2 Vocês mesmos são a nossa
carta, escrita no nosso coração, para ser conhecida e lida por todos.
3 Sim,
é claro que vocês são uma carta escrita pelo próprio Cristo e entregue por nós.
Ela não foi escrita com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; ela não está
gravada em placas de pedra, mas em corações humanos.
4 Dizemos isso por causa da confiança que temos
em Deus, por meio de Cristo.
5 Em
nós não há nada que nos permita afirmar que somos capazes de fazer esse
trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus. 2Coríntios 3:2
Saber: Por que é
importante organizar em sequência a apresentação do evangelho, começando com as
verdades simples, voltadas para o relacionamento, e prosseguindo até as
verdades mais decisivas que levam ao comprometimento.
Sentir: Empatia pelas necessidades físicas e
espirituais das pessoas.
Fazer: Promover um ambiente de estímulo e
proteção para o crescimento da semente do evangelho naqueles a quem
ministramos.
Esboço
I. Do relacionamento ao compromisso
A. Como Cristo considerou as necessidades
no desenvolvimento das sementes do evangelho, plantadas em Seus discípulos e em
outros ouvintes?
B. Por que as verdades que promovem um
relacionamento com Deus devem ser apresentadas antes das verdades decisivas,
que exigem compromisso e mudança?
C. Perguntas abertas podem nos ajudar a
entender o grau de crescimento espiritual daqueles com quem estamos
trabalhando.
II. Pastor carinhoso
A. No ministério, por que é importante
atender tanto as necessidades espirituais quanto as físicas? Como Jesus
exemplificou essa abordagem?
B. Em que episódios as pessoas foram
supridas por Cristo nas necessidades físicas, mas rejeitaram as verdades
espirituais?
III. Protegendo o crescimento delicado
A. Quais são os vários desafios dos novos
cristãos que estão se desenvolvendo em nossa família e comunidade?
B. Como podemos nutrir e proteger esses
novos cristãos enquanto desenvolvem estabilidade na fé?
Resumo:
Devemos apresentar as verdades do
evangelho que primeiramente levam as pessoas a um amoroso e salvífico
relacionamento com Cristo e, em seguida, desafiar os novos cristãos ao
compromisso e à obediência.
Motivação
Ministrar às pessoas e conduzi-las em uma caminhada mais próxima de Jesus
requer paciência e planejamento.
Ao estabelecer boas práticas de ensino da Bíblia e de testemunho, é útil
considerar como Jesus, Paulo e Pedro levavam as pessoas a Deus, em uma
sequência lógica e sensível às necessidades delas.
História de abertura:
Imagine seu primeiro dia na escola. Você
está animado e ao mesmo tempo nervoso a respeito de sua experiência iminente.
Entrando na sala de aula, você é calorosamente saudado pela professora, que o
convida a sentar-se em uma carteira cheia de livros. Depois do toque do sino
para início das aulas, o professor lhe pede que abra o livro de física no
capítulo intitulado "Mecânica Quântica e Integrais de Trajetória".
Visto que você ainda não aprendeu a ler, é um pouco difícil encontrar a página
certa. Você começa a se perguntar se é esperto o suficiente para estar na
escola.
Pense nisto:
Embora não esperemos que um aluno da
primeira série faça trabalhos do nível universitário, quantas vezes, em nossa
bem-intencionada avidez em testemunhar, tentamos oferecer o "alimento
sólido" da Bíblia a alguém antes de estabelecer primeiramente
relacionamento pessoal e compreensão dos ensinamentos básicos da Bíblia?
Compreensão
Mostre que as pessoas devem receber o alimento espiritual conforme sua
capacidade de assimilação, assim como acontece com os bebês. Muitas vezes, o
primeiro contato com a verdade ocorre por meio de um gesto de amor.
Comentário Bíblico
I. Ministério cristão
35 Porque tive fome, e
me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me
hospedastes;
36
estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes
ver-me.
37
Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e
te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?
