sexta-feira, 11 de maio de 2012

Evangelismo e testemunho seqüenciais (resumo do estudo nº 05)





2  Vocês mesmos são a nossa carta, escrita no nosso coração, para ser conhecida e lida por todos.
3  Sim, é claro que vocês são uma carta escrita pelo próprio Cristo e entregue por nós. Ela não foi escrita com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; ela não está gravada em placas de pedra, mas em corações humanos.
4  Dizemos isso por causa da confiança que temos em Deus, por meio de Cristo.
5  Em nós não há nada que nos permita afirmar que somos capazes de fazer esse trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus. 2Coríntios 3:2

Saber: Por que é importante organizar em sequência a apresentação do evangelho, começando com as verdades simples, voltadas para o relacionamento, e prosseguindo até as verdades mais decisivas que levam ao comprometimento.
Sentir: Empatia pelas necessidades físicas e espirituais das pessoas.
Fazer: Promover um ambiente de estímulo e proteção para o crescimento da semente do evangelho naqueles a quem ministramos.

Esboço

I. Do relacionamento ao compromisso
A. Como Cristo considerou as necessidades no desenvolvimento das sementes do evangelho, plantadas em Seus discípulos e em outros ouvintes?
B. Por que as verdades que promovem um relacionamento com Deus devem ser apresentadas antes das verdades decisivas, que exigem compromisso e mudança?
C. Perguntas abertas podem nos ajudar a entender o grau de crescimento espiritual daqueles com quem estamos trabalhando.

II. Pastor carinhoso
A. No ministério, por que é importante atender tanto as necessidades espirituais quanto as físicas? Como Jesus exemplificou essa abordagem?
B. Em que episódios as pessoas foram supridas por Cristo nas necessidades físicas, mas rejeitaram as verdades espirituais?

III. Protegendo o crescimento delicado
A. Quais são os vários desafios dos novos cristãos que estão se desenvolvendo em nossa família e comunidade?
B. Como podemos nutrir e proteger esses novos cristãos enquanto desenvolvem estabilidade na fé?

Resumo: 
Devemos apresentar as verdades do evangelho que primeiramente levam as pessoas a um amoroso e salvífico relacionamento com Cristo e, em seguida, desafiar os novos cristãos ao compromisso e à obediência.

Motivação
Ministrar às pessoas e conduzi-las em uma caminhada mais próxima de Jesus requer paciência e planejamento.

Ao estabelecer boas práticas de ensino da Bíblia e de testemunho, é útil considerar como Jesus, Paulo e Pedro levavam as pessoas a Deus, em uma sequência lógica e sensível às necessidades delas.

História de abertura: 
Imagine seu primeiro dia na escola. Você está animado e ao mesmo tempo nervoso a respeito de sua experiência iminente. Entrando na sala de aula, você é calorosamente saudado pela professora, que o convida a sentar-se em uma carteira cheia de livros. Depois do toque do sino para início das aulas, o professor lhe pede que abra o livro de física no capítulo intitulado "Mecânica Quântica e Integrais de Trajetória". Visto que você ainda não aprendeu a ler, é um pouco difícil encontrar a página certa. Você começa a se perguntar se é esperto o suficiente para estar na escola.

Pense nisto: 
Embora não esperemos que um aluno da primeira série faça trabalhos do nível universitário, quantas vezes, em nossa bem-intencionada avidez em testemunhar, tentamos oferecer o "alimento sólido" da Bíblia a alguém antes de estabelecer primeiramente relacionamento pessoal e compreensão dos ensinamentos básicos da Bíblia?

Compreensão
Mostre que as pessoas devem receber o alimento espiritual conforme sua capacidade de assimilação, assim como acontece com os bebês. Muitas vezes, o primeiro contato com a verdade ocorre por meio de um gesto de amor.

