deus tinha
abençoado aquela gente, Barnabé ficou muito alegre. E animou todos a
continuarem fiéis ao Senhor, de todo o coração. At
11:19-23
Em tudo tenho mostrado a vocês que é
trabalhando assim que podemos ajudar os necessitados. Lembrem das palavras do
Senhor Jesus: “É mais feliz quem dá do que quem recebe.” At
20:35
11 Pois eu quero muito vê-los, a fim de repartir
bênçãos espirituais com vocês para fortalecê-los,
12 quer dizer, para que nos animemos uns aos
outros por meio da fé que vocês e eu temos. Rm 1:11, 12
A palavra nós em 1 João 1:7 nos
revela que, embora devamos andar na luz, individualmente, devemos também andar
na luz em comunidade.
Se os cristãos andarem na luz, haverá comunhão e unidade.
Consequentemente, haverá um ambiente de crescimento, no qual as pessoas
focalizarão a vontade de Deus para sua vida e o encorajamento de uns aos outros
na caminhada cristã. Embora seja importante ajudar os novos membros a se sentir
felizes e satisfeitos na igreja, também é importante levá-los a se tornar
discípulos no sentido mais pleno da palavra, o que inclui o desenvolvimento da
capacidade de levar outros a um relacionamento salvífico com o Senhor Jesus.
Sua igreja dedica atenção à consolidação
dos novos membros de modo planejado? Como você pode se tornar mais envolvido em
ajudar a nutrir os novos membros (ou até mesmo os “mais antigos”), em relação a
esse assunto?
Terça Formando instrutores
No mundo em que vivemos, as pessoas estão
sempre mudando. As igrejas locais estão regularmente efetuando transferências
de membros que vêm e vão, e muitas vezes lamentam a perda de membros capazes
que se dedicavam a ministérios importantes. Devido a essa possível
transferência de habilidades, e visto que o ministério de evangelismo e
testemunho da igreja local deve continuar se expandindo, há grande necessidade
de multiplicar esses ministérios.
3. Que princípios a respeito da formação de instrutores podemos
tirar das instruções de Paulo a Timóteo? Como devemos aplicar esses princípios
em nosso trabalho para o Senhor, seja qual for a função que desempenhamos?
1 E você, meu filho, seja forte por meio da
graça que é nossa por estarmos unidos com Cristo Jesus.
2 Tome
os ensinamentos que você me ouviu dar na presença de muitas testemunhas e
entregue-os aos cuidados de homens de confiança, que sejam capazes de ensinar
outros.
3 Como
fiel soldado de Cristo Jesus, tome parte no meu sofrimento.
4 Pois
o soldado, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não
se envolve em negócios da vida civil.
5 O
atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se não obedecer às
regras da competição.
6 E o
lavrador que trabalha no pesado deve ser o primeiro a receber a sua parte na
colheita.
7
Pense no que estou dizendo, pois o Senhor fará com que você compreenda
todas as coisas. 2Tm 2:1-7
Paulo apresentou a Timóteo a importância
de ver o quadro mais amplo do trabalho da igreja, em relação à sua extensão e
duração. Os ministérios pastoral e de ensino não devem ser centralizados apenas
em um homem. Eles devem ser a obra de grande número de testemunhas e
evangelistas na igreja. Basicamente, Paulo estava dizendo a Timóteo que
treinasse outros para a liderança na igreja porque, finalmente, a geração mais
antiga de líderes morreria. Um princípio da instrução a Timóteo é que aqueles a
quem ele instruísse, por sua vez também ensinariam aos outros, garantindo assim
que a missão da Igreja no mundo fosse contínua e expansiva. Isso está em
harmonia com o chamado de Jesus para que haja mais trabalhadores na seara.
Dizem: “Dê a um homem um peixe
e você o alimentará por um dia; ensine-o a pescar e você o alimentará e à sua
família enquanto ele viver”.
O problema é que, se o homem não transmitir aos filhos sua habilidade de
pescar, a geração seguinte passará fome. Talvez o ditado devesse ser
modificado: “Dê a um homem um
peixe e você o alimentará por um dia; ensine um homem a pescar e a transmitir
seu conhecimento e técnicas de pescaria, e um número incontável de pessoas
continuarão a ser alimentadas”.
Essa é a diferença entre formar pessoas e treiná-las para ser instrutores.
