Se
vocês Me amam, obedecerão aos Meus mandamentos (Jo 14:15, NVI).
Pensamento-chave: Devemos trabalhar para ganhar pessoas para
Cristo. No entanto, precisamos refletir sobre a seguinte questão: O que nos
motiva a fazer isso?
Embora nosso Verso Para Memorizar seja
mais frequentemente considerado uma referência aos Dez Mandamentos, há também
outros mandamentos incluídos. Um dos mais importantes é: “Vão e façam discípulos de todas as nações” (Mt 28:19, 20, NVI ).
Nossa motivação para testemunhar e evangelizar deve ser principalmente a graça
de Deus concedida a nós e não um sentimento de culpa, simples obrigação, ou
dívida. Não é preciso ser psicólogo comportamental para saber que quase tudo
que fazemos é uma resposta a alguma coisa. Isso será verdade também acerca do
nosso envolvimento no testemunho e evangelismo. Podemos descobrir nossa
motivação simplesmente perguntando por que fazemos o que fazemos. Por que nos
envolvemos nas estratégias da igreja para testemunho e evangelismo? Ou, por que
não nos envolvemos?
Nesta semana, estudaremos a motivação certa para se envolver na obra do Senhor,
e também apresentaremos os perigos de trabalhar com as motivações erradas, como
obrigação, culpa ou vergonha. Examinaremos por que a evangelização e o
testemunho devem ser nossa resposta de amor ao dom da salvação que Deus nos
oferece.
Domingo Motivado
pelo amor
Você já se perguntou por que muitas vezes
parece difícil motivar as pessoas para assumir compromissos de longo prazo nos
projetos da igreja? Talvez a resposta possa ser encontrada ao pensarmos em
algumas situações em que seja evidente um alto grau de motivação e
comprometimento. O que motiva um pai a doar um de seus rins para salvar a vida
de seu filho? Por que mães e pais investem uma pequena fortuna para prover a
melhor educação possível para seus filhos? Essas coisas são feitas porque os
pais se sentiriam culpados se não fizessem? Será que eles pensam que devem
essas coisas aos filhos? Claro que não!
Embora os pais tenham um senso de responsabilidade pelo bem-estar de seus
filhos, o amor é certamente a principal força motivadora. Eles fazem o que
fazem porque amam. Este ponto deve ser enfatizado repetidamente: fazemos as
coisas para Deus porque O amamos e porque sabemos que Ele nos ama.
1. Que prejuízo o medo traz para o amor?
Qual é o efeito do amor sobre o medo?
18 No
amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo
produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.
19 Nós
amamos porque ele nos amou primeiro.
20 Se
alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que
não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
21 Ora,
temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a
seu irmão. 1Jo 4:18, 19
Nosso amor por Deus deve estar enraizado
em Seu amor por nós. Deus existia antes de nós e nos amou intensamente desde a
criação da humanidade. O amor só pode ocorrer como resultado do amor e em
resposta ao amor. É quase infrutífera a obediência à grande comissão evangélica
por qualquer outra razão que não seja o amor. Por isso, a preparação espiritual
é vital quando buscamos nos envolver no testemunho e evangelismo.
Nosso amor por Deus e nossa vontade de trabalhar com Ele na salvação das
pessoas depende de nosso conhecimento dEle. Não é usual que amemos pessoas que
não conhecemos. Portanto, para obedecer a Deus por amor é vital conhecê-Lo
pessoalmente.
2. Que razões temos para amar e obedecer a
Deus e trabalhar para Ele?
Tende
cuidado, porém, de guardar com diligência o mandamento e a lei que Moisés,
servo do SENHOR, vos ordenou: que ameis o SENHOR, vosso Deus, andeis em todos
os seus caminhos, guardeis os seus mandamentos, e vos achegueis a ele, e o
sirvais de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. Js 22:5
41
Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o
outro, cinqüenta.
42 Não
tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles,
portanto, o amará mais?
43
Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou.
Replicou-lhe: Julgaste bem. Lc 7:41-43
Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará
a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Jo 14:23
12 Não nos recomendamos novamente a vós
outros; pelo contrário, damo-vos ensejo de vos gloriardes por nossa causa, para
que tenhais o que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.
13
Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para
vós outros.
14 Pois
o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos; logo,
todos morreram.
15 E
ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas
para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
16 Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém
conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já
agora não o conhecemos deste modo.
17 E,
assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já
passaram; eis que se fizeram novas.
18 Ora,
tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos
deu o ministério da reconciliação,
19 a
saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando
aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. 2Co 5:12-18
Amor e obediência são inseparáveis, desde
que ocorram nessa ordem. O verdadeiro amor a Deus sempre resultará em
obediência à Sua vontade revelada, mas a obediência não levará necessariamente
ao amor (embora isso possa acontecer). Se quisermos que as pessoas trabalhem
para Jesus, devemos ajudá-las a desenvolver uma conexão amorosa com Ele.