Comentário Bíblico


I. Ministério cristão

35  Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes;
36  estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.
37  Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?
38  E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
39  E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
40  O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Mt 25:35-40

7  Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás as mãos a teu irmão pobre;
8  antes, lhe abrirás de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade.
9  Guarda-te não haja pensamento vil no teu coração, nem digas: Está próximo o sétimo ano, o ano da remissão, de sorte que os teus olhos sejam malignos para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada, e ele clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado.
10  Livremente, lhe darás, e não seja maligno o teu coração, quando lho deres; pois, por isso, te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreenderes.
11  Pois nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra. Dt 15:7-11

12  porque eu livrava os pobres que clamavam e também o órfão que não tinha quem o socorresse.
13  A bênção do que estava a perecer vinha sobre mim, e eu fazia rejubilar-se o coração da viúva.
14  Eu me cobria de justiça, e esta me servia de veste; como manto e turbante era a minha eqüidade.
15  Eu me fazia de olhos para o cego e de pés para o coxo.
16  Dos necessitados era pai e até as causas dos desconhecidos eu examinava. Jó 29:12-16

6 Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?
7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante? Is 58:6

Os atos enumerados ali são simples: alimentar os famintos, dar aos sedentos algo para beber, ser hospitaleiro para com os estranhos, dar roupas aos necessitados, visitar os que estão doentes ou na prisão. Esses atos de amor não exigem nenhum treinamento nem habilidade especiais, apenas o coração cheio de amor pelos necessitados. Além disso, Jesus nos assegura que, quando fazemos essas coisas por alguém, é como se estivéssemos ministrando diretamente a Ele.

Cuidar dos pobres e necessitados há muito tempo tem sido uma característica dos que amam a Deus. Já no tempo de Moisés, os israelitas receberam a seguinte instrução: "
Não endureçam o coração, nem fechem a mão para com o seu irmão pobre" (Dt 15:7, NVI). Ao examinar sua vida, Jó se lembrou de que ajudava os pobres, os órfãos, as viúvas, e de que era "o pai para os necessitados" (Jó 29:16, NVI).

Pense nisto: 
Em Isaías 58:6, 7, o "jejum" que Deus escolhe é notavelmente semelhante à lista encontrada em Mateus 25:35-40. Peça que a classe leia e compare esses dois textos, anotando as semelhanças. Por que esses atos de caridade são tão importantes para Deus? Por que estamos ministrando também a Jesus quando aliviamos o sofrimento dos necessitados? A Bíblia prioriza a obra de aliviar as necessidades físicas das pessoas antes de tratar suas necessidades espirituais?

II. Primeiro o leite, depois o alimento sólido

1  Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências,
2  desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação, 1Pe 2:1-2

1 Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.
2 Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais.
3 Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? 1Co 3:1-3

Ambas as passagens se referem ao leite como alimento para os novos na fé. Em 1Pedro 2:2, notamos que os recém-nascidos na fé são incentivados a desejar "de coração o leite espiritual puro [da palavra, Bíblia King James]" para se tornar mais fortes na fé. A fim de experimentar esse crescimento, o verso anterior aponta a necessidade de pôr de lado toda malícia, engano, hipocrisia, inveja e calúnia.

Infelizmente, parece que os crentes de Corinto ainda estavam lutando com essas questões (1Co 3:3). Como resultado, seu crescimento espiritual foi prejudicado, e eles ainda não estavam prontos para aprender as verdades espirituais mais profundas que Paulo desejava compartilhar.

Tanto na nutrição espiritual quanto na física, a progressão da dieta vai do leite básico ao "alimento sólido" mais substancial, do tipo que pode ser mais facilmente digerido, uma vez que a compreensão do novo cristão tenha se desenvolvido.

Comente: Por que os recém-nascidos recebem leite em vez de alimento sólido para a nutrição e crescimento? Por que Pedro exortou os novos cristãos a pôr de lado os atributos negativos citados em 1Pedro 2:1 antes de beber "o leite puro [da palavra]"? Quais são alguns dos ensinamentos bíblicos mais fáceis que constituem o "leite", e quais são alguns dos mais profundos que vão além dos pontos básicos?

Pense nisto: 
Em relação aos cristãos de Corinto, está escrito que "aqueles a quem foram dirigidas essas palavras não estavam se alimentando de Cristo e, por isso, não haviam avançado no conhecimento espiritual. Paulo disse: "Dei-lhes leite” – as verdades mais claras e simples, adequadas para os novos convertidos na fé; "não alimento sólido” – o alimento espiritual sólido, nutritivo, adequado para os que têm progredido no conhecimento das coisas divinas. Eles estavam vivendo em um nível espiritual baixo, permanecendo nas verdades superficiais que não exigem muita reflexão nem investigação profunda" (Ellen G. White, Manuscrito 70, 1901).

