Dei-lhes
leite, e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições de recebê-lo.
De fato, vocês ainda não estão em condições (1Co 3:2, NVI).
Pensamento-chave: No evangelismo e testemunho, é importante
que primeiramente apresentemos a verdade simples do evangelho.
Evangelismo sequencial é uma estratégia
fundamentada no entendimento de que as pessoas avançam de um programa da igreja
para outro quando os programas são organizados na sequência correta. Isso, no
entanto, tem que ser feito corretamente ou pode fazer mais mal do que bem.
O Verso para Memorizar mostra que Paulo percebia o fato de que podemos arruinar
nosso trabalho pelo excesso. Podemos comunicar na sequência errada um conteúdo
muito complexo, de modo que o nosso receptor se sinta sufocado diante do
volume, não consiga compreender a profundidade do significado, ou fique
relutante em aplicar pessoalmente o que aprendeu. Assim como a dieta de um bebê
começa com leite e, gradualmente, passa a incluir alimentos sólidos, os “bebês”
em Cristo devem receber alimento espiritual que possa ser assimilado por sua
compreensão espiritual ainda em desenvolvimento.
Nesta semana, examinaremos como as estratégias e programas de evangelismo e
testemunho podem ser combinados, como eles se desenvolvem e se apoiam
mutuamente durante o projeto evangelístico sequencial da igreja.
Domingo Evangelismo sequencial e
necessidades sentidas
Como já observamos nas semanas anteriores,
a descoberta de necessidades sentidas pelos indivíduos ou pela comunidade
influenciará nossa forma de abordar as pessoas, os programas e serviços que
oferecemos a elas. Quando entendemos as necessidades que as pessoas sentem,
estamos em melhores condições de planejar uma sequência de programas que atenda
às necessidades básicas, seja do indivíduo ou da comunidade.
1. Quais eram as duas necessidades que
Jesus desejava suprir? Como podemos fazer o mesmo por aqueles que almejamos
alcançar?
Mas as
multidões souberam disso e o seguiram. E Jesus os recebeu, falou a respeito do
Reino de Deus e curou os que precisavam ser curados. Lc 9:11
Sem dúvida, muitos que vinham a Jesus
estavam buscando primeiramente Sua capacidade de aliviar o sofrimento físico.
Certamente, Jesus queria ajudá-los fisicamente, mas Ele também desejava atender
a uma necessidade que talvez não fosse muito percebida pelas pessoas – a
necessidade de cura espiritual.
Hoje, ainda que o povo de Deus seja ativo em atender às necessidades das
pessoas e da comunidade, ele deve seguir o exemplo de Jesus e, de alguma forma,
ajudar a conduzir a mente dos outros para as questões eternas.
2. Quais são as cinco necessidades a que
devemos atender? Levamos a sério essa missão ou achamos que isso é apenas uma metáfora?
Se realmente aceitarmos esse dever, que diferença haverá em nossas ações?
35
Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber;
era forasteiro, e me hospedastes;
36
estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes
ver-me.
37
Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e
te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?
38 E
quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
39 E
quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
40 O
Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a
um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Mt 25:35-40
Ministrar de alguma forma em favor
daqueles a quem Jesus ama e por quem deu Sua vida é ministrar ao próprio Jesus.
Isso demonstra que Ele está intimamente relacionado com Sua criação. Quando as
pessoas sofrem, Ele Se preocupa com elas e tem compaixão delas. Devemos fazer o
mesmo. Mateus 25:35-40 indica que atender às necessidades das
pessoas nem sempre tem que ser parte de uma estratégia fixa da igreja. Quando
necessidades são descobertas, devem ser supridas, não importando em que ponto a
igreja esteja em sua estratégia sequencial. Embora muitas pessoas avancem de um
programa para outro, à medida que seu interesse espiritual aumenta, outras
precisam do alimento espiritual imediatamente.
A igreja não precisa abandonar a sequência de programas e eventos planejados,
mas deve ser capaz de responder a toda eventualidade. Em todos os momentos, a
igreja deve ter uma equipe preparada e recursos adequados para ajudar os que
precisam.
Segunda Leite e alimento
sólido
3. Teologicamente, o que significa leite,
alimento sólido e crescimento espiritual? Quais são os sinais de deficiência no
crescimento espiritual?