38 E
quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
39 E
quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
40 O
Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a
um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Mt 25:35-40
7
Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas
cidades, na tua terra que o SENHOR, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu
coração, nem fecharás as mãos a teu irmão pobre;
8
antes, lhe abrirás de todo a mão e lhe emprestarás o que lhe falta,
quanto baste para a sua necessidade.
9 Guarda-te não haja pensamento vil no teu
coração, nem digas: Está próximo o sétimo ano, o ano da remissão, de sorte que
os teus olhos sejam malignos para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada, e
ele clame contra ti ao SENHOR, e haja em ti pecado.
10
Livremente, lhe darás, e não seja maligno o teu coração, quando lho
deres; pois, por isso, te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em
tudo o que empreenderes.
11 Pois
nunca deixará de haver pobres na terra; por isso, eu te ordeno: livremente,
abrirás a mão para o teu irmão, para o necessitado, para o pobre na tua terra. Dt 15:7-11
12
porque eu livrava os pobres que clamavam e também o órfão que não tinha
quem o socorresse.
13 A
bênção do que estava a perecer vinha sobre mim, e eu fazia rejubilar-se o
coração da viúva.
14 Eu
me cobria de justiça, e esta me servia de veste; como manto e turbante era a
minha eqüidade.
15 Eu
me fazia de olhos para o cego e de pés para o coxo.
16 Dos
necessitados era pai e até as causas dos desconhecidos eu examinava. Jó 29:12-16
6 Porventura, não é este o jejum que escolhi:
que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes
livres os oprimidos e despedaces todo jugo?
7 Porventura, não é também que repartas o teu
pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu,
o cubras, e não te escondas do teu semelhante? Is 58:6
Os atos enumerados ali são simples: alimentar os famintos, dar aos sedentos
algo para beber, ser hospitaleiro para com os estranhos, dar roupas aos
necessitados, visitar os que estão doentes ou na prisão. Esses atos de amor não
exigem nenhum treinamento nem habilidade especiais, apenas o coração cheio de
amor pelos necessitados. Além disso, Jesus nos assegura que, quando fazemos
essas coisas por alguém, é como se estivéssemos ministrando diretamente a Ele.
Cuidar dos pobres e necessitados há muito tempo tem sido uma característica dos
que amam a Deus. Já no tempo de Moisés, os israelitas receberam a seguinte
instrução: "Não endureçam
o coração, nem fechem a mão para com o seu irmão pobre" (Dt 15:7, NVI). Ao examinar sua
vida, Jó se lembrou de que ajudava os pobres, os órfãos, as viúvas, e de que
era "o pai para os
necessitados" (Jó 29:16,
NVI).
Pense nisto:
Em Isaías 58:6, 7, o "jejum" que Deus
escolhe é notavelmente semelhante à lista encontrada em Mateus 25:35-40. Peça que a classe leia e
compare esses dois textos, anotando as semelhanças. Por que esses atos de
caridade são tão importantes para Deus? Por que estamos ministrando também a
Jesus quando aliviamos o sofrimento dos necessitados? A Bíblia prioriza a obra
de aliviar as necessidades físicas das pessoas antes de tratar suas necessidades
espirituais?
II. Primeiro o leite, depois o alimento sólido
1 Despojando-vos, portanto, de
toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências,
2
desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite
espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação, 1Pe 2:1-2
1 Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como
a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.
2 Leite vos dei a beber, não vos dei alimento
sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque
ainda sois carnais.
3 Porquanto, havendo entre vós ciúmes e
contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? 1Co 3:1-3
Ambas as passagens se referem ao leite como alimento para os novos na fé. Em 1Pedro 2:2, notamos que os recém-nascidos na fé
são incentivados a desejar "de coração o leite espiritual puro [da
palavra, Bíblia King James]" para se tornar mais fortes na fé. A fim de
experimentar esse crescimento, o verso anterior aponta a necessidade de pôr de
lado toda malícia, engano, hipocrisia, inveja e calúnia.
Infelizmente, parece que os crentes de Corinto ainda estavam lutando com essas
questões (1Co 3:3). Como resultado, seu crescimento
espiritual foi prejudicado, e eles ainda não estavam prontos para aprender as
verdades espirituais mais profundas que Paulo desejava compartilhar.
