E como pregarão, se não forem enviados? Como está
escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! Romanos 10:15
Saber: Por que e
como cada membro da igreja deve se envolver na pregação do evangelho de Cristo.
Sentir: Os estreitos laços de harmonia
desenvolvidos quando trabalhamos unidos para salvar pessoas.
Fazer: Responder "Eis-me aqui, envia-me" (Is 6:8, NVI) ao chamado para
ministrar em casa, na comunidade e até no campo mundial.
Esboço
I. Compartilhando o fardo
A. Por que alguns obreiros do evangelho,
treinados profissionalmente, relutam em compartilhar o ministério com leigos
relativamente inexperientes? O que pode ser feito para aumentar a confiança da
liderança nos esforços dos leigos?
B. Qual é a responsabilidade da liderança
na preparação dos membros da igreja para o ministério, e qual é o papel do
Espírito Santo nessa tarefa?
II. Desenvolvendo harmonia
A. O trabalho unido para salvar pessoas
promove a harmonia e promove a unidade na igreja.
B. Que atitudes ajudam a desenvolver laços estreitos quando os membros da
igreja trabalham juntos na causa de Cristo?
III. “Eis-me aqui”
A. Como responderemos ao chamado feito
pela liderança da igreja ou pela comissão de nomeações para alguma atividade no
ministério?
B. Que campo de trabalho combina mais com
seus talentos, idade e disposição? Que campo de trabalho pode tirar você da
zona de conforto, mas ainda refletir um chamado para o ministério que deve ser
atendido?
Resumo:
Os membros da igreja têm um campo de
trabalho em que, com treinamento adequado, liderança e a bênção do Espírito
Santo, eles podem utilizar seus dons espirituais e relacionamentos sociais no
ministério.
Motivação
Não basta ser “evangelista de poltrona”. Somente quando colocamos em prática a
teoria podemos experimentar a alegria incrível de ser um embaixador de Cristo.
Muitas vezes, há um enorme abismo entre saber e fazer. Nesta semana, ajude os
alunos a identificar os obstáculos comuns para a ação, e leve-os a descobrir
maneiras práticas de traduzir a teoria do testemunho em um compromisso pessoal
de testemunhar ativamente.
Atividade de abertura:
Em 20 de setembro de 2004, uma mulher de
25 anos, inconsciente e sangrando muito, estava com a cabeça na sarjeta em uma
rua movimentada no sul de Londres. Câmeras de vigilância no local captaram
imagens de pelo menos 12 veículos diminuindo a velocidade, desviando-se da
mulher e seguindo adiante.
Em Nova York,
em 18 de abril de 2010, um homem de 32 anos foi esfaqueado quando tentou ajudar
uma mulher que estava sendo atacada por um assaltante armado com uma faca. Mais
uma vez, câmeras de vigilância registraram a cena em que pelo menos 25 pessoas
passaram – uma delas parou para tirar uma foto em seu celular – enquanto o
homem ferido sangrou até a morte na calçada (A. G. Sulzberger e Mick Meenan,
“Questions Surround a Delay in Help for a Dying Man,” [Perguntas Sobre a Demora
em Ajudar um Homem Agonizante], New
York Times, 25 de abril de 2010).
A relutância em oferecer ajuda a um desconhecido é o que os psicólogos chamam
de "efeito do espectador". Em um famoso experimento, em 1973, John
Darley e Daniel Batson, psicólogos da Universidade de Princeton estudaram esse
fenômeno dentro do contexto religioso. Eles pediram a alguns seminaristas do
Seminário Teológico de Princeton que preparassem um sermão e depois caminhassem
até o prédio ao lado para apresentá-lo. Alguns alunos foram orientados a pregar
sobre a parábola do bom samaritano. Quando os estudantes deixaram o prédio, um
por um, para apresentar os sermões, encontraram um homem "caído em um
beco, de cabeça baixa, olhos fechados, tossindo e gemendo."
Quais alunos estavam mais propensos a parar e ajudar? A questão mais importante
não era saber se os alunos haviam preparado um sermão sobre o bom samaritano,
mas se os seminaristas tinham sido alertados de que estavam atrasados ou não.
Dos que foram informados de que havia tempo de sobra, 63 por cento pararam para
ajudar o homem. Dos que foram avisados de que estavam atrasados, apenas 10 por
cento pararam para ajudar.
Pense nisto:
Segundo a Pesquisa Adventista Mundial de
2002, menos de 40 por cento dos adventistas estão envolvidos em compartilhar
sua fé com a comunidade. Estamos sucumbindo ao "efeito do espectador"
quando se trata de traduzir nosso conhecimento e crenças para a prática?