1 Na verdade, irmãos, eu não pude falar com
vocês como costumo fazer com as pessoas que têm o Espírito de Deus. Tive de
falar com vocês como se vocês fossem pessoas do mundo, como se fossem crianças
na fé cristã.
2 Tive
de alimentá-los com leite e não com comida forte, pois vocês não estavam
prontos para isso. E ainda não estão prontos,
3 porque vivem como se fossem pessoas deste
mundo. Quando existem ciumeiras e brigas entre vocês, será que isso não prova
que vocês são pessoas deste mundo e fazem o que todos fazem? 1Co 3:1-3
1
Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e
críticas injustas.
2
Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando sempre o puro leite
espiritual, para que, bebendo dele, vocês possam crescer e ser salvos.
3
Pois, como dizem as Escrituras Sagradas: “Vocês já descobriram por vocês
mesmos que o Senhor é bom.”
1Pe 2:2
Evidentemente, os membros da igreja de
Corinto não haviam ido muito longe em seu desenvolvimento espiritual depois de
Paulo ter estabelecido o grupo. Consequentemente, quando pregou a eles, sua
mensagem foi um apelo para que se entregassem a Deus e crescessem
espiritualmente, até o ponto em que pudessem compreender as profundas verdades
do evangelho. Sua pregação nesse momento teria enfatizado mais a aceitação do
evangelho do que a edificação espiritual. Paulo não pregaria sobre os temas
mais profundos enquanto as pessoas não tivessem maturidade espiritual
suficiente para entendê-los e responder a eles.
Ao buscar alcançar as pessoas, devemos sempre estar atentos à estratégia de
Paulo. Devemos levar as pessoas a se entregarem a Cristo e, depois, podemos
esperar que elas aceitem as verdades profundas de Sua Palavra que podem
transformar a vida.
A sequência evangelística pode se referir a uma estratégia em longo prazo ou a
um processo breve. Quando as pessoas avançam através de uma sequência de
programas até o ponto em que estão abertas ao chamado de Deus, elas podem ser
conduzidas a assistir a uma série evangelística completa ou receber uma série
de estudos bíblicos. Seja qual for o programa, o princípio continua sendo o
mesmo: primeiro o leite (temas simples do evangelho para começar um
relacionamento) e, em seguida, o alimento sólido (verdades mais profundas e
mais decisivas que levam a um compromisso firme).
4. Por que Jesus não apresentava toda a
verdade de uma só vez? Como saber o momento certo? Como podemos aplicar esse
princípio em nossa maneira de lidar com os outros?
12
Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora;
13
quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a
verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos
anunciará as coisas que hão de vir. Jo 16:12
Um recém-convertido, adventista do sétimo
dia, estava tão emocionado com a verdade aprendida que desejava dizer a todos.
Muitas vezes, o primeiro assunto que ele compartilhava com os outros, era o
ensinamento sobre a “marca da besta”. Embora bem-intencionado, ele era um
excelente exemplo de como a verdade precisa ser apresentada de forma
sequencial.
Terça Verdades
decisivas
Uma verdade decisiva é um ensino bíblico
que, uma vez compreendido, desafia a pessoa a fazer mudanças significativas em
suas crenças pessoais ou em seu estilo de vida. Algumas verdades decisivas,
como a observância do sábado e evitar alimentos imundos, afetam tanto as
crenças quanto o estilo de vida. Isso ressalta mais uma vez a necessidade de
levar as pessoas a aceitar Cristo antes de exortá-las a fazer coisas para Ele.
5. Que verdade decisiva fez com que alguns
se afastassem de Jesus? Que lição podemos aprender com esse fato? Que “verdades
decisivas” ainda precisam ser aceitas para que assumamos um compromisso total
com Jesus?
54 Quem
come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei
no último dia.
55 Pois
a minha carne é a comida verdadeira, e o meu sangue é a bebida verdadeira.
56 Quem
come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim, e eu vivo nele.
57 O
Pai, que tem a vida, foi quem me enviou, e por causa dele eu tenho a vida.
Assim, também, quem se alimenta de mim terá vida por minha causa.
58 Este
é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os antepassados de vocês
comeram e mesmo assim morreram. Quem come deste pão viverá para sempre.
