Saber: A grande destruição que se segue como resultado da inveja.
Esboço
II. A origem do pecado
III. O antídoto para inveja
Resumo:
Ciclo do aprendizado
Motivação
A inveja é uma emoção que não pode, em nenhuma medida, coexistir com a paz e a alegria que caracterizam a verdadeira vida cristã.
Qual é a melhor maneira de lidar com a inveja? Marque “F” (falso) e “V” (verdadeiro) para as respostas: Eliminar as pessoas que nos causam inveja ( ). Competir com as pessoas de quem temos inveja, provando que podemos superá-las ( ). Reconhecer e agradecer pelas coisas boas que existem em nós e nos outros ( ). Perceber que Deus ama e aceita cada pessoa, e trata a todos como filhos queridos. Por isso cada um tem seu lugar especial no coração do Pai ( ). Pedir que Deus tire a inveja de nosso coração e coloque em seu lugar amor pelos que nos rodeiam ( ). É uma insensatez imaginar que o sucesso dos outros seja a causa da nossa infelicidade. Com essa atitude a inveja nunca seria vencida dentro de nós, porque estaríamos sempre tentando vencer um suposto inimigo exterior. E mesmo que superássemos essa pessoa, surgiriam muitos outras em nosso caminho. A vitória será uma realidade quando entendermos que o verdadeiro inimigo é a inveja, que está dentro de nós. E Deus tem poder para eliminá-la.
Se você viajar no Extremo Sul dos Estados Unidos, verá em muitos lugares, formas vagas cobertas por uma espessa camada de folhas e cipós. Algumas delas parecem ter sido árvores algum dia. Outras podem ter sido até construções.
Tudo isso é obra de uma pequena planta conhecida como kudzu. A kudzu foi levada do Japão para os Estados Unidos em 1876 e apresentada na Exposição do Centenário
Seria possível dizer que a inveja e o ciúme são a kudzu das emoções humanas, exceto que a kudzu realmente tem propriedades benéficas. Não é assim com inveja. Onde há inveja, não há paz, alegria, amor nem paciência. Você não pode ter nem um pouquinho de inveja. Eventualmente, ela irá cobrir e sufocar tudo o mais. Para o cristão, arrancar a inveja é literalmente uma questão de vida ou morte.
Pense nisto:
Compreensão
Peça que os alunos comparem a atitude de inveja de Satanás em relação a Deus, com os sentimentos deles em relação às outras pessoas. Dê oportunidade para que eles comentem sua opinião.
Comentário bíblico
I. “Em busca do pecado original ”
12 Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!
Embora seja difícil de ver, a inveja tem algo de bom, porém desfigurado e pervertido. Oscar Wilde escreveu que a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude. Da mesma forma, pode-se dizer que a inveja é um tributo prestado ao bom e ao bonito, pelo que é mau e feio. A pessoa que tem inveja de alguém reconhece a presença de boas qualidades na outra pessoa, mas em vez de apreciá-las e ser grato por sua presença, ou trabalhar para imitar essas qualidades, ela deseja egoisticamente tomá-las para si mesma, em detrimento do outro.
Isso nos leva a Lúcifer. É dito que Lúcifer foi o querubim cobridor. Supõe-se que ele tenha sido o comandante dos coros angélicos. Admitindo que isso seja verdade, em outras palavras e em termos da igreja contemporânea, ele foi o líder de louvor ou até mesmo o ministro de música. Era sua função chamar a atenção para os atributos louváveis de Deus, adorá-los, e incentivar seus companheiros a adorá-los também. Aparentemente, ele se destacou nisso, até o dia em que parou de desfrutar e apreciar os atributos divinos e começou a se perguntar por que ele não podia ter também esses atributos, e acima de tudo ser adorado por causa deles. Em suma, o pecado original foi ter inveja de Deus.
Pense nisto: Mesmo em um contexto religioso ou espiritual, a inveja e o ciúme podem aparecer. A maioria de nós provavelmente tenha observado pessoas que parecem ser espiritualmente mais avançadas do que nós, e talvez, por um breve momento, desejamos ser tão bons quanto elas, ou até mesmo nutrimos o pensamento de que elas são falsas ou hipócritas. Por que, então, é seguro seguir os outros apenas quando eles seguem a Cristo? (Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo. 1Co 11:1).
