sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Condenação e graça

 Quarta                              



A maioria das pessoas está familiarizada com João 3:16 - Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna.. O que vem depois, no entanto, ajuda a ampliar esse texto e explicá-lo ainda melhor.

5. O que João fala sobre o juízo e sobre a graça? A graça e o juízo trabalham unidos? De que forma? 

17  Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo.
18  —Aquele que crê no Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus.
19  E é assim que o julgamento é feito: Deus mandou a luz ao mundo, mas as pessoas preferiram a escuridão porque fazem o que é mau.
20  Pois todos os que fazem o mal odeiam a luz e fogem dela, para que ninguém veja as coisas más que eles fazem.
21  Mas os que vivem de acordo com a verdade procuram a luz, a fim de que possa ser visto claramente que as suas ações são feitas de acordo com a vontade de Deus. Jo 3:17-21

A palavra traduzida como “condenar” no verso 17 também é traduzida em algumas versões como “julgar”. Porém, o contexto é o de condenação porque, em vários outros lugares, Deus deixou claro que o mundo será julgado.

Dois temas aparecem nesse texto: graça e juízo. Eles estão radicalmente interligados. Pecado, trevas e mal trouxeram a necessidade de que o Deus de justiça julgasse e condenasse essas coisas. Ao mesmo tempo, a graça de Deus oferece aos culpados uma saída, por meio da fé em Jesus Cristo.

Aquele que crê em Jesus não é condenado. Isso é o que o texto diz. É simples assim! A justiça de Cristo cobre essa pessoa, e ela se levanta sem condenação, agora e no juízo.

6. Que razão o texto dá para a condenação?

De acordo com o texto, o estado natural da humanidade é o de condenação, porque todos pecaram e todos merecem a morte que o pecado traz. Essa passagem claramente desmascara a noção de que, depois da cruz, toda a humanidade foi automaticamente justificada. Em lugar disso, depois da cruz, todo o mundo condenado recebeu a oferta de salvação por meio da morte expiatória de Jesus Cristo, que foi suficiente para todos os seres humanos. Todos estão condenados; todos, porém, que pela graça de Cristo aceitam a provisão oferecida, estão perdoados, justificados e redimidos por meio de Jesus. A condenação que era deles é cancelada pelos méritos de Jesus, e eles estão em Sua perfeita justiça.

Na verdade, o que significa a graça, à parte da perspectiva de condenação? Assim como a ideia de condenação implica o juízo, o mesmo acontece com a ideia da graça. Se não houvesse possibilidade de juízo (e condenação), não haveria necessidade de graça. A noção de graça, em si, praticamente exige a noção de condenação. Assim, esta é mais uma razão para ver como graça e juízo estão ligados.




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