Tanto na nutrição espiritual quanto na física, a progressão da dieta vai do
leite básico ao "alimento sólido" mais substancial, do tipo que pode
ser mais facilmente digerido, uma vez que a compreensão do novo cristão tenha
se desenvolvido.
Comente: Por que os recém-nascidos
recebem leite em vez de alimento sólido para a nutrição e crescimento? Por que
Pedro exortou os novos cristãos a pôr de lado os atributos negativos citados em 1Pedro 2:1 antes
de beber "o leite puro [da palavra]"? Quais são alguns dos
ensinamentos bíblicos mais fáceis que constituem o "leite", e quais
são alguns dos mais profundos que vão além dos pontos básicos?
Pense nisto:
Em relação aos cristãos de Corinto, está
escrito que "aqueles a
quem foram dirigidas essas palavras não estavam se alimentando de Cristo e, por
isso, não haviam avançado no conhecimento espiritual. Paulo disse: "Dei-lhes leite” – as verdades mais claras e simples, adequadas para os novos
convertidos na fé; "não
alimento sólido” – o alimento
espiritual sólido, nutritivo, adequado para os que têm progredido no
conhecimento das coisas divinas. Eles estavam vivendo em um nível espiritual
baixo, permanecendo nas verdades superficiais que não exigem muita reflexão nem
investigação profunda"
(Ellen G. White, Manuscrito 70, 1901).
39 E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos
os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia.
40 De fato,
a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida
eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
41
Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que
desceu do céu.
42 E
diziam: Não é este Jesus, o filho de José? Acaso, não lhe conhecemos o pai e a
mãe? Como, pois, agora diz: Desci do céu?
43 Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós.
44
Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o
ressuscitarei no último dia.
45 Está
escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele
que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim.
46 Não
que alguém tenha visto o Pai, salvo aquele que vem de Deus; este o tem visto.
47 Em
verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.
48 Eu
sou o pão da vida.
49
Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.
50 Este
é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça.
51 Eu
sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o
pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.
52
Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a
comer a sua própria carne?
53
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a
carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós
mesmos.
54 Quem
come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei
no último dia.
55 Pois
a minha carne é a comida verdadeira, e o meu sangue é a bebida verdadeira.
56 Quem
come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim, e eu vivo nele.
57 O
Pai, que tem a vida, foi quem me enviou, e por causa dele eu tenho a vida.
Assim, também, quem se alimenta de mim terá vida por minha causa.
58 Este
é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os antepassados de vocês
comeram e mesmo assim morreram. Quem come deste pão viverá para sempre.
59
Jesus disse isso quando estava ensinando na sinagoga de Cafarnaum.
60
Muitos seguidores de Jesus ouviram isso e reclamaram: —O que ele ensina
é muito difícil! Quem pode aceitar esses ensinamentos?
61 Não
disseram nada a Jesus, mas ele sabia que eles estavam resmungando contra ele.
Por isso perguntou: —Vocês querem me abandonar por causa disso?
62 E o
que aconteceria se vocês vissem o Filho do Homem subir para onde estava antes?
63 O
Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As
palavras que eu lhes disse são espírito e vida,
64 mas
mesmo assim alguns de vocês não crêem. Jesus disse isso porque já sabia desde o
começo quem eram os que não iam crer nele e sabia também quem ia traí-lo.
65
Jesus continuou: —Foi por esse motivo que eu disse a vocês que só pode
vir a mim a pessoa que for trazida pelo Pai.
66 Por causa disso muitos
seguidores de Jesus o abandonaram e não o acompanhavam mais. Jo 6:54-66
Ao ler esse duro discurso,
é importante voltar um pouco na passagem e ler mais do ensinamento de Jesus,
começando com o verso 41. Ali vemos vários pontos básicos
levantados por Jesus que ajudam a nos preparar para a passagem desafiadora, a
partir do verso 54. Os pontos incluem:
(1) aceitar Jesus como Filho de Deus,
enviado pelo Pai;
(2) compreender que é Deus que nos atrai a
Si mesmo;
(3) não apenas ouvir, mas aprender;
(4) aceitar Jesus como nosso Salvador,
para ter vida eterna.
