Vós sois as minhas testemunhas, diz Jeová, o meu servo a quem escolhi, para que saibais, me acrediteis, e entendais que eu sou; antes de mim não se formou nenhum deus nem haverá depois de mim. Isaías 43:10
Conhecer: As razões pelas quais o testemunho pessoal é tão eficaz na salvação das pessoas.
Sentir: Desejo de imitar as atitudes e disposições que Cristo demonstrava para atrair outros a Si.
I. O poder pessoal
II. Amoroso e cativante
III. Ações que falam
Motivação
Nosso relacionamento diário com Cristo é a verdadeira base de tudo o que temos
para compartilhar.
Use esta
atividade de abertura para ajudar a classe a compartilhar suas experiências
diárias com Deus.
Pense nisto:
Use este estudo para ajudar a classe a analisar como vários personagens da Bíblia influenciaram outros ao compartilhar suas convicções, sua fé e sua esperança.
Comentário Bíblico
I. Estar com Jesus
13 Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus.
Pedro e João foram levados perante o órgão eclesiástico mais poderoso de sua nação. Os dirigentes do Sinédrio – entre os quais estavam os sumos sacerdotes Anás e Caifás, escribas, anciãos e os membros da família do sumo sacerdote – perguntaram qual era o poder pelo qual esses dois homens pregavam e curavam.
Cheio do Espírito Santo, Pedro apresentou uma defesa eloquente. A Bíblia registra que os anciãos fizeram quatro coisas em resposta ao testemunho de Pedro. Em primeiro lugar, eles perceberam a intrepidez de Pedro e João. Eles não poderiam ter percebido isso se Pedro e João não tivessem transmitido seu testemunho. Os dois discípulos não deixaram de falar. Dedicados de modo apaixonado e fiel ao evangelho, eles buscaram compartilhar sua mensagem libertadora, não importando as ameaças à sua vida. No dia anterior, eles haviam pregado destemidamente sobre a ressurreição, e o efeito sobre o povo havia sido tão poderoso que, apesar da prisão pública de Pedro e João na área do templo, "muitos dos que tinham ouvido a mensagem creram" (v. 4, NVI). Prender os dois homens parecia ser a solução perfeita para sufocar o interesse despertado pelo evangelho. Afinal, quem desejaria se unir a um grupo separado que trazia o risco de perda temporal, prisão e possivelmente a morte? Se os saduceus pensavam que prender os discípulos serviria para intimidar as pessoas, a estratégia produziu o efeito contrário, pois "o número dos homens que creram” [chegou] “perto de cinco mil" (v. 4, NVI).
Em segundo lugar, os líderes sabiam que Pedro e João não tinham sido educados nas escolas rabínicas e não tinham recebido treinamento formal na teologia do Antigo Testamento. Em vez disso, eles falaram pela unção do Espírito Santo (v. 8), salientando a importância daquele que conhecemos acima daquilo que sabemos. Isso não sugere que o conhecimento bíblico e o treinamento adequado não sejam essenciais, porque eles são. Mas, sem a influência do Espírito Santo para abençoar nosso treinamento e esforços, essas coisas, nas palavras do apóstolo Paulo, não significam "nada" (1Co 13:2, 3).
Em terceiro lugar, os dirigentes ficaram maravilhados. Como esses homens incultos, destreinados, falaram com tanta ousadia, autoridade, poder e influência? De onde surgiram essas qualidades?
A resposta, a Bíblia nos diz, foi clara e imediata na mente dos governantes. E isso nos leva ao quarto ponto da resposta dos líderes. Eles compreenderam, sem dúvida, que Pedro e João "haviam estado com Jesus" (At 4:13). A face de Moisés brilhava quando ele desceu a montanha carregando as tábuas da lei, testemunhando o fato de que ele havia estado em comunhão com o Senhor. Quando passamos tempo com Deus, Ele deixa sinais visíveis da Sua presença em nossa vida para que outros percebam. "Vendo com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário” (v. 14, NVI). Por que isso silenciou os dirigentes? Não havia nenhuma forma pela qual Pedro pudesse ter forjado o milagre. O homem havia sido coxo “desde o ventre de sua mãe" (At 3:2, RC). A coragem com que Pedro e João falaram, apesar de não terem recebido instrução na escola dos rabinos e a cura milagrosa do coxo, foram claras evidências do Espírito Santo em sua vida, apontando de modo incontestável para o fato de que esses dois homens haviam estado com Jesus.
Pense nisto:
37 Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus.
Uma das primeiras coisas que os primeiros discípulos de Jesus fizeram, como está descrito no primeiro capítulo de João, foi levar outros a Cristo. Esse foi um resultado direto do fato de que Jesus os atraiu a Si mesmo. Como o Senhor disse de Si mesmo a Moisés: "Aquele a quem escolher fará chegar a Si" (Nm 16:5).
Observe o método de Jesus para fazer discípulos. Quando André e João O seguiram, Cristo Se voltou para eles e perguntou: "O que vocês querem?" (Jo 1:38, NVI). A partir dessa questão bastante simples, aprendemos o valor de buscar avidamente cativar o interesse daqueles que são atraídos para nossa esfera de influência. Observe também a natureza da questão
Em seguida, Jesus os convidou a contemplar Sua vida. Uma vez que o interesse deles foi declarado, Jesus aproveitou a oportunidade, enquanto a chama da curiosidade estava acesa, para convidá-los a ver onde Ele morava. Esse foi um convite para ir e testemunhar em primeira mão Sua vida de abnegação e sacrifício. Jesus era um anfitrião agradável. Generosamente, Ele abriu Sua vida e Seu coração para eles. Isso nos mostra como o Senhor valoriza cada indivíduo e a importância do toque pessoal ao tentar alcançar outra pessoa. A Bíblia diz: "Foram, pois, e viram onde Jesus estava morando; e ficaram com Ele aquele dia” (Jo 1:39). E a partir desse contato pessoal, Jesus transformou a curiosidade ávida em um genuíno e sincero desejo de se unir ao Seu ministério.
Outra lição valiosa foi revelada ali. André e João se voltaram para Jesus porque estavam procurando o Cordeiro de Deus. Isso significa que eles já O estavam procurando, mas não tiveram a sabedoria para discernir quem era Jesus na multidão em torno de João Batista. Quando o Batista apontou Jesus para eles, sua curiosidade foi despertada o suficiente para que seguissem Jesus.
Há muitos que nos "seguem" em nossa vida diária. Seguem-nos com os olhos e os pensamentos, observando o que dizemos e fazemos e avaliando e julgando nossa vida. Assim como João Batista fez, o Espírito de Deus pode impressionar seu coração a contemplar "o Cordeiro de Deus" (v. 29)
Pense nisto:
Aplicação
Use esta história para ilustrar como uma vida transformada pode ser uma poderosa testemunha para Deus.
"A presença do Pai circundou Cristo e nada Lhe sobreveio sem que o infinito amor permitisse, para a bênção do mundo. Aí estava Sua fonte de conforto, e ela existe para nós. Aquele que está impregnado do Espírito de Cristo, habita
Quando o pastor encontrou essa jovem novamente no verão seguinte, ela contou uma história profundamente comovedora. Ela havia começado a acreditar que o comportamento do marido em relação a ela caía primeiramente em Cristo, e como resultado seu casamento começou a melhorar. Não apenas seu marido voltou para a igreja, mas os pais deles também voltaram, tocados pela transformação na vida dela, à medida que ela entregava tudo a Cristo.
Pergunta de aplicação
Criatividade
Sugira as seguintes atividades para fazer durante a semana.
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