Em seguida, o soldado matou o idoso com um tiro.
Este é, em muitos aspectos, um excelente exemplo de uma sociedade secular. Não um governo secular (um governo que não promove uma religião em detrimento da outra), mas uma sociedade secular, em que não há nenhum padrão mais elevado do que as regras da própria sociedade. É uma sociedade sem senso de transcendência, de uma autoridade superior, de Deus ou de um padrão moral maior que as coisas humanas. É uma sociedade em que as pessoas tomam o lugar de Deus, uma sociedade em que o único juízo que as pessoas enfrentam é o de seus pares ou da própria consciência (seja lá o que restou dela).
Segundo a Bíblia, no entanto, o idoso estava certo: há um Deus no Céu, Ele sabe todas as coisas e, de fato, trará tudo a juízo.
Examinaremos esse aspecto fundamental do caráter de Deus e verificaremos que, mesmo no juízo, Deus revela Sua maravilhosa graça.
Domingo O dia do juízo
E isso não é de admirar. Juízo e salvação refletem aspectos semelhantes do caráter de Deus: Sua justiça e graça. Assim, não devemos colocar a ideia de juízo em oposição à ideia de salvação, assim como não devemos colocar a justiça de Deus contra Sua graça. Fazer isso é tirar de ambas sua plenitude e complementaridade mútua. As Escrituras ensinam as duas coisas. Por isso, precisamos entender as duas.
O que também é interessante em toda a questão do juízo é que, proporcionalmente, o Novo Testamento fala mais sobre o juízo do que o Antigo.
13 De tudo o que foi dito, a conclusão é esta: tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos porque foi para isso que fomos criados.
O Dia de Cristo vai mostrar claramente a qualidade do trabalho de cada um. Pois o fogo daquele dia mostrará o trabalho de cada pessoa: o fogo vai mostrar e provar a verdadeira qualidade do trabalho. 1Co 3:13
Porque todos nós temos de nos apresentar diante de Cristo para sermos julgados por ele. E cada um vai receber o que merece, de acordo com o que fez de bom ou de mau na sua vida aqui na terra. 2Co 5:10
Pois sabemos quem foi que disse: “Eu me vingarei, eu acertarei contas com eles.” E quem também disse: “O Senhor julgará o seu povo.” Hb 10:30
Pois o Filho do Homem virá na glória do seu Pai com os seus anjos e então recompensará cada um de acordo com o que fez. Mt 16:27
Vi também os mortos, tanto os importantes como os humildes, que estavam de pé diante do trono. Foram abertos livros, e também foi aberto outro livro, o Livro da Vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um havia feito, conforme estava escrito nos livros. Ap 20:12
—Escutem! —diz Jesus. —Eu venho logo! Vou trazer comigo as minhas recompensas, para dá-las a cada um de acordo com o que tem feito. Ap 22:12
36 —Eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, cada pessoa vai prestar contas de toda palavra inútil que falou.
Pois o tempo de começar o julgamento já chegou, e os que pertencem ao povo de Deus serão os primeiros a serem julgados. Se esse julgamento vai começar conosco, qual será o fim daqueles que não crêem no evangelho de Deus? 1Pe 4:17
6 Então vi outro anjo voando muito alto, com uma mensagem eterna do evangelho para anunciar aos povos da terra, a todas as raças, tribos, línguas e nações.
Segunda Juízo e graça no Éden
Note, igualmente, o que aconteceu. As primeiras palavras que saíram da boca de Deus neste mundo decaído foram perguntas
O verso 15 é a primeira promessa evangélica. Assim que declarou Seu juízo contra a serpente, Ele imediatamente deu a primeira mensagem da graça, da redenção e da salvação para a humanidade. E somente então, depois dessa promessa evangélica, Ele começou a declarar Seus juízos contra a mulher e o homem. Embora eles tivessem caído, as primeiras coisas que Deus lhes deu foram esperança e graça. O juízo deve se desenvolver sobre a base da graça. Assim, mesmo antes do juízo, a promessa da graça foi dada aos que a aceitassem.
Era tarde demais para Satanás; sua destruição estava determinada. Mas ali, mesmo em meio aos juízos comunicados ao homem e à mulher, Deus tornou conhecida Sua graça.
No início da história da humanidade caída, foi demonstrada uma relação entre o pecado, o juízo e a graça de Deus. Embora Deus julgue e condene o pecado, a promessa da graça está sempre ali, presente, sempre disponível aos que a reclamarem para si.
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