Quinta
5. Faça o contraste entre o que a Bíblia ensina e o que a sociedade secular demanda sobre a aparência pessoal.
Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. 1Pe 3:3, 4
A sociedade atribuiu um valor excessivo sobre a imagem pessoal. Essa é uma fraqueza que acompanha os seres humanos ao longo de toda a sua história. Em nossos dias, essa ênfase na beleza e nos cuidados pessoais alcançou proporções opressivas. Só a indústria mundial de cosméticos representa mais da metade do mercado global de alimentos no varejo. Além dos cosméticos, muitos gastam recursos infinitos modelando o corpo, fazendo plásticas faciais, transplantes de cabelo, cirurgias plásticas, alimentações especiais, e assim por diante, tudo a fim de melhorar a aparência.
Esse desejo intensivo de ficar mais bonito também tem o risco de provocar o vício. Alguns adquirem o vício dos exercícios; outros, o vício de comer cada vez um pouco menos, a ponto de arriscar a vida. Outros podem ficar obcecados com a beleza do cabelo ou da pele, submetendo-se a tratamentos sofisticados, caros e intermináveis.
6. Como você interpretaria Mateus 6:19-21 no contexto do que estamos estudando? Como se aplicam os mesmos princípios?
19 Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam;
20 mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;
21 porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. Mateus 6:19-21
Não existe nada de errado em ser sadio, limpo e ter boa aparência. É a ênfase constante nessas coisas que pode atrair nosso coração a elas a ponto de permitir que se tornem ídolos. Jesus falou sobre a necessidade de acumular tesouros no Céu, não na Terra, onde as coisas não duram e podem afastar nossa atenção do reino de Deus. Realmente, existe uma coisa sobre a boa aparência de que você pode estar certo: mais cedo ou mais tarde, o tempo e a gravidade a levarão.
Como os recursos materiais, nosso corpo é um tesouro confiado a nós, mas corremos o sério risco de torná-lo um ídolo quando nossa devoção a ele se torna excessiva. Nem sempre é fácil saber quando uma linha foi cruzada; consequentemente, todos nós precisamos ser cuidadosos nessa consideração.
Que mensagens estamos criando para nossos jovens na igreja com respeito a essa área? O que estamos enfatizando? De que maneiras sutis podemos estar enviando mensagens erradas? Leve sua resposta à classe no sábado.
Sexta Estudo adicional
Palavras e atos testemunham claramente do que há no coração. Se vaidade, orgulho, amor ao eu e ao vestuário encherem o coração, a conversação será sobre modas, vestuário, aparência, mas não sobre Cristo nem o reino do Céu. Se houver inveja no coração, ela se manifestará em palavras e atos. Aqueles que se medem pelos outros, que fazem o que os outros fazem, que não se propõem a altas consecuções desculpando-se por causa das faltas e erros de outros, estão se nutrindo de cascas, e permanecerão anões espirituais enquanto agradam Satanás pela condescendência com sentimentos ímpios. Alguns se demoram sobre o que comerão ou beberão e com que se vestirão. Esses pensamentos fluem da abundância do que há no coração, como se as coisas temporais fossem o grande objetivo da vida, seu mais alto propósito. Essas pessoas se esquecem das palavras de Cristo: ‘Buscai primeiro o reino de Deus, e a Sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas’” (Mt 6:33; Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 500).
Perguntas para reflexão
1. Examine em classe cuidadosamente sua resposta à pergunta final de quinta-feira.
2. Por que é tão importante não ser crítico quanto aos que têm problemas com algum tipo de vício? É fácil ser crítico, evidentemente, mas por que devemos ser muito cuidadosos a esse respeito?
3. Alguns vícios são considerados mais aceitáveis, socialmente, que outros, que só podem aumentar a decepção. Afinal, quantos fazem tratamento para o vício em riqueza ou poder? Como podemos aprender a não permitir que os valores da sociedade afetem nossa maneira de ver essas coisas?
4. Por mais forte que seja o vício em sua vida ou na vida de alguém que você conhece, existe alguma coisa de que o Senhor não possa nos livrar? Isto é, por que nunca devemos nos render ao vício como se fosse impossível nos livrarmos dele? Qual é a chave para permitir que Cristo trabalhe em nossa vida de forma que alcancemos essa vitória? Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lc 9:23. 5. Que programas sua igreja local tem para ajudar as pessoas que têm problemas com o vício? De que modo programas como esses podem ser também ferramentas poderosas de evangelismo?
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