59
Jesus disse isso quando estava ensinando na sinagoga de Cafarnaum.
60
Muitos seguidores de Jesus ouviram isso e reclamaram: —O que ele ensina
é muito difícil! Quem pode aceitar esses ensinamentos?
61 Não
disseram nada a Jesus, mas ele sabia que eles estavam resmungando contra ele.
Por isso perguntou: —Vocês querem me abandonar por causa disso?
62 E o
que aconteceria se vocês vissem o Filho do Homem subir para onde estava antes?
63 O
Espírito de Deus é quem dá a vida, mas o ser humano não pode fazer isso. As
palavras que eu lhes disse são espírito e vida,
64 mas
mesmo assim alguns de vocês não crêem. Jesus disse isso porque já sabia desde o
começo quem eram os que não iam crer nele e sabia também quem ia traí-lo.
65
Jesus continuou: —Foi por esse motivo que eu disse a vocês que só pode
vir a mim a pessoa que for trazida pelo Pai.
66 Por causa disso muitos
seguidores de Jesus o abandonaram e não o acompanhavam mais. Jo 6:54-66
Na multiplicação dos pães e peixes, muitos
testemunharam e se beneficiaram do alimento oferecido por Jesus. No dia
seguinte, eles O seguiram, a fim de ser alimentados novamente. Quando Jesus
tentou desviar a mente deles para as coisas espirituais, usando a ilustração de
Seu corpo e sangue, muitos se afastaram dEle. O problema não era que eles não
pudessem compreender a verdade da salvação unicamente por meio de Cristo, e sim
que eles se recusavam a aceitá-la. Quando seus desejos pessoais não foram
atendidos, eles escolheram se afastar de Jesus.
6. Como é posta à prova a autenticidade do
amor? Como nos saímos nesse teste?
Jesus continuou:
—Se vocês me amam, obedeçam aos meus mandamentos. Jo 14:15
Mais cedo ou mais tarde, virá o tempo em
que uma professa crença será posta à prova pelo chamado à ação. A realidade é
que, às vezes, em qualquer etapa do processo de evangelização, as pessoas se
afastam quando são confrontadas com verdades decisivas. No entanto, a
experiência tem mostrado que as pessoas respondem de modo mais fácil e positivo
a uma verdade decisiva quando já tem sido cultivado um relacionamento de amor
com o Salvador. Em outras palavras, o evangelismo realizado na sequência
correta traz os melhores resultados.
Jesus tinha muitas coisas para dizer aos discípulos, mas sabia que naquele
momento eles não as entenderiam (Jo 16:12). Sua promessa de que o Espírito Santo
os guiaria a toda a verdade (Jo 16:13) se estende ao nosso tempo, para nós
mesmos e para aqueles que procuramos levar a Cristo.
Quarta Medindo o
crescimento espiritual
Não há garantia de que influenciamos as
pessoas de forma espiritual simplesmente porque transmitimos informações
bíblicas por meio de uma palestra pública, seminário ou estudo bíblico. Muitas
pessoas têm assistido a uma série evangelística, a um seminário sobre o
Apocalipse, a uma série de estudos bíblicos, ou talvez a todos os itens
mencionados. Embora possam ter obtido uma compreensão intelectual da verdade
bíblica, isso não significa que eles tenham integrado essas verdades à própria
vida.
Como podemos ter mais certeza de que nossos ouvintes estejam sendo
influenciados pela verdade e de que sua vida esteja sendo transformada?
Fazer perguntas é uma forma importante e eficiente de avaliar a compreensão e o
crescimento espiritual das pessoas, ao longo de cada estudo bíblico. É melhor
fazer perguntas abertas que incentivem uma resposta informativa e que não
possam ser respondidas simplesmente com um sim ou não.
Algumas dessas perguntas podem ser: Em sua opinião, o que esses versos estão
nos dizendo? Como você pode compartilhar essa verdade com um amigo? Como você
se sente acerca da promessa de Deus para você? Em razão do que foi estudado,
que mudanças precisam ocorrer na sua atitude para com os outros e em sua
maneira de viver? Como essas verdades o ajudam a amar mais a Jesus? De todas as
coisas que você aprendeu, o que mais o impressionou? O que lhe trouxe mais
esperança? O que lhe trouxe mais medo?