Segunda Motivação pela
culpa?
Ao longo dos séculos a culpa tem sido
usada para motivar as pessoas à ação. Líderes de evangelismo muitas vezes têm
nos lembrado de que Deus nos deu uma responsabilidade e que devemos usar nossos
talentos e dons concedidos por Ele. Dizem que Deus e a igreja contam conosco.
Se o Senhor fez tanto para nos salvar, como podemos permanecer inativos no
aspecto evangelístico? Todas essas tentativas de nos chamar à ação,
apresentadas, sem dúvida, com as melhores intenções, sutilmente apelam ao nosso
senso de culpa e dívida para com Deus. Parece que a motivação sempre se torna
prejudicial quando retira a ênfase do que Deus fez e a coloca no que devemos
fazer.
3. Que padrão divino determina a culpa de
todos os seres humanos? Por que Deus aponta nossa culpa?
19 Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos
que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável
perante Deus,
20
visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em
razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Rm 3:19, 20
A forma pela qual Paulo usa a palavra
culpável nessa passagem comunica o sentido de responsabilidade. Ele declara em Romanos 3:10 que “não há nenhum justo, nem um sequer” (NVI).
A função da lei muitas vezes tem sido comparada a um espelho que revela nossa
condição pecaminosa, mas que não pode prover o sabão e a água que nos limpam.
Olhando para a lei de Deus, nos tornamos conscientes de nossa pecaminosidade e,
ao mesmo tempo, somos atraídos para o Salvador a fim de receber dEle o perdão
gratuito e a purificação.
Depois que vamos a Cristo, não mais somos motivados pelo sentimento de culpa
porque a culpa é lavada, coberta pela justiça de Jesus. Agora, fundamentados na
salvação, somos motivados a testemunhar aos outros sobre o que Cristo fez por
nós.
4. Que princípio da lei confirma nossa
culpa? Qual é o segredo para viver de acordo com a lei? Como explicar isso a um
novo cristão?
8 Se
vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo
como a ti mesmo, fazeis bem;
9 se,
todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei
como transgressores.
10 Pois
qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de
todos.
11
Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não
matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei.
12
Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de
ser julgados pela lei da liberdade. Tg 2:8-12
O fato de que o pecado em um ponto torna a
pessoa culpada de desafiar o Deus que ordenou toda a lei ressalta a inutilidade
da tentativa de obter favor aos olhos de Deus através da observância da lei. A
violação da lei, por menor que seja, revela um desejo subjacente de fazer nossa
própria vontade, em lugar de obedecer a Deus.
Terça Motivados
para servir
O que você pensaria de alguém que
constante e ruidosamente declarasse estar motivado, mas não tentasse realizar
nada? E quanto a alguém que dissesse ser dedicado, mas nunca revelasse a que,
ou a quem, era dedicado? Como vimos, o amor é o mais poderoso fator de
motivação, mas apenas declarar nosso amor, mesmo nosso amor por Deus, não
significa nada, a menos que nossas ações estejam de acordo com esse amor. Em
outras palavras, esperamos que o amor seja revelado através das ações. Nesse
sentido o amor é uma palavra ativa, uma vez que se revela por meio de ações
amorosas.
5. Que ações manifestaram o amor de Jesus?
Como podemos revelar em nossa vida os princípios demonstrados por Ele?
12 O meu
mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
13
Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em
favor dos seus amigos.
14 Vós
sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando.
15 Já
não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas
tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a
conhecer. Jo 15:12-15
5 Ora,
a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração
pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.
6 Porque Cristo, quando nós ainda éramos
fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7
Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom
alguém se anime a morrer.
8 Mas
Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por
nós, sendo nós ainda pecadores.
9
Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por
ele salvos da ira.
10 Porque, se nós, quando inimigos, fomos
reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida; Rm 5:5-10
Que maravilhoso Salvador é esse que,
deliberada e voluntariamente, deu a vida por causa de Seu grande amor por nós!
Aqui está o maior exemplo do que a pessoa que ama é compelida a fazer por
aqueles que são amados. E se Jesus afirmasse Seu amor por nós e permanecesse no
Céu? E se Ele tivesse declarado Seu amor, mas não fizesse nenhuma promessa para
nós nem suprisse nossas necessidades?
6. Que ação revela nosso amor a Deus? Como
o Senhor confirma Seu relacionamento de amor conosco?
21 Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu
também o amarei e me manifestarei a ele.