III. Discurso duro
39  E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia.
40  De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
41  Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.
42  E diziam: Não é este Jesus, o filho de José? Acaso, não lhe conhecemos o pai e a mãe? Como, pois, agora diz: Desci do céu?
43  Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós.
44  Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
45  Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim.
46  Não que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto.
47  Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.
48  Eu sou o pão da vida.
49  Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.
50  Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça.
51  Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.
52  Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua própria carne?
53  Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos.
54  Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.
55  Pois a minha carne é a comida verdadeira, e o meu sangue é a bebida verdadeira.
56  Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim, e eu vivo nele.
57  O Pai, que tem a vida, foi quem me enviou, e por causa dele eu tenho a vida. Assim, também, quem se alimenta de mim terá vida por minha causa.
58  Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os antepassados de vocês comeram e mesmo assim morreram. Quem come deste pão viverá para sempre.
59  Jesus disse isso quando estava ensinando na sinagoga de Cafarnaum.
60  Muitos seguidores de Jesus ouviram isso e reclamaram: —O que ele ensina é muito difícil! Quem pode aceitar esses ensinamentos?
61  Não disseram nada a Jesus, mas ele sabia que eles estavam resmungando contra ele. Por isso perguntou: —Vocês querem me abandonar por causa disso?
62  E o que aconteceria se vocês vissem o Filho do Homem subir para onde estava antes?
63  O Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As palavras que eu lhes disse são espírito e vida,
64  mas mesmo assim alguns de vocês não crêem. Jesus disse isso porque já sabia desde o começo quem eram os que não iam crer nele e sabia também quem ia traí-lo.
65  Jesus continuou: —Foi por esse motivo que eu disse a vocês que só pode vir a mim a pessoa que for trazida pelo Pai.
66  Por causa disso muitos seguidores de Jesus o abandonaram e não o acompanhavam mais. Jo 6:54-66

Ao ler esse duro discurso, é importante voltar um pouco na passagem e ler mais do ensinamento de Jesus, começando com o verso 41. Ali vemos vários pontos básicos levantados por Jesus que ajudam a nos preparar para a passagem desafiadora, a partir do verso 54. Os pontos incluem:
(1) aceitar Jesus como Filho de Deus, enviado pelo Pai;
(2) compreender que é Deus que nos atrai a Si mesmo;
(3) não apenas ouvir, mas aprender;
(4) aceitar Jesus como nosso Salvador, para ter vida eterna.
Depois desses pontos básicos (o "leite"), Jesus apresentou o alimento mais sólido ao oferecer a Si mesmo como o Pão da Vida. Mais do que apenas o maná diário que alimentou os israelitas no deserto, Jesus nos convida a participar dEle para ser eternamente satisfeitos.

Comente: 
Por que Jesus usou uma metáfora tão vívida em João 6:54-66? Será que os ouvintes realmente acharam que Jesus estava incentivando o canibalismo, ou eles estavam usando esse discurso duro como desculpa para se afastar quando Jesus não atendeu às suas expectativas? Justifique sua resposta. Quando confrontados com um ensinamento difícil, também somos tentados a fazer a mesma coisa?

Pense nisto: 
"Cristo usou a figura de comer e beber para representar a intimidade com Ele de que necessitam todos os que finalmente participarão com Ele em Sua glória. O alimento temporal que ingerimos é assimilado, dando força e consistência ao corpo. De modo semelhante, quando cremos nas palavras do Senhor Jesus e as aceitamos, elas passam a fazer parte de nossa vida espiritual, trazendo luz e paz, esperança e alegria, e fortalecendo a vida como o alimento material fortalece o corpo" (Ellen G. White, Exaltai-O [Meditações Matinais, 1992] p. 106).

IV. Mesma semente, solos diferentes

4 Afluindo uma grande multidão e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse Jesus por parábola:
5  Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram.
6  Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade.
7  Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram.
8  Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um. Dizendo isto, clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
9  E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta?
10  Respondeu-lhes Jesus: A vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos demais, fala-se por parábolas, para que, vendo, não vejam; e, ouvindo, não entendam.
11  Este é o sentido da parábola: a semente é a palavra de Deus.
12  A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos.
13  A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam.
14  A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer.
15  A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança. Lc 8:4-15

15  Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
16 —Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? São como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
17  “Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de enterro, mas vocês não choraram!”
18  João Batista jejua e não bebe vinho, e todos dizem: “Ele está dominado por um demônio.”
19  O Filho do Homem come e bebe, e todos dizem: “Vejam! Este homem é comilão e beberrão! É amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama.” Porém é pelos seus resultados que a sabedoria de Deus mostra que é verdadeira. Mt 11:15

Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Hb 2:1

O semeador da parábola em Lucas seguia o típico método antigo de semear com as mãos um grande campo, lançando punhados de sementes enquanto caminhava. Seu objetivo era fazer com que o máximo possível de sementes caísse e crescesse no solo bom, mas, inevitavelmente, algumas sementes se perdiam. Não era culpa do semeador que algumas sementes não produzissem. Todos as sementes eram iguais, era o solo que fazia a diferença.