Depois desses pontos básicos (o
"leite"), Jesus apresentou o alimento mais sólido ao oferecer a Si
mesmo como o Pão da Vida. Mais do que apenas o maná diário que alimentou os
israelitas no deserto, Jesus nos convida a participar dEle para ser eternamente
satisfeitos.
Comente:
Por que Jesus usou uma metáfora tão vívida
em João 6:54-66? Será que os ouvintes realmente
acharam que Jesus estava incentivando o canibalismo, ou eles estavam usando
esse discurso duro como desculpa para se afastar quando Jesus não atendeu às
suas expectativas? Justifique sua resposta. Quando confrontados com um
ensinamento difícil, também somos tentados a fazer a mesma coisa?
Pense nisto:
"Cristo usou a figura de comer e beber para representar a intimidade
com Ele de que necessitam todos os que finalmente participarão com Ele em Sua
glória. O alimento temporal que ingerimos é assimilado, dando força e
consistência ao corpo. De modo semelhante, quando cremos nas palavras do Senhor
Jesus e as aceitamos, elas passam a fazer parte de nossa vida espiritual,
trazendo luz e paz, esperança e alegria, e fortalecendo a vida como o alimento
material fortalece o corpo"
(Ellen G. White, Exaltai-O [Meditações Matinais, 1992] p. 106).
IV. Mesma semente, solos diferentes
4 Afluindo uma grande multidão e vindo ter com ele gente de todas as
cidades, disse Jesus por parábola:
5 Eis
que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho;
foi pisada, e as aves do céu a comeram.
6
Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade.
7
Outra caiu no meio dos espinhos; e estes, ao crescerem com ela, a
sufocaram.
8
Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um.
Dizendo isto, clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
9 E os
seus discípulos o interrogaram, dizendo: Que parábola é esta?
10
Respondeu-lhes Jesus: A vós outros é dado conhecer os mistérios do reino
de Deus; aos demais, fala-se por parábolas, para que, vendo, não vejam; e,
ouvindo, não entendam.
11 Este
é o sentido da parábola: a semente é a palavra de Deus.
12 A
que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e
arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos.
13 A
que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria;
estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se
desviam.
14 A
que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram
sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não
chegam a amadurecer.
15 A
que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a
palavra; estes frutificam com perseverança. Lc 8:4-15
15 Se
vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.
16 —Mas com quem posso comparar as pessoas de
hoje? São como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
17 “Nós
tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de
enterro, mas vocês não choraram!”
18 João
Batista jejua e não bebe vinho, e todos dizem: “Ele está dominado por um
demônio.”
19 O
Filho do Homem come e bebe, e todos dizem: “Vejam! Este homem é comilão e
beberrão! É amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama.”
Porém é pelos seus resultados que a sabedoria de Deus mostra que é verdadeira. Mt 11:15
Por esta razão, importa que nos apeguemos,
com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Hb 2:1
O semeador da parábola em Lucas seguia o típico método antigo de semear com as
mãos um grande campo, lançando punhados de sementes enquanto caminhava. Seu
objetivo era fazer com que o máximo possível de sementes caísse e crescesse no
solo bom, mas, inevitavelmente, algumas sementes se perdiam. Não era culpa do
semeador que algumas sementes não produzissem. Todos as sementes eram iguais,
era o solo que fazia a diferença.
Essa parábola tem duplo significado:
(1) encoraja-nos a ser como a boa terra,
onde a semente cresce e produz "boa colheita, a cem por um" (Lc 8:8, NVI);
(2) como o semeador da parábola, devemos
semear generosamente a semente da Palavra de Deus (v. 11), embora entendamos que nem todas as
sementes criarão raízes e crescerão. No entanto, não devemos ficar desanimados,
mas continuar semeando.