23 Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a
minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Jo 14:21 e 23
Não estamos falando apenas de amor,
estamos falando de um relacionamento amoroso. Em toda relação amorosa, nossa
motivação é agradar a pessoa que é o objeto do nosso amor. O ato decisivo de
salvação realizado por Jesus em nosso favor foi motivado unicamente por Seu
amor pela humanidade, que havia quebrado sua ligação com Deus. Qualquer coisa que
façamos para Deus que não proceda de um motivo similar sugere que nós realmente
não entendemos o que é ter um relacionamento de amor com Deus. O Senhor não
quer que nos envolvamos no testemunho e evangelismo porque pensamos que temos
uma dívida para com Ele. Ao contrário, Ele deseja que nossa conexão com Ele
seja tão intensa que nos motive a fazer o que Lhe agrada e a estar em sintonia
com as coisas que são importantes para Ele. O Senhor deseja que O amemos tanto
que alcancemos as pessoas a quem Ele ama.
Como podemos ter certeza de que fazemos as
coisas para Deus com a motivação certa? Podemos ser uma bênção para os outros,
mesmo agindo com os motivos errados? De que forma? Ações corretas por razões
erradas acabam sendo boas ações? Comente com a classe.
Quarta A armadilha
do legalismo
Há uma expressão em inglês que diz: “Não
existe almoço grátis”. A ideia é de que, se você recebe algo gratuitamente,
isso realmente não é gratuito porque em algum lugar, de alguma forma, em algum
momento, você terá que pagar ou compensar. A teoria de que nada é realmente
gratuito tem se infiltrado sutilmente no pensamento cristão, uma vez que muitos
tentam ser merecedores da salvação por meio da obediência à vontade de Deus.
No vocabulário cristão a palavra legalismo descreve a atitude dos que acreditam
que sua obediência a Deus, de alguma forma fará com que Ele os justifique. É
claro que, embora a graça de Deus não negue Sua expectativa de obediência, a
salvação é fundamentada unicamente nessa graça e em nada mais que façamos.
7. Que grande equívoco a respeito da
salvação é tão predominante na mente das pessoas? Somos influenciados por esse
tipo de pensamento? Por que é tão fácil ser envolvido por esse pensamento?
1 Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a
favor deles são para que sejam salvos.
2
Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com
entendimento.
3 Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e
procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.
4 Porque o fim da lei é Cristo, para justiça
de todo aquele que crê. Rm 10:1-4
5
Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente
segundo a eleição da graça.
6 E, se
é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça. Rm: 11:5, 6
sabendo, contudo, que o homem não é
justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também
temos crido em Cristo
Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não
por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado. Gl 2:16
Uma religião legalista faz com que o
indivíduo se concentre no desempenho pessoal (e muitas vezes no desempenho dos
outros) e não na comissão evangélica. Atitudes legalistas podem levar ao
orgulho e à arrogância aqueles que são tão cegos que realmente se consideram
santos o suficiente para ser salvos. Outra consequência muito ruim é que as
atitudes legalistas podem levar ao desânimo e desespero os que percebem que
estão muito longe do padrão divino. De toda maneira, essa é uma armadilha que
precisa ser evitada, especialmente por uma igreja como a nossa, na qual a
obediência à lei é tão importante para a compreensão do significado do
evangelho.
8. Qual é a obra fundamental na vida do
cristão? A verdade sobre essa obra reforça a verdade sobre a salvação pela fé?
Você manifesta essa crença, especialmente quando ninguém está observando?
28 Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que
faremos para realizar as obras de Deus?
29
Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por
ele foi enviado. Jo 6:28, 29
Quinta Livre para ser
escravo
A Bíblia deixa claro que antes éramos
escravos do pecado, mas por intermédio de Cristo, deixamos de ser escravos
sabendo isto: que foi crucificado com ele o
nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o
pecado como escravos; Rm 6:6
fomos
libertados
Para a liberdade foi que Cristo nos
libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de
escravidão. Gl 5:1
livrados
da ira
e para aguardardes dos céus o seu Filho, a
quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura. 1Ts 1:10
Adotados
Porque não recebestes o espírito de
escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito
de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. Rm 8:15
e
regenerados (nascidos de novo)
Pois vocês, pela viva e eterna palavra de
Deus, nasceram de novo como filhos de um Pai que é imortal e não de pais
mortais. 1Pe 1:23
O obreiro eficaz para Deus é aquele que entregou a Ele o passado e aceitou Seu
poder para operar no presente e no futuro. Em outras palavras, os que foram
libertados por Cristo podem ser Seus escravos. Se não entendermos essa verdade,
pode parecer estranho que a libertação leve à escravidão, mas isso é tão
verdadeiro quanto os ditados: “Para estar cheios espiritualmente devemos nos
esvaziar continuamente”, e “O caminho para a vitória é se entregar
constantemente”.