Atividade:
Os psicólogos explicam a "dissonância
cognitiva" como a tendência que os seres humanos têm de
"racionalizar" emoções contraditórias ou crenças. Por exemplo:
"Sim, acredito que Cristo nos chama para ser Suas testemunhas. Mas isso
não é minha responsabilidade. Outras pessoas testemunharão melhor do que eu.”
Com a ajuda da classe, compile uma lista das racionalizações comuns, que nos
levam a passar de largo diante das oportunidades de testemunho. (Por exemplo:
"Não é meu trabalho"; "Não é meu 'dom'"; "Há outros
mais qualificados"; "Preciso de treinamento adequado.") Mantenha
essa lista na mão para a atividade de encerramento.
Compreensão
Ao longo das Escrituras, Deus chama Seu povo para a ação. Ajude a classe a
entender que esse chamado para testemunhar não é um "acréscimo
opcional" para os seguidores de Cristo, mas uma incumbência pessoal.
Comentário Bíblico
I. De quem é a responsabilidade, afinal?
13 No dia seguinte, assentou-se
Moisés para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã
até ao pôr-do-sol.
14
Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que
é isto que fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé
diante de ti, desde a manhã até ao pôr-do-sol?
15
Respondeu Moisés a seu sogro: É porque o povo me vem a mim para
consultar a Deus;
16
quando tem alguma questão, vem a mim, para que eu julgue entre um e
outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis.
17 O
sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes.
18 Sem
dúvida, desfalecerás, tanto tu como este povo que está contigo; pois isto é
pesado demais para ti; tu só não o podes fazer.
19
Ouve, pois, as minhas palavras; eu te aconselharei, e Deus seja contigo;
representa o povo perante Deus, leva as suas causas a Deus,
20
ensina-lhes os estatutos e as leis e faze-lhes saber o caminho em que
devem andar e a obra que devem fazer.
21
Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de
verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes
de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez;
22 para que julguem este povo em todo tempo.
Toda causa grave trarão a ti, mas toda causa pequena eles mesmos julgarão; será
assim mais fácil para ti, e eles levarão a carga contigo.
23 Se
isto fizeres, e assim Deus to mandar, poderás, então, suportar; e assim também
todo este povo tornará em paz ao seu lugar.
24
Moisés atendeu às palavras de seu sogro e fez tudo quanto este lhe
dissera.
25
Escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os constituiu por
cabeças sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e
chefes de dez.
26
Estes julgaram o povo em todo tempo; a causa grave trouxeram a Moisés e
toda causa simples julgaram eles. Êx 18:13-26
1 Ora, naqueles dias, multiplicando-se o
número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus,
porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária.
2
Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é
razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas.
3 Mas,
irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e
de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço;
4 e,
quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.
5 O
parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do
Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito
de Antioquia.
6
Apresentaram-nos perante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram
as mãos.
7
Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos
discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé.
8 Estêvão, cheio de graça e poder, fazia
prodígios e grandes sinais entre o povo. At 6:1-8
Essas duas narrativas bíblicas, de Moisés e da igreja cristã primitiva, estão
separadas por um imenso abismo de tempo e circunstâncias. No entanto, ao ler as
duas histórias, procure paralelos entre as situações descritas. Avançando um
pouco mais, como muitos dos mesmos desafios se refletem em sua igreja, no
século vinte e um?
Pense nisto:
Por que a delegação de responsabilidade às
vezes é tão difícil de fazer? (Falta de confiança? Relutância em abrir mão do
controle pessoal? Dificuldade em acreditar que os outros podem fazer o trabalho
tão bem quanto nós? Relutância em sobrecarregar os outros?) Quais são alguns
dos possíveis resultados se os líderes de evangelismo deixarem de compartilhar
as responsabilidades?
Na história de Êxodo, observe o conselho do sogro de Moisés (v. 19-23). De que forma esse conselho (v. 20, treinar/ensinar; v. 21, harmonizar as tarefas com as
competências; v. 22, orientar) descreve um processo eficaz
para a delegação de responsabilidades dentro de uma comunidade espiritual?
Embora as estruturas sociais do Império Romano no primeiro século geralmente
fossem rígidas, a igreja cristã primitiva tentou refletir o ideal de Cristo de
uma "família" de fiéis, unida na fé e na missão (A Escritura, prevendo que Deus justificaria
os gentios pela fé, de antemão anunciou as boas novas a Abraão: Em ti serão
bem-aventuradas todas as nações. Gl 3:8). O cristianismo oferecia às mulheres o respeito e
considerável participação na vida da igreja (Rm 16:1, 2;. Fp 4:2, 3), o que não era acessível na cultura
pagã nem sob a lei judaica.
