Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito! Isaías 5:20, 21
Saber: As diferenças entre adoração egocêntrica e adoração centralizada em Deus.
Esboço
I. Deus no centro da adoração
A. Por que é importante reconhecer as distinções que Deus faz entre o sagrado e o comum?
D. Por que Deus rejeitou a liderança de Saul e tirou dele o reino?
II. Obediência em lugar de sacrifícios:
B. Qual foi a semelhança entre as atitudes de Nadabe e Abiú e Saul, para com a adoração? (1Sm 15; Lv 10).
III. Não a minha vontade, mas a Tua
Resumo:
Motivação
Provavelmente já tenhamos passado por experiências em que nossas opiniões ou preferências foram tratadas como se fossem irrelevantes. Já lhe perguntaram, por exemplo, o que você queria ganhar no seu aniversário ou no Natal, mas lhe deram algo que não você não pediu, ou algo que foi claramente escolhido porque o indivíduo não quis gastar tempo nem se incomodar? Como se sentiu? Evidentemente, o importante era a consideração, mas isso não existiu. Não é pior quando essa atitude vem de alguém que alega nos amar e respeitar?
Nas semanas anteriores exploramos o significado da verdadeira adoração, que procede de um coração verdadeiramente dedicado a Deus, e do desejo de aprender e cumprir Sua vontade. Mas quantas vezes ignoramos o que Ele deseja de nós, e Lhe damos meramente o que achamos que Ele deve receber ou o que estamos dispostos a entregar-Lhe? Deus quer nosso ser, nosso coração, mente e obediência. Nada menos que isso será suficiente.
Comente: Você pode demonstrar seu amor a Deus através da obediência? É possível obedecer sem amor?
Compreensão
Enfatize o fato de que amar a Deus significa rejeitar o que não Lhe agrada. Em palavras mais positivas, agradar a Deus deve ser mais importante para nós do que qualquer outra coisa, mesmo o sucesso material.
Comentário Bíblico
18 Ai dos que puxam para si a iniqüidade com cordas de injustiça e o pecado, como com tirantes de carro!
Dizem que a realidade é aquilo que não vai embora quando você para de acreditar nela. Muitos de nós estamos muito dispostos a aderir a essa ideia quando se trata do próximo ônibus, cogumelos venenosos e serpentes peçonhentas. Se alguém é picado por uma cobra venenosa, reclassificá-la como serpente não venenosa não fará nenhuma diferença para a vítima. Há também algum debate sobre o que é doce ou amargo, levando em conta algumas diferenças culturais. Por exemplo, os chineses consideram doce o sabor do chá, enquanto muitos ocidentais o consideram amargo. Mas, ainda assim, a reação ao sabor percebido como amargo é imediata, e ignora completamente as habilidades “racionais” e inteligentes. E ninguém nega a realidade da densa escuridão, especialmente quando uma lanterna é oferecida.
Assim, na prática, existe pouco ou nenhum debate sobre a doçura versus amargura, ou escuridão versus luz. E sobre o bem e o mal, o certo e o errado? A maioria de nós tem uma escala, com algum ditador terrível na extremidade do mal e, na extremidade oposta, possivelmente, alguém como a Madre Teresa. Mas nossa tendência é agir com base em uma escala inconstante, especialmente naquilo que "todo mundo faz", e mais ainda se nós ou as pessoas do nosso círculo social estão fazendo isso. Sabemos a diferença entre o certo e o errado, mas talvez, para nós, isso seja apenas “um pouco errado”. Se não estamos fazendo algo específico, seja o que for, talvez nos sintamos particularmente iluminados e compassivos para desculpá-lo ou ignorá-lo.
Isaías vai direto ao cerne da questão. Ai daqueles que ao mal chamam bem e ao bem, mal, uma distinção que deve ser tão real e importante para nós como escuridão versus luz. Note que, nessa passagem, ele não mencionou pessoas que fazem o mal. Sua preocupação era com as pessoas que desculpam o mal, ou que se recusam a reconhecer que o bem e o mal existem.
