1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?
Saber: Reconhecer a profundeza de nossa depravação e a perfeição completa do dom que Cristo oferece de justiça e viver correto.
Esboço
I. Sem um único filamento de nossa humanidade
B. Ao examinarmos a perfeição do generoso dom da justiça de Cristo, em contraste com nossa depravação, o que somos levados a concluir?
II. Saudade das vestes tecidas no Céu
B. Nosso desejo de ser vestidos é satisfeito mediante a aceitação das vestes de justiça de Cristo. Como podemos expressar alegria por esse fato?
III. Escolha diária
Resumo:
Embora nos julguemos muito bons, ou pareçamos assim aos outros, nossa bondade, em última instância, não tem mérito para a salvação. Todos somos pecadores carentes da graça divina, simbolizada na Bíblia como o manto da perfeita justiça de Cristo.
Como seria se toda a sua vida devesse ser julgada por seu pior momento? A pior coisa que você já fez, ou o pensamento mais egoísta, mais vil? Talvez seja algo que ninguém mais conheça, algo que faria com que os outros o evitassem ou fugissem de você. Quem sabe, seja terrivelmente embaraçoso e não represente realmente “quem você é”. “Isso não é comigo”, você diz. “Pergunte-me sobre o aluno carente para quem estou pagando a escola.”
OK. Que dizer do aluno carente para quem você paga a escola? E que dizer de todas as outras coisas que você fez e que ajudaram sua comunidade e a humanidade em geral? Todos esses anos não fumando, não bebendo e não usando drogas, mesmo quando os outros achavam você um “estranho” ou “chato”, a vida toda frequentando fielmente a igreja quando todos os seus amigos criticavam a “religião organizada”? Isso deveria contar para alguma coisa, mesmo que você tenha algumas falhas, não é verdade?
Infelizmente, não. Na verdade, do ponto de vista de Deus, as boas coisas que fazemos (que, praticamente, não se diferenciam das coisas ruins) são descritas na Bíblia como trapos de imundície. Isso é justo? Afinal, você fez seu melhor. Mas Deus exige perfeição, e você não é perfeito. Ele tem todo o direito de nos abandonar assim. Em vez disso, Ele nos oferece toda oportunidade de trocar nossos trapos imundos pelo manto de Sua justiça perfeita, que nos foi dada pela vida, morte e ressurreição salvadoras de Seu Filho, Jesus Cristo.
Comente:
A Bíblia faz clara distinção entre a justiça que vem de Deus e a justiça que nós mesmos, como seres humanos, praticamos para nos sentirmos melhores a nosso respeito e a nossa condição de perdidos. No exterior, elas podem parecer idênticas. Mas a justiça humana é superficial. Ela vem de uma mistura confusa de motivos e, em última instância, é ineficaz. A justiça de Deus, por outro lado, conduz à salvação, tanto para nós como para aqueles com quem entramos em contato.
Comentário Bíblico
I. A justiça como trapos de imundície
5 Sais ao encontro daquele que com alegria pratica justiça, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; por muito tempo temos pecado e havemos de ser salvos?
Os profetas, como Isaías, são conhecidos por haver Deus falado a eles e por haverem retransmitido a mensagem. Mas a relação não era unilateral. Os profetas também falavam a Deus. Talvez o que os distinguisse fosse sua vontade de buscar a Deus no que chamamos de oração e seu desejo acima da média de ouvir uma resposta. Em todo caso, há muitos exemplos de profetas falando com Deus, e essa passagem é uma delas.
Isto é importante porque, neste texto, não é Deus que estava dizendo a Isaías que a sua justiça era como trapos de imundície, mas ele próprio, Isaías, chegou a essa conclusão. Isaías estava falando de seu povo, e a maioria ainda não havia percebido esse fato.
Quando chegou a hora de pôr à prova o sistema que eles haviam construído, este se mostrou inútil, não o que eles afirmavam ser, e desprovido de poder.
Um povo nessa situação podia muito bem achar que Deus os havia abandonado. Mas, na verdade, eram eles que se haviam afastado de Deus. Por mais longe de Deus que estejamos, Ele nos chama de volta e usa todos os meios necessários e disponíveis para nos atrair para Si.
Pense nisto:
7 Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos;
“Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos”. Esta declaração, que aparece em Romanos 4:7 como citação do Salmo 32:1 (Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto.) é mais notável pelo que não diz do pelo que diz. A palavra usada aqui, traduzida como bem-aventurado, no original hebraico, significa feliz. Feliz pode se referir ao senso de felicidade, mas também se refere à boa sorte. Aquele que tem os pecados perdoados e cobertos sente alegria e alívio com a boa sorte da graça de Deus. A graça de Deus não é uma questão de sorte nem de circunstância, mas é tão diferente do que poderíamos esperar que parece boa sorte para nós. Além disso, à semelhança da boa sorte ou circunstância, não somos responsáveis por ela. Não podemos colocar Deus em um melhor estado de espírito doando mais dinheiro nem sacrificando um cordeiro. Deus nos perdoa e cobre nossos pecados porque é Deus. Esse é Seu caráter.
Poderíamos esperar que o versículo dissesse: “Bem-aventurado aquele ou aquela que não tem pecado”. Mas, então, ele tomaria um significado completamente diferente. Poucos de nós negaríamos que ficaríamos felizes se nunca houvéssemos pecado e não tivéssemos que enfrentar as consequências de nossas transgressões ou as de outros. Mas nenhum de nós poderia dizer isso. Se a passagem dissesse isso, estaria defendendo uma norma que ninguém pode alcançar. A bem-aventurança também teria um significado diferente. Isso significaria, em essência, que Deus reconhece e recompensa sua realização de uma condição sem pecado, se isso fosse possível.
Felizes somos nós, que temos um Deus que perdoa nossos pecados e nos ajuda a vencê-los, em lugar de um Deus que apenas apresenta um mapa e diz: “Espero que vocês façam isso!”
Pense nisto:
Use as seguintes perguntas e exercícios que enfatizam a necessidade de todos reivindicarmos o manto da justiça de Cristo, a fim de sermos aceitos por Deus.
Perguntas para consideração
2. Releia a declaração do pregador no estudo de terça-feira. Nela, note que o pregador obteve muitas vitórias sobre o pecado em sua vida com a ajuda de Cristo. No entanto, não importa quantas vitórias ele haja alcançado ou continue a alcançar, isso nunca será suficiente.
Pergunta de aplicação
Talvez a ideia-chave desta lição seja a substituição do registro de Cristo, da perfeita impecabilidade e obediência à lei em lugar de nosso pecado e desobediência. As seguintes atividades são destinadas a enfatizar a necessidade de aceitar as novas roupas oferecidas por Cristo para nossa justificação, santificação e salvação.
A ideia de ter a aparência pessoal – ou de uma casa – “renovada” é muito popular na atualidade, sendo tema de vários programas populares de televisão. Pergunte à classe: “Seu relacionamento com Jesus lhe permitiu ser renovado?” Neste caso, a ênfase será sobre as mudanças positivas que ocorreram na vida de alguém. Naturalmente, você quer manter o foco em Jesus e gratidão para com Ele, em vez de auto-glorificação por ter alcançado essas mudanças.
Alternativa: Considerem as áreas da vida em que ainda precisariam fazer mais. Tomem nota dessas áreas e as usem como tema de oração nos próximos dias, próximas semanas ou meses, e que procurem evidências de mudança.
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