1 Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está
servindo à igreja de Cencréia,
2 para
que a recebais no Senhor como convém aos santos e a ajudeis em tudo que de vós
vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos e de mim inclusive.
Rm 16:1-2
2 Rogo
a Evódia e rogo a Síntique pensem concordemente, no Senhor.
3 A
ti, fiel companheiro de jugo, também peço que as auxilies, pois juntas se
esforçaram comigo no evangelho, também com Clemente e com os demais
cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida. Fp 4:2, 3
Pense nisto:
Em sua congregação, existem grupos
constantemente ignorados quando se trata de planejar e executar as atividades
missionárias? Por exemplo, os jovens, mulheres e minorias étnicas ou culturais
são bem representados? Se não, por quê? Como a diversidade pode fortalecer o
programa de evangelismo de uma igreja?
II. Além da “zona de conforto do
cristianismo"
O ceifeiro recebe desde já a
recompensa e entesoura o seu fruto para a vida eterna; e, dessarte, se alegram
tanto o semeador como o ceifeiro. Jo 4:36
Assim, toda árvore boa produz bons frutos,
porém a árvore má produz frutos maus Mt 7:17
43 Não
há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto.
44
Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se
colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas.
45 O
homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o
mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.
46 Por
que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?
47 Todo
aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei
a quem é semelhante. Lc 6:43-45.)
Quando nossa fé não mais produz "fruto" em nossos relacionamentos e
atividades cotidianas, já nos desviamos para o perigoso reino da "zona de
conforto do cristianismo".
Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier
a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para,
lançado fora, ser pisado pelos homens. Mateus 5:13
5 por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa
diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento;
6 com
o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a
perseverança, a piedade;
7 com
a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.
8 Porque estas coisas, existindo em vós e em
vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno
conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
9 Pois
aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está
perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. 2Pedro 1:5-9,
Observando particularmente o verso 8. Quais são os sintomas
espirituais de alguém que perdeu a sua "salinidade" ou que se tornou
ineficiente e improdutivo em sua fé?
Atividade:
Com a ajuda da classe, faça
uma lista de personagens das Escrituras, cuja vida foi transformada quando eles
escolheram se tornar participantes ativos na missão dada por Deus. Em hebreus
11 encontramos "a lista de chamada" dos grandes homens e mulheres de
fé, apresentada pelo apóstolo Paulo.
1 A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a
prova de que existem coisas que não podemos ver.
2 Foi
pela fé que as pessoas do passado conseguiram a aprovação de Deus.
3 É
pela fé que entendemos que o Universo foi criado pela palavra de Deus e que
aquilo que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê.
4 Foi pela fé que Abel ofereceu a Deus um
sacrifício melhor do que o de Caim. Pela fé ele conseguiu a aprovação de Deus
como homem correto, tendo o próprio Deus aprovado as suas ofertas. Por meio da
sua fé, Abel, mesmo depois de morto, ainda fala.
5 Foi
pela fé que Enoque escapou da morte. Ele foi levado para Deus, e ninguém o
encontrou porque Deus mesmo o havia levado. As Escrituras Sagradas dizem que
antes disso ele já havia agradado a Deus.
6 Sem
fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele
existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor.
7 Foi
pela fé que Noé ouviu os avisos de Deus sobre as coisas que iam acontecer e que
não podiam ser vistas. Noé obedeceu a Deus e construiu uma barca em que ele e a
sua família foram salvos. Assim Noé condenou o mundo e recebeu de Deus a
aprovação que vem por meio da fé.
8 Foi
pela fé que Abraão, ao ser chamado por Deus, obedeceu e saiu para uma terra que
Deus lhe prometeu dar. Ele deixou o seu próprio país, sem saber para onde ia.
9 Pela
fé ele morou como estrangeiro na terra que Deus lhe havia prometido. Viveu em
barracas com Isaque e Jacó, que também receberam a mesma promessa de Deus.
10 Porque Abraão esperava a cidade que Deus
planejou e construiu, a cidade que tem alicerces que não podem ser destruídos.
11 Foi
pela fé que Abraão se tornou pai, embora fosse velho demais e a própria Sara
não pudesse mais ter filhos. Ele creu que Deus ia cumprir a sua promessa.
12
Assim, de um só homem, que estava praticamente morto, nasceram tantos
descendentes como as estrelas do céu, tão numerosos como os grãos de areia da
praia do mar.