Pense nisto: De onde você tira seus padrões para adoração e para a vida? Eles estão fundamentados em Deus ou a base deles é o que os outros fazem e pensam que é certo, ou o que eles pensam que "não é tão ruim"? Essa questão é importante?
8 Toma o bordão, ajunta o povo, tu e Arão, teu irmão, e, diante dele, falai à rocha, e dará a sua água; assim lhe tirareis água da rocha e dareis a beber à congregação e aos seus animais.
Muitos leitores e estudantes da Bíblia têm se perguntado por que, na sequência de acontecimentos registrados nessa passagem, Deus puniu Moisés de maneira tão dura. Moisés foi um líder dedicado de um povo muitas vezes petulante e teimoso. Ele enfrentou adversidades e horrores que teriam impelido um homem comum a sair gritando de noite, para nunca mais voltar. E depois de tudo isso, essas mesmas pessoas, a quem ele havia guiado e suprido, o acusaram de não saber o que estava fazendo e de levá-los em uma sinistra marcha sem sentido. Então, Moisés ficou irado e feriu a rocha, em lugar de falar com ela. E daí?
De certa maneira, funcionou. A água saiu da rocha, assim como teria ocorrido se Moisés tivesse seguido as instruções ao pé da letra. Mas também não lemos muito sobre murmuração ou dissensão do povo imediatamente, nas passagens posteriores. Moisés fez com que eles se calassem. O que poderia ter sido melhor?
O que esse resultado demonstra é que Deus pode trazer resultados positivos, mesmo dos nossos erros ou desobediência. Ele é misericordioso e tem a visão de longo prazo. Porém, isso não significa que, em nossa vida, ministério ou adoração, devemos aceitar ser guiados pelos nossos caprichos e mau humor, fazendo o que parece certo no momento, sem levar em conta o que é melhor aos olhos de Deus. Apesar de nossa ignorância ou falhas, Deus permitirá que alcancemos resultados, mas Ele espera que aprendamos, enquanto nossa mente se torna mais semelhante à Sua. Moisés falava com Deus face a face. Para atingir nossos objetivos, devemos buscar não apenas o que é adequado, mas a boa e perfeita vontade de Deus em todas as questões.
Pense nisto:
Aplicação
Use as seguintes perguntas e exercícios para enfatizar a necessidade de reivindicar o manto da justiça de Cristo, para ser reconciliado com Deus.
Perguntas para consideração
2. Como seres humanos, nossa tendência natural é focalizar pecados específicos que podemos considerar particularmente abomináveis e dos quais (geralmente) não somos pessoalmente culpados. Podemos ver isso nas cruzadas morais que periodicamente varrem nosso cenário político. Mas em 1Samuel 15:23 (Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.) nos é dito que a rebelião (qualquer ato consciente de desobediência a Deus) é semelhante a um dos maiores e mais gritantes pecados: a feitiçaria. O que isso sugere sobre a distância entre os nossos padrões, muitas vezes superficiais, e os de Deus?
Pergunta de aplicação
Embora sejamos pecadores, Deus está pronto e disposto a nos tratar como se fôssemos justos. Como podemos ser mais gratos pelo fato de que Deus nos aceita em Cristo?
Não conhecemos todas as circunstâncias da oferta de “fogo estranho” de Nadabe e Abiú, em Levítico 10:1-3. Teriam eles sido arrogantes e profanos intencionalmente, ou pensaram que estivessem fazendo o que era certo? No fim, saber as respostas não mudaria a história. Eles estavam colocando o próprio discernimento e padrões acima dos de Deus. Como podemos evitar fazer a mesma coisa, embora as consequências raramente sejam tão rápidas no mundo de hoje?
Criatividade
As seguintes atividades são destinadas a nos ajudar a pensar nas muitas razões que temos para ser gratos a Deus pela Sua orientação.
Como cristãos, cremos
Pergunte aos alunos se eles já tiveram consciência de Deus Se comunicando com eles sobre sua vida ou sobre determinado curso de ação. Como eles reagiram? Eles obedeceram? Ignoraram a mensagem? Quais foram os resultados?
Alternativa:
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