Os estudos bíblicos e as apresentações evangelísticas devem ser planejados em
uma sequência lógica e ordenada. Primeiramente, são apresentados os estudos
mais simples e fáceis de entender, enquanto os estudos mais complexos da série
deverão ser apresentados mais tarde, quando a compreensão do estudante da
Bíblia estiver ampliada.
7. Por que um Deus que conhece tudo faz
perguntas específicas? Fazer perguntas pode ajudar as pessoas a crescer na
graça de Deus?
9 E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe
perguntou: Onde estás?
13 Disse o
SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me
enganou, e eu comi. Gn 3:9, 13
13 Indo Jesus para os lados de Cesaréia de
Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?
14 E
eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou
algum dos profetas.
15 Mas
vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Mt 16:13-15
41 Reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus:
42 Que
pensais vós do Cristo? De quem é filho? Responderam-lhe eles: De Davi.
43
Replicou-lhes Jesus: Como, pois, Davi, pelo Espírito, chama-lhe Senhor,
dizendo:
44
Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu
ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés?
45 Se
Davi, pois, lhe chama Senhor, como é ele seu filho?
46 E
ninguém lhe podia responder palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia,
fazer-lhe perguntas. Mt
22:41-46
33
Tendo eles partido para Cafarnaum, estando ele em casa, interrogou os
discípulos: De que é que discorríeis pelo caminho?
34 Mas
eles guardaram silêncio; porque, pelo caminho, haviam discutido entre si sobre
quem era o maior.
Mc 9:33
Três dias depois, o acharam no templo,
assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Lc 2:46
Quinta Preparando uma colheita
Conduzir uma pessoa em sua jornada
espiritual é como a preparação para uma colheita. Quem já cultivou uma horta
sabe que há um prazo definido e uma sequência de passos a seguir para que a
desejada colheita seja obtida. Devemos remover as ervas daninhas, cavar o solo,
plantar as sementes e regá-las. É necessário também criar o ambiente apropriado
para as plantas. Algumas necessitam de plena luz solar, enquanto outras
precisam de alguma sombra. Além disso, é necessário proteger as plantas de aves
e de pragas de jardim. Em outras palavras, as plantas de uma horta devem ser
cuidadas desde o momento em que a semente é colocada no solo até que a planta
se torne madura e frutífera. Para pessoas na jornada espiritual, um processo
semelhante começa antes do batismo e deve continuar posteriormente. O ideal é
que a pessoa seja alimentada até que seja capaz de começar a nutrir outras
pessoas. Essa verdade ressalta novamente a natureza vital de uma sequência
planejada, que ofereça o prazo correto, execute as medidas certas e crie o
melhor ambiente de cuidado e proteção.
8. Qual é o nosso desafio com relação à
nutrição da semente lançada em terra boa? Que passos devemos dar e qual deve
ser o objetivo final do processo?
4 Uma
grande multidão, vinda de várias cidades, veio ver Jesus. Quando todos estavam
reunidos, ele contou esta parábola:
5 —Certo homem saiu para semear. E, quando
estava espalhando as sementes, algumas caíram na beira do caminho, onde foram
pisadas pelas pessoas e comidas pelos passarinhos.
6
Outras sementes caíram num lugar onde havia muitas pedras, e, quando
começaram a brotar, as plantas secaram porque não havia umidade.
7
Outra parte caiu no meio de espinhos, que cresceram junto com as plantas
e as sufocaram.
8 Mas
algumas sementes caíram em terra boa. As plantas cresceram e produziram cem
grãos para cada semente. E Jesus terminou, dizendo: —Quem quiser ouvir, que
ouça!
9 Os
discípulos de Jesus perguntaram o que ele queria dizer com essa parábola.
10
Jesus respondeu: —A vocês Deus mostra os segredos do seu Reino. Mas aos
outros tudo é ensinado por meio de parábolas, para que olhem e não enxerguem
nada e para que escutem e não entendam.
11 —O
que essa parábola quer dizer é o seguinte: a semente é a mensagem de Deus.
12 As
sementes que caíram na beira do caminho são as pessoas que ouvem a mensagem.