Essa parábola tem duplo significado:
(1) encoraja-nos a ser como a boa terra, onde a semente cresce e produz "boa colheita, a cem por um" (Lc 8:8, NVI);
(2) como o semeador da parábola, devemos semear generosamente a semente da Palavra de Deus (v. 11), embora entendamos que nem todas as sementes criarão raízes e crescerão. No entanto, não devemos ficar desanimados, mas continuar semeando.

Pense nisto: 
Jesus termina a parábola declarando: "Aquele que tem ouvidos, ouça!" (Mt 13:43, NVI). Está registrado que Jesus pronunciou esse apelo sincero pelo menos 10 vezes no Novo Testamento, depois de alguns dos Seus ensinamentos mais importantes

15 Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina.
16  Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. Mc 7:16

34  O sal é certamente bom; caso, porém, se torne insípido, como restaurar-lhe o sabor?
35  Nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Lc 14:35

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.
11  Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.
17  Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.
28  assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã.
29  Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ap 2:7, 11, 17, 29

5  O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6  Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
12  Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome.
13  Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
21  Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.
22  Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ap 3:6, 13, 22

Aplicação
Solicite dois voluntários para ler o diálogo da cena a seguir. Depois da encenação, peça à classe que elabore um diálogo que ilustre melhor a sequência do "leite para a comida sólida".

Novo estudante da Bíblia: Estou feliz porque você veio estudar a Bíblia comigo. Eu tenho desejado compreendê-la melhor.
Professor de Bíblia: Eu estou contente em estar aqui. Pensei que, visto que você foi criado como católico romano, poderia estar interessado em estudar sobre a marca da besta em nossa primeira lição.
Estudante da Bíblia: Marca da besta? Parece um pouco estranho. Poderíamos começar com outro assunto? Estou triste porque minha avó acabou de morrer. Mas, embora eu saiba que ela está no Céu agora, não posso deixar de me sentir tão triste.
Professor de Bíblia: Oh, não! Sua avó não está no Céu. Ela está...
Estudante da Bíblia: O quê? Você acha que ela está no inferno? Você simplesmente não sabe como ela era santa! (Estudante pega um maço de cigarros.)
Professor de Bíblia: Por favor, não fume! Isso me deixa enjoado. Além disso, você não sabe que o seu corpo é o templo de Deus e que você deve cuidar melhor desse templo?
Estudante da Bíblia: Bem... Não sei exatamente o que você quer dizer. Mas, de toda maneira, por que você não experimenta um desses sanduíches de presunto? Espero que isso ajude você a se sentir melhor do estômago.
Professor de Bíblia: Hum... Sinto muito. Penso que preciso ir agora. Podemos reprogramar nossos estudos bíblicos para outro momento?
Estudante da Bíblia: Eu não sei. Eu não tenho certeza de que esteja tão interessado no estudo da Bíblia, afinal.

Criatividade
O objetivo desta atividade é ajudar os alunos a desenvolver confiança na sequência eficaz do estudo da Bíblia, para que sejam supridas as necessidades dos diferentes estudantes.

Atividade: 
Em uma folha de papel, faça uma lista das 28 crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas deixe as crenças sem numeração e com a ordem trocada. Entregue uma cópia para cada aluno. Convide seus alunos a olhar a lista e colocar uma estrela ao lado das cinco principais crenças básicas (ou "leite") e um círculo ao lado das cinco principais crenças avançadas (ou "alimento sólido"). Em seguida, divida a classe em duplas ou pequenos grupos (dependendo do tamanho da classe) e os instrua a numerar as crenças em uma ordem que constituiria uma boa sequência de estudo bíblico para alguém que queira entender os ensinamentos da Bíblia.

Incentive os membros da classe a iniciar um pequeno grupo de estudos da Bíblia em sua casa, local de trabalho (muitos empregadores permitem tal atividade durante o dia, no intervalo para o almoço), ou em outros locais em que haja receptividade. Lembre-os de organizar a sequência de tópicos do estudo da Bíblia de forma adequada para seu grupo específico de estudos. 






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