segunda-feira, 21 de março de 2011

Esperança e confiança em Deus

Quinta                                       




5. “Sejam fortes e corajosos, todos vocês que esperam no Senhor! (Sl 31:24, NVI). Que motivos temos para esperar no Senhor?

Estudos mostram que a esperança é um fator crítico para a saúde mental. Os reféns que mantêm a atitude de esperança apresentam maior probabilidade de sobrevivência. A esperança é um grande motivador e fonte de resistência mental e física. A maior parte dos tratamentos de depressão têm bons resultados em pacientes convencidos de que sua disposição pode melhorar significativamente e que podem ser ajudados. Realmente, a depressão e a ansiedade afligem frequentemente os que mantêm uma perspectiva pessimista, catastrófica e desesperada sobre a vida. Uma atitude esperançosa pode fazer enorme diferença em toda a nossa perspectiva mental.

Mas existe mais do que a esperança geral, a esperança de que, quaisquer que sejam suas provas no presente, tudo terminará bem. A esperança religiosa transcende o finito e se fixa no eterno. Aponta-nos realidades, verdades e promessas que o mundo, de si mesmo, nunca pode oferecer. É uma esperança encontrada no Deus Criador, o único que pode nos dar aquilo que o mundo jamais poderá nos oferecer.

6. Que lição podemos aprender da confiança de Jesus no Pai, mesmo em ocasiões terríveis? 

36  Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar;
37  e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
38  Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.
39  Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.
40  E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?
41  Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
42  Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.
43  E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados.
44  Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Mt 26:36-44

A passagem nos fala sobre o estado abatido do Salvador. Palavras cuidadosamente escolhidas foram usadas para descrever as emoções angustiosas de Jesus: entristecer-Se, angustiar-Se (triste até à morte). De coração partido e tratado com desatenção por Seus amigos, Ele caiu não só sobre os joelhos, mas sobre o rosto e pediu socorro a Seu Pai. Quando não veio o socorro, Ele pediu novamente. E outra vez. Note que, cada vez que Ele apresentou Seu pedido, Ele pediu que fosse feita a vontade de Deus. Por fim, Jesus pôs toda a confiança no Pai. Não importava o que acontecesse, Ele buscou ser submisso ao Pai. Era assim que Ele agia, e é assim que devemos agir, também.

Uma coisa é confiar no Senhor quando tudo vai bem. Mas como podemos aprender a confiar nEle em circunstâncias adversas? Como podemos aprender a confiar quando as orações não são respondidas como desejamos? 

 Sexta                                            Estudo adicional


Precisamos ouvir individualmente Sua voz a nos falar ao coração. Quando todas as outras vozes silenciam e em sossego esperamos perante Ele, o silêncio interior torna mais distinta a voz de Deus. Ele nos manda:Aquietai-vos, e sabei que Eu Sou Deus’ (Sl 46:10). Somente assim se pode encontrar o verdadeiro descanso. E é essa a preparação eficaz para todo trabalho que se faz para Deus. Por entre a turba apressada e a tensão das febris atividades da vida, aquele que assim se refrigera será circundado por uma atmosfera de luz e paz. A vida exalará fragrância, e há de revelar um divino poder que atinge o coração dos homens” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 363).

Cada raio de luz lançado sobre outros será refletido sobre nosso próprio coração. Cada palavra de bondade e simpatia proferida aos tristes, cada ação que vise aliviar os oprimidos, e cada doação para suprir as necessidades de nossos semelhantes, dados ou feitos para glorificar a Deus, resultarão em bênçãos para o doador. Os que assim trabalham estão obedecendo a uma lei do Céu e receberão a aprovação de Deus. O prazer de fazer o bem aos outros comunica aos sentimentos calor que atravessa os nervos, aviva a circulação do sangue e promove saúde mental e física” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 56).

Perguntas para reflexão
1. Qual tem sido sua experiência com a comunidade da igreja local? Como você pode melhorar essa experiência? Como você pode trabalhar com sua igreja para torná-la um lugar em que todos se sintam bem, onde todos se sintam bem-vindos, onde todos aprendam sobre a salvação e a mensagem da verdade presente que temos para o mundo? Em que áreas sua igreja é forte, e em que áreas deve melhorar?
2. Qual foi sua experiência com respeito a dar e obter perdão? O que você aprendeu pode ajudar aqueles que ainda não conseguiram aprender a perdoar?
3. Suponha que alguém chegasse até você e dissesse: “Sim, eu creio em Deus, em Jesus, na salvação, mas só não sei como andar em fé. Só não sei como confiar em Deus.” Que conselho prático você daria?



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