Porém o Diabo chega e tira a mensagem do coração delas para que não creiam e
não sejam salvas.
13 As
sementes que caíram onde havia muitas pedras são as pessoas que ouvem a mensagem
e a recebem com muita alegria. Elas não têm raízes e por isso crêem somente por
algum tempo; e, quando chega a tentação, abandonam tudo.
14 As
sementes que caíram no meio dos espinhos são as pessoas que ouvem a mensagem.
Porém as preocupações, as riquezas e os prazeres desta vida aumentam e sufocam
essas pessoas. Por isso os frutos que elas produzem nunca amadurecem.
15 E as
sementes que caíram em terra boa são aquelas pessoas que ouvem e guardam a
mensagem no seu coração bom e obediente; e, porque são fiéis, produzem frutos. Lc 8:4-15
7 Eu falo a verdade quando digo que é melhor
para vocês que eu vá. Pois, se não for, o Auxiliador não virá; mas, se eu for,
eu o enviarei a vocês.
8
Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas
têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também
do julgamento de Deus.
13 Porém,
quando o Espírito da verdade vier, ele ensinará toda a verdade a vocês. O
Espírito não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que ouviu e anunciará a vocês
as coisas que estão para acontecer. Jo 16:7, 8,
13
A explicação de Jesus sobre a parábola
revela alguns fatos interessantes. O verso 12 sugere
que algumas pessoas começaram a crer, mas foram desviadas pelo diabo antes que
sua crença fosse firmemente estabelecida. O verso 13 descreve
alguns que receberam a palavra com alegria – eles acreditaram por algum tempo,
mas, quando tentados, seguiram em outra direção. O verso 14 menciona
outro grupo que ouviu, mas não chegou à maturidade cristã. Muitas pessoas
começaram a jornada em direção a Cristo e Seu reino, mas em várias etapas do
caminho aconteceram coisas que impediram um progresso em seu crescimento.
Para se obter uma boa colheita, raras vezes é suficiente apenas semear. Nosso
desafio, como igreja e como indivíduos, é semear a semente do evangelho e
nutrir sequencialmente os que estão começando a jornada até a maturidade.
Que parte da parábola melhor descreve sua
experiência espiritual? Que escolhas você pode fazer para melhorar sua
situação?
Sexta Estudo
adicional
Não esperaríamos que as oportunidades de
treinamento evangelístico distrital, mencionadas na lição três, sejam
descobertas, planejadas e assistidas em apenas uma semana. No entanto, é
importante pensar no seu público-alvo enquanto está considerando o treinamento
e onde seu ministério se encaixa nos planos da igreja.
Os seguintes pontos merecem
consideração:
1. Em consulta com líderes de evangelismo,
defina seu programa de evangelismo e o público-alvo. Considerar seu
público-alvo ajudará você a se concentrar em todos os aspectos do processo. Por
exemplo, com relação a um programa para crianças, será melhor divulgá-lo em
escolas e em bairros onde existem muitas famílias jovens. Outros públicos-alvo
podem ser: aposentados, desempregados, estudantes, etc.
2. Focalizar um público-alvo vai ajudá-lo
a escolher melhor sua equipe, local, tempo e estratégias de acompanhamento.
Isso também ajudará numa avaliação eficaz no encerramento do seu programa e lhe
dará um foco específico de oração.
3. Considere os jovens e adultos que
frequentam a igreja, mas ainda não são batizados ou pessoas que frequentemente
participam de programas especiais da igreja ou da Escola Adventista.
Perguntas para reflexão
1. “Uma verdade recebida no coração abrirá espaço para outra verdade” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6,
p. 449). Em que sequência devem ser apresentadas as verdades, para que
alcancemos as pessoas de modo mais eficaz? Por que a morte de Cristo deve
sempre estar na vanguarda do que ensinamos?
2. “Cristo atraiu a Si o coração de Seus ouvintes, pela manifestação de
Seu amor, e então, pouco a pouco, à medida que podiam suportar, Ele lhes
desdobrava as grandes verdades do reino…” (Ellen G. White, Evangelismo, p. 57). O
que você prefere ser: um cristão amoroso com uma doutrina errada ou um cristão
insensível com uma doutrina correta? Será que existe uma terceira opção?
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