domingo, 15 de janeiro de 2012

Salvação em Isaías

Terça                                     




Na famosa estrada de Emaús, Jesus ensinou aos dois discípulos entristecidos sobre a expiação a partir de “Moisés e todos os profetas” (Lc 24:27, NVI). Que materiais proféticos Jesus pode ter incluído em Seu estudo da expiação?

É muito provável que Isaías estivesse entre os profetas aos quais Jesus Se referiu.

6. Que detalhes ajudam a entender mais completamente a incrível expiação de Cristo, descrito como “Servo sofredor”? 

13 O SENHOR Deus diz: “Tudo o que o meu servo fizer dará certo; ele será louvado e receberá muitas homenagens.
14  Muitos ficaram horrorizados quando o viram, pois ele estava tão desfigurado, que nem parecia um ser humano.
15  Mas agora muitos povos ficarão admirados quando o virem, e muitos reis não saberão o que dizer. Pois verão coisas de que ninguém havia falado, entenderão aquilo que nunca tinham ouvido.”
1  O povo diz: “Quem poderia crer naquilo que acabamos de ouvir? Quem diria que o SENHOR estava agindo?
2  Pois o SENHOR quis que o seu servo aparecesse como uma plantinha que brota e vai crescendo em terra seca. Ele não era bonito nem simpático, nem tinha nenhuma beleza que chamasse a nossa atenção ou que nos agradasse.
3  Ele foi rejeitado e desprezado por todos; ele suportou dores e sofrimentos sem fim. Era como alguém que não queremos ver; nós nem mesmo olhávamos para ele e o desprezávamos.
4  “No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo.
5  Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu.
6  Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho. Mas o SENHOR castigou o seu servo; fez com que ele sofresse o castigo que nós merecíamos.
7  “Ele foi maltratado, mas agüentou tudo humildemente e não disse uma só palavra. Ficou calado como um cordeiro que vai ser morto, como uma ovelha quando cortam a sua lã.
8  Foi preso, condenado e levado para ser morto, e ninguém se importou com o que ia acontecer com ele. Ele foi expulso do mundo dos vivos, foi morto por causa dos pecados do nosso povo.
9  Foi enterrado ao lado de criminosos, foi sepultado com os ricos, embora nunca tivesse cometido crime nenhum, nem tivesse dito uma só mentira.”
10 O SENHOR Deus diz: “Eu quis maltratá-lo, quis fazê-lo sofrer. Ele ofereceu a sua vida como sacrifício para tirar pecados e por isso terá uma vida longa e verá os seus descendentes. Ele fará com que o meu plano dê certo.
11  Depois de tanto sofrimento, ele será feliz; por causa da sua dedicação, ele ficará completamente satisfeito. O meu servo não tem pecado, mas ele sofrerá o castigo que muitos merecem, e assim os pecados deles serão perdoados.
12  Por isso, eu lhe darei um lugar de honra; ele receberá a sua recompensa junto com os grandes e os poderosos. Pois ele deu a sua própria vida e foi tratado como se fosse um criminoso. Ele levou a culpa dos pecados de muitos e orou pedindo que eles fossem perdoados.”   Isa 52 13-15 e Isa 53

Embora exista muita coisa nesse capítulo, um ponto que se destaca mais do que qualquer outro é o papel substitutivo do Servo sofredor. Observe que, em todas as vezes, Ele está pagando o preço pelos pecados dos outros. Frequentemente esse tema aparece, ensinando que a essência da salvação, da expiação, é a morte de Jesus em nosso favor. Como pecadores, transgredimos a lei de Deus; nada podemos fazer para nos justificarmos diante dEle. Todas as nossas boas obras não podem transpor o abismo que nos separa de Deus. A única maneira de nos salvar era Jesus pagar a penalidade em nosso lugar e, então, nos oferecer Sua perfeita justiça, que reivindicamos pela fé.

Se de alguma forma nossas obras tivessem algum mérito para nos justificar diante de Deus, Jesus não precisaria ter morrido por nós. O fato de que Ele morreu e de que a expiação exigiu nada menos do que Sua morte, deve ser prova suficiente de que não podemos obter a salvação por nós mesmos. Ao contrário, é inteiramente um dom da graça.

7. Que conceitos de Isaías 53 inspiraram Pedro em sua explicação sobre a morte expiatória de Cristo em nosso favor?

18  sabendo que fostes resgatados das vossas práticas vãs que por tradição recebestes de vossos pais, não por coisas corruptíveis, como o ouro ou a prata,
19  mas pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e imaculado, 1Ped 1:19

21  Pois para isto fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas.
22  Ele não cometeu pecado, nem tão pouco foi achado engano na sua boca,
23  sendo injuriado, não injuriava, padecendo, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente,
24  levando ele próprio os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, a fim de que, mortos aos pecados, vivamos à justiça. Por suas feridas fostes sarados.
25  Pois éreis desgarrados como ovelhas, mas agora vos haveis convertido ao Pastor e Bispo das vossas almas. 1Ped 2:21-25

Isaías 53 apresenta, talvez, a mais clara explanação teológica da cruz, mostrando de forma inequívoca que, seja o que for que a cruz represente, isso significa Cristo morrendo em nosso favor, suportando em Si mesmo o castigo que merecemos.

Usando Isaías 53 como base, pense sobre as cenas finais da vida de Cristo. Tenha em mente que a pessoa descrita ali é nosso Deus, nosso Criador, uma parte da Divindade. Como podemos entender essa incrível verdade?




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