Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Salmo 19:1-2
Saber: Os benefícios físicos, mentais e espirituais do contacto intenso com o mundo natural que Deus criou.
Esboço
I. A riqueza da natureza
III. Conviver com a natureza
Resumo:
Motivação
Deus criou o mundo natural para ser o ambiente ideal para Suas criaturas e para manifestar Seu caráter. O pecado o modificou, mas a natureza ainda pode nos ajudar a conhecer melhor a Deus e a conseguir melhor saúde física e mental.
O único universo em que a vida inteligente poderia existir e prosperar é um universo muito parecido com o que ocupamos agora. De fato, é o universo em que vivemos. Assim diz o que os físicos e cosmólogos chamam de Princípio Antrópico.
De acordo com esse raciocínio, há um número quase infinito de universos, que poderiam ter existido se tivessem sido deixados para o que o apologista cristão Scott Hahn se refere como o "antideus” dos ateus, o acaso. Um número incompreensivelmente grande desses possíveis universos teria sido completamente hostil à existência de qualquer coisa que reconheceríamos como vida, com um número infinitamente pequeno deles capazes de se tornar o lar de quaisquer formas de vida. O número capaz de dar origem à vida inteligente seria ainda menor. No entanto, de alguma forma, aqui estamos nós.
Há duas maneiras possíveis de explicar isso. Ou nosso Universo veio a existir por acaso e assim cada universo que pode existir, existe; simplesmente ocorre que nós estamos no único que nos permite existir. Para muitas mentes essa explicação é difícil de aceitar.
A outra alternativa é que nós estávamos no plano quando o Universo foi projetado, e isso é o que a Bíblia sempre tem falado para nós.
Comentem:
Anotem em um papel e mencionem:
Comentário bíblico
I. “O discurso e o conhecimento dos astros”
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Sl 19:1, 2
A maioria concordaria que as estrelas são bonitas de se ver. Contudo, bem poucos de nós, nas sociedades urbanizadas, temos observado sequer o céu noturno em todo o seu potencial, percebendo por essa razão que a afirmação "os céus proclamam a glória de Deus" é tão baseada na fé como qualquer outra na Bíblia. Mais do que isso, porém, é dito no Salmo 19
Para muitos povos antigos, os astros eram deuses. As civilizações da Mesopotâmia – Caldeia, Babilônia, etc. – desenvolveram um sistema elaborado que se tornou o que hoje conhecemos como a astrologia para determinar como esses "deuses" dirigiam os destinos de indivíduos, nações e povos. Isso continua até hoje. Tem sido alegado que um famoso presidente americano, baseava alguns de seus programas nas recomendações de um astrólogo. Algumas pessoas na Índia não lançariam um novo produto nem dirigiriam seu veículo para o escritório sem o benefício de um mapa astral mais do que dispensariam o conselho de consultores e analistas.
De certa forma, não era e não é contrário à ordem natural que as pessoas pensem dessa maneira. Olhamos para as estrelas e vemos ordem: corpos celestes que se deslocam nos seus cursos com precisão e certeza matemáticas. Então, olhamos em volta para a Terra e vemos o caos aparente, mas sabemos, em nosso coração, que deve haver ordem e significado nisso tudo. O céu é um lugar tão bom para se olhar quanto qualquer outro.
Mas o salmista nos pede que não paremos por aí, mas olhemos além para a fonte dessa ordem. Há, de fato, conhecimento a ser encontrado nos astros, mas é o conhecimento dAquele que criou os astros e os colocou em movimento, Aquele que realmente tem as chaves para os destinos das pessoas, nações e povos.
Pense nisto: Alguns acreditam que Deus criou o Universo, definiu as leis pelas quais ele seria regido, e o deixou à própria sorte. O Deus da Bíblia, no entanto, criou o Universo e as leis naturais, mas continua a Se envolver na vida de Seu povo. O que significa para você o fato de que Deus colocou os astros em movimento e está intimamente interessado com o que lhe afeta? O que a ordem do Universo nos diz sobre a vontade de Deus com relação ao nosso bem-estar físico, mental, espiritual e emocional?
