segunda-feira, 23 de maio de 2011

“Uma defesa eficaz”

Quinta                                 




No mundo do cristianismo, muitas pessoas não experimentaram o manto da justiça e não compreendem seu potencial. No entanto, esse conceito é absolutamente vital para quem deseja paz e alegria em seu relacionamento com o Senhor. Muito frequentemente há uma motivação para fazer o bem, para que “possamos ser salvos”. Mas a mensagem de Zacarias deve nos mostrar que as coisas não funcionam assim, nem poderiam funcionar. Novamente, sobre o que estava acontecendo nessa visão, Ellen G. White diz:

Conquanto devamos reconhecer nosso estado pecaminoso, temos de confiar em Cristo como nossa justiça, nossa santificação e redenção. Não podemos contestar as acusações de Satanás contra nós. Cristo, unicamente, pode pleitear eficazmente em nosso favor. Ele é capaz de silenciar o acusador com argumentos baseados, não em nossos méritos, mas nos Seus” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 472).

Esta última frase deveria ser gravada no coração de todo o povo de Deus, uma verdade que devemos conhecer não apenas intelectualmente, mas por experiência, aprendendo a confiar momento a momento, somente nos méritos de Cristo, não em nossas boas obras, não importando quão boas elas tenham sido realmente. Ou, colocando nas palavras de Davi: “
Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto” (Sl 32:1).

7. Tendo em mente o que temos visto em Zacarias 3, leia Efésios 2:8-10, João 14:15 e Romanos 6:1-4. Como esses versos se relacionam com a visão de Zacarias sobre os “finos trajes”?

8  Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
9  não de obras, para que ninguém se glorie.
10  Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.  Efésios 2:8-10

Se me amais, guardareis os meus mandamentos. João 14:15 

1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?
2  De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?
3  Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
4  Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.  Romanos 6:1-4

Após Josué ter sido revestido com as vestes da santidade, sua vida deveria refletir essa santidade. Devemos exercer todo o poder concedido por Deus, para que possamos vencer o pecado. Quando há tantas promessas de vitória aos que se entregarem a Cristo, nenhum pecado deve ser tolerado ou desculpado em nossa vida. A vida de Cristo provou que podemos viver em obediência à lei de Deus. Quando pecamos, é porque escolhemos fazer isso. É muito importante que sempre pensemos, longa e detidamente, nas implicações dessa escolha.

Quais são os pecados contra os quais você luta, principalmente? Que promessas de Cristo você pode suplicar, para que possa vencer esses pecados? 

Sexta                                               Estudo adicional


Leia de Ellen G. White, The SDA Bible Commentary, v. 4, p. 1092, 1093; Profetas e Reis, p. 582-592: “Josué e o Anjo”; Parábolas de Jesus, p. 169, 170: “A Fonte do Poder Vencedor”; Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 467-476: “Josué e o Anjo”.

Quando Satanás tenta denegrir os filhos de Deus e arruiná-los, Cristo Se interpõe. Embora tivessem pecado, Cristo tomou sobre Seu próprio ser a culpa de seus pecados. Arrebatou a humanidade como um tição do fogo. Pela natureza humana, Ele está ligado ao homem, enquanto, pela divina, é um com o infinito Deus. É posto auxílio ao alcance das pessoas que estão à beira da morte. O adversário é repreendido... A despeito das faltas do povo de Deus, Cristo não abandona o objeto de Seu cuidado. Tem poder para mudar-lhes as vestes. Remove as vestes imundas, envolve com Seu manto de justiça os crentes e arrependidos, e, junto a seus nomes, escreve nos relatórios do Céu o perdão” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 169, 170).

Quando o povo de Deus aflige o coração perante Ele, suplicando pureza de coração, é dada a ordem:Tirai-lhe as vestes sujas”, e são ditas as encorajadoras palavras:Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniquidade, e te vestirei de finos trajes” (Zc 3:4). As vestes imaculadas da justiça de Cristo são postas sobre os tentados, provados e fiéis filhos de Deus. O desprezado remanescente está vestido de vestes gloriosas, para não mais ser aviltado pelas corrupções do mundo” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 591).

Perguntas para reflexão:
1. Pense mais no fato de que foi somente após a troca de roupas que Josué recebeu a ordem de obedecer. Por que é tão importante se lembrar disso? O que isso nos diz sobre a base da nossa salvação? Em contraste com isso, quais são os resultados da salvação? Por que devemos sempre entender a diferença?
2. Pense na boa notícia de que, independentemente de quanto nossas vestes tenham sido sujas, podemos receber roupas totalmente novas. O que isso deveria significar em sua própria vida, em suas atitudes e no seu jeito de ver o mundo?





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