“Cruel é o furor, e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja?” (Provérbios 27:4).
Uma das emoções mais devastadoras é a inveja.
É o tipo mais antigo de pecado (subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Is 14:14) e pode ferir não só as relações interpessoais (Temo, pois, que, indo ter convosco, não vos encontre na forma em que vos quero, e que também vós me acheis diferente do que esperáveis, e que haja entre vós contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos. 2Co 12:20) mas também a saúde física (O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos. Pv 14:30).
A inveja costuma ser pessoal; ela atinge aquele que é percebido como rival e ameaça. Como resultado, frequentemente, a inveja provoca violência, tanto psicológica (abuso verbal, calúnia, crítica) como física. Quem em determinado tempo, não sentiu a infelicidade que essa emoção provoca?
Esta lição fornece exemplos de pessoas que permitiram que a inveja afetasse seu comportamento: Satanás, os irmãos de José, o rei Saul e os principais dos sacerdotes dos tempos do Novo Testamento. O resultado sempre foi desastroso. O que surpreende, também, é que todos esses indivíduos invejosos desfrutavam elevados privilégios e posições. Mas todos caíram na armadilha do ódio à outra pessoa pelo que eram ou pelo que tinham.
O Senhor adverte a nos afastarmos desse caminho errôneo e deseja que Seus filhos amem o próximo a ponto de se alegrar com eles em seus dons, realizações e posses como se fossem nossos.
Domingo Na raiz do mal
1. Qual foi a causa da expulsão de Satanás do Céu? Is 14:12-14. O que isso diz sobre a possibilidade de surgir essa característica terrível mesmo em um ambiente perfeito como o Céu?
12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
13 Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte;
14 subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Is 14:12-14
A Lúcifer, a criatura mais magnífica saída das mãos de Deus, foi dado o lugar mais elevado no Céu, depois da Divindade. Sua honra, beleza e inteligência eram supremas, e, ainda assim, o pecado cresceu dentro dele
12 Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura.
13 Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados.
14 Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas.
15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti.
(Ez 28:12-15).
A perfeita paz e felicidade de todas as criaturas foram transtornadas por esse ato de exaltação própria e inveja em relação a Cristo.
“Serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:14) foi o pensamento que ativou dissensão, rebelião, violência e muita dor a todos os habitantes do Céu e, depois, para toda a família humana. “Satanás teve ciúmes de Jesus. Ele desejava ser consultado sobre o plano de criação do homem, e porque não o foi, encheu-se de inveja, ciúmes e ódio. Ele desejou receber no Céu a mais alta honra depois de Deus” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 145).
Em contraste, olhemos a Jesus. A concepção do pecado por meio de inveja e egoísmo é repelida pela disposição de Jesus de ser humilhado ao nível mais baixo da humanidade e ser morto, como um criminoso, para que cada um de nós pudesse ser salvo da total destruição provocada pelo pecado (Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, 2Ts 1:9).
2. Que contraste dá Tiago a respeito dos males provocados pela inveja?
Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Tg 3:16, 17
Nossa natureza é tão pecaminosa que a primeira má ação torna mais fácil a seguinte. Quando o caminho errado é iniciado mediante inveja e ambição egoísta, o resultado parece ser uma ampla variedade de pecados: “confusão e toda espécie de coisas ruins” (v. 16), como Tiago descreve. A notícia maravilhosa é que há lugar para outra opção, que é “pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento” (v. 17). Essa opção é o amor.
Lúcifer não considerou o que tinha; ao contrário, escolheu cobiçar o que Cristo tinha. Com que frequência tendemos a fazer algo semelhante? Quanta inveja e ciúmes você abriga pelos que têm “mais” que você? Como você pode vencer essa emoção perigosa?
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