Pense em sua experiência. Alguém já lhe
ensinou como testemunhar aos outros? Você já pediu para ser treinado quanto à
maneira de testemunhar aos outros? Comente com a classe.
Quarta Resgatando pessoas
afastadas
Apóstata é uma palavra que gostaríamos de
eliminar do vocabulário cristão. No entanto, o fato é que muitas pessoas se
afastam da igreja e de um relacionamento de salvação com o Senhor. Embora as
pessoas às vezes nos deixem por causa da doutrina, na maioria das vezes elas
nos deixam por outros motivos, geralmente conflitos pessoais e coisas
semelhantes. Independentemente das razões, precisamos fazer tudo o que pudermos
para criar um ambiente de amor e carinho que motive os que se unem conosco a
permanecer entre nós, apesar dos problemas pessoais que surgem inevitavelmente.
Ao mesmo tempo, precisamos ter um ministério para cuidar dos ex-membros e dos
membros que não mais estão frequentando, como parte do planejamento do nosso
programa de testemunho e evangelismo. Uma rápida olhada na lista de membros de
muitas igrejas provavelmente revelará que há muito mais nomes na lista do que
pessoas que frequentam o culto a cada sábado. Esses nomes podem ser o início de
um ministério especial em favor das pessoas que Deus jamais deixou de amar
intensamente.
4. Com base no contexto da reconciliação
realizada por Cristo, que princípio podemos aplicar em nossa igreja? Qual é a
importância do ministério da reconciliação para os que seguiram a Deus no
passado, mas dEle se afastaram?
18 Tudo isso é feito por Deus, o qual, por
meio de Cristo, nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos deu a
tarefa de fazer com que os outros também sejam amigos dele.
19 A
nossa mensagem é esta: Deus não leva em conta os pecados dos seres humanos e,
por meio de Cristo, ele está fazendo com que eles sejam seus amigos. E Deus nos
mandou entregar a mensagem que fala da maneira como ele faz com que eles se
tornem seus amigos.
20
Portanto, estamos aqui falando em nome de Cristo, como se o próprio Deus
estivesse pedindo por meio de nós. Em nome de Cristo nós pedimos a vocês que
deixem que Deus os transforme de inimigos em amigos dele. 2Co 5:18-20
Resgatar ex-membros é um ministério
especial. Além disso, esse ministério é tão evangelístico quanto a obra de
alcançar pessoas que jamais aceitaram a Cristo antes. A própria palavra
reconciliação implica que anteriormente houve uma unidade e comunhão entre o
homem e Deus, e que foi restaurada por meio de Jesus Cristo. Da mesma forma,
recebemos agora um ministério de reconciliação que inclui o esforço para
alcançar os que, no passado, adoraram conosco.
5 A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: Não
tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos;
6 mas,
de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel; Mateus 10:5-6
Na verdade, é possível argumentar que, em Mateus 10:5, 6, Jesus enviou Seus discípulos
para reconquistar os judeus que se haviam afastado de um relacionamento
salvífico com seu Senhor. Assim, é inteiramente apropriado que nós hoje também
participemos do trabalho em favor das pessoas que têm uma história especial com
Deus e Sua igreja.
Pense naqueles que deixaram a igreja e na
razão pela qual eles fizeram isso. Há alguma pessoa com quem você poderia
restabelecer contato e recomeçar a amizade, a quem você poderia ministrar e
procurar reconectar com a igreja? Ore buscando descobrir como fazer isso.
Quinta A porta dos fundos
Você já notou como as pessoas lamentam o
fato de que muitas vezes os membros da igreja saem “pela porta dos fundos”?
Elas até declaram firmemente que a porta dos fundos da igreja deve ser fechada,
mas falham em nos mostrar como fechar essa porta ou até mesmo a localização
dela. Algumas igrejas em crescimento podem pensar que sua porta dos fundos está
fechada, mas na realidade pode estar acontecendo simplesmente que mais pessoas
estão entrando pela porta da frente do que saindo pela porta dos fundos. Embora
seja melhor que mais pessoas estejam entrando pela porta da frente do que
saindo pela porta dos fundos (o que ocorre em alguns lugares), ainda assim
queremos fazer o que for possível para conservar nossos membros.
Descobrir qual é a porta dos fundos e tentar fechá-la exigirá estratégias que
são, de fato, evangelísticas, visto que nossa missão não é simplesmente ganhar
pessoas para Deus, mas também conservá-las.
