clamando com uma grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e a riqueza, e a sabedoria, e a força, e a honra, e a glória e a bênção. Apocalipse 5:12
Conhecer: Diversas histórias e símbolos do Antigo e Novo Testamentos que enfatizam a cruz como o centro da revelação da natureza de Deus.
Fazer: Partilhar do sofrimento de Deus como parte da vida que vivemos em Cristo e por meio dEle.
Esboço
II. Pelas Suas feridas
B. Que efeitos sobre nossas emoções e atitudes para com Deus são produzidos pelo exercício de imaginar as imagens do Servo sofredor e refletir acerca elas?
III. Partilhando de Seu cálice
Resumo:
A justiça de Deus é revelada em Sua ira contra o pecado. Sua misericórdia é revelada na distância que Ele percorreu para assegurar que não teríamos que partilhar do destino do pecado.
Os primeiros cristãos sabiam tudo sobre isso. Eles eram altamente ambivalentes sobre o uso da cruz como símbolo, embora tivessem entendido o sacrifício de Cristo tão bem quanto nós, ou melhor do que nós. Raramente se encontra algo parecido com a cruz ou crucifixo modernos na iconografia cristã dos primeiros séculos. Cristo é simbolizado pelo peixe ou âncoras, mas quase nunca por esse instrumento de morte e tortura. A cruz nem mesmo foi o símbolo cristão preferido pelo imperador Constantino, que usava o símbolo Chie Rô, as duas primeiras letras gregas no nome de Cristo.
Porém, na Sua morte expiatória, Cristo tomou a cruz, que devia ter sido símbolo de todo o mal que tinha vindo ao mundo como resultado do pecado, e fez dela um símbolo do oposto, do bem supremo e do altruísmo. Se Ele pôde fazer isso com a cruz, o que Ele pode fazer por nós?
Pense nisto:
Compreensão
É muito fácil nos gloriarmos em nossa redenção em Cristo, sem a plena compreensão do seu verdadeiro preço ou o do que tornou necessária essa redenção. Enfatize que o pecado não é coisa trivial nem brincadeira, e não é como um pedaço de bolo de chocolate sobre o qual nos referimos dizendo que é um "pecado delicioso". Se fôssemos deixados por nós mesmos, seríamos destruídos pelo mal. Nossa redenção do pecado causou a morte dolorosa e solitária do Filho de Deus.
Comentário Bíblico
I. Deus está irado com você?
Do céu Deus revela a sua ira contra todos os pecados e todas as maldades das pessoas que, por meio das suas más ações, não deixam que os outros conheçam a verdade a respeito de Deus. Rm 1:18
Para muitos, a ira de Deus é um conceito difícil de entender. Se pudessem, eles a baniriam para as margens do Antigo Testamento. No entanto, ela aparece quase no começo de um livro (Romanos) que a maioria das pessoas associa com o amor e a graça de Deus. Então, o que é a ira de Deus? Contra o que ou quem ela é dirigida? Ela é realmente o que pensamos sobre ira ou ódio, ou é apenas uma forma de se referir às consequências naturais do pecado?
Em primeiro lugar, todos já experimentamos a ira humana e conhecemos pessoas iradas. Quase sempre a experiência não tem sido positiva. Talvez a ira tenha sido justificada, ou arbitrária, ou injusta. Em todo caso, a ira dessa espécie é uma emoção humana. Nesse sentido, a ira de Deus é completamente diferente da ira ou ódio humanos. A ira descrita no verso de Romanos está intimamente relacionada com o juízo de Deus. Portanto, não é resultado de um acesso de ira. Deus condenou o pecado, ou o mal, e o destinou para a destruição. Ao mesmo tempo, o pecado ou a injustiça não surgem do nada. Fazem parte da “injustiça dos homens". Então, necessariamente, embora a ira seja dirigida contra o pecado, ela também é dirigida contra os que o acolheram e praticaram, “homens que suprimem a verdade pela injustiça” (Rm 1:18, NVI), mesmo sabendo que não deviam agir dessa maneira". Paulo também usa a expressão "é revelada" ou, de maneira mais apropriada, “está sendo revelada", em relação com a ira de Deus. Em certo sentido, isso se refere aos resultados naturais do pecado. Este tem certas consequências no mundo real que podem ser vistas por todos os que observam. As consequências também serão reveladas no juízo final de Deus, no qual o pecado e a injustiça serão destruídos. Em resumo, Deus não está irado com você. Ele está irado com o pecado. Ele quer que você se afaste do pecado e aceite o dom da vida nova e da justiça que Ele também está revelando. Não precisamos nos apegar ao pecado e participar de seu destino.
Pense nisto:
II. "Quem creu em nossa pregação?"
13 O SENHOR Deus diz: “Tudo o que o meu servo fizer dará certo; ele será louvado e receberá muitas homenagens.
Em grande parte, estamos familiarizados com a doutrina da justificação, na qual o sacrifício de Cristo faz com que Sua justiça seja atribuída a nós. Em certo sentido, Deus passa a nos ver como se tivéssemos as virtudes de Cristo. Gostamos dessa ideia. Para que isso acontecesse, Cristo precisou Se dispor a suportar nossos pecados. Isso é um pouco mais difícil de aceitar. Isaías 53 começa com uma nota de descrença, culminando com desânimo. Retoricamente, o profeta perguntou: "Quem creu em nossa pregação?" A resposta seria: “bem poucos”.
Os contemporâneos de Jesus olhavam para Ele na cruz e viam, na melhor das hipóteses, uma vítima das piores circunstâncias possíveis. Eles não sabiam o que dizer. Talvez tivessem medo de que Seu infortúnio e miséria recaíssem sobre eles. Ou, talvez, pensassem que Ele realmente tivesse feito alguma maldade que O tivesse tornado merecedor desse sofrimento. Então, eles foram embora e tentaram esquecer o assunto.
Outros provavelmente tivessem observado e visto o que os líderes religiosos, principados e potestades do mundo queriam que eles vissem: um criminoso, um blasfemo e possivelmente um louco. Afinal, Ele foi julgado e condenado pelos homens mais sábios e influentes da nação, selecionados de cada uma das facções influentes. Qual havia sido a última vez em que eles tinham concordado em alguma coisa? Em todo caso, melhor não se envolver, melhor nem mesmo olhar.
Pense nisto:
Aplicação
Use as seguintes perguntas para ajudar seus alunos a ver o significado do plano da salvação e identificar sua origem a partir da própria natureza e caráter de Deus.
2. Pelo fato de que o plano da redenção é tão improvável e tão contrário aos estabelecidos métodos humanos de pensamento, alguns pensadores cristãos tentam promover a ideia de que esse plano deve ser verdadeiro. Eles perguntam: Quem teria inventando um plano tão improvável? O que você acha dessa ideia?
A história da redenção é outra área em que tendemos a fazer uma falsa distinção entre o Deus "irado" do Antigo Testamento e o Jesus "misericordioso". A atividade seguinte deve habilitar seus alunos a questionar essas falsas distinções e desenvolver uma visão mais equilibrada de Deus.
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