2 Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
Sentir: Humildade ao adorar a Deus, tendo percepção do domínio de Sua majestade, Seu poder criativo e justiça santa.
Esboço
I. Respeito ou folia?
C. Como tentações semelhantes podem surgir diante de nós? Como podemos evitar a adoração falsa e irreverente?
II. Digno de adoração
B. Que emoções e comportamentos surgem do reconhecimento da glória, poder e justiça de Deus?
B. Como podemos expressar nossa devoção de maneira íntima, porém respeitosa?
A verdadeira adoração é caracterizada pela consciência e reconhecimento da infinita grandeza de Deus e nossa aspiração de conhecê-Lo mais. O verdadeiro adorador se recusará a aceitar substitutos para Deus, também conhecidos como ídolos.
Ídolo. Todos nós estamos familiarizados com essa palavra. Se estudamos a Bíblia, ou escutamos os que a estudam, sabemos que a palavra se refere à imagem de um deus falso. Algumas culturas e religiões pensavam que o poder residia na própria imagem; outras pensavam que o ídolo era um ponto focal através do qual o deus em questão se manifestava ao adorador. Mas o ponto importante é que o ídolo é, ou era, um artefato humano, que não tinha nenhum significado verdadeiro além da imaginação, superstições ou equívocos de seu criador.
No entanto, a palavra ídolo também é usada de outras maneiras. É usada, por exemplo, nos títulos de shows populares de televisão em vários países. Alguém a quem se admira muito é chamado de “ídolo”. Com certeza, poderíamos pensar que isso é apenas uma figura de linguagem, ou que a intenção é irônica. Mas a realidade é que o mundo nos incentiva a colocar nossa adoração e confiança em coisas temporais e transitórias como nós. E, embora não sejamos totalmente incentivados a adorá-las, parte das emoções em torno dessas coisas e pessoas certamente se parece muito com adoração. Podemos argumentar que isso tende a enfraquecer o desejo e a disposição de adorar a Deus autenticamente.
No livro de Êxodo vemos os atos poderosos de Deus, o único Ser digno de adoração. Vemos também a tendência humana de substituir Deus por outras coisas e a confusão e tristeza que resultam disso.
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Compreensão
Enfatize a diferença entre a verdadeira atitude de adoração, como se vê na experiência de Moisés no Monte Horebe (Êx 3:1-15), e a atitude característica da adoração aos falsos deuses (Êx 32:1-6).
Comentário Bíblico
1 Apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã; e, levando o rebanho para o lado ocidental do deserto, chegou ao monte de Deus, a Horebe.
Deus primeiramente Se revelou a Moisés em um objeto muito comum: uma sarça. Um arbusto que estava
Deus criou os arbustos, assim como o fogo, e criou as leis que regem as relações entre ambos. Mas Deus é maior do que essas leis. Ele poderia, se quisesse, eliminá-las completamente, que ele fez, obviamente.
Moisés estava familiarizado com a maneira natural de acontecerem as coisas: arbustos queimados. Mas, nesse caso, ele viu dois fenômenos naturais se comportando de modo antinatural, o que indicava que Deus estava presente. Deus havia aparecido no meio de Sua criação, e coisas estranhas estavam acontecendo. A resposta natural foi adoração. Moisés teve que ser orientado a tirar as sandálias, mas não teve que ser instruído a se prostrar.
Quando adoramos hoje, geralmente é um evento agendado. Raramente é uma explosão espontânea da presença de Deus, da forma que Moisés experimentou. Vamos à igreja no mesmo tempo, a cada semana ou reservamos um tempo para adoração pessoal ou familiar. É fácil, mesmo com as melhores intenções, permitir que a adoração se torne apenas mais uma rotina. Mas devemos sempre lembrar que a verdadeira adoração ocorre onde encontramos Deus em meio à realidade comum e reconhecemos que, talvez, a experiência não seja tão comum, afinal. A adoração nos lembra de que Deus está no centro da realidade comum, e que essa realidade, e nós também, somos totalmente dependentes dEle.
Pense nisto:
II. O bezerro de ouro
1 Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido.
Quando se considera a história do bezerro de ouro, é fácil supor que os israelitas estavam simplesmente se apropriando dos deuses das culturas pagãs vizinhas e abandonando o Senhor. Isso parece ser sugerido na passagem (v. 1, 4), na qual é dito que o povo pediu que Arão fizesse deuses para eles e, em seguida, os adorou, considerando que tais ídolos os houvessem tirado do Egito. Mas temos também o verso 5, no qual Arão se refere à iminente festa como “uma festa ao Senhor”, literalmente, Jeová.
Analisado em conjunto, o texto sugere que, pelo menos, algumas pessoas pensavam que, enquanto ainda honravam o Senhor, poderiam ter deuses semelhantes aos de seus vizinhos. Desejavam se envolver nessa orgia pagã desenfreada, mas consagrando essa festa como se fosse ao Senhor, de alguma forma a tornariam agradável a Deus.
Assim, o que realmente observamos nessa passagem não é tanto a apostasia aberta, mas o sincretismo. O termo se refere à combinação de religiões ou sistemas de crenças geralmente contraditórios, muitas vezes com base em expediente político, gosto pessoal, ou capricho. Como acontece com muitos conceitos moralmente ou teologicamente duvidosos, justificativas para o sincretismo são fáceis de encontrar.
Por exemplo, pense no que poderia estar acontecendo na mente de Arão. Moisés parecia ter desaparecido sem deixar vestígios e, sem sua liderança carismática, a lealdade do povo ao Senhor estava se enfraquecendo. Sua fé era do tipo que pergunta “o que Ele tem feito por mim ultimamente?” Arão, de certa forma, provavelmente estivesse com medo de uma revolta. Ao mesmo tempo, ele era muito leal ou medroso para abandonar o Senhor completamente. “Por que não satisfazer os desejos do povo, para mantê-lo no aprisco, no caso de Moisés retornar?” Esse pode ter sido o pensamento de Arão. Essa foi a decisão, então. Ele daria aos israelitas apenas um deus falso, embora eles pedissem muitos, e faria desse falso deus um amigo de Jeová, Seu ajudante.
Se o raciocínio falho por trás dessa argumentação não fora óbvio desde o início, certamente deve ter sido quando a festa começou. Arão e os outros logo descobriram que não havia algo como uma insignificante adoração falsa. Misturar um pouco de culto pagão com um “uma festa ao Senhor” resultou em uma festa pagã, assim como teria ocorrido se eles simplesmente abandonassem o Senhor e abraçassem o paganismo. Assim como veneno misturado com alimento disfarça o veneno, mas não altera sua natureza, a falsa adoração misturada com a adoração verdadeira se torna apenas uma falsa adoração.
Aplicação
Use as seguintes perguntas para enfatizar a importância de conhecer a Deus e de buscar conhecê-Lo como o elemento-chave na adoração. Destaque como o verdadeiro conhecimento de quem e do que Deus realmente é previne a idolatria, ou a adoração de deuses de nossa própria fabricação ou imaginação.
Perguntas para consideração
Pergunta de aplicação
Criatividade
Esta lição enfatiza a centralidade de Deus na verdadeira adoração. As seguintes atividades são destinadas a incentivar os membros da classe a colocar a adoração no centro de sua vida e derivar suas prioridades e compreensão de si mesmos do verdadeiro conhecimento de Deus assim obtido.
De que maneiras eles têm experimentado o que consideram um verdadeiro milagre ou algo que lhes tenha transmitido a mensagem de que eles poderiam lidar com a vida com espírito de piedosa confiança?
Alternativa:
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