II. A inveja, o vírus da alma. . .
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Gn 3:5.)
Vimos na passagem anterior que Lúcifer passou da admiração e apreciação dos atributos de Deus à crença de que a glória devida a Deus poderia e deveria ser devida a ele. Em seguida veio a crença de que Deus estava ativamente retendo dele essas honras, para seu prejuízo. O passo seguinte foi convencer os outros disso. Ele conseguiu: um terço dos anjos se rebelou contra Deus, ficando ao lado dele. O resultado foi seu confinamento em um planeta cercado de águas, o terceiro a partir de uma estrela bastante comum [o Sol], em algum lugar na galáxia Via Láctea. Mas havia outros ali, e talvez ele pudesse convencê-los a ver as coisas à sua maneira. . .
Adão e Eva tinham todo um planeta que foi criado para seu prazer e enriquecimento. Coisas bonitas para ver, coisas deliciosas para comer, animais majestosos, maravilhas naturais, e perpétua comunhão com Deus. Tudo era deles, exceto por uma árvore em um afastado canto da sua habitação, da qual não deviam comer. Uma coisa insignificante, realmente!
Talvez eles tenham até se perguntado sobre isso. Provavelmente eles estivessem curiosos. Talvez eles ocasionalmente seguissem a rota fascinante através do jardim para que tivessem uma desculpa para olhar para ela. Mas eles nunca teriam duvidado da sabedoria e das intenções divinas, sem aquele estímulo que Lúcifer, na forma de serpente, estava preparado para dar.
Um dia, quando Eva estava naquele canto do jardim, alguém mais estava lá, também, fazendo perguntas aparentemente inocentes: Não deveriam eles realmente comer da árvore? Por que não?
Descobriu-se que a serpente não tinha apenas dúvidas, ela também apresentava respostas: Deus proibiu a Adão e Eva essa árvore, porque Ele sabia que coisas boas aconteceriam aos primeiros seres humanos se comessem dela, e Ele queria reter tudo para Si! Todas as coisas boas que eles tinham eram apenas meras migalhas, jogadas para mantê-los abastecidos, felizes e tolos! Eles poderiam ser como Deus, argumentou a serpente, e deveriam ser como Deus.
Pense nisto:
1 Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR.
Por mais comum que seja e por mais que algumas pessoas pareçam se deleitar nela, a inveja não é uma emoção agradável. Talvez seja por isso que ela pareça levar a tentativas de destruir as pessoas que são objetos da inveja.
Caim, o primeiro assassino, sentiu que Deus não o estimava suficientemente. Ele se sentiu menosprezado em relação a seu irmão Abel, que era (na sua cabeça) claramente menos merecedor. Quando isso ficou claro, Deus alertou Caim de que o pecado espreitava em sua porta, mas ele o ignorou. Irracionalmente, ele concluiu que a fonte de seu problema era Abel, e se Abel morresse, o problema também seria eliminado. Na verdade, isso foi apenas o começo de um padrão que continuaria ao longo da história.
Pense nisto:
Peça que os alunos falem em voz alta, quais são as atitudes e ações que poderão ser praticadas durante a semana, para enfraquecer o sentimento de inveja em nossa comunidade.
Você concorda que a inveja é a raiz de muitos pecados e, possivelmente, do próprio pecado? Por que, ou por que não?
Perguntas de aplicação
Um dos piores aspectos da inveja é que ela nos cega para o que está bem em frente dos nossos olhos – como aconteceu com os líderes religiosos do tempo de Jesus –e nos transmite conceitos distorcidos dos motivos e do caráter das outras pessoas. Se pensamos dessa forma, o que podemos fazer para voltarmos à realidade?
Criatividade
A atividade a seguir é destinada a substituir a inveja por seus opostos: gratidão e autoestima.
Distribua folhas de papel com a seguinte frase no topo: "Sou grato a Deus por...” E três colunas, chamadas “Coisas que tenho", "Coisas que sou" e "Coisas que fiz”. Peça que os alunos preencham as colunas individualmente, ou que eles comentem suas respostas em pequenos grupos de debate. Depois, reúna a classe e comente os resultados. Como suas respostas podem ajudar os membros da classe a cultivar uma atitude de gratidão em vez de inveja e ciúme?
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