13
Todos esses morreram cheios de fé. Não receberam as coisas que Deus
tinha prometido, mas as viram de longe e ficaram contentes por causa delas. E
declararam que eram estrangeiros e refugiados, de passagem por este mundo.
14 E
aqueles que dizem isso mostram bem claro que estão procurando uma pátria para
si mesmos.
15 Não
ficaram pensando em voltar para a terra de onde tinham saído. Se quisessem,
teriam a oportunidade de voltar.
16 Mas,
pelo contrário, estavam procurando uma pátria melhor, a pátria celestial. E
Deus não se envergonha de ser chamado de o Deus deles, porque ele mesmo preparou
uma cidade para eles.
17 Foi
pela fé que Abraão, quando Deus o quis pôr à prova, ofereceu o seu filho Isaque
em sacrifício. Deus
tinha prometido muitos descendentes a Abraão, mas mesmo assim ele estava pronto
para oferecer o seu único filho em sacrifício.
18 Deus
lhe tinha dito: “Por meio de Isaque é que você terá descendentes.”
19
Abraão reconhecia que Deus era capaz de ressuscitar Isaque, e, por assim
dizer, Abraão tornou a receber da morte o seu filho Isaque.
20 Foi
pela fé que Isaque prometeu bênçãos para o futuro a Jacó e a Esaú.
21 Foi
pela fé que Jacó, pouco antes de morrer, abençoou os filhos de José. Ele se
apoiou na sua bengala e adorou a Deus.
22 Foi
pela fé que José, quando estava para morrer, falou da saída dos israelitas do
Egito e deu ordens sobre o que deveria ser feito com o seu corpo.
23 Foi
pela fé que os pais de Moisés, quando ele nasceu, o esconderam durante três
meses. Eles viram que o menino era bonito e não tiveram medo de desobedecer à
ordem do rei.
24 Foi
pela fé que Moisés, quando já era adulto, não quis ser chamado de filho da
filha de Faraó.
25 Ele
preferiu sofrer com o povo de Deus em vez de gozar, por pouco tempo, os
prazeres do pecado.
26 Ele
achou que era muito melhor sofrer o desprezo por causa do Messias do que possuir
todos os tesouros do Egito. É que ele tinha os olhos fixos na recompensa
futura.
27 Foi
pela fé que Moisés saiu do Egito, sem ter medo da raiva do rei, e continuou
firme, como se estivesse vendo o Deus invisível.
28 Pela
fé Moisés começou o costume de celebrar a Páscoa e mandou marcar com sangue as
portas das casas dos israelitas para que o Anjo da Morte não matasse os filhos
mais velhos deles.
29 Foi
pela fé que os israelitas atravessaram o mar Vermelho como se fosse terra seca.
E, quando os egípcios tentaram atravessar, o mar os engoliu.
30 Foi
pela fé que caíram as muralhas de Jericó, depois que os israelitas marcharam em
volta delas durante sete dias.
31 Foi
pela fé que Raabe, a prostituta, não morreu com os que tinham desobedecido a
Deus, pois ela havia recebido bem os espiões israelitas.
32 O que mais posso dizer? O tempo é pouco
para falar de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos
profetas.
33 Pela
fé eles lutaram contra nações inteiras e venceram. Fizeram o que era correto e
receberam o que Deus lhes havia prometido. Fecharam a boca de leões,
34 apagaram incêndios terríveis e escaparam de
serem mortos à espada. Eram fracos, mas se tornaram fortes. Foram poderosos na
guerra e venceram exércitos estrangeiros.
35 Pela
fé mulheres receberam de volta os seus mortos, que ressuscitaram. Outros foram
torturados até a morte; eles recusaram ser postos em liberdade a fim de
ressuscitar para uma vida melhor.
36 Alguns foram insultados e surrados; e outros,
acorrentados e jogados na cadeia.
37
Outros foram mortos a pedradas; outros, serrados pelo meio; e outros,
mortos à espada. Andaram de um lado para outro vestidos de peles de ovelhas e
de cabras; eram pobres, perseguidos e maltratados.
38
Andaram como refugiados pelos desertos e montes, vivendo em cavernas e
em buracos na terra. O mundo não era digno deles!
39
Porque creram, todas essas pessoas foram aprovadas por Deus, mas não
receberam o que ele havia prometido.
40 Pois
Deus tinha preparado um plano ainda melhor para nós, a fim de que, somente
conosco, elas fossem aperfeiçoadas. Hebreus 11,
1. O que acontece, espiritualmente, com os indivíduos que se recusam a ser meros
espectadores no grande plano de Deus?