9. O que Paulo, Timóteo, Tiago e Simão
Pedro queriam dizer quando declararam que eram servos de Deus e de Jesus
Cristo? Como devemos aplicar essa ideia em nossa vida?
Paulo e
Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus,
inclusive bispos e diáconos que vivem em Filipos, Fp 1:1
Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus
Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações. Tg 1:1
Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus
Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso
Deus e Salvador Jesus Cristo, 2Pe 1:1
Normalmente, os servos ou escravos eram
propriedade de um senhor, o qual os obrigava a trabalhar. Atuar pelo Mestre no
sentido cristão é uma escolha totalmente voluntária. Deus nos ama demais para
forçar nossa vontade. Quando Timóteo, Tiago e Simão Pedro usaram essas palavras
estavam indicando sua completa identificação com Cristo e com Sua causa. Eles
estavam afirmando seu serviço inteiramente para Ele como seu Senhor. Estavam
renunciando à sua presunção a fim de que os outros olhassem somente para Jesus.
Nessa descrição da escravidão vemos dedicados seguidores prometendo lealdade e
devoção através do serviço altruísta.
10. De que tipo de escravidão precisamos
ser libertados? Qual é o caminho para a liberdade?
34 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade
vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.
35 O escravo não fica sempre na casa; o filho,
sim, para sempre.
36 Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres. Jo 8:34-36
Os ouvintes de Jesus sabiam muito bem que
os escravos não tinham nenhuma garantia. Eles poderiam ser vendidos ao capricho
do seu dono, enquanto o filho do senhor estava sempre garantido no lar. Jesus
usou a situação contemporânea dos escravos para transmitir uma importante verdade
espiritual. Se o Filho de Deus o tornar espiritualmente livre da escravidão do
pecado, você estará realmente livre. Seria incomum que escravos libertados se
colocassem voluntariamente de volta na escravidão no sentido literal; mas,
espiritualmente, isso é o que acontece quando somos libertados da escravidão do
pecado e nos tornamos escravos de Cristo
16 Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis
como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do
pecado para a morte ou da obediência para a justiça?
17 Mas graças a Deus porque, outrora, escravos
do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que
fostes entregues;
18 e, uma vez libertados do pecado, fostes
feitos servos da justiça. Rm 6:16-18
Se estamos livres das coisas que fazem com
que nos concentremos em nós mesmos, estamos livres para considerar os outros e
o que podemos fazer para beneficiá-los. Nisso reside a chave para uma vida de
serviço.
Sexta Estudo adicional
Assim como qualquer bom veículo automotivo
acaba quebrando, como resultado da falta de manutenção regular, muitos valiosos
ministérios da igreja são negligenciados por causa da falta de manutenção
planejada e regular.
Para que seu ministério se mantenha sadio e no caminho certo, considere a
seguinte lista de verificação de continuidade:
(1) Mantenha
sua ligação pessoal com Cristo. Lembre-se sempre de que você está em um
ministério de parceria com o Senhor.
(2) Mantenha
sua visão pessoal. Você ainda sente a importância de seu ministério? Seus
objetivos são tão claros e fortes como quando você começou a se envolver com
esse ministério?
(3) Mantenha
sua comunicação. Relatórios constantes são importantes para assegurar apoio
contínuo. As pessoas estão ocupadas, e precisam ser lembradas de como esse
ministério está se desenvolvendo e também de como podem se envolver.
(4) Mantenha
seu entusiasmo. É verdadeiro o ditado que diz: “Nada produz tanto
entusiasmo quanto o entusiasmo.” Demonstre seu entusiasmo contínuo acerca de
seu ministério e os outros também ficarão animados.
(5) Mantenha
seu foco. Não se desvie com outros deveres ou programas que o impedirão de
dedicar o tempo e a energia de que seu ministério atual necessita para
sobreviver e crescer.
Perguntas para reflexão
1. Que ideias a citação a seguir apresenta
sobre a relação entre amor a Deus e serviço para Ele? “Cristão alerta é o cristão que trabalha,
buscando zelosamente fazer tudo que está em suas forças para o avançamento do
evangelho. À proporção que aumenta seu amor pelo Redentor, também aumenta o
amor por seus semelhantes”
(Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 261).
2. “Os que nunca experimentaram o amor terno e cativante de Cristo não
podem guiar outros à fonte da vida. Seu amor no coração é um poder que
constrange e que leva os homens a revelá-Lo na conversação, no espírito
misericordioso e terno, no reerguimento da vida daqueles com quem se associam.” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 550, 551). Peça que os
alunos compartilhem suas próprias experiências com o amor de Deus e a forma
pela qual chegaram ao conhecimento desse amor.
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