II. Natureza, naquele tempo e agora
27 Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Muitas pessoas têm tentado tirar desta passagem prescrições detalhadas para a dieta humana ideal. Muito tem sido imaginado, por exemplo, do fato de que Deus prescreve frutas e ervas que dão sementes para o consumo humano, enquanto oferece todas os vegetais aos outros animais. Será que nossos primeiros pais seguiram uma forma de veganismo kosher? Nunca saberemos, e isso não é tão importante.
O que é importante, e a maioria dos comentaristas concorda, é que nossos primeiros pais – e as outras criaturas de Deus – eram o que hoje chamaríamos de veganos. Eram capazes de se manter sem extinguir a vida de qualquer das outras criaturas de Deus, incluindo as plantas que comiam, que mesmo hoje, até certo ponto, têm poder de autorregeneração. Mesmo que alguém comesse as folhas de uma planta, a mesma planta produziria outras folhas. Em outras palavras: sem morte, sem exploração, todos os seres vivendo em harmonia, e sem necessidade de lutar ou fugir.
Isso também coloca o conceito de domínio – apresentado no verso 28 – sob uma luz interessante. Alguns comentaristas perguntam por que Deus não permitiu aos primeiros seres humanos uma dieta carnívora, uma vez que Ele lhes deu domínio. Claramente, o domínio, como descrito aqui, não era uma relação de explorador e explorado. Nós temos realmente pouca noção do que isso implica, exceto que, com o advento do pecado, esse domínio "evoluiu" para uma relação de exploração e por vezes predatória.
Quando o pecado foi introduzido nessa harmonia, ela funcionava de uma forma comparável a um vírus de computador ou malware (software prejudicial). No começo possivelmente a natureza parecia continuar funcionando, em grande parte, da mesma forma. Mas as funções começaram a falhar de maneiras específicas. O domínio se tornou aberta exploração dos fracos pelos fortes. A morte se tornou parte do ciclo da vida e do sustento. A natureza que Deus havia criado era reconhecível, mas desfigurada.
Pense nisto:
Aplicação
Encontre e identifique a presença e o caráter de Deus refletidos na natureza e a ver as maneiras pelas quais Deus pode e efetivamente Se comunica conosco por meio do mundo natural.
Perguntas para reflexão
Por que você acha que Jesus usou tantos exemplos do mundo natural em Suas parábolas? O que Ele estava dizendo sobre a natureza, especialmente em contraste com o ambiente físico, mental e espiritual que os seres humanos haviam criado para si mesmos? Veja, por exemplo,
Perguntas de aplicação
Como a natureza o tem ajudado pessoalmente – ou como você acha que ela pode ajudá-lo – a desfrutar de melhor saúde física ou mental?
Criatividade
Um dos efeitos do modo de vida moderno, em muitos lugares, é que ele tem nos tornado alienados da natureza. Muitos de nós sabemos relativamente pouco sobre o mundo natural em nossos próprios quintais. A atividade a seguir ajudará seus alunos a aprender um pouco sobre os fenômenos naturais na sua região e, possivelmente, incentivá-los a se aproximar mais e a observar mais essas maravilhas.
Descubra fatos sobre a natureza na suas imediações. Quais são os tipos de árvores que podem ser encontradas em seus jardins ou na vizinhança, por exemplo? Quais são algumas das massas de água nos arredores? Que plantas e vegetais crescem melhor nesse clima e solo específicos? Incentive os alunos a relatar o que descobriram.
Como alternativa, uma abordagem mais prática poderia ser a de plantar um jardim (se o clima e a estação permitirem) em vasos ou em um canto da propriedade da igreja, conforme a disponibilidade. Cultive a partir das sementes e observe todo o ciclo da vida. Esse é, naturalmente, um projeto de classe a longo prazo.
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