2. Como a vida desses homens e mulheres
ilustra que a fé não é um conceito espiritual abstrato, que funciona melhor em
isolamento? Por outro lado, como a vida deles mostra que a fé tende a nos
empurrar para a confusa realidade da vida?
3. Como as evidências sugerem que a fé e a
ação motivada pela fé não podem jamais ser efetivamente separadas?
Aplicação
Com base nos princípios acima, peça que os alunos avaliem sua comunidade. Como
devemos planejar a motivação e preparação dos fiéis para testemunhar?
O historiador George Knight pregou um
sermão, na sessão da Conferência Geral do ano 2000, em Toronto, no Canadá, no
qual ele imaginou diferentes estratégias utilizadas pelo diabo em suas
tentativas de prejudicar a missão da igreja. Ele disse: "Se eu fosse o diabo, faria dos pastores e
administradores o centro do trabalho da igreja. Deve ter sido do diabo a ideia
de que só o pastor deve pregar, dar estudos bíblicos, ser o principal ganhador
de pessoas, tomar e executar todas as decisões pela igreja” (George Knight, “Se eu fosse o diabo”, Adventist Review, 4 de
janeiro, 2001, p. 8-15).
Perguntas para reflexão
1. Essa descrição do papel do pastor
reflete a realidade de sua congregação?
2. Quais são alguns dos passos práticos
que uma congregação pode dar a fim de combater o mito do "profissional
conquistador de pessoas", isto é, a ideia de que as pessoas não podem ser
ganhas para Cristo por alguém que não seja pastor ou evangelista?
3. Se você fosse o diabo, que outras
estratégias usaria para manter os membros sentados nos bancos da igreja como
espectadores, e não como participantes na conquista de pessoas?
Pense nisto:
O que ajuda os jovens a amadurecer na fé e
criar raízes profundas na igreja? De acordo com um estudo de 10 anos de jovens
adventistas do sétimo dia na América do Norte, os três principais fatores são:
(1) ter uma verdadeira vida de fé e devoção; (2) compartilhar a fé; (3)
envolver-se no serviço.
Considere a programação dos jovens em sua congregação. A ideia de testemunho e
serviço recebe alta prioridade? Em sua opinião, por que esses fatores
apareceram perto do topo da lista, acima de itens como "qualidade da
educação religiosa na igreja e na escola (número 5 da lista)", "firme
confiança nas doutrinas adventistas (número 8)", e até mesmo "um
clima familiar caloroso e encorajador” (número 10)"?
A Igreja Adventista do Sétimo Dia tem muito a dizer sobre teologia e crenças.
Mas será que temos enfatizado os aspectos cognitivos, proposicionais da nossa
fé, em detrimento dos aspectos experimentais? Como podemos ser tão eficientes
em viver a verdade de Deus quanto somos em prová-la?
Criatividade
Não importa quanto saibamos a respeito de testemunho, só permitiremos que sua
força atue em nossa vida e em nossa comunidade se realmente testemunharmos.
Ajude sua classe a dar o primeiro passo para colocar a teoria na prática.
Atividade: Considere estas duas citações:
"Nossa confissão de Sua
fidelidade é o meio escolhido pelo Céu para revelar Cristo ao mundo.... mas o
que será mais eficaz é o testemunho de nossa própria experiência" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,
p. 347).
"No mundo pós-moderno,
precisamos contar nossas histórias pessoais: impuras, imperfeitas e
irregulares, e não colocadas em uma fórmula. Precisamos relatar nossas
histórias para que os pós-modernos percebam o significado por trás das
histórias: a nossa fé"
(Ed Hindson e Ergun Caner, eds., The
Popular Encyclopedia of Apologetics [A
Enciclopédia Popular de Apologética; Eugene, Oregon, Harvest House Publishing,
2008, p. 400).
Divida a classe em
duplas. Convide cada dupla a comentar sobre a pessoa a quem
eles gostariam de compartilhar sua história pessoal de salvação durante a
próxima semana. Sugira que eles se revezem encenando o testemunho a ser
apresentado, cada um partilhando sua experiência com a fidelidade e a presença
de Deus. Reúna novamente a classe e pergunte: O que foi bom a respeito de compartilhar
a maneira pela qual Deus o guiou em sua vida? O que foi difícil? O que poderia
tornar a experiência mais fácil?
Reflexão:
19 e também por mim; para que me seja dada, no
abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério
do evangelho,
20 pelo
qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar,
como me cumpre fazê-lo. Efésios 6:19, 20,
Convide os membros da classe que desejarem a orar a respeito de
desafios específicos da lista, pedindo a Deus a coragem de falar destemidamente
em Seu nome, não importando as circunstâncias.
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