domingo, 31 de julho de 2011

Adoração, música e louvor (resumo do estudo nº 06)




Cantai ao SENHOR um cântico novo, cantai ao SENHOR, todas as terras. Salmo 96:1

Conhecer: Os temas de adoração presentes nos salmos de Davi e nos cânticos do Apocalipse.
Sentir: Arrependimento consciente, para receber a alegria da libertação em Cristo.
Fazer: Louvar e glorificar a Deus e contar o que Ele tem feito por nós.

Esboço

I. Um cântico novo

A. Quais eram os atos de livramento pelos quais Davi devia louvar a Deus?
B. Embora Davi houvesse pecado grandemente, qual era a diferença entre seu pecado e o de Saul, conforme a lição da semana passada?
C. Por que é importante cantar sobre o que Deus fez por nós? Que assuntos temos para cantar que nos aproximam do Céu e da música celestial?

II. Contrição e louvor

A. Como o abatimento e tristeza de Davi por seu pecado o conduziram aos cânticos de louvor?
B. Por que é importante que também avancemos das expressões de penitência para a alegria pela libertação em Cristo?

III. Digno é o Cordeiro

A. Que músicas você usa para contar o que Deus fez por você, e por quê?
B. Como e quando você expressa louvor através da música? Como você pode tornar a música uma parte mais importante e pessoal de sua experiência de adoração, tanto em sua devoção particular quanto nos cultos da igreja?

Resumo: 
A música é um importante meio pelo qual manifestamos nossa contrição e necessidade, declaramos a bondade de Deus e oferecemos a Ele glória e louvor.

 


Motivação
Davi usava a música como um meio importante para explorar as verdades espirituais de Deus e como uma forma de compartilhar com Deus emoções como solidão, traição e tristeza pelo pecado. Ele também a usava para louvar, celebrar e demonstrar gratidão, em resposta às promessas de Deus.

Encoraje a classe a se relacionar com o poder da música para evocar uma atmosfera de adoração. Explore seu papel em ensinar lições espirituais, pedindo que os alunos mencionem experiências pessoais com a música na adoração.

Atividade de abertura: 
Peter Rutenberg, diretor dos Los Angeles Chamber Singers [Cantores de Câmara de Los Angeles], escreve sobre os benefícios da música: “Pesquisas durante as últimas décadas têm mostrado cada vez mais que a música, e em particular cantar e tocar instrumentos musicais, ajuda o cérebro a se desenvolver de maneira muito mais plena e ampla, especialmente em nossos primeiros anos. A música nos torna mais brilhantes, mais inteligentes, mais coerentes, mais racionais e mais capazes. Melhora os hábitos de estudo e os resultados nas provas. Ela eleva o autoconceito e o sentido de comunidade. A música ajuda em nosso senso geral de bem-estar e melhora a qualidade de vida... Um recente estudo até sugere que o ato de cantar beneficia o sistema imunológico”.

A música é uma experiência de corpo inteiro, apelando não somente às nossas emoções, mas ao nosso corpo e mente. Ela pode prover uma experiência coletiva poderosa e comovente, que suaviza o ambiente, prepara nosso coração para as verdades espirituais e nos une em um encontro com Deus. Não é de admirar que a música desempenhe um papel tão importante na adoração.

Comente com a classe: 
Como têm sido suas experiências com a música na adoração? Em quais momentos você tem experimentado profunda união e compreensão de uma verdade espiritual através de uma música? Tem a música atraído seu coração para Deus? A música tem produzido alegria, reverência, admiração, louvor e unidade na fé? Para ilustrar esses pontos, toque um CD ou cante vários hinos que demonstram uma diversidade de verdades espirituais e ambientes de adoração que podem ser criados pela música, como “Fé dos nossos Pais”, “Junto ao Bondoso Deus”, “Adoração” e “Jubilosos Te Adoramos” (Hinário Adventista, 258, 237, 581 e 14).

Toque um hino conhecido em um CD, ou convide um solista para cantar uma estrofe e, em seguida, cantar o restante do hino com a classe. Qual é a diferença entre ouvir a música e cantar com a congregação? Qual é o papel de cada um desses tipos de experiências musicais na adoração? Leia “A importância da música na vida de todos”, por Peter Rutenberg, em http://www.shumeiarts.org/article_rutenberg.html., Acessado em 16 de janeiro de 2010.

Compreensão
Ajude a classe a se familiarizar com o método de Davi quanto ao uso da poesia e da música para responder às coisas que ele aprendia sobre Deus.

Comentário Bíblico


I. O jovem pastor e cantor

(Recapitule 1Sm 16:6–17:58.)

Davi, filho mais novo de Jessé, era responsável pelas ovelhas de seu pai, e aparentemente não havia sido considerado suficientemente importante nem maduro o bastante para ser convidado para uma festa na qual os outros familiares foram convidados especiais de Samuel. O profeta estava ali para ungir Davi, mas isso foi feito em segredo, o que aparentemente não alterou a posição de Davi na família; depois disso, ele voltou ao campo para cuidar das ovelhas. Mas, como Moisés no deserto durante 40 anos com seus rebanhos, esse tempo para Davi foi de preparação para liderar o povo de Deus.