5. Por que os cristãos devem se reunir
regularmente? Quando nos reunimos para a comunhão, temos encorajado uns aos
outros? Como podemos intensificar esse princípio?
Não
abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas
reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês
vêem que o dia está chegando. Hb 10:25
A decisão de deixar a comunhão geralmente
não é tomada subitamente. Em vez disso, a maioria das pessoas passa por um
processo de afastamento silencioso. Assim como, para elas, aproximar-se de
Cristo e da igreja foi uma jornada, o processo de saída é outra jornada. Na
maioria das vezes, o afastamento não é uma estratégia conscientemente planejada.
Pouco a pouco, as pessoas começam a ficar desligadas, desencantadas e
insatisfeitas com as coisas na igreja. Talvez, em alguns casos, com razão.
Portanto, procuremos estar cientes da jornada dos que nos rodeiam na igreja.
6. Que admoestações podem nos ajudar a
manter fechada a porta dos fundos? O que você e sua igreja podem fazer para
viver essas importantes verdades?
Por isso
paremos de criticar uns aos outros. Pelo contrário, cada um de vocês resolva
não fazer nada que leve o seu irmão a tropeçar ou cair em pecado. Rm 14:13
Porém vocês, irmãos, foram chamados para
serem livres. Mas não deixem que essa liberdade se torne uma desculpa para
permitir que a natureza humana domine vocês. Pelo contrário, que o amor faça
com que vocês sirvam uns aos outros. Gl 5:13
Antes, sede uns para com os outros benignos,
compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos
perdoou. Ef 4:32
Uma igreja carinhosa, que continua
cuidando, é um lugar no qual todos estão concentrados em seu relacionamento
pessoal com Jesus. Eles têm um conceito claro do valor que Jesus dá a cada
indivíduo. Fechar a porta dos fundos envolve se aproximar das pessoas,
descobrindo suas necessidades, na medida em que elas estejam dispostas a
compartilhar, e atender a essas necessidades, quando for apropriado. Isso é
algo que nenhum programa da igreja pode proporcionar. Apenas pessoas amorosas e
carinhosas conseguem fazer isso.
Sexta Estudo adicional
Os envolvidos em um ministério de
testemunho devem dar atenção à forma pela qual possam fazer com que seu
ministério seja contínuo, e não um evento ocorrido uma única vez. O que você
deve fazer?
1. Tenha disposição para compartilhar a liderança, em vez de ser uma banda de
uma só pessoa.
2. Faça o que for possível para manter diante da igreja a importância do
ministério de sua equipe. Isso incluirá relatórios periódicos à comissão geral
de evangelismo, informações no boletim da igreja, informativo especial,
cartazes no quadro de avisos e solicitação de verbas no orçamento da igreja.
3. Procure constantemente pessoas que você
possa convidar para participar de sua equipe ou para formar outra equipe. Se
alguém se oferecer para participar da equipe, isso é bom; no entanto, será
melhor convidar individualmente as pessoas.
4. Realize regularmente eventos de
treinamento.
Perguntas para reflexão
1. Sua igreja tem um programa de
treinamento evangelístico? Como melhorar a situação?
2. “Precisamos ser canais através dos quais Deus possa enviar luz e
graça ao mundo. Os infiéis precisam ser recuperados. Precisamos apartar-nos de
nossos pecados, pela confissão e pelo arrependimento, humilhando nosso
orgulhoso coração perante Deus. Torrentes de poder espiritual serão derramadas
sobre aqueles que estão preparados para recebê-las” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8,
p. 46). O que é necessário, e por que, para ajudar a trazer as pessoas de volta
para a igreja e para a maravilhosa mensagem da “verdade presente”?
3. Quando as pessoas se afastarem da igreja, vamos amá-las e manter contato com
elas; vamos evitar julgá-las e chamá-las de “apóstatas” ou, ainda pior, não
atiremos contra elas citações de Ellen White sobre pessoas que se afastam. Em
vez disso, vamos usar essas experiências tristes para, como disse Paulo,
examinar se estamos na fé (Examinem-se
para descobrir se vocês estão firmes na fé. Com certeza vocês sabem que Jesus
Cristo está unido com vocês, a não ser que vocês tenham falhado completamente. 2Co 13:5) e perguntar se poderíamos ter feito
alguma coisa de modo diferente a fim de ajudar a manter essas pessoas entre
nós. E ainda mais importante, vamos evitar alguma atitude que torne mais
difícil a volta delas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário