segunda-feira, 25 de julho de 2011

Você é feliz, ó Israel! (estudo nº 05)





Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito! (Is 5:20, 21).

Leituras da semana: Lv 9; 10:1-11; Dt 33:26-29; 1Sm 1; 15:22, 23; Ap 20:9

Em culturas voltadas para a individualidade, é muito fácil esquecer aquilo que deve ser sempre o ponto de partida de toda a adoração: a ação de Deus na história. A adoração autêntica deve ser a resposta sincera do cristão aos atos poderosos de Deus, tanto na criação quanto na redenção (mais uma vez, o tema da mensagem do primeiro anjo). A verdadeira adoração emana de nossa resposta ao amor de Deus e deve afetar todas as áreas de nossa vida. No fim, a adoração genuína não é somente o que fazemos no sábado; ela deve permear todos os assuntos de nossa vida, não apenas na igreja.

Especialmente em nosso desejo de ser relevantes, é muito fácil mudar o foco da adoração, unicamente para nós mesmos, nossas necessidades, desejos e anseios. E embora a adoração deva ser pessoalmente satisfatória, o perigo surge na forma pela qual buscamos experimentar essa satisfação. Somente no Senhor, somente naquele que nos criou e redimiu, podemos encontrar verdadeira satisfação, tanto quanto possível neste mundo pecaminoso e caído.

Nesta semana, analisaremos um pouco mais a história de Israel, tanto as coisas boas que aconteceram quanto as ruins, tirando algumas lições sobre a verdadeira adoração. 

Domingo                                          A consagração


Sete dias de consagração haviam passado (Lv 8). No oitavo dia, os sacerdotes começaram seu ministério sagrado no santuário. Eles estavam iniciando uma obra que continuaria (embora não sem interrupção) por mais de 1.400 anos, algo que prefigurava a obra de Cristo no santuário celestial, o verdadeiro tabernáculo onde Cristo ministra agora em nosso favor.

1. Como os rituais em Levítico nos ajudam a compreender a obra da expiação e as razões que temos para adorar a Deus?
1 Ao oitavo dia, chamou Moisés a Arão, e a seus filhos, e aos anciãos de Israel
2  e disse a Arão: Toma um bezerro, para oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto, ambos sem defeito, e traze-os perante o SENHOR.
3  Depois, dirás aos filhos de Israel: Tomai um bode, para oferta pelo pecado, um bezerro e um cordeiro, ambos de um ano e sem defeito, como holocausto;
4  e um boi e um carneiro, por oferta pacífica, para sacrificar perante o SENHOR, e oferta de manjares amassada com azeite; porquanto, hoje, o SENHOR vos aparecerá.
5  Então, trouxeram o que ordenara Moisés, diante da tenda da congregação, e chegou-se toda a congregação e se pôs perante o SENHOR.
6  Disse Moisés: Esta coisa que o SENHOR ordenou fareis; e a glória do SENHOR vos aparecerá.
7  Depois, disse Moisés a Arão: Chega-te ao altar, faze a tua oferta pelo pecado e o teu holocausto; e faze expiação por ti e pelo povo; depois, faze a oferta do povo e a expiação por ele, como ordenou o SENHOR.
8  Chegou-se, pois, Arão ao altar e imolou o bezerro da oferta pelo pecado que era por si mesmo.
9  Os filhos de Arão trouxeram-lhe o sangue; ele molhou o dedo no sangue e o pôs sobre os chifres do altar; e o resto do sangue derramou à base do altar.
10  Mas a gordura, e os rins, e o redenho do fígado da oferta pelo pecado queimou sobre o altar, como o SENHOR ordenara a Moisés.
11  Porém a carne e o couro queimou fora do arraial.
12  Depois, imolou o holocausto, e os filhos de Arão lhe entregaram o sangue, e ele o aspergiu sobre o altar, em redor.
13  Também lhe entregaram o holocausto nos seus pedaços, com a cabeça; e queimou-o sobre o altar.
14  E lavou as entranhas e as pernas e as queimou sobre o holocausto, no altar.
15  Depois, fez chegar a oferta do povo, e, tomando o bode da oferta pelo pecado, que era pelo povo, o imolou, e o preparou por oferta pelo pecado, como fizera com o primeiro.
16  Também fez chegar o holocausto e o ofereceu segundo o rito.
17  Fez chegar a oferta de manjares, e dela tomou um punhado, e queimou sobre o altar, além do holocausto da manhã.
18  Depois, imolou o boi e o carneiro em sacrifício pacífico, que era pelo povo; e os filhos de Arão entregaram-lhe o sangue, que aspergiu sobre o altar, em redor,
19  como também a gordura do boi e do carneiro, e a cauda, e o que cobre as entranhas, e os rins, e o redenho do fígado.
20  E puseram a gordura sobre o peito, e ele a queimou sobre o altar;
21  mas o peito e a coxa direita Arão moveu por oferta movida perante o SENHOR, como Moisés tinha ordenado.
22  Depois, Arão levantou as mãos para o povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a oferta pelo pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica.
23  Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; e, saindo, abençoaram o povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo.
24  E eis que, saindo fogo de diante do SENHOR, consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo o povo, jubilou e prostrou-se sobre o rosto.   Lv 9

Os versos 22-24 são especialmente fascinantes. É difícil imaginar o que deve ter passado na mente e coração de Moisés e Arão, quando entraram no santuário e depois saíram, simplesmente para ver a manifestação da “glória do Senhor” diante do povo. Embora o texto não diga exatamente o que aconteceu, havia muita gente no acampamento, naquela ocasião, e o fato de que todos tenham visto isso significa que a cena deve ter sido algo espetacular. Talvez a glória tivesse sido manifestada pelo que aconteceu em seguida: “E eis que, saindo fogo de diante do Senhor, consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo o povo, jubilou e prostrou-se sobre o rosto” (Lv 9:24).

O tabernáculo tinha sido dedicado, e os sacerdotes, consagrados ao serviço de adoração divina. O fogo santo apareceu como sinal de que o sacrifício havia sido aceito. O povo respondeu em uníssono com uma exclamação de louvor, e depois todos se prostraram sobre seus rostos em humildade, diante da glória da santa presença de Deus. Percebemos intensa reverência, temor e obediência; todos os detalhes dos mandamentos de Deus foram seguidos, e o Senhor mostrou Sua aceitação do que eles haviam feito.

Observe a reação dos israelitas: exclamaram e também se prostraram sobre seus rostos. Por mais intenso que fosse todo o ritual, sua reação foi de reverência, alegria e temor, tudo ao mesmo tempo. Como podemos aprender a manifestar em nossos cultos esse tipo de reverência e alegria?  



 

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