Enquanto Davi cuidava dos rebanhos, enfrentava riscos, e era libertado do perigo, estava aprendendo lições de coragem, firmeza e confiança no grande Pastor que o preparava para assumir uma posição elevada entre os homens mais nobres da Terra. E não foi por acaso, pois seus companheiros nessas regiões remotas eram os mais nobres que o Céu ou a Terra poderiam prover. À medida que Davi meditava entre as montanhas e colinas, vales e riachos, diante do nascer e pôr do sol, e via as marcas do Pai das luzes e autor de toda boa dádiva, ele “diariamente mantinha uma comunhão mais íntima com Deus. Sua mente estava constantemente a penetrar novas profundidades em busca de novos assuntos para inspirar seus cânticos e despertar a música de sua harpa”, e seus cânticos ecoavam entre as colinas “como que em resposta ao regozijo do cântico dos anjos no Céu” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 642).

Esses momentos ensinaram a Davi a sabedoria e lhe deram uma piedade que o tornaram muito amado de Deus e dos anjos. Enquanto meditava em seu Criador, “eram iluminados assuntos obscuros, dificuldades eram explanadas, harmonizadas perplexidades, e cada raio de nova luz provocava novas expansões de júbilo, e mais suaves antífonas de devoção, para a glória de Deus e do Redentor” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 642). Muitas canções que Davi escreveu durante esse tempo têm chegado até nós através do livro de Salmos, para despertar o amor, a fé e a devoção em nosso coração, e nos aproximar do coração amoroso do Criador.

Pense nisto: Em quais ocasiões Davi foi chamado para tocar e cantar na corte do rei Saul? Como o ambiente da corte e seus serviços em favor de um rei sobrecarregado pela revolta, amargura e desespero devem ter afetado o jovem pastor quando ele voltava para seus rebanhos, sabendo que estava destinado a sentar-se no trono de Saul? Onde ele aprendeu a encontrar força nos momentos de dificuldade? Procure nos salmos 37, 40 e 41 os temas que indicam as importantes lições que Davi deve ter aprendido durante esses anos.

II. Um rei imperfeito, mas contrito

(Recapitule salmos 32 e 51.)

Davi tinha um relacionamento forte e confiante com Deus, que o guiou durante os anos em que fugiu do que rapidamente se tornou ódio e ciúme da parte do rei Saul. No entanto, Davi não estava acima da tentação.

Os salmos 32 e 51 descrevem Davi, depois que se tornou rei, arrependido do terrível pecado que havia cometido com Bate-Seba, mulher de Urias. “
Dessa maneira, em um cântico sagrado que havia de ser entoado nas assembleias públicas de seu povo, na presença da corte – sacerdotes e juízes, príncipes e homens de guerra – e que conservaria até a última geração o conhecimento de sua queda, relatou o rei de Israel seu pecado, seu arrependimento e sua esperança de perdão pela misericórdia de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 725).

Embora Davi tivesse inicialmente tentado encobrir seu pecado, até o ponto do homicídio, uma vez que sua culpa foi declarada, ele tentou impedir que outros caíssem no mesmo abismo. Ele abominava a contaminação que o pecado causa e ansiava pela pureza que só Deus pode prover, ao contrário de Saul, que detestava os resultados de sua rebelião, mas não o pecado. Davi reconhecia o longo alcance da perda de respeito e sabia quanta devastação e maldade seriam produzidas para o mal, pela sua influência entre seu povo e, especialmente, entre seus próprios filhos. Isso quebrou seu coração, e como suas canções retratam, ele percebeu que sua única esperança era se apegar a Deus e humildemente aceitar os juízos que surgiram da amorosa, mas completamente justa mão de Deus.

Pense nisto: 
Quais foram as consequências do pecado de Davi? Como ele respondeu aos juízos determinados por Deus? Por exemplo, comente as circunstâncias envolvendo os quatro filhos de Davi que morreram. Como Davi reagiu a três dessas quatro mortes? (O quarto filho foi morto após a morte do rei.) Leia 2 Samuel 12–20 e 1 Reis 1 e 2.

Aplicação
Desafie os membros da classe a tentar colocar música em um verso favorito dos Salmos. Esse é um método para memorizar as Escrituras.

Perguntas para consideração
Enquanto você lê os salmos 32 e 51 com a classe, peça que os alunos anotem as lições que o texto traz sobre contrição, perdão, misericórdia e justiça de Deus ao lidar com nossas tendências de cair em pecado.

Quando o Senhor livrou você de um desastre? Peça que os alunos examinem os cânticos de libertação, conforme descritos nos salmos 18, 34, 57 e 59 e mencionem os versos com os quais eles mais se identificam, e por quê. Peça que eles contem como Deus os livrou de dificuldades.

Criatividade
Só para o professor: Sugira as seguintes ideias para ajudar os alunos, durante as próximas semanas ou meses, a colocar em prática a discussão em classe.
1. Desafie os membros da classe a escrever seu próprio salmo e colocar música nele. Peça que levantem as mãos as pessoas dispostas a apresentar seus salmos na classe da próxima semana.
2. Vá para um local favorito na natureza e busque inspiração para escrever um poema para seu Criador.




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