Pense nisto:
Jesus termina a parábola declarando:
"Aquele que tem ouvidos,
ouça!" (Mt 13:43, NVI).
Está registrado que Jesus pronunciou esse apelo sincero pelo menos 10 vezes no
Novo Testamento, depois de alguns dos Seus ensinamentos mais importantes
15 Nada há fora do homem que, entrando nele, o
possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina.
16 Se
alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. Mc 7:16
34 O
sal é certamente bom; caso, porém, se torne insípido, como restaurar-lhe o
sabor?
35 Nem
presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos
para ouvir, ouça. Lc 14:35
7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz
às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se
encontra no paraíso de Deus.
11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz
às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.
17 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às
igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma
pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém
conhece, exceto aquele que o recebe.
28
assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da
manhã.
29 Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ap 2:7,
11,
17,
29
5 O
vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o
seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu
Pai e diante dos seus anjos.
6 Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
12 Ao
vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá;
gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a
nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome.
13 Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
21 Ao vencedor,
dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei
com meu Pai no seu trono.
22 Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ap 3:6, 13, 22
Aplicação
Solicite dois voluntários para ler o diálogo da cena a seguir. Depois da
encenação, peça à classe que elabore um diálogo que ilustre melhor a sequência
do "leite para a comida sólida".
Novo estudante da Bíblia: Estou feliz porque você veio estudar a
Bíblia comigo. Eu tenho desejado compreendê-la melhor.
Professor de Bíblia: Eu estou contente em estar aqui. Pensei
que, visto que você foi criado como católico romano, poderia estar interessado
em estudar sobre a marca da besta em nossa primeira lição.
Estudante da Bíblia: Marca da besta? Parece um pouco estranho.
Poderíamos começar com outro assunto? Estou triste porque minha avó acabou de
morrer. Mas, embora eu saiba que ela está no Céu agora, não posso deixar de me
sentir tão triste.
Professor de Bíblia: Oh, não! Sua avó não está no Céu. Ela
está...
Estudante da Bíblia: O quê? Você acha que ela está no inferno?
Você simplesmente não sabe como ela era santa! (Estudante pega um maço de
cigarros.)
Professor de Bíblia: Por favor, não fume! Isso me deixa
enjoado. Além disso, você não sabe que o seu corpo é o templo de Deus e que
você deve cuidar melhor desse templo?
Estudante da Bíblia: Bem... Não sei exatamente o que você quer
dizer. Mas, de toda maneira, por que você não experimenta um desses sanduíches
de presunto? Espero que isso ajude você a se sentir melhor do estômago.
Professor de Bíblia: Hum... Sinto muito. Penso que preciso ir
agora. Podemos reprogramar nossos estudos bíblicos para outro momento?
Estudante da Bíblia: Eu não sei. Eu não tenho certeza de que
esteja tão interessado no estudo da Bíblia, afinal.
Criatividade
O objetivo desta atividade é ajudar os alunos a desenvolver confiança na
sequência eficaz do estudo da Bíblia, para que sejam supridas as necessidades
dos diferentes estudantes.
Atividade:
Em uma folha de papel, faça uma lista das
28 crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas deixe as
crenças sem numeração e com a ordem trocada. Entregue uma cópia para cada
aluno. Convide seus alunos a olhar a lista e colocar uma estrela ao lado das
cinco principais crenças básicas (ou "leite") e um círculo ao lado
das cinco principais crenças avançadas (ou "alimento sólido"). Em
seguida, divida a classe em duplas ou pequenos grupos (dependendo do tamanho da
classe) e os instrua a numerar as crenças em uma ordem que constituiria uma boa
sequência de estudo bíblico para alguém que queira entender os ensinamentos da
Bíblia.
Incentive os membros da classe a iniciar um pequeno grupo de estudos da Bíblia
em sua casa, local de trabalho (muitos empregadores permitem tal atividade
durante o dia, no intervalo para o almoço), ou em outros locais em que haja
receptividade. Lembre-os de organizar a sequência de tópicos do estudo da
Bíblia de forma adequada para seu